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Wednesday, July 04, 2012

FANFIC - NOVE MESES - EPÍLOGO



Oi amores! Hoje teremos o epílogo da estória com muitos momentos bonitos e emocionantes...

Título: Nove Meses
Autora(o):
 Anne Stewart
Shipper:
 Bellard
Gênero:
 Drama / Romance.
Censura:
 NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Personagens:
 Alice Cullen, Bella Swan, Carlisle Cullen, Edward Cullen, Emmett Cullen, Esme Cullen, Rosalie Hale, Jessica Stanley, Angela , Jacob Black
Avisos:
 Sexo

Nove Meses
By Anne Stewart

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"


EPÍLOGO – Happy Birthay

"O amor é a única loucura de um sábio e a única sabedoria de um tolo."
William Shakespeare


Looks do casamento:

Vestido de Jessica:
Lauren e Bella:
Angela e Alice:
Zafrina:
Rosalie:

Cinco anos depois

Bella POV

-... E eu vos declaro marido e mulher. – o pastor dizia, indicando o fim da cerimônia e o início da vida de casados de Jessica e Conrad Kirchhof, o tal alemão que Jessica conheceu tempos atrás.
O cara era um típico alemão. Alto, branco como papel, cabelos louros platinados, olhos azuis. Era muito bonito, Jessica combinava com ele.
Ela levou cinco anos para se casar com Conrad. O pobre coitado sempre pedia a sua mão, mas ela ainda não tinha certeza do que realmente queria. Mas eu sabia no fim que ela cairia como uma adolescente apaixonada nos braços dele, mais cedo ou mais tarde.
- Você me deve vinte dólares cara... – sussurrei em deboche para Laurent, que estava do meu lado. Ele controlou uma risada ruidosa e sussurrou algo de volta. Algo como não sei de nada disso.
Todos apostaram nesse caso Jessica/Conrad. Laurent, Zafrina – que recentemente assumiram um relacionamento, Lauren – que se 'aposentou' da Sin City para cursar Medicina em Harvard, e Angela – que se casara no verão passado, acreditavam que Conrad desistiria antes que Jessica cedesse. Já eu, Alice e Rosalie, tínhamos absoluta certeza de que Jessica não resistiria por muito mais tempo.
Todos levantamos e batemos palmas para os recém-casados. Jessica vibrou de felicidade e ficou dando pulinhos como uma criança de cinco anos na Disney, enquanto nós aproximávamos para dar os parabéns.
- Parabéns! – Angela, Rosalie, Zafrina e eu dissemos em uníssono quando chegamos perto da noiva.
- Obrigada gente! Oh meu Deus! Eu casei! – ela sorria, mostrando a aliança dourada e reluzente no dedo.
Depois que todos os convidados deram os parabéns, fomos para as mesas desfrutar do bufe.
- Eu disse que você perderia Laurent. – eu disse enquanto bebia um gole de vinho tinto – Pode ir me pagando.
- Como se esse dinheiro fosse te fazer falta... – Laurent disse revirando os olhos – Porque não encerra o assunto?
- Bella é conhecida por ser muito insistente. – Edward respondeu à sua pergunta, enquanto ele se sentava ao meu lado. – Não é anjo?
Corei de vergonha e revirei meus olhos.
- Não exagere. Só estou zoando com a sua cara Laurent.
O resto da festa se estendeu durante a tarde, enquanto dançávamos na pista de dança, feito adolescentes em um baile escolar.
Às seis e meia Jessica e Conrad se despediram de nós, partindo – de vez – para a Alemanha. Eu sentiria falta de Jessica, mas eu sabia que ela seria feliz na Europa.
- Ain amiga eu vou sentir saudades! – Jessica murmurou entre soluços. – E dessa tampinha aqui! – ela se virou para Renesmee, que estava ao meu lado.
- Nós também vamos sentir muitas saudades amiga, – eu disse enquanto limpava as lágrimas – e desejo que você seja muito feliz.
- Obrigada Bells. Mas nós ainda vamos manter contato, não?
- Claro que sim bitch... – Angela disse enquanto se aproximava – aguarde uma visita nossa baby.
- Claro que sim sua maluca, – Jessica caiu na gargalhada – e é claro que eu virei visitar vocês em NYC também! Me aguardem!
Logo Rosalie, Zafrina e Lauren se aproximaram, e juntas, demos um abraço coletivo, regados a lagrimas e soluços.
O meu laço de amizade com as meninas da Sin City se formou rápido demais. Elas emanavam confiança, afeto e carinho comigo desde a primeira vez que eu as vi na boate quando entrei para procurar Laurent e pedir emprego. Convivemos em trabalho por muito pouco tempo, mas mesmo durante o trato que eu fizera com Edward, na época como sua barriga de aluguel – elas sempre estiveram ali, para me aconselhar, me amparar, me alegrar. Com Jessica indo embora, era como se uma parte desse laço sólido fosse quebrado, se tornando fraco.
Já em casa, completamente exausta e empanturrada de bolo, me lancei no sofá enquanto Edward levava uma Renesmee também exausta e sonolenta até seu quarto.
Poucos minutos depois ele voltou, se sentando ao meu lado e abraçando meus ombros. Suspirei e deitei minha cabeça em seu peito.
- Vou sentir falta da Jessica. – eu disse, saudosa.
- Até eu vou sentir falta dela, ela não saía daqui de casa. Estava quase convidando-a para morar aqui. – Edward murmura divertido.
Sorri fracamente e encarei seu rosto.
- O que acha de irmos para cama mais cedo hoje? Estou morta de cansaço e sem fome nenhuma...
- Hmmmm, uma boa idéia anjo. – disse Edward, me encarando com seus intensos olhos verdes. Revirei os olhos.
- Quero ir para a cama mais cedo hoje porque quero repor o que eu não dormi na noite passada. Jessica nos fez ficar na despedida de solteira dela até tarde ontem. Quero estar bem descansada para amanhã.
Edward franziu a testa, logo se lembrando do que eu pretendia fazer no dia seguinte.
- Oh, sim, acha que está preparada para isso? – ele disse, acariciando meu rosto delicadamente.
- Estou mais do que preparada, Edward. Eu já deveria ter feito isso há muito tempo. Agora eu sei que estou forte o suficiente. Você vai estar lá, nossa princesinha também vai estar lá...
- É para isso que construímos uma família, anjo. Vamos estar lá para te apoiar. – ele sussurrou, depositando um selinho em meus lábios.
Edward sugeriu que tomássemos um banho quente antes de irmos para a cama. Mesmo estando exausta, Edward conseguiu me animar o suficiente para fazermos mais do que tomar um banho relaxante.
Como sempre, Edward me deixou acesa e ficamos trocando carícias íntimas até tarde da noite, o que me fez esquecer o que eu faria no dia seguinte, o que foi bom.
Quer dizer, não era como se eu fosse entrar na cova dos leões. Eu apenas iria fazer algo que eu nunca teria coragem de fazer se Edward e Renesmee não estivessem ao meu lado.
Era o que faltava para fechar mais essa página, para enfim começar uma nova fase. Queria fazer direito, e eu me sentia mais do que obrigada a fazê-lo.
Charlie e Renée mereciam isso.

Eu nunca havia passado por ali. Nunca pensei que teria coragem e força suficiente para encarar aquelas duas lápides.
E eu não tinha. Mas agora eu tenho.


Eu estava no cemitério pela primeira vez. Eu não tive a oportunidade de ir ao enterro dos meus pais na época, pois eu estava em coma. Depois que eu saí do hospital, prometi a mim mesma que nunca apareceria ali.

Charlie Philip Swan
Pai e marido dedicado
1956 – 1993
X
Renée Dywer Swan
Mãe e esposa dedicada
1960 - 1993

Quem me visse dizendo tal coisa diria que eu era uma filha desnaturada, sem coração... Mas eu tinha meus motivos. Eu não queria fitar aquelas duas lápides de mármore e lembrar que Charlie e Renée estavam lá, seus corpos sem vida voltando ao pó. Isso aconteceria com todos nós, eu sei disso. Mas eu estava inconformada, desolada, desiludida. Afinal, eu era apenas uma criança, que não tinha mais nada na vida, e teria que viver até a idade adulta em um orfanato, rodeada de estranhos.
Mas isso tudo era passado, eu havia superado meus medos, traumas. Tinha resolvido minha vida, agora estava tudo bem.
O cemitério era incrivelmente lindo, bem diferente do que eu imaginava. Era todo coberto com um gramado verde forte e uniforme, repleto de árvores, cujas folhas caíam com os ventos fortes do fim de outono nova-iorquino, e havia vários bancos de cor branca espalhados pelo lugar. Se não fossem pelas lápides, eu diria que era uma parte do Central Park.
Eu segurava um buquê de rosas e tulipas brancas em minhas mãos. Meus cabelos e casaco balançavam com o vento forte. Respirei fundo e falei, com a voz embargada:
- Oi mãe... pai. – eu disse entre soluços. – Me perdoem por não ter vindo aqui antes, mas eu acho que vocês entendem. Foi muito difícil prosseguir sem vocês, mas... Eu consegui. – terminei, abrindo um largo sorriso vitorioso.
Contei a eles como minha vida melhorou desde que eu – quase – iniciei minha carreira na Sin City, e em como ela terminou, de maneira inesperada.
Já faz cinco anos, mas eu ainda encaro Edward como se fosse ontem aquele dia em que ele quis falar comigo sobre sua vontade de fazer de mim sua barriga de aluguel. Naquela noite tudo havia mudado, e mesmo depois de tanto tempo, era difícil de acreditar em algo tão surreal.
- Bom, mamãe, eu fui aceita na Julliard! Dá para imaginar? Me formei mês passado, e em breve vou começar a ensinar lá. Eles gostaram tanto do meu desempenho que me contrataram para ser professora de balé clássico!
Depois que nos casamos, eu disse a Edward que queria estudar na Julliard. Esse foi meu sonho desde criança, e minha mãe sempre dizia que eu seria uma das melhores alunas de lá. Era como se ela soubesse do que eu era capaz. Me esforcei tanto que eu me tornei a numero um da minha turma e em breve eu voltaria como professora.
Continuei.
- Bem, como tudo é diferente agora, eu prometo que virei sempre aqui. Eu queria muito que vocês estivessem aqui, para ver o quão sortuda eu fui. Queria muito que vocês estivessem aqui para participar de tudo isso...
As lágrimas que lutei para segurar finalmente saíram de meus olhos, molhando minhas bochechas coradas do vento frio. Me aproximei das lápides e dividi o buquê em dois, colocando uma parte em cada lápide. Me levantei logo em seguida, já soluçando.
- Eu amo vocês, vou sentir saudades...
- Mamãe!
Fui tirada do transe ao ouvir Renesmee gritar ao longe. Virei-me e dei de cara com seus cabelos acobreados esvoaçantes balançando com o vento. Seu casaquinho rosa bebê dava um contraste forte com a paisagem inteiramente verde do lugar.
- Oi, princesa! – eu abria os braços e a recebia em um abraço caloroso. - Cadê o papai?
- Ficou para trás! Ele é muito lerdo mamãe! – ela disse fazendo uma careta e logo sorrindo, exibindo suas covinhas.
Não pude deixar de rir com Renesmee. Ela era hiperativa, e para Edward e eu, era quase impossível acompanhar seu ritmo animado. Apenas Alice dava conta.
Logo avistei Edward vindo em nossa direção. Seus cabelos balançavam com o vento, juntamente com seu enorme casaco preto. Tal visão me deixou quente por dentro, reação esta que já virara rotina.
- Nessie, pare de fazer isso, eu não sou a tia Alice. – ele disse ao se aproximar de nós, sua voz soando autoritária, mas com um leve toque de diversão. Ri outra vez.
- Desculpe papai, mas você é muito lerdo, mas prometo que não faço mais. – ela se desculpou ofegante da corrida.
- É aqui que a vovó e o vovô ta? – Renesmee perguntou, encarando as lápides de mármore.
- Sim princesinha, é aqui que eles estão. – eu disse enquanto eu passava o braço pelos seus ombros pequenos.
- Queria conhecer eles mamãe... – ela murmurou, deixando a frase morrer.
Suspirei.
- Eu também gostaria que você os conhecesse, eles eram os melhores pais do mundo. – eu disse, sentindo minha voz se embargar novamente.
Renesmee se aproximou das lápides e as acariciou. Tal gesto me fez começar a chorar outra vez.
- Vovô e vovó, prometo que eu e o papai vamos cuidar da mamãe. Eu não conheci vocês, e quero dizer que amo muito vocês, de montão! – ela terminou abrindo os bracinhos o máximo que pode.
Sorri com seu gesto e me sobressaltei ao senti os braços de Edward envolver minha cintura.
- Como você está? – ele sussurrou.
- Bem, absurdamente bem. Me sinto mais aliviada, agora que finalmente tive forças para vir aqui.
Ficamos em silêncio por alguns minutos, observando Renesmee passeando pelo lindo gramado que cobria o cemitério. Então quebrei o silêncio.
- Você soube que Rosalie conseguiu engravidar?
- Sério?
- Sim! Ela me ligou hoje de manhã. Quase não conseguia falar de tanto chorar. – Sorri enviesada quando me lembrei da reação de Rosalie ao descobrir a gravidez. Desde que se casara com Emmett, Rosalie vinha passando por muitas dificuldades para engravidar. Cinco anos de tratamento e três abortos depois, Rosalie finalmente realiza o sonho de ser mãe.
- Deve ser por isso que Emmett não apareceu no escritório hoje. Ele não me ligou dando a notícia, deve ter imaginado que você contaria para mim.
- É, pode ser... – deixei a frase morrer de modo suspeito, que não passou despercebido pelo meu marido.
- O que quer dizer exatamente? – Edward se soltou de mim e me virou, para que eu ficasse de frente para ele.
Seu semblante era desconfiado e temeroso. Eu daria tudo para poder ler sua mente naquele momento.
Sem dizer nada, peguei as mãos de Edward e as guiei até minha barriga, que estava lisa e plena. Pelo menos por enquanto.
Edward demorou três segundos exatos para perceber tudo. Então suas orbes esmeraldinas começaram a brilhar de emoção, sua respiração falhou e ele se ajoelhou diante de mim, fitando minha barriga.
- Você não pode estar falando sério Bella. – sua voz saiu embargada.
Olhei para baixo e encarei seus olhos com intensidade.
- Oh sim, estou falando muito sério.
Sem dizer mais nada, Edward se levantou e me abraçou, me girando no ar. Tal gesto me pegou desprevenida, e um grito de surpresa saiu de meus lábios. Depois que me colocou no chão, ele colocou suas mãos ao redor de meu rosto e me beijou serenamente.
- Você não faz ideia do quanto estou feliz anjo. – Edward sussurrou, seu hálito quente de hortelã banhando meu rosto. Percebi que ele chorava.
- Acho que posso ter uma vaga ideia. – repliquei, sorrindo perversamente.
- O que foi? Porque papai  chorando? – Renesmee quebrou o silêncio, vindo em nossa direção.
- Papai acaba de descobrir que você vai ter um irmãozinho. – Edward respondeu, pegando Nessie no colo.
- Mesmo? – seu rostinho brilhou, olhando para mim.
- Sim princesinha, você vai ganhar um irmãozinho, ou irmãzinha!
Demos um abraço triplo, no meio do cemitério vazio. Nem o vento frio do início de inverno de Nova York me intimidou, não quando eu estava tão unida à minha família.
Eu havia descoberto a gravidez semana passada, mas estava esperando o momento certo para contar a Edward. O momento certo era este, quando eu tinha meus pais como testemunhas. Queria dar a notícia aqui, diante de suas lápides. Era como se eles estivessem aqui também.
Os últimos cinco anos foram intensos e cheios de surpresas. Por muitas vezes me senti ameaçada, e eu não sabia explicar como, nem por que.
Eu não tinha motivos para me preocupar com nada, não era como se eu fosse despertar de um sonho bom a qualquer momento. Por mais surreal que fosse a situação.
Aprendi com o tempo a relaxar e aproveitar cada segundo da vida. Eu já estava cansada de remoer o passado e sofrer por isso. Não valia a pena. Eu já deveria saber que para tudo na vida, há uma saída. Você pode escolher o caminho, era apenas questão de inteligência e vontade. E foi o que fiz.
Graças a Edward eu construí minha própria família, uma família da qual eu me orgulhara. Eu sentia um amor incondicional, puro e intenso, que me completava de várias maneiras. Vivendo essa experiência, eu tentava obter uma resposta para a minha ignorância da juventude, onde eu pensava que tudo era uma merda, que as pessoas não mereciam confiança, onde poucas ganhavam minha atenção. Mas isso se dava ao fato de eu ter de conviver com pessoas erradas.
Graças a Deus eu nunca me desviei do bom senso por causa disso. Por anos convivi com prostitutas, traficantes, viciados, assassinos. Mesmo que eu pensasse que o mundo deles fosse tentador – o que nunca foi meu caso – eu não trilharia a história da minha vida pelo mesmo caminho que o deles, que nunca viviam mais que vinte e oito anos.
Para cada problema existe uma solução. Convivi com o problema de outra pessoa para aprender a viver, e agora estou aqui, com essa pessoa, com minha filha e mais um futuro membro da família Swan-Cullen, que ainda era pequenino em meu ventre.
Edward rompeu nossa bolha, pigarreando alto.
- Bom, acho que tempos que comemorar a notícia. Que tal irmos ao Yogoberry?
Gemi de êxtase só de pensar no pote GG de yogurte com flocos de chocolate e calda de morango.
- É uma ótima ideia. – respondi.
- Eu quero o meu com ursinhos coloridos! – Renesmee disse alto.
- Fechado. Mas não podemos demorar, ou vamos chegar atrasados ao aniversário de Joseph e Madeleine. – Edward lembrou.
- Nossa! É verdade! Temos que estar lá em uma hora! – bati na testa, me lembrando do quinto aniversário dos meus sobrinhos.
Renesmee tomou minha mão e a de Edward nas suas, e caminhamos pelo cemitério até a saída. Demorei anos para poder reunir forças e entrar ali, poder deixar um ramo de flores, prestar minha homenagem aos meus pais, que me faziam muita falta, mas que me ensinaram, antes de partirem, que sempre iremos ter uma chance de encontrar a felicidade, esteja onde estiver. De que não se deve medir esforços para consegui-la, pois ela é um direito nosso. Um pedaço de mim sabia disso, mas foi sufocada pela amargura, que por sua vez foi sufocada por um amor inacreditável, inexplicável, que surgiu de modo inusitado, que se tornou intenso e caloroso.
Eu levei muitas rasteiras, mas no momento mais preciso e propício da minha vida, eu saí recompensada.
Recompensa esta que ainda chega de vez em quando. E desta vez, chegou em forma de um ser pequenino que mesmo sem saber, já dominara minha vida. Assim como Renesmee... Assim como Edward.

Edward POV

Doze meses depois

Bella sumira. Outra vez.
Ela andou agindo estranhamente nas duas últimas duas semanas, dizendo que tinha negócios da faculdade para resolver. Ela se formou na Julliard recentemente e agora faz parte do grupo de professores da tradicional Escola de Arte e Dança de NYC. Eu até acreditaria nela, mas seus argumentos começaram a ficar infundados.
Eu desconfiava, mas não deixava que ela percebesse. Eu queria ver até aonde ela iria.
Eu não desconfiava de sua fidelidade, é claro. Eu sabia que Bella me amava da mesma forma que eu a amava. Ela não estava me traindo. Ela estava aprontando algo, e tinha uma cúmplice astuta e esperta. Minha cunhada Alice.
Pedi a Jasper para tentar persuadir a esposa, para ver se ela soltava algo suspeito, mas ele nunca conseguia. Nunca ninguém conseguia passar Alice para trás.
Estávamos na mesa de jantar. Renesmee, eu e Anthony, que chorava pedindo pela mãe.
Anthony, segundo Bella, era o que ela chamava de meu clone. Ela viu uma foto minha quando eu tinha a mesma idade dele e viu que ele era praticamente a minha cópia, inclusive na cor dos olhos. A diferença era que seus cabelos estavam escurecendo, ficando da cor dos cabelos da mãe. Sorri em deboche lembrando da luta de Bella para pentear os cabelos de Anthony, que eram rebeldes como os meus.
Enquanto eu servia uma sopa de legumes para Renesmee, a campainha tocou.
- Boa noite cunhadinho! – Alice e Rosalie me cumprimentaram assim que eu abri a porta. Elas traziam seus filhos. Alice com Madeleine e Joseph, e Rosalie com Enzo, que tinha a mesma idade de Anthony. Na verdade, eles nasceram na mesma hora. Bella e Rosalie entraram em trabalho de parto durante a festa de aniversário de casamento de Alice e Jasper. Foi uma cena hilária ver Emmett em ataque de nervos pela primeira vez.
Enzo era uma mistura dos dois. Tinham os olhos de Emmett e os cabelos de Rosalie. A cor da pele vinha dos dois, mas o temperamento era da mãe.
- Por acaso minha casa virou creche? – ergui minhas sobrancelhas para as minhas cunhadas.
- Deixa disso Edward. – Alice revirou os olhos – Acontece que viemos ficar com seus filhos.
- Maddy! – ouvi Renesmee gritar enquanto eu dava espaço para Alice, Rosalie e as crianças passarem.
- Como assim?
Rosalie gemeu de frustração.
- Não vai me dizer que não se lembra do seu aniversário de casamento? – ela me fuzilou com os olhos.
- Eu me lembro sim, acontece que Bella não. Nas últimas semanas ela sequer mencionou, e ultimamente ela não sai da Julliard. – argumentei, indignado.
Rosalie e Alice caíram na gargalhada.
- Sério Edward, não acredito que você não desconfiou de nada. – Rosalie disse entre risadas.
- Desconfiar do quê, exatamente? – perguntei, desconfiado.
Depois do que Rosalie disse, liguei os pontos. Bella estava fingindo que não se lembrava do nosso aniversário, e não estava parando em casa, dando desculpas esfarrapadas nas vezes que ela chegava tarde em casa. Meu estômago se revirou em curiosidade.
- Não vamos dizer uma palavra sequer cunhadinho. – Alice interferiu na conversa – Apenas se arrume e desça. Angela está te esperando lá embaixo.
Angela?
- O que Angela tem a ver com tudo isso? – perguntei, completamente confuso.
Rosalie revirou os olhos.
- Faça o que mandamos Cullen. Chega de perguntas.
Hesitante, fiz o que minhas cunhadas mandaram. Deixei que elas entretessem Renesmee e Anthony, que parou de clamar pela mãe assim que viu Joseph e Enzo.
Tomei um banho rápido e coloquei uma calça jeans escura, sapatênis pretos e uma camisa pólo azul esverdeado. Ansioso como nunca antes, segui para a porta.
Na sala, Alice e Rosalie me desejaram boas festas, ambas com sorrisos diabólicos nos rostos. Bufei e me despedi de meus filhos, para enfim descobrir o que Bella estava aprontando.
Eu já tinha plena certeza de que era algo relacionado ao nosso aniversário. Uma confirmação vibrou em meu IPhone. A mensagem era bastante clara, e me deixou completamente ansioso e excitado.

De Bella, 21:45pm
"Happy Birthay to you, happy birthay to you... (8)
Mal posso esperar para entregar seu presente... Aguardo ansiosamente.
Um beijo delicioso do seu anjo."

Fosse lá o que Bella estivesse aprontando, eu mal podia esperar para ver.
Assim que cheguei ao portão do meu prédio, dei de cara com Angela, que estava vestida de preto da cabeça aos pés. Ela abriu um sorriso enviesado.
- Boa noite Edward. Como vai?
- Nervoso. – respondi, arrancando um sorriso da amiga de Bella.
- Imagino. Você deve estar subindo pelas paredes. Venha. – ela gesticulou com a mão, indicando que eu me aproximasse dela. Ergui as sobrancelhas quando percebi que ela segurava um pedaço de tecido preto.
- Para quê isto?
Ela abriu um meio sorriso.
- Apenas venha até aqui e vire-se.
Intrigado, fiz o que ela pediu. Minha cabeça girava com tantas situações estranhas, mas eu sabia que eu não me arrependeria.
Deixei que Angela me vendasse, logo depois ela pegou minha mão e me guiou até seu carro.
O trajeto pareceu durar séculos. Eu estava nervoso e tremia no banco. Eu não via nada, o que me deixava mais apreensivo. Eu me sentia um personagem de filme de ação sendo sequestrado por alguma máfia.
Por fim quebrei o silêncio e questionei Angela, esperando que ela me dissesse algo que amenizasse meu nervosismo.
- Angela, pelo amor de Deus, o que está acontecendo?
Angela suspirou e deu uma risadinha. Pela direção de onde vinha a sua voz, eu estava no banco de trás.
- Você ainda não adivinhou?
- Mais ou menos. Não o suficiente.
- Bom, eu não posso dizer nada, logo você irá saber. Relaxa Edward, você está muito tenso.
Bufei.
- Tenso é só a ponta do iceberg do que eu estou sentindo, Angela.
Ouvi-a rir ruidosamente enquanto cantava Like a Virgin, da Madonna. Ainda bem que Angela cantava como uma profissional, ou eu teria surtado com aquela música.
- Por acaso esse circo todo é por causa do aniversário? – questionei.
- Aff... – quase pude ver Angela revirar os olhos – homens, são todos iguais. Você principalmente, Edward Cullen, deveria apreciar uma das inúmeras vantagens de ser casado com uma ex-dançaria de casas noturnas. Nós temos criatividade quando se trata de comemorações como esta. – sua voz mirou na minha direção – Isso faz parte do show, baby.
Eu não disse mais nada, apenas sorri com as palavras de Angela. Ela se tornara uma das melhores amigas de Bella, e uma das coisas que eu mais gostava nela era a sua língua afiada. Ela sempre me fazia rir com seus comentários. Suas palavras ao mesmo tempo me acalmaram e me deixaram mais tenso.
Quando Angela parou o carro, a tensão se misturou à ansiedade e expectativa. Bella havia planejado aquilo quando eu imaginava que ela não se lembrava – ou não fazia questão de se lembrar – do nosso quinto aniversário. Fazia parte do plano, e eu fiz uma nota mental de parabenizá-la depois.
Angela abriu a porta e pegou minha mão, que estava trêmula e suada. Angela bufou.
- Céus Edward, se controle! Você parece uma mulherzinha!
Soltei uma gargalhada tensa e deixei que ela me guiasse fosse lá onde Bella estivesse, ou não.
Ouvi Angela abrindo a porta do lugar, e gentilmente ela me guiou para dentro. Fui tomado por um cheiro de rosas, eu poderia arriscar que o lugar estava cheio delas.
Angela me indicou que me sentasse em um conjunto de almofadas, e assim eu o fiz. Ela disse para eu tirar a venda. Enfim.
O lugar estava escuro. A pouca luz do ambiente vinha de velas, que estavam em vários castiçais espalhados pelo enorme salão. Logo percebi que era o salão da Sin City.
Um nó se formou na minha garganta, e um flash do passado tomou minha mente. Me vi novamente no camarote de Laurent, com Emmett e Rosalie ao meu lado, comentando sobre a nova contratada da casa de luxo. Merlyn, uma mulher com cara de anjo e corpo de uma tentadora, grossos cabelos cor castanho avermelhados, olhos cor de chocolate ao leite, pele pálida com leves toques cor de rosa nas bochechas, curvas discretas, mas que atiçavam a imaginação masculina. Aquela primeira apresentação, com aquele traje preto e uma máscara que ocultava sua identidade. Seu corpo, se mexendo como uma mola, se enroscando sensualmente pelo mastro de Poledance.
Aquele dia mudara minha vida, e a cena de Bella dançando naquele dia estaria para sempre em minha mente. E naquele lugar, percebi na hora o que ela estava pretendendo fazer. Sorri enviesado.
- E agora? Já satisfez sua curiosidade? – ouvi Angela murmurar perto de mim.
- Estou quase lá. – respondi, lançando meus olhos para todos os lugares, tentando entender a decoração que estava ocultada pelo escuro.
Angela começou a andar, seus saltos ecoando no espaço escasso de luz. Meus olhos arderam com a luz repentina que foi acesa, e meu queixo caiu quando vi como o salão estava decorado.
Ele estava todo tomado por tendas de cores diversas, almofadas estilo marroquina espalhadas por todo o salão, e ao canto, uma mesa repleta de comidas típicas da região árabe. Percebi que eu estava sentando em um amontoado de almofadas coloridas, todas bordadas em dourado. Taças prateadas repletas de frutas vermelhas e um suporte para garrafas de champanhe estavam ao meu redor. Percebi logo depois que estava sentando diante do palco principal da casa, e que esta estava escondida pelo jogo de cortinas vermelhas. Aquilo tudo estava me deixando mais nervoso do que eu pensava, eu queria logo saber o que aconteceria depois, mesmo meu inconsciente sabendo muito bem o que viria a seguir.
Dos alto-falantes que estavam ao redor do salão, se ouviu a voz melodiosa de Angela.
- Aproveite a noite, Sr. Edward Cullen.
As luzes se apagaram novamente, no mesmo instante em que os holofotes que se direcionavam ao palco se acenderam.

Video da comemoração de aniversario de casamento Beward: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=INV-6Hq3HgY)

Uma música árabe começou a tocar e as cortinas se abriram. O que pareceram longas horas depois, Bella surgiu, em um traje de dança do ventre. Seus cabelos estavam soltos e mais selvagens do que de costume. Seus olhos estavam marcados por uma maquiagem forte, que notei ser a mesma que as mulheres marroquinas usavam.
Era um traje preto, e minúsculo. A saia era em tirinhas finas, que davam uma bela visão das pernas torneadas da minha esposa, e a cintura era repleta de moedas douradas, que balançavam conforme Bela balançava seu quadril. O sutiã, assim como a saia, era repleto dessas moedas, e um triângulo dourado ficava abaixo do sutiã. Bella dançava com um véu preto, e se mexia rápida e sensualmente.
Eu a encarava embasbacado, meus olhos vidravam em cada movimento que a minha Bella fazia. Ela sorria a cada vez que eu seu olhar encontrava o meu. Seus cabelos balançavam de maneira selvagem, conforme ela girava com o véu nas mãos. O mundo ao meu redor parecia ter parado. Eu não via mais nada. Eu via apenas ela. Minha mulher, esposa, amiga, companheira, minha amante.
Mesmo depois de dois filhos, seu corpo parecia moldado por mãos de algum escultor extremamente cauteloso. Sua barriga era lisa, suas coxas torneadas, seus seios firmes, da mesma maneira que estavam quando a vi dançando pela primeira vez. Ainda me lembrava, mas não chegava aos pés daquela apresentação. Talvez fosse porque Bella estava se apresentando só para mim. Só nós dois, naquele espaço mágico, ela dançando no palco à minha frente. Eu sentia estar prestes a surtar.
De repente ela foi para a lateral do palco e desceu as escadas, vindo na minha direção. Ela ainda balançava incansavelmente, andava sensualmente, e eu me via enfeitiçado com seus movimentos sensuais. Logo ela estava perto, bem perto, balançando seus quadris. Ela largou o véu no chão e se abaixou, ficando de frente para mim. Quando achei que ela iria me beijar, ela se afastou, com um sorriso travesso no rosto, sussurrando palavras mudas: Ainda não.
Meu instinto gritava para pegá-la pela cintura e prensar seu corpo maravilhoso contra o meu, e como se tivesse prevendo minha ação, Bella se levantou e recomeçou sua dança, movimentando suas mãos na frente de seu rosto.
De algum lugar que eu não vi, Bella pegou uma espada dourada e reluzente, e começou a dançar com ela. Ela apoiou-a na cabeça, depois na lateral da cintura, e depois virou de costas para mim, arqueando seu corpo de modo que eu pudesse ver seu rosto e seu colo, onde estava apoiada a espada.
Desejei naquele momento ser aquela espada, que estava tendo mais sorte que eu. Bella virou bruscamente, largou a espada no chão e se aproximou novamente. Ela ficou de pé na minha frente, e seu pé esquerdo se apoiou em meu peito, me empurrando para trás. Assim que eu estava deitado no amontoado de almofadas, ela se posicionou em cima de mim, um pé em cada lado do meu corpo.
Ela mexia a cintura de várias maneiras, e eu me controlei para não tocá-la. As moedas de ouro davam mais ritmo na dança, e depois de tanto me segurar, toquei seus pés, subindo lentamente, atrapalhando sua concentração.
Bella fechou os olhos e suspirou. Eu sabia o que ela estava sentindo. Ela andou me evitando nas últimas noites, provavelmente parte do plano. Eu sabia como fazer minha esposa sucumbir aos meus encantos quando ela bancava a durona, mas naqueles dias, ela lutou e não se rendeu.
Meu controle estava no limite. Eu sabia que o dela também. Eu havia adorado toda essa surpresa que ela havia preparado, mas eu queria mais. Queria que ela parasse de dançar e que se lançasse sobre mim, libertando todo o desejo que ela guardou nesses últimos dias.
Lentamente Bella se abaixou e se sentou em meu colo. Levantei meu tronco e a encarei. Seus olhos achocolatados estavam brilhantes de excitação e orgulho por ter conseguido fazer com que nosso aniversário saísse como ela havia planejado.
Eu não tinha percebido que a música havia acabado. Questionei mentalmente se Angela ainda estava por aqui, mas a ação de Bella respondeu a minha pergunta.
Ela enlaçou seus dedos em meus cabelos e me beijou com sofreguidão.
Tão rápido, nós nos despimos e nos amamos de uma forma que jamais havíamos feito. Foi intenso, sensual, maravilhoso, selvagem, tenro e delicado ao mesmo tempo.
Foi perfeito.
Várias horas depois, estávamos cobertos apenas por um lençol de seda preta, a cabeça de Bella descansando em meu peito. Havíamos tomado toda a garrafa de champanhe, que havia nos deixado mais leves e mais excitados. Fizemos amor mais duas vezes depois.
Agora, completamente exaustos, aproveitávamos o clima aconchegante que a decoração proporcionava. Colocamos uma música suave para relaxar e desfrutar da companhia um do outro.
De repente Bella quebrou o silêncio.
- Então, o que achou?
Sorri enviesado.
- Por vários dias achei que iria surtar, mas depois de tudo isso, mal posso esperar para comemorarmos o próximo aniversário.
Bella gargalhou fracamente, e levantou a cabeça para me fitar.
- Eu também mal posso esperar meu amor. Foi... Bem melhor do que eu imaginava. Nossa! Foi perfeito!
Tomei seu rosto em minhas mãos e a beijei serenamente. Mesmo estando completamente cansados, uma nova onda de desejo tomou conta de nós. Bella suspirou de prazer quando uma de minhas mãos tocou seu seio nu.
- Céus Edward, eu estou cansada. – ela murmurou entre meus lábios.
- Nem me fale anjo, eu também mal posso me mexer, mas...
- Mas? – ela se afastou, me encarando com as sobrancelhas erguidas.
- Temos muito tempo ainda, vamos descansar um pouquinho, ainda nem são duas da manhã... – deixei a frase morrer, fazendo-a rir novamente.
- Nossa, Edward! Pare de se comportar como um maníaco sexual! – ela disse dando um tapa leve em meu braço. Ri junto com ela.
- Não é culpa minha, foi você que me deixou na mão nesses últimos dias...
- Não é como se só você estivesse quase subindo pelas paredes. Eu também sofri, sabia?
- Sim, eu sei. Mas agora temos a noite inteira...
- E depois de amanhã... – ela continuou.
- E depois de depois de amanhã... – terminei a frase, beijando-a novamente.
E a noite se passou assim. Nós conversamos, Bella me contou como teve a ideia de comemorar nosso aniversário, em como foi difícil esconder isso de mim, mas que logo se tornou uma tarefa fácil quando Alice entrou na armação. Às três e meia da manhã, fomos atingidos por uma imensa fome e desfrutamos da extensa mesa de comidas típicas árabes, logo voltando para nossa cama improvisada que se concentrava no centro do salão. Conversamos sobre diversos assuntos, até que a exaustão tomou conta de nós e então caímos no sono.
Enquanto eu sucumbia à inconsciência, eu pensava em como minha vida havia se tornado perfeita. Eu tinha uma mulher incrível que descansava em meus braços, dois filhos lindos que mais pareciam dois anjos, havia me reconciliado com minha família. E tudo isso aconteceu por causa dela. De Bella. Uma mulher que nunca havia confiado em ninguém, mas que depois de meses de convivência, se rendeu a mim, assim como eu me rendi a ela. Ela foi a primeira, e única mulher que conseguiu ultrapassar as barreiras que me protegiam de tudo e de todos. Ela conseguiu amolecer meu coração, me fez ver que eu poderia ser feliz, se quisesse. Então percebi que só seria feliz tendo-a ao meu lado. Depois que ela entrou em minha vida, o que era dor se transformou em alívio. Eu me sentia leve e completo, com o amor da minha vida ao meu lado.
Com ela acreditei que todos nós temos um amor, em algum lugar desse mundo. Que somos incompletos, até encontrarmos a nossa metade, e então nos unindo, se transformando em um só. Acreditei que seria feliz apenas com um filho, depois que eu contratasse uma barriga de aluguel. Com uma mulher qualquer, eu nem teria me dado o esforço de me apaixonar. Eu continuaria vazio. Mas ela surgiu do nada, para me conquistar com seu jeito inocente e ao mesmo tempo determinado e firme.
Aquele dia inesquecível nunca sairia da minha mente, o dia em que minha vida mudou. O dia em que, sem querer, aquela linda estranha mascarada entrou no palco e me enfeitiçou com seu olhar e seu sorriso.
Isabella Merlyn Swan, que em nove meses, arrebatou meu solitário e amargurado coração, me transformando no homem mais feliz e completo desse mundo.

FIM

Ah que final lindo! Não podia ser de outra forma. Bella tinha que fazer um número de dança exclusivo para Edward. E nada melhor do que na comemoração dos 5 anos de casamento. E com uma dança árabe que é pra muito sensual. Foi bom ver que todos também ficaram felizes com seus destinos. E Bella se libertando de seu passado. Indo visitar os túmulos de seus pais foi muito emocionante. Agora que eles formam uma família feliz, só têm que curtir essa felicidade para sempre. Espero que vocês tenham gostado e tenham se emocionado com essa fic tanto quanto eu. Amanhã tem a sinopse da nova fic. Beijos e até mais tarde.

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3 comments:

  1. UAL!!!! foi perfeito perfeito nao foi mega perfeito chorei o cap inteiro. gente I LOVED. parabéns a autora e as minhas queridas MOMS. BEIJUSCULO ATE AMANHA!!!

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  2. MARAVILHOSO! To arrepiada de emoçãoo. PARABÉNS para Anne eu amei a sua fic e parabéns as minhas queridas Moms que tem um site maravilhoso.

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  3. Foi A FAnFIC Mais Linda Q Já Li em Toda Minha Vida!

    Foi PERFEITA!!!!

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