FANFIC - ONE AND ONLY - CAPÍTULO 9

Bom dia gente! Depois do sufoco passado ontem, Edward e Isabella conseguem finalmente seguir viagem...

Título: One and Only
Autora(o): Tatiana Amaral

Contato:  tati_lacerda_amaral@yahoo.com.br
Shipper: Bellard
Gênero: Romance / Comédia.
Censura: NC-18

Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Cenas de sexo

One and Only

By Tatiana Amaral

Atenção: Este conteúdo foi classificado 

como impróprio para menores de 18 anos.

"Estou ciente, quero continuar!"

CAPÍTULO 9

Edward tinha levado um tiro no ombro, mas nada que o impedisse de sair do hospital no dia seguinte. Nenhuma consequência para o ocorrido a não ser algumas escoriações. Isabella tinha conseguido alguns arranhões e hematomas, além do trauma que com certeza a acompanharia pelo resto da vida, mas esta parte Edward não precisava saber, ela mais uma vez seria forte para enfrentar os seus fantasmas sozinha, afinal, em poucas horas, Edward voltaria para o seu passado.

Isabella teve que prestar depoimento, pois tinha matado um homem e isso geraria um processo, mesmo tendo agido por legítima defesa. Edward mesmo contra todos os apelos de Isabella, ligou para o seu advogado e pediu para que ele assumisse Isabella como sua cliente e com isso ela não precisaria permanecer na cidade por mais tempo. Agora era só deixar que o inquérito fosse concluído e ela seria apenas notificada. O próprio delegado lhe disse que não daria em nada, pois o bandido já era procurado por cometer as mesmas atrocidades. Isabella se sentiu aliviada sabendo que tirou do mundo uma pessoa que não merecia viver, assim, outras mulheres não passariam pelo que ela quase passou.

No dia seguinte Edward teria alta e estava muito inquieto, mesmo com tantos problemas vividos nos últimos dias ele não conseguia deixar de pensar na reunião que estava marcada para o próximo dia. Toda a sua equipe o aguardava ansiosamente, e o pior era que com o acidente com o carro, tudo tinha se perdido, não havia mais nenhum documento além do que ele tinha dentro do carro e do pen drive que milagrosamente ele estava carregando no bolso da calça, mas que ele não confiava passar por e-mail por medo de que de alguma forma Jessica conseguisse invadir os e-mail da empresa e sabotar mais esta reunião, que era vital para a continuidade da empresa. Muitas pessoas dependiam dele nesta reunião. Era isso ou iriam todos ficar desempregados. Ele precisava de um computador com uma impressora para que pudesse ter os documentos outra vez em mãos. Mas apenas ele teria as informações, não havia mais tempo para preparar a equipe para esta reunião. Ele teria que fazer tudo sozinho.

- Como vamos fazer agora? Não seria melhor pedir para alguém vir te buscar? – Isabella sugeriu.

- Nos buscar Isabella. Somos um pacote. E não. Se alguém tivesse que sair de lá para vir me buscar eu não chegaria a tempo para a reunião. Eu preciso estar na estrada o mais rápido possível.

- Podemos pedir carona. – ela sorriu irônica para ele tentando suavizar a tensão que ambos sentiam. – Ou... Enfrentar um ônibus. – Edward fez uma careta não gostando muito das opções dele. – Não é tão ruim assim, claro que não é como viajar de carro, mas...

- Podemos comprar um carro. Eu só preciso sair daqui e podemos procurar a bendita loja. – Edward começou a levantar apoiando o corpo no braço bom.

- Vai demorar um pouco até o médico chegar aqui Edward, e você só pode sair quando receber alta. – Isabella o segurou pelos ombros forçando Edward a se deitar outra vez.

- Mas não vamos chegar a tempo assim. Também não sei se consigo dirigir com um braço e o ombro inutilizáveis. A reunião será um fiasco, isso se eu conseguir chegar até lá. Não vou ter como demonstrar os documentos e gesticular e...

- Hei! Eu estou aqui. Somos um pacote certo? Eu posso dirigir e posso te ajudar com a reunião. É só você me falar sobre o assunto e do que vai precisar. – Edward ficou olhando para Isabella em dúvida se seria certo aceitar a sua ajuda, mas ao mesmo tempo ele sabia que não teria como recusar.

- Não posso te colocar dentro daquela sala de reuniões. – ele disse, contudo já estava convencido.

- Por que não? – ela perguntou indignada.

- Tenho medo do que você pode aprontar Isabella. Você é imprevisível e esta é a última chance para a minha empresa.

- Eu prometo Edward, não vou fazer nada que você não me mande fazer.

- Isabella entenda, será uma reunião difícil, era para eu estar planejando algo para convencê-los a aceitar a minha proposta, mas eu não me concentrei nisso nos últimos dias. O clima será muito tenso. Acredite em mim, você não vai querer participar disso.

- Sou sua única chance Edward. – ela levantou uma sobrancelha para ele com ar de vitória. Edward suspirou.

- Tudo bem. Não posso fazer nada diferente disso mesmo. Então... Será que você consegue comprar um carro sem se meter em problemas? Tenho até medo de você andando sozinha nessas ruas.

- Edward, a loja é na próxima esquina. Eu vi quando passamos ontem vindo para cá.

- Você ainda está com meu cartão?

- Sim.

- Não compra nada muito velho, não precisa economizar. Eu preciso de um carro veloz e bom, que nos permita chegar ao nosso destino sem surpresas. Está me entendendo?

- Estou chefe. – Edward revirou os olhos.

- Nada de carros chamativos, não precisamos de mais atenção do que já chamamos nos últimos tempos e definitivamente algo que esteja à altura de um executivo como eu, lembre que chegaremos já para a reunião.

- Tudo bem Edward, eu entendi tudinho.

- Então corra. – Isabella deu um beijo nele e saiu para cumprir a sua missão. Bastou ela passar pela porta para Edward se arrepender do que tinha feito. Ele sabia que com certeza seria surpreendido por Isabella.

Após uma hora Isabella estava de volta e Edward já tinha recebido alta. Ambos se trocaram no banheiro do hospital, pois precisavam estar devidamente vestidos para a reunião. Isabella passaria o restante da manhã e parte da tarde dirigindo, por isso colocou tênis, separando os saltos para a hora certa de colocá-los. Ela já tinha passado no hotel e fechado a conta, colocando todas as sacolas de compras no porta-malas do carro. Tinha aproveitado o tempo livre para passar no mercado e abastecer o carro com tudo o que precisariam. Com tudo pronto ela conduzia Edward pelo corredor do hospital para partirem.

Edward ficou na entrada do hospital enquanto Isabella foi buscar o carro para pegá-lo. Quando ele a avistou não conseguia acreditar no que via. Isabella era mesmo uma louca e ele com certeza a mataria por isso. Isabella se aproximava da entrada do hospital sorrindo para Edward, orgulhosa do carro que dirigia, um conversível rosa, com bancos de couro branco assim como a sua capota. Ela era a própria Penélope Charmosa, se não fosse seus longos cabelos castanhos avermelhado. Ao se aproximar Edward viu o volante também branco, mas bem felpudo. O que tinha dado naquela mulher?

- Eu não vou andar nisso. – ele declarou assim que ela parou o carro.

- Como assim? O carro é maravilhoso! – ela disse saindo do carro para ajudá-lo.

- Isabella eu te disse: nada chamativo. Eu te disse... – Edward se calou tentando contar a sua raiva. Aquele não era o momento. – Como você quer que eu chegue na minha empresa dentro deste carro? O que você acha que os outros executivos vão pensar de mim?

- De você? Nada. Vão pensar que você tem uma secretária muito estilosa. – ela abriu um imenso sorriso para ele que decidiu não perder mais seu tempo com aquela conversa.

Edward entrou no carro e muito constrangido se deixou levar de volta a estrada.

- Dá para fechar a capota?

- Não está chovendo e é uma delícia sentir o vento nos cabelos.

- Fecha a capota Isabella. – ele disse com raiva e ela o obedeceu contra a vontade.

O restante da viagem Isabella ouvia atentamente tudo o que Edward falava. Tentava absorver tudo para que pudesse ajudá-lo da melhor maneira possível. Edward estava muito concentrado e tentava esclarecer todas as dúvidas que Isabella expressava e também as que ela não expressava, mas que ele sabia que ela não tinha entendido. Edward estava inseguro, mas não podia fazer nada de diferente, Isabella era realmente a sua única chance.

Fizeram uma parada rápida para comer algo e logo em seguida estavam outra vez na estrada. Isabella não tinha dito nada que não fosse relacionado ao objetivo de Edward. Tinha tentado explicar a ele o porquê de ter uma opinião diferente da dele a cerca da sensualidade da lingerie bege. Edward não se convencia do que ela dizia.

- Tudo depende de quem a está usando Edward.

- Então não estamos falando da lingerie e sim do corpo da modelo.

- Não. Todo corpo pode ficar mais sexy do que é usando uma lingerie bege sexy, basta usar o modelo correto. Cada corpo exige um modelo adequado.

- Não consigo nem te imaginar usando uma lingerie bege. É broxante. – Edward ria.

- Você se surpreenderia. – Isabella abriu um imenso sorriso chamando a atenção dele para o fato de que aquele era o último dia deles juntos. De repente ele sentia uma imensa necessidade dela.

- Não tivemos tempo para ficarmos juntos hoje. – ele disse com carinho.

- Estamos juntos.

- Não da forma como eu quero.

- Podemos resolver isso, mas com certeza a reunião vai pro beleléu.

- Podemos comemorar com um jantar e uma noitada após a reunião. – Edward iria protelar o máximo possível a despedida deles.

- Então você está mais confiante? Já fala em comemorarmos.

- Não consigo pensar o contrário te vendo sorrindo desta forma. Você é tão... Vida! Eu olho para você e penso no quanto é linda, alegre, decidida e tão cheia de vida. Isso renova a minha esperança.

- Mesmo não gostando do carro que comprei?

- Bom... Não posso falar mais nada dele. Vou me livrar dele o mais rápido possível.

- Como assim? Você vai vender o carro?

- Não. Ele é seu.

- O que? – Isabella gritou surpresa.

- Claro. O que você acha que eu vou fazer com um carro desses? É seu e é mais do que merecido.

- Edward eu não posso. Eu não... Posso. – a voz de Isabella quase se perdeu na última palavra.

- Pode sim. Vai ser uma forma de você se lembrar de mim quando não tiver mais que pegar carona.

- Eu nunca me esquecerei de você. – a voz de Isabella estava embargada pela emoção. Contudo a entrada deles na cidade de Los Angeles fez com que o foco da conversa deixando a tensão da reunião ressurgir. Imediatamente Edward recomeçou a falar das informações que ela precisava saber e toda a emoção do momento se perdeu.

Edward ligou para a empresa e avisou que estavam chegando, dando algumas ordens e organizando o trabalho de todos para a sua chegada. Isabella estacionou o carro na entrada da empresa, onde um rapaz aguardava para assumir o volante e estacionar o veículo. Do lado de dentro da empresa Jasper e Emmett se olhavam interrogativamente. Eles estavam aguardando por Edward, mas ficaram surpresos ao ver que havia alguém mais com ele. E que carro era aquele?

Quando Edward entrou na empresa, com seu paletó jogado no ombro, devido ao machucado, Emmett e Jasper ainda riam, mas se corrigiram ao perceberem que Edward não estava para brincadeiras. Ambos olharam para Isabella e para Edward repetidamente buscando por respostas.

- Emmett, Jasper, esta é Isabella, ela vai me ajudar com a reunião.

- O que? – Emmett o interrompeu sendo bastante inconveniente. – Isabella? Você é uma representante da outra empresa ou algo parecido? – Isabella responderia, mas Edward tomou a frente.

- Isabella é uma amiga, que está me fazendo um imenso favor Emmett e além do mais, ela sabe mais sobre o assunto do que vocês dois juntos. – Emmett e Jasper não se atreveram a falar mais sobre o assunto, apenas conversaram sobre o que seria necessário para a reunião. Eles sabiam que não seriam de nenhuma utilidade.

- Todos já estão aqui Edward. Inclusive uma diretora de comunicação. Você precisa ver que mulher. – Emmett riu e Edward ficou constrangido pelo comentário na frente de Isabella. Jasper percebendo a reação de Edward tentou arrumar a situação.

- Ele não pensa em outra coisa desde que essa mulher chegou aqui. Parece que alguém aqui vai se amarrar. – Emmett riu.

- Quem me dera. – ele disse. Por essa eu paro mesmo.

- Vamos nos concentrar na reunião, por favor. Onde está Alice?

- Esperando por você em sua sala. – Jasper respondeu.

- Ótimo. Preciso de cópias.

- Tenha calma, tudo vai dar certo, você é Edward Cullen. – Jasper disse tranquilizando o amigo. Edward olhou para Isabella nos olhos pela primeira vez desde que eles entraram na empresa. Ela o observava com cautela e tentava parecer segura. Edward relaxou um pouco mais.

Entraram na sala da presidência e uma moça linda de cabelos esvoaçantes andou em direção a eles, ou melhor, dançou, como Isabella percebeu.

- Alice, essa é Isabella, ela vai substituir você hoje na reunião, não se preocupe, ela não está tomando o seu emprego, apenas deixei que ela me ajudasse porque ela tem mais informações do que vocês. – Isabella ficou constrangida.

- Oi Isabella, eu sou Alice. Não precisa ficar constrangida, Edward é assim mesmo e eu adoraria ter alguém dividindo trabalho comigo, ao menos eu não envelheceria tão depressa. – Isabella observou o rosto impecável de Alice buscando por algum sinal de envelhecimento. Nada. Alice era perfeita e adorável. Perfeita para o mundo de Edward.

- Alice, você poderia ajudar Isabella com as cópias dos arquivos que estão no pen drive? Preciso também que você a oriente sobre a forma de se portar dentro da sala de reuniões e fique de olho nela, Isabella é imprevisível.

- Edward! – Isabella falou incrédula. Edward sorriu lindamente para ela demonstrando que tinha apenas brincado.

- Vamos Isabella, há muito o que fazer. – Alice a pegou pelo cotovelo conduzindo-a ao computador.

- Te encontro lá então Alice. Isabella. – Edward saiu da sala, acompanhado dos amigos.

- Nervosa? – Alice perguntou.

- Muito.

- Não fique. Você só vai fazer o que Edward solicitar.

- Eu sei. – as duas ficaram em silêncio.

- Vocês se conheceram na viagem? – Alice voltou a falar.

- Sim. Ele me deu uma carona. – Alice olhou atentamente nos olhos de Isabella.

- E ele já confia assim em você? Nossa, essa viagem realmente mexeu com ele. – seu sorriso revelava o que ela sutilmente insinuava.

- Acho que ele acabou ficando sem opções.

- Entendo. Bom... Vamos ao trabalho?

- Vamos.

Assim que todas as cópias foram impressas Alice levou Isabella por um imenso corredor que acabava em uma imensa porta de madeira escura. Alice abriu a porta revelando uma sala de reuniões digna de filmes, com uma tela de cinema em uma extremidade, uma mesa que era para ser oval, mas que tinha sido achatada no meio aproximando os participantes. Na outra extremidade da sala, que era justamente o final da mesa de reuniões, estava Edward, sentado enquanto ouvia um homem relativamente novo explanar algo sobre os objetivos da reunião. Edward o observava atentamente. Alice e Isabella entraram em silêncio e ficaram sentadas em uma mesa a parte. Quando o homem que falava terminou Edward fez sinal para que Isabella fosse até ele com um relatório enquanto Alice distribuía o mesmo relatório para os demais participantes da reunião. Edward olhou brevemente para Isabella e ela percebeu que não seria fácil conseguir uma vitória naquele contrato.

- Isso é tudo o que você conseguiu para a gente Edward? – outro homem que estava sentado entre a tal mulher maravilhosa que Emmett tinha falado e outro homem que ainda analisava os documentos entregues.

- Produtos de qualidade e bom gosto a um preço excelente. Era justamente o que vocês estavam procurando. – Edward tinha falado com bastante segurança para o homem que o indagou, mas depois disso ele começou a falar com todos que estavam na sala. – Se vocês analisarem os documentos que estão em mãos poderão perceber que esta fusão seria completamente viável, para todas as partes interessadas. A fábrica em questão é pequena e precisa de investimento, mas seus produtos são ótimos e a qualidade é a melhor possível, vocês podem conferir na lista de material utilizado para a confecção das lingeries, são os mesmos materiais que são usados pela sua empresa. A fusão ocorreria de maneira tranquila, sem impedimentos, os documentos estão todos em dia e os donos da fábrica estão interessados no processo. O único trabalho será nosso e posso garantir a vocês que realizaremos a maior e melhor campanha para levar o produto ao sucesso, como tem sido com todos os outros produtos da sua empresa.

- Edward. – Um homem gordo e branco, que suava em gotas, mesmo com o ar condicionado no máximo o interrompeu. – A nossa proposta era para uma empresa de lingerie que nos possibilitasse lançar uma linha sexy. Sinceramente, você tem que concordar comigo e acredito que todos aqui também vão concordar, não há nada de sexy em uma lingerie bege e pelo que estou vendo aqui, esta fábrica é especializada neste tipo de produto. – Isabella e Edward trocaram um breve olhar. Edward estava tenso.

- Eu entendo, mas se formos olhar por outro lado...

- Que lado podemos olhar? É certo que o produto vai vender. Lingerie é lingerie em qualquer lugar, e são vendidas para todas as finalidades, mas estas em questão não serviram para a finalidade que desejamos. A ideia é inovar para o dia dos namorados.

- Exatamente isso. – Edward colocou empolgação na voz. – Inovar. Criar um novo conceito do sexy. – os executivos se olharam. Isabella percebeu que eles não aceitariam a proposta de Edward

- Desculpe! Não sei como você vai conseguir fazer isso. Eu realmente não vejo como transformar lingerie bege em algo sexy.

- Mas eu sei como. – Isabella falou levantando da cadeira em que estava se dirigindo para a outra extremidade da mesa, chamando a atenção de todos para ela. Edward arregalou os olhos sem acreditar no que Isabella estava fazendo. Ele tinha dito a ela para não fazer nada e agora ela estava arruinando tudo. Ele agora tinha mais motivos ainda para matá-la.

Continua...

O que será que ela vai aprontar dessa vez? Eu acho que ela vai arrasar. O Edward precisa dar um crédito pra ela também. Mesmo que até agora ela só os tenha metido em encrencas, acredito que não vá colocar em risco um contrato que é tão importante para ele. Vamos esperar pra ver. Beijos e até mais tarde.

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