Oi gente! Depois serem descobertos pela polícia, Edward
e Isabella vivem momentos muito intensos e divertidos...
Título: One and Only
Autora(o): Tatiana Amaral
Autora(o): Tatiana Amaral
Contato: tati_lacerda_amaral@yahoo.com.br
Shipper: Bellard
Gênero: Romance / Comédia.
Censura: NC-18
Shipper: Bellard
Gênero: Romance / Comédia.
Censura: NC-18
One and Only
By Tatiana
Amaral
Atenção: Este conteúdo foi
classificado
como impróprio para menores de 18
anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
CAPÍTULO 3
- Então Sr. Cullen. – o policial parecia
se divertir com a situação. Ele segurava em suas mãos a carteira de motorista
de Edward e os documentos do carro. – Deixe-me ver se entendi... Você invadiu
uma propriedade privada, acompanhado da sua “namorada” – ele parecia não
acreditar nesta informação, lançando para Isabella olhares recriminadores. –
Porque não estava conseguindo dirigir na chuva forte?
- Isso mesmo. – Edward confirmou.
- Mas não estava mais chovendo. – o
policial sinalizou.
- Percebi. – Edward o encarou.
- As coisas vão ficar complicadas para o
Sr. Esta é uma propriedade particular. – o policial repetiu. Edward sabia muito
bem aonde o policial queria chegar.
- Isabella, por que não espera por mim
dentro do carro? – Edward sugeriu tirando a carteira outra vez do bolso.
Após um tempo curto Edward e o policial
apertaram as mãos e então ele pode voltar ao carro e ir embora. Isabella estava
visivelmente abalada e ficou silenciosa até que o carro parou outra vez. Ela
olhou para fora e viu as luzes neon, do hotel a sua frente, piscando.
- O que fazemos aqui? – ela disse a
Edward sentindo sua voz rouca pelo longo período em silêncio.
- Chegamos a Portland. Eu preciso
descansar, já é tarde. – ele estava também constrangido e sua voz era suave,
como se estivesse se desculpando.
- Não vou passar minha noite aqui com
você Edward. – Isabella estava outra vez no modo defensivo e Edward se assustou
com a resistência dela.
- Agora a pouco você estava quase
transando comigo dentro do carro Isabella, não pode achar ruim estar em um
quarto de hotel.
- Eu não vou dormir com você. – Edward
riu sem vontade. Isabella só poderia ser uma louca com dupla personalidade.
- Ficamos em quartos separados, está bom
assim para você? – Isabella o olhava amedrontada. – Isabella, eu estou indo
para Miami Beach, vou fazer o percurso todo de carro, posso te levar até Santa
Mônica, mas agora eu preciso dormir.
- Eu posso dirigir enquanto você
descansa.
- Qual é o problema? – ele disse já sem
paciência. – Você parece que quer me enlouquecer Isabella.
- Não tenho muito dinheiro Edward. - ela
assumiu constrangida. – Foi por isso que pedi carona. Estou economizando para
conseguir pagar a passagem até Los Angeles e me alimentar enquanto tento chegar
até lá. – Edward olhou para ela confuso. Então era isso?
- Eu pago um quarto para você. – ele
disse ainda confuso com a confissão dela. – Eu vou ter que fazer a viagem toda
mesmo, não vai ser ruim ter alguém como companhia.
- Eu não sou uma prostituta Edward. –
Isabella o olhou com raiva. – Não precisa pagar pelos meus serviços e eu sei me
virar sozinha.
Edward estava chocado. Isabella era uma
incógnita. Uma caixinha de surpresas. E tinha um sério distúrbio de
personalidade. Era irritante e muito, muito gostosa. Edward estava atordoado.
- Eu não pensei desta forma Isabella.
- É lógico que pensou, como pensou que
poderia transar comigo no meio do mato...
- Quer saber? – Edward a interrompeu com
um grito. – Estou cansado e vou sair agora mesmo deste carro. Vou entrar
naquele hotel e alugar um quarto. Vou tomar um banho quente e demorado e depois
vou dormir em uma cama quente e macia. Se você quiser isso também é só descer
que eu faço questão de pagar um quarto, separado do meu. – Edward ressaltou. –
Mas se não quiser, pode dormir no carro ou voltar para a estrada e tentar uma
nova carona. Eu não vou me sentir culpado se você for estuprada por causa
disso. – Bella se encolheu com as palavras de Edward, mas virou o rosto se
acomodando no banco do carro.
- Grosso.
- Louca.
Edward desceu do carro batendo a porta
com força e foi em direção a recepção do hotel. Depois voltou com uma chave nas
mãos e sem olhar para ela foi para o quarto. Isabella ficou no carro. Ela não
conseguiria dormir, mas era melhor do que estar de volta à estrada àquela hora
da madrugada e era muito melhor do que estar em uma cama paga por um grosseirão
como Edward.
A noite estava muito silenciosa e fria.
Mesmo dentro do carro ela já conseguia sentir seus ossos congelarem. Da janela
do quarto Edward observava Isabella se remexer dentro do carro. Ele também não
conseguia dormir sabendo que ela estava do lado de fora, em meio aquela chuva
fria. Ela iria congelar. A culpa por ter sido grosso com ela ao invés de tentar
persuadi-la a entrar estava acabando com ele. Edward não era do tipo de homem
que não se importava com as mulheres com quem se envolvia, não tinha sido assim
nem com a Jessica. Ele dava a elas sempre o melhor quando estavam juntos. Assim
não podia ser diferente com Isabella. Atormentado pela culpa Edward resolveu ir
até ela.
Sem perceber que alguém se aproximava,
Isabella lutava contra as lembranças de Edward em sua vida. Ele não era para
ela, e ela sabia perfeitamente disso, então o melhor a fazer era partir logo
cedo, se arriscando em mais uma carona. Edward se aproximou do carro e bateu de
leve no vidro em que
Isabella estava encostada assustando-a. Isabella olhou
confusa para Edward que estava do lado de fora do carro, na chuva. Ela então
abriu o vidro.
- O que você quer?
- Isabella, por favor, entre. – ele disse
gentilmente. Isabella sabia que apenas com este pedido ele já tinha conseguido
derrubar as suas defesas, mas mesmo assim resolveu provocar.
- Para que?
- Dormir Isabella, apenas isso. Está
muito frio e você vai ficar doente aqui fora.
- Eu sou forte. – Edward sentiu que sua
paciência iria se acabar a qualquer momento.
- Está chovendo e eu estou aqui, no meio
da chuva, te pedindo para entrar. Não é o suficiente?
- Não. Você quer que eu fique no mesmo
quarto que você?
- Não tenho certeza se consigo um outro
quarto agora. Já é tarde e a recepção está fechada. Olha, eu juro que não
encosto um dedo em você. Eu
estou tão cansado que nem conseguiria. – ele riu para ele mesmo duvidando desta
possibilidade.
Isabella saiu do carro com seu sorriso
inocente e angelical, passando por Edward.
- Obrigada Edward. É muito gentil da sua
parte.
- Você tem algum distúrbio de
personalidade? – ele perguntou confuso com tanta mudança em suas atitudes.
Isabella apenas sorriu e foi em direção
ao quarto. Assim que ela entrou foi direto para o banheiro se desfazendo das
roupas e largando-as pelo chão do quarto, batendo a porta do banheiro atrás
dela.
Edward ficou congelado no lugar,
fascinado pela visão, mesmo ofuscada pela escuridão do quarto, do corpo dela
nu. Ouvindo o barulho do banheiro Edward se perguntava o que fazia com que ele
se importasse tanto e a quisesse tanto, mesmo depois de tudo? Concluiu que
Isabella era tentação demais para um homem que tinha mais de seis meses sem
saber o que era sexo.
- Calma Will, ou então terei que te dar
um banho gelado, e não será nada agradável. – Edward riu de si mesmo ao se ver
chamando o próprio pênis pelo apelido de Isabella tinha colocado. Ela era a
louca mais engraçada que ele tinha conhecido.
Quando Isabella saiu do banheiro Edward
já estava dormindo, derrotado pela longa viagem de carro, de ida até Forks e
agora a de volta para casa. Isabella subiu de joelhos na cama e observou de
perto o quanto Edward era lindo. Sentiu lágrimas se formarem, mas as repudiou,
ela tinha jurado que nunca mais choraria por homem nenhum, muito menos por
Edward Cullen.
Quando Edward despertou, o quarto ainda
estava escuro, mas ele sabia que já era bem tarde. Olhou em seu relógio e
constatou já passar do meio dia. Fechou os olhos mais uma vez e só então se
lembrou de Isabella. Levantou sobressaltado e dando de cara com um par de olhos
chocolates encarando-o.
- Bom dia. – ela disse com um sorriso
enigmático no rosto. Edward não sabia o que ela queria, sentada na beira da
cama, observando-o, usando apenas uma camisa dele. Suas pernas grossas e
torneadas estavam totalmente amostra. Seus cabelos estavam desalinhados, o que
dava a ela uma imagem ainda mais sensual.
- Bom dia. – ele conseguiu responder. –
Aliás, boa tarde.
- O que é o tempo Edward? No que importa
já ter ou não passado do meio dia, se é dia ou tarde, quando estamos aqui,
apenas nós dois?
Edward estava confuso. Isabella oscilava
entre aceitar transar com ele e não aceitar de forma alguma.
- Eu prometi que não encostaria em você Isabella , não
me confunda, por favor!
Isabella engatinhou em sua direção como
uma gata felina. Seus olhos sem nunca desviar dos dele. Edward aguardava por
ela, atento a suas reações.
- Está com medo de mim Edward?
- Com certeza. – ele disse olhando os
lábios dela, desejoso do contato. “O que
está acontecendo comigo?” ele pensava aturdido por não conseguir evitar o
desejo que sentia por ela. Isabella era uma estranha. Uma linda e gostosa
estranha, e tudo indicava que era louca também. Como fugir de uma mistura tão
atrativa?
- Eu acho que o Will não pensa como você.
– ela olhou brevemente para baixo sugerindo estar percebendo a excitação dele.
Edward se movimentou constrangido.
- O que há de errado com você Isabella?
Uma hora fica doida para transar comigo em outra me insulta, diz coisas que eu
não disse a seu respeito e se recusa a dividir a cama comigo. E ainda por cima
me chama de grosso.
- E você me chamou de doida. – ela disse
sussurrando bem próxima aos lábios dele.
- Eu não estava errado em chamar. Você não é nada
menos do que isso. – Edward esperou pela fúria dela, mas Isabella apenas olhou
para ele e passou a língua pelos lábios, depois sorriu diabolicamente para ele.
Foi demais. Edward a agarrou, jogando-a na cama, deitando o seu corpo sobre o
dela e imediatamente correndo as mãos pelo corpo escultural de Isabella. Ela
ria satisfeita.
- Sua louca. – ele disse enquanto mordia
e lambia o pescoço dela. – Quer me fazer perder o juízo? Conseguiu. – com um
rosnado Edward agarrou a camisa dele que Isabella vestia e puxou arrancando
alguns botões deixando os seios dela a mostra. – Agora eu vou fazer você
enlouquecer de uma vez. – Isabella riu antes de Edward conseguir calar sua boca
com a dele em um beijo selvagem. Eles foram interrompidos pela campainha do
quarto que tocou. Edward olhou rapidamente para a porta e depois voltou para
Isabella preferindo ignorar quem quer que fosse do lado de fora.
- É o nosso café da manhã. – ela disse
tentando se desvencilhar dos braços dele enquanto ria da situação.
- Não. – ele disse decidido puxando-a
outra vez para baixo do seu corpo. Mais uma vez a campainha tocou e Isabella
recomeçou a rir. Edward enfurecido bateu no travesseiro que estava ao lado.
- O que é? – ele gritou para quem estava
do lado de fora. Isabella começou a gargalhar vendo a aflição dele.
- Serviço de quarto senhor. – alguém
respondeu do lado de fora. Edward olhou para Isabella que agora tapava a boca
com as mãos sem conseguir conter o riso.
- Você é uma diaba Isabella. – ele disse
estreitando os olhos. – Você sabia que isso iria acontecer e por isso me
provocou. – o riso de Isabella se intensificou. Edward muito lentamente
levantou indo para o banheiro. – Atenda a porta. – ele ordenou.
Isabella levantou com a camisa rasgada
revelando parte do seu corpo e foi abrir a porta, sem se importar com o que à
pessoa iria pensar. O rapaz que estava do outro lado ficou sem reação ao ver
Isabella tão à vontade ao atender a porta. Ele tentava não olhar, mas era
inevitável.
Edward ficou enfurecido. O que ela estava
fazendo? Olhando para o rapaz Edward só pensava em uma coisa: “Eu vou matar essa mulher”.
Isabella percebendo que Edward estava
enfurecido, pegou uma uva e
colocou provocante na boca olhando para o rapaz, que ficou visivelmente
excitado.
Ele pegou a carteira e tirou uma nota de
cem dólares e entregou ao rapaz, que olhava aturdido para Isabella.
- Obrigado! – disse Edward rispidamente
para o rapaz que constrangido pegou o dinheiro e se retirou.
Edward decidiu que nada diria a Isabella.
Ela era uma louca e não merecia a sua atenção.
- Chateado? – ela perguntou ironicamente.
- Com o que? Com o fato de você gostar de
se comportar como uma vagabunda? Isso não é problema meu.
- Seu grosso! – Isabella pegou as uvas
que estavam a sua frente e começou a atirar nele. Edward enraivado tentava se
defender. – Foi você quem me mandou abrir a porta mesmo sabendo que minha roupa
estava rasgada.
- E mesmo assim você ficou adorando ver o
pobre do garoto ficar excitado. Olha Isabella, não vou perder o meu tempo com
você. Tome logo a merda do seu café que eu tenho pressa em acabar com essa
viagem.
- É um cavalo mesmo. Não quero essa merda
de café. – ela passou por ele e este a agarrou pelo braço.
- Estava tão interessada nas uvas e não
vai comê-las? Agora você vai querer. Sente aí e tome seu café. – ele disse em
ordem.
- Tome você. – Isabela pegou a primeira
fruta que encontrou e esfregou na cara de Edward. Ele ficou chocado olhando
para ela sem conseguir acreditar. Passou as mãos no rosto e olhou tentando
identificar o que ela tinha passado. Mamão. Edward odiava mamão. Ele olhou para
ela que agora ria do que tinha feito. Sem pensar ele pegou a jarra de leite e
derramou na cabeça de Isabella que gritou assustada enquanto seus lindos fios
sustentavam uma cascata branca descendo em direção ao chão.
- O que... Você me paga. - ela pegou o
pedaço de bolo e atirou nele que já estava com o outro pedaço de mamão na mão
esfregando em todas as partes que conseguisse alcançar dela.
Eles acabaram com tudo o que deveria ser
o café de ambos lançando um no outro tudo o que encontravam pela frente. Eles
não sabiam em que ponto começaram a rir e transformaram a briga em uma
brincadeira. Os dois riam muito enquanto se lambuzavam com a comida. Quando
tudo que podia ser lançado entre eles acabou, eles estavam imundos, abraçados e
excitados. Edward olhou nos olhos chocolates dela e se perdeu em seu desejo.
Eles se beijaram com sofreguidão. Seus corpos escorregavam em meio à bagunça
que tinham feito, suas mãos tentavam se desvencilhar dos restos de comidas em
seus corpos. Edward se deixou escorregar pela parede levando Isabella junto com
ele. Esta sentou em seu colo, ajoelhada a sua frente. Eles continuavam se beijando
e suas mãos exploravam um ao outro. Edward os interrompeu e Isabella o encarou
sem entender.
- O que? – ela perguntou confusa.
- Você está com gosto de mamão. – ele
disse rindo.
- E daí?
- Eu detesto mamão. – ele riu ainda mais.
- Idiota. – Isabella se levantou com
raiva. – Vou tomar um banho. Você acabou comigo. – e começou a rir também.
- Não demore. Estamos atrasados.
- Como você quiser chefe.
Eles estavam à meia hora no carro e
Isabella ainda não tinha dito uma palavra. Ela estava com os cabelos molhados,
caindo em sua pele clara, parcialmente coberta por um blusão azul claro
deixando a sua clavícula amostra. Ela estava extremamente tentadora para
Edward.
- Quando chegarmos a Eugene paramos para
comer alguma coisa. – Edward tentava puxar conversa em vão. Isabella tinha
voltado para o seu padrão fechada. Ela apenas acenou com a cabeça.
- Você ainda não me contou o que estava
fazendo em Forks, Isabella.
- Você também não.
- Eu estava em uma reunião de negócios e
agora estou indo para outra.
- Com o que você trabalha? – Isabella de
repente estava bastante interessada na conversa.
- Marketing e publicidade. E você?
- Você trabalha em uma empresa de
marketing? Que interessante!
- Na verdade eu sou dono de uma empresa
de marketing e publicidade, a Masen.
- Ah! – ela voltou a ficar calada olhando
pela janela do carro.
- Você não me respondeu.
- O que?
- No que você trabalha?
- Não faço nada de interessante.
- E o que você faz?
- Eu sou garçonete em um restaurante em Santa Mônica.
- Ah! – foi a vez de Edward ficar calado.
Isabella era uma simples garçonete. Não conhecia o mundo dele, não frequentavam
o mesmo meio. Será que era por isso que ela era tão fechada?
- Você é uma péssima garçonete. – ele
disse chamando a atenção dela. – Você derramou a comida em mim hoje. – deu
certo. Isabella começou a rir.
- Então... O que você foi fazer em Forks,
tirando a parte do turismo é claro. – ela riu outra vez.
- Fui resolver alguns problemas de
família. – suas mãos se contorceram em seu colo e Edward percebeu que ela
estava escondendo algo.
- Eu pensei que você não era de Forks. –
Edward sentiu seu coração acelerar.
- Eu não sou. Meu pai vivia lá, mas eu
não o via há muito tempo. Agora ele faleceu e eu vim fechar a casa e colocá-la
a venda.
- Eu morei em Forks há muito tempo atrás.
Talvez eu conheça o seu pai. O que ele fazia?
- Não. – ela disse nervosa. – Ele não
tinha muito tempo que vivia lá. – Isabella olhou pela janela evitando o contato
visual com Edward.
- Por que eu não consigo acreditar em
você? – Edward disse em tom de brincadeira. – Olhe para mim quando falo com
você Isabella.
- Vá encher o saco de outro Edward. – ela
disse agressiva de repente.
- Calma aí! Se não quer falar não fale. –
ficaram em silêncio por um tempo.
- O que uma pessoa como você fazia morando
em Forks? – Edward riu irônico.
- Você é incrível! Uma hora me agarra, me
provoca, me enlouquece. Depois fica distante, não quer conversar e me repele.
Eu definitivamente não te entendo e desisto de tentar entender.
- Relaxe Edward! Você é muito estressado.
– Isabella voltou a sorrir como se nada tivesse acontecido.
- Você está fazendo outra vez.
- O que?
- Me enlouquecendo com as suas atitudes.
Acabou de ser grossa e agora está toda angelical, parecendo uma santa me
pedindo para relaxar.
- Não se preocupe, em breve chegaremos em
casa e você não vai mais precisar conviver comigo. – Isabella parecia magoada e
Edward mais uma vez não entendeu o que estava se passando na cabeça dela. Ele
suspirou profundamente.
- Só se você quiser assim. Eu não tenho nenhum
problema em continuar sendo seu amigo. – Edward não entendia os seus próprios
sentimentos. Ele sabia que um relacionamento entre ele e Isabella era
impossível, mas mesmo assim, era ruim para ele também pensar em uma separação.
Mesmo com todas as loucuras e confusões que Isabella causava em sua cabeça,
Edward não se sentia insatisfeito, muito pelo contrário, Isabella era doida,
mas era divertida e imprevisível e ele estava gostando de não saber o que
esperar dela.
- Não sei se quero ser sua amiga. – ela o
olhou sem expressar nenhum sentimento. – Mas tenho certeza que quero muito
conhecer um amigo seu. – e seu sorriso diabólico voltou aos seus lábios.
- Sinceramente? Acho que você é bipolar.
- Vá à merda Edward! – mas ela não deixou
que seu sorriso sumisse e Edward apenas deu risada de mais esta loucura dela.
Em Eugene eles pararam para comer algo,
estavam famintos devido à travessura com o café da manhã. Edward não queria
demorar muito tempo até voltar à estrada outra vez, ele tinha pressa em chegar
para que antes da reunião tivesse tempo de organizar tudo com a sua equipe e
para isso precisava de dois dias ou mais. Escolheram então uma lanchonete
próxima a estrada onde poderiam comer algo grande e gorduroso, como Isabella
tinha sugerido. Sentaram próximos a imensa janela de vidro, ficando de frente
um para o outro.
Uma garçonete usando uma farda curta e
justa demais tratou de atendê-los, de atender a Edward para ser mais correto,
Isabella era apenas uma figura ao lado do Deus grego que a garçonete tentava
seduzir. Mas Edward ainda sentia raiva de Isabella pelo que ela tinha aprontado
no hotel e resolveu dar a ela um pouco do seu próprio veneno.
- O que vão querer? – disse a garçonete
olhando exclusivamente para Edward que correspondeu à altura percorrendo com os
olhos o corpo escultural da mulher que o atendia.
- O que você me sugere? – ele disse
lançando a ela seu sorriso torto fenomenal.
- Cheeseburguer com salada e fritas
acompanhado de um molho especial, ou panquecas a moda da casa, acompanhadas também
de um molho especial.
- Panquecas para o almoço? – Isabella
perguntou, mas ninguém olhou para ela.
- Panquecas. Para mim está perfeito. –
Edward continuou a olhar para a mulher.
- Claro! Vou providenciar. – a mulher
então voltou a sua atenção para Isabella demonstrando má vontade. – E você?
- Nada de panquecas. Fico com o Cheeseburguer.
- Volto em breve com os pedidos Sr....?
- Edward. Me chame apenas de Edward.
- Claro Edward.
Isabella ficou observando a mulher se
afastar do dois sem acreditar no que estava vendo.
- Edward. – ela disse imitando a forma
como a mulher tinha falado. – Por um instante achei que ela teria um orgasmo
pronunciando o seu nome.
- Não seria uma má ideia. – Edward
tentava parecer indiferente, mas estava saboreando cada gesto de Isabella. Ele
queria provocá-la e estava conseguindo. Após um bom tempo Isabella quebrou o
silêncio entre os dois.
- Que tipo de música você gosta? – Edward
olhou para ela chocado com a mudança de humor, mas resolveu não comentar mais
nada sobre a bipolaridade dela.
- Não sei ao certo. Gosto de tudo um
pouco.
- Me diga uma então. Seu cantor favorito,
sei lá?
- Katy Perry. Gosto de algumas músicas
dela. – Isabella abaixou a cabeça escondendo um riso pelas palavras dele. –
Você não gosta dela?
- Não.
- Por quê? As músicas são legais.
- São sim. Mas não gosto da forma como
ela canta.
- Como assim?
- Ela canta como se estivesse tendo um
orgasmo. – Edward gargalhou.
- Como
seria isso?
-
Assim: You change your mind. Like a girl changes clothes. Yeah you, PMS. Like a bitch – Isabella
dizia cada palavra se contorcendo e gemendo, imitando um orgasmo. Edward teve
medo de que as pessoas estivessem notando a conversa dos dois, mas estava
entusiasmado pela performance de Isabella.
- Seu orgasmo é assim? – ele disse com
olhar felino.
- Não. Meu orgasmo é muito mais bonito do
que isso. – Isabella respondeu sem dar muita atenção a Edward.
- Eu imagino que sim. – Edward não
conseguia mais se distanciar da conversa.
- Posso te mostrar. – ela disse
estampando em seu rosto seu sorriso sexy. Edward quase perdeu a razão.
- Aqui?
- Sim.
- Como?
- Posso te mostrar como é o meu orgasmo,
aqui e agora. – Edward não podia acreditar no que ela estava falando.
- Você não teria coragem. - mas Isabella
já tinha começado a sua encenação.
- Oh Edward! Assim. Ah! – seus gemidos
eram baixos, mas Edward sentiu que seu rosto iria explodir de tanta vergonha.
- Para com isso Isabella. – ele disse se
abaixando para não chamar a atenção das pessoas.
- Ai amor! Você é fantástico... Isso...
Ah, assim, não para Edward. – ela disse ainda mais alto, preenchendo a
lanchonete com seus gemidos. Isabella fechou os olhos e jogou a cabeça para
trás simulando estar embriagada de prazer. Edward não conseguia acreditar.
Segurou com força a mão dela apertando-a.
- Isabella eu vou matar você. Pare com
isso agora.
- Ai querido como você é forte, não
Edward. Não me toque assim, eu vou... Eu vou... Ahhhhhhhhhh! – Isabella passou
um bom tempo se contorcendo e depois simulando que seu corpo se acalmava e
então, de repente, voltou a sua posição ereta, como se nada tivesse acontecido,
Isabella abriu os olhos e sorriu inocentemente para Edward que a olhava
aturdido.
- Ah! Posso servir agora? – a garçonete
estava parada na beira da mesa, constrangida por estar atrapalhando algo.
Edward fechou os olhos tentando conter a sua raiva.
- Claro. Estou faminta. Edward
normalmente me deixa assim. Ele é insaciável.
Edward fechou a mão em punho, dividido
entre matar ou transar com a mulher a sua frente que agora comia tranquilamente
a sua comida.
- Vai comer aqui ou vai levar para casa,
querido? – e o sorriso diabólico assumia o seu lugar.
Continua...
Mas que Isabella mais maluca é essa?! Nossa, o pobre do Edward vai
acabar enlouquecendo mesmo se continuar convivendo com essas mudanças de humor
dela. Mas que ela é também muito divertida, ah isso é... E tenho certeza de que
ela está escondendo algum segredo dele. Quero só ver quando eles vão ceder a
esse desejo que eles têm um do outro. Beijos e até amanhã.
muito bom adorei isso
ReplyDeleteessa isabella é completamente louca....
Adorei meninas nao deu pra mim ler o cap de ontem! Mas esse nai perdi. Uau ela e completamente maluca tmbm estou doida pra saber o segredo q ela esconde ADOREI ate amanha Beijusculo
ReplyDeleteestou adorando essa fic....vai ser d +.....anciosa p o prox cap.....até amanhã....
ReplyDeletekkkkkkkkkkkkk Bipolar.....
ReplyDeleteBom, até esse casal se acertar estou vendo que vamos ter muitas confusões...
Bjos Tati Amaral.
adorei essa bella e muito maluquinha kkkkkkkkkkkk tadinho do WDWARD
ReplyDeleteEla realmente é louca!!
ReplyDeleteKKKK, quero muito o prox capitulo!acho que a bella esconde é que ela é a antiga namorada do ed...
ReplyDeleteNão to gostando dessa Bella bipolar. Acho que ela era a namoradinha dele, e ele não lembra, por isso ela age desse jeito, bjos da Sol
ReplyDelete