Boa tarde amores! Será que Bella chegará a tempo de se despedir de seu pai? E será que ela ainda conseguirá reencontrar Edward?
Título: De Amor e de Guerra
Autora(o): Juliana Dantas
Contatos: @JuRobsten;
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama, universo
alternativo
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo
De
Amor e de Guerra
By
Juliana Dantas
Atenção: Este conteúdo foi
classificado
como impróprio para menores de 18
anos.
"Estou ciente, quero
continuar!"
Capítulo 20
Tinha que ir para sua casa, ver seu pai, antes que o pior
acontecesse.
Correu para o quarto e arrumou suas coisas rapidamente, então
reparou num envelope, em cima da penteadeira. Olhou o nome e viu que era uma
carta de Jacob. Como ele descobrira que ela estava ali? Sem tempo para pensar
nisto agora, jogou a carta na mala e partiu do convento.
A viagem durou mais do que ela gostaria, as estradas estavam
péssimas, por causa dos conflitos, que aconteciam em todo lugar.
Deparavam-se com tropas e soldados por todo caminho e nestes
instantes ela colocava a cabeça para fora da janela da carruagem, buscando ver
entre eles um rosto conhecido. Mas chegaram às terras de seu pai sem que
encontrasse Edward.
Ao chegarem em frente a casa, ela desceu rápido, viu a Bá, chorosa a recebê-la.
Ao chegarem em frente a casa, ela desceu rápido, viu a Bá, chorosa a recebê-la.
–Graças a Deus a menina chegou!
–Como ele está, Bá?
–Mal, muito mal...
Bella subiu as escadas rapidamente, e adentrou no quarto do pai.
Renée estava sentada em uma cadeira ao lado da cama. Bella viu o pai moribundo
e correu para ele.
–Papai...
Ele abriu os olhos e pareceu não reconhecê-la, tinha os olhos perdidos;
–Papai...
Ele abriu os olhos e pareceu não reconhecê-la, tinha os olhos perdidos;
–Papai, sou eu... Bella...
–Bella... você está aqui...
–Sim, papai...
Ela olhou para Renée, que apenas chorava baixinho.
–O que aconteceu, mamãe?
–Não sabemos... apenas, começou a adoecer rapidamente.
–O médico...
–Já esteve aqui, mas disse que de nada adianta.
–O doutor Carlisle?
A mãe desviou o olhar.
–Não, um da cidade.
Bella não perguntou mais nada, sabia que por causa do fim do
noivado as famílias não se falavam mais. Tanta confusão... tudo por sua culpa.
Bella olhou para aquele rosto tão querido e se arrependeu de
tudo o que tinha feito para preocupá-lo.
–Papai... me perdoe... eu não queria fazê-lo sofrer, me sinto
tão culpada... – ela segurou a mão do pai e chorou, arrependida...
Dias depois o Charlie Swan morreu.
Ela e mãe choraram e Bella soube que tinha que ter forças. Sua
mãe era muito fraca, submissa. Não saberia viver sozinha sem seu pai. Ainda
mais com uma guerra a porta. Então ela tratou de tudo para o enterro. Não
chamou ninguém, apenas ela, a família e os empregados. Assim, numa tarde fria
de inverno de 1863, ele foi enterrado.
A Bá segurou Renée e a levou para dentro de casa, todos se afastaram, mas Bella permaneceu ao pé de seu túmulo.
A Bá segurou Renée e a levou para dentro de casa, todos se afastaram, mas Bella permaneceu ao pé de seu túmulo.
Olhou para o céu cinzento e pensou se tudo seria diferente se
Edward estivesse ali com ela.
Não, não deveria pensar. Ele estava perdido para sempre.
Lentamente ela caminhou para casa, apertando o xale negro junto
ao corpo para espantar o frio e então a viu.
Rosalie estava parada a sua frente.
–Rosalie? – Bella a encarou espantada e a moça nada respondeu
apenas desabou aos seus pés. Bella abaixou-se e segurou a prima reparando no
seu estado adiantado de gravidez.
–Rosalie? Você está bem? - a moça abriu os olhos, estava pálida
e com olheiras.
–Bella... não era para estar aqui... – falou fracamente.
–Papai morreu Rosalie. Acabamos de enterrá-lo.
–Mas o que... menina Rosalie! – a Bá se aproximou, chocada.
–Bá, chame um criado! Precisamos levá-la para dentro, ela não
está bem.
–Mas o seu pai...
–Ele não está mais aqui! – Bella gritou – Vá fazer o que eu mandei!
Minutos depois Bella olhou a figura pálida na cama.
–Rosalie, o que aconteceu? Por onde você andou em todos estes
meses?
–Em conventos, como você, até descobrirem que a minha história
de marido morto na guerra era mentira, aí me jogaram na rua e aqui estou. Não
sabia se iriam me receber, mas eu não tinha para onde ir. Ainda mais que o bebê
vai nascer...
–Vai nascer? – Bella a encarou assustada – Você diz, agora?
Em resposta Rosalie soltou um gemido de dor.
Bella correu e chamou a Bá.
–Bá, a Rosalie está em trabalho de parto, onde está minha mãe?
–Dona Renée está dormindo, dei um chá para acalmá-la.
–Onde mora aquele médico que cuidou do papai?
–Ele não está na cidade, foi visitar o filho em Oregon.
–Então tenho que chamar o doutor Carlisle... – Bella falou
pensativa.
–Doutor Cullen? Mas...
–Eu preciso ir! Eu mesma vou! - Bella saiu rapidamente e selando
um cavalo foi para a fazenda dos Cullen.
Quando lá chegou, não pode deixar de sentir uma certa dor no
coração.
Não conseguia desassociar aquele lugar de Edward.
Respirando fundo para conter as lembranças, ela desmontou e viu
Esme surgindo à porta.
–O que está fazendo aqui? – indagou friamente.
–O que está fazendo aqui? – indagou friamente.
–Onde está o doutor Carlisle?
–Como tem coragem de vir aqui?
–Minha prima precisa de um médico! Onde está o doutor Carlisle? –
insistiu.
–Ele não está. Está na cidade. - falou friamente.
E agora? O que ela faria?
Bem, não tinha o que fazer ali. Mas antes de ir ela se voltou.
–Esme, eu sinto muito por tudo...
Esme a impediu de continuar.
–Não. Não vamos falar do passado. Meu filho sofreu demais e eu
quero esquecer isto.
–Eu...
–Não, não temos nada para falar.
E sem mais Esme entrou e fechou a porta na sua cara.
Ignorando a dor que aquela rejeição lhe causava, Bella montou e
voltou pra casa.
Todos na família de Edward deveriam odiá-la. E como culpá-los? Rosalie e ela própria tinha mesmo arruinado a todos. Pelo menos na visão das pessoas.
Chegou em casa e pediu a Bá para ferver água e foi para o quarto
de Rosalie.
Ela estava mais suada e sentindo mais dores.
–Bella? Você buscou um médico?
–Não, mas daremos um jeito.
Rosalie não pode responder, pois foi acometida por outra
contração.
Bá entrou no quarto.
–Menina, onde está o médico?
–Ele não virá. Teremos que fazer o parto.
A mulher começou a resmungar, mas Bella não ligou, tinha
trabalho à frente.
–Bella... – Rosalie murmurava – não precisa fazer isto! Eu já
causei tanto sofrimento a você...
–Cala boca, Rosalie! – Bella falou fria – Não pense mais nisso.
Concentre-se no seu filho.
Rosalie cravou o olhar atormentado em Bella.
Rosalie cravou o olhar atormentado em Bella.
–Você deveria me odiar!
–Do que serve ficar odiando você agora? Temos algo mais
importante com o que nos preocupar!
Bella postou-se em frente a Rosalie para ajudá-la a ter o bebê.
Por alguns segundos, deixou-se levar pelo medo. Mas então pensou em Edward. O
que ele faria neste momento? Não fraquejaria, ele nunca fraquejava.
E ela também não podia fraquejar.
Respirando fundo, ela ajudou o filho de Rosalie vir ao mundo.
Bella limpou o pequeno bebê e pôs nos braços da mãe.
–É um menino, Rosalie.
–Sim, vai se chamar Emmet, como pai.
–Tem certeza disto?
–Sim, os Cullens ainda terão que engolir esta!
Bella ignorou o comentário descabido de Rosalie.
Olhando a cena e não pode evitar de sentir uma certa inveja bem
lá no fundo do seu coração. Podia ser ela a ter um filho agora. De Edward.
Se tudo tivesse sido diferente...
Sacudiu a cabeça para tirar estes pensamentos. De nada
adiantava.
Agora era a responsável pela família.
Os sonhos românticos ficaram para trás.
Estava saindo do quarto de Rosalie quando a Bá lhe chamou.
–Menina, tem um índio aí querendo falar com a senhorita?
–Índio?
Bella foi pra sala e encontrou um senhor.
Bella foi pra sala e encontrou um senhor.
–Olá Bella.
Então ela o reconheceu. Era o pai do Jacob. Billy, que fora empregado
e amigo do seu pai há muitos anos.
–Billy! O que faz aqui?
–Fiquei sabendo da morte do seu pai. E estava próximo... Eu
sinto muito.
–Eu também.
–E... Jacob me contou o que aconteceu...
–Não quero falar sobre isto.
–Eu sinto muito por isto também. Meu filho às vezes é muito
irresponsável. E sempre teve uma queda por você...
–Billy, se não se importa, realmente, quero deixar isto no
passado.
–Me desculpe. Eu só vim oferecer meus serviços pra você.
–Serviços?
–Sim. Agora que seu pai morreu, precisará de ajuda.
–Sim. Agora que seu pai morreu, precisará de ajuda.
Bella ficou pensativa. Sim. Ele tinha razão. Ela não entendia
nada de como cuidar de uma fazenda e ia precisar de ajuda.
–Tudo bem, Billy Black. O senhor pode ficar.
Passaram-se seis meses. O bebê de Rosalie crescia a olhos vistos e Bella o adorava.
Ela e Rosalie tinham voltado às boas. E para falar a verdade, Bella ficara surpresa em como Rosalie se envolvera no papel de mãe e mudara seu jeito de ser quase que completamente.
Provavelmente os sofrimentos que tinha passado deveria ter lhe ensinado algo. Elas nunca falavam do passado. Da fatídica noite em que Rosalie destruíra os sonhos de Bella. Não, o passado estava morto e enterrado.
Bella caminhava pela cidade, tinha vindo comprar mantimentos,
pois os criados haviam partido quase todos para a guerra. Bendita hora que
aceitara a ajuda de Billy Black. Senão estaria perdida.
Duas senhoras passaram por ela e quando a viu atravessaram a
rua, cochichando entre si. Agora era assim, sua “fama” tinha se espalhado pela
cidade, juntamente com a de Rosalie e tinham ficado bem mal faladas, isto
significava que as “boas famílias” as ignoravam totalmente.
Bella respirou fundo. Não se importava. Todos que fossem para o
inferno. Sua única preocupação era com Renée. Às vezes achava boa a apatia que
a cometera depois da morte do pai. Assim ela não presenciara o ostracismo em que
tinha a filha caído.
No final ela tivera razão, Bella e Rosalie levaram toda a família para a lama.
No final ela tivera razão, Bella e Rosalie levaram toda a família para a lama.
Ela voltou para a fazenda e estranhou ao ver a Bá sair correndo
da casa esbaforida.
–Ainda bem que voltou!
–O que aconteceu?
–Os Yankes! Estão por toda parte, o empregado da fazenda vizinha
vieram me avisar! Senhor do céu! O que faremos menina?
Bella se apavorou; Tinha ouvido falar o que acontecia quando
Yankes chegavam. Saqueavam tudo e o que não podiam levar, queimavam. Tinham que
fugir dali.
–Vamos arrumar nossas coisas. Vá avisar a Rosalie e a ajude a
arrumar tudo e pegar o bebê. Pegue apenas o que foi necessário! Vou avisar
minha mãe.
Bella entrou no quarto da mãe e a avistou do mesmo jeito que
passava os dias, sentada em frente à janela, bordando.
–Mamãe temos que ir! – falou pegando o baú de Renée e começando
a arrumar suas coisas.
–Mas para onde? Pra que? Ficou maluca?
–Os Yankes estão chegando!
–O seu pai não ia gostar nada disso...
–O papai não está mais aqui, então quem decide sou eu!
–Não fale assim, Isabella! Se seu pai a visse falando desta
maneira...
Bella não ligou as lamúrias da mãe, lá fora começou a se ouvir
os barulhos de cascos de cavalo. Ela aproximou-se da janela e os viu. Os yankes
estavam se aproximando da fazenda.
E agora?
–Não saia daqui, mamãe!
–O que foi? São os Yankes?
–Sim, portanto, faça o que eu mandei e não saia daí!
Bella correu do quarto e avistou Rosalie no corredor com Emmet
no colo.
–Bella, eles estão vindo pra cá! O que faremos?
–Vá para o quarto da minha mãe e não saia de lá!
–Mas...
–Sem mas Rosalie!
Bella passou pela porta e viu a Bá, apavorada.
–Menina! Yankes!
–Eu vi. Vá para os fundos e pegue a carruagem! Coloque nossas
malas lá!
Bella chegou à porta a tempo de ver os primeiros oficiais
desmontando.
Se perguntou onde estaria Billy. Ela deveria estar na plantação.
Agora era tarde para tentar avisá-lo.
–O que querem aqui? – perguntou decidida.
O homem que parecia ser o chefe deles se aproximou avaliando-a
dos pés a cabeça.
–Onde está dono da casa?
–Eu sou a dona. – Bella levantou a cabeça e recebeu em resposta
uma avaliação quase indecorosa.
–Então creio que não se importará de avaliarmos sua propriedade,
precisamos dela.
–E se eu me importar? – Bella perguntou em desafio.
–Será muito pior para a senhora. Está sozinha?
–Sim.
–Sozinha nesta casa?
–Sozinha nesta casa?
–Somente com os criados.
–Nenhum homem?
–Não.
Ele fez sinal para os homens entrarem e foi com dor que Bella
viu sua casa sendo invadida. Segurou as lágrimas e a revolta, e encarou seu
algoz.
–Quero que prometa que não destruirá minha casa.
–Não vou prometer nada.
–Por favor. – Bella implorou.
Em resposta ele fez sinal para um dos soldados.
–Leve-a para uma sala e a tranque.
–Não pode fazer isso! – Bella se rebelou.
–A senhorita está me cheirando a confusão e acho que está me
escondendo alguma coisa.
Bella protestou, mas de nada adiantou, foi levada para o
escritório de seu pai e obrigada a ver os Yankes fuçando por sua casa como se
fossem os donos.
Depois do que pareceram horas, o chefe deles entrou na sala.
Bella se perguntava se estava tudo bem com Rosalie e Renée.
–A senhorita tem bastante coisas que nos interessa aqui... – ele
falou isso medindo seu corpo e Bella teve medo.
–Então acho que podem pegar o que lhe interessam e ir embora.
–Sim, nós faremos isto. Mas teremos que queimar aquilo que não
vamos precisar.
–Não! Não faça isto!
–A senhora não está em condições de me pedir nada! Ou vai querer
me dar algo em troca de seu pedido?
Ele aproximou-se dela e a segurou pela nuca com força, Bella se
debateu, mas isso o fez rir e a prender ainda mais
–Me solta, seu cretino! – ela tentava se soltar, mas o homem era
mais forte e a jogou em cima do sofá, tentando beijá-la.
Bella sentiu nojo e repulsa. Isso não podia esta acontecendo,
pensou desesperada. Então ouviu a porta se abrir, da onde estava não conseguia
ver nada, mas seu agressor também pareceu não ver. De repente alguma coisa
bateu na cabeça do homem e ele caiu desacordado em cima dela. Bella o empurrou
para o chão e viu Rosalie com um candelabro nas mãos.
–Acho que cheguei a tempo!
–Sim! - ela levantou-se rápido – Onde estão mamãe e o bebê?
–Na carruagem, nos fundos, Billy também apareceu.
–Então vamos! Temos que sair daqui.
As duas correram até a entrada dos fundos, dando graças a Deus
de não encontrar nenhum Yanke no caminho.
–Bella, se eu soubesse... – Billy falou preocupado.
–Foi melhor que não estivesse aqui mesmo. Precisamos ir logo!
Renée e Bá já estavam lá com o pequeno Emmet. Rosalie e Bella se
juntaram a elas e rapidamente, Bella atiçou os cavalos e partiram, deixando a
fazenda e os Yankes para trás.
Continua...
nossa q confusão...parece q as coisas só dão errado pra Bella....qdo será q vai melhorar...essa guerra ja ta começando a me irritar....até amanhã...bjs
ReplyDeleteCara!!! um problema atras do outro coitadinha da bella nao da sorte msm e essa guerra tem q acabar logo. Ate amanha Beijusculo
ReplyDeleteeu tava torcendo pro edward aparecer pra salvar eles....e sera q os yankes tbm irao na residencia dos cullen ??
ReplyDeleteQuantas coisas ruins acontecendo com a bella.
ReplyDeleteE ela esta sendo tao madura,o q sera q vai acontecer agora?
Bjss!!
tadinha da bella meu..... nao vejo a hr dela voltar com o ed... sera que ele leu a carta ?? aaaain :S curiosidade nivel 292382903819023019
ReplyDeleteesse cap foi mor pequno :c bubu
ReplyDeleteai meu deus coitada da bella so si ferra,e agora essa sai da fazenda e se o EDWARD VOLTA,ai to doida já
ReplyDeleteNão acredito... esse capítulo foi muito curto...
ReplyDeleteSó me resta esperar por amanhã.