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Monday, July 02, 2012

FANFIC - SEDUÇÃO - CAPÍTULO 13



Oi galera! Mais um capítulo pequeno, mas muita coisa boa acontece e também uma pequena preocupação...

Título: Sedução
Autora(o): Marla Costa
Contato: @Marla_Chenobil; http://www.facebook.com/marla.costa.16
Shipper: Bellard
Gênero: Drama / Romance.
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo

Sedução
By Marla Costa

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"


CAPÍTULO 13

Eles decidiram pernoitar em Forks, o que significava que teriam de reprimir seus desejos naquela noite. Bella não se sentia confortável em enfrentar a viagem de volta para Port Angeles no mesmo dia.
Logo pela manhã seguiram para Seattle, onde Edward agilizaria algumas decisões importantes e Bella anteciparia sua segunda consulta com a Dra. Carmen, a obstetra indicada pelo Dr. Eleazar.
Ainda na cobertura em Seattle, eles receberam a visita de Esme, que tal como Renée, se sentira realizada com a união dos dois.
Em conversa particular com o filho, Esme o questionou sobre a veracidade de seus sentimentos para com Bella, dizendo-lhe jamais permitir que viesse a magoá-la. Ela o conhecia muito bem. Edward foi bem claro e sincero, dizendo que a amava; que Bella era uma pessoa muito melhor do que ele e que estando ao lado dela, o fazia ser uma pessoa melhor também.

Edward não perdeu tempo. Dentro de três semanas, eles se casaram numa cerimônia tranquila, porém linda, cercados por familiares e amigos. A casa que ele comprara como uma trama para conquistá-la tornou-se a residência principal deles, com Edward finalmente admitindo derrota e reconhecendo que as únicas vezes que se sentia verdadeiramente vivo era quando estava com ela. Todos aqueles valores domésticos dos quais um dia ele sentira repulsa agora o abraçavam com um entusiasmo que levava um sorriso aos lábios de Bella.
- Veremos quanto tempo isso vai durar quando houver um bebê chorando na casa. - provocava Bella.
A pedido de Edward, Bella deixou a gestão da editora. Ele não queria que ela se sobrecarregasse.
Ele também diminuíra seu ritmo no trabalho e sempre que podia se permitia ficar um ou dois dias sem comparecer no escritório.
Nunca em toda a sua vida sentira com tanta intensidade que estava no lugar certo, fazendo a coisa certa, no momento certo.
Também evitara as viagens. Mas depois de três meses sendo substituído por alguns diretores, aquela seria inevitável. O cliente só fecharia a negociação com Edward. Ele, então, precisaria viajar para Califórnia.
Ele sentiu-se muito angustiado em ter que ficar longe de Bella por dois dias. Insistira com ela para que Renée lhe fizesse companhia ou que a empregada dormisse por lá até ele retornar.
Bella, muito firme, não achava necessário. Edward acabou acatando. Sentia-se mais confiante em relação à Bella cuidar de si mesma. Ela vinha se mostrando cada vez mais zelosa e atenta ao longo dos meses.

Era a hora do crepúsculo e começava a esfriar. Bella estava sentada numa poltrona, ao lado da lareira, quando Edward voltou da viagem.
- Bella! - ele a chamou assim que entrou em casa.
- Estou aqui. - ela respondeu, levantando-se e indo ao encontro dele.
Desde que se reconciliaram, nunca haviam se afastado por mais de doze horas. A saudade era imensa. Ela o abraçou e encostou o rosto em seu peito, sem dizer nada. Ele a envolveu num abraço também, forte.
Ergueu o queixo de Bella e a beijou. Deu um passo para trás, a fim de tocar-lhe a barriga. Em seguida a pôs de joelhos no tapete, na frente do fogo, e tirou seu casaco. Beijou-a de novo, enquanto desabotoava sua camisa. Havia fome no beijo agora.
- Onde está a empregada? - Edward sussurrou no ouvido de Bella, provocando-lhe um arrepio que correu por todo o corpo.
- Já... foi embora... - Bella respondeu, a voz falhando.
Edward abriu os botões do vestido que ela usava, até a altura da cintura, e contemplou os seios por um momento, antes de desviar sua atenção para a barriga e pôr as mãos em cima. Foi nesse instante que o bebê se mexeu. Mão, pé, braço, perna... não havia como identificar que parte do corpo, mas havia vida dentro dela, e Edward gostava de ver e sentir.
Ele manteve a mão na barriga, até que o bebê ficasse quieto. E então, Edward a levou para o quarto e antes que chegassem até a cama, já estavam completamente nus. Com uma expressão profunda, cheia de paixão, tomou-a em seus braços e a deitou de lado. Afastando-lhe as coxas, ele a possuiu, deitado atrás dela, deslizando suavemente para dentro de Bella, envolvendo-a com os braços.
Em nenhum momento ele se perdeu diante de tanto desejo a ponto de machucá-la ou fazer alguma pressão indevida em sua barriga.
Edward afastou os cabelos dela para que pudesse passar a língua em sua orelha, descendo até o pescoço; enquanto, com uma das mãos acariciava o seio, o que a excitou mais ainda. Não demorou muito e uma onda de prazer intensa, profunda, se apossou deles.
Mais tarde eles se amaram de novo. Depois, Bella mergulhou num sono profundo. A princípio, Edward pensou que poderia observá-la ali, a noite toda. Mas seus olhos foram ficando cada vez mais pesados, e antes que dormisse também, beijou-a suavemente e murmurou: "Eu te amo". Em seguida se entregou ao que restava da noite.
Essa fora a última vez que se amaram por completo. Dentro de três semanas, Bella estaria com oito meses e como precaução, decidiram fazer amor somente com as mãos e a boca, o que era o máximo para ambos.
Os momentos íntimos tornaram-se mais frequentes durante o banho. Sempre no final das tardes, Edward cuidava para que a banheira ficasse o mais fragrante e tentadora possível. Compartilhando, juntos, os benefícios que aquela ocasião oferecia.
Edward sempre a massageava, deixando-a totalmente relaxada. Adorava acariciá-la na barriga; e em outras vezes, ficavam sentados sem fazer qualquer movimento, apenas se beijando lentamente. Bella descobrira que Edward era incrível nisso. Assim como podia ser abstinente com as palavras, também podia ser com os movimentos.
- As melhores coisas acontecem para quem sabe esperar. - ele disse, com um sorriso presunçoso.
Mas ele tinha razão. A lentidão tornava mais intensas as pequenas coisas que ele fazia.
Ele também tinha um jeito sutil com a língua, que podia passear por toda a boca de Bella sem que ela se sentisse invadida e ocupada. Depois de tudo isso, ele podia levá-la ao clímax só com um pequeno movimento dos dedos... E Bella sentia que teria de estar morta para não reagir a Edward.

Com a gravidez na reta final, Edward procurava não se manter afastado de casa. Mas novamente ele precisaria ir até a Califórnia e queria já deixar Bella em Seattle, mas ela resistira. Então, ele lhe disse que estaria de volta no dia seguinte, e que em seguida preparariam a ida para Seattle, ficando assim próximos ao hospital e a toda estrutura e praticidade que uma cidade grande podia oferecer.
- Não sei por que a pressa. - Bella disse, se referindo à Seattle. - Eu estou muito bem e o bebê não deve nascer nas próximas semanas.
De acordo com a última consulta que Bella fizera há uma semana atrás, ela estava entrando no oitavo mês e o bebê ainda não se encontrava encaixado, o que significava, teoricamente, que ainda não estava na hora.
Ele não tinha tanta certeza.
- O que os médicos sabem? É a criança que decide o momento que vai nascer. - ele disse.
Edward não gostava da ideia de ter que viajar nesse momento. Tinha um pressentimento. Mas acabou sendo convencido, por uma Bella confiante, a ir. Pelo menos ela aceitara que dona Zafrina, a empregada, passasse a noite na casa. Talvez sua preocupação se devesse a previsão do tempo, que dizia que uma tempestade se aproximava daquela região, e, certamente, pela ansiedade da proximidade do parto e a curiosidade em saber se seria um menino ou menina, já que decidiram não saber com antecedência o sexo do bebê.

No dia seguinte quando Edward voltou da viagem, ainda no aeroporto de Seattle, ligou para sua casa. Dona Zafrina atendeu e lhe informou que Bella ainda dormia. "Tudo bem. Ainda é cedo mesmo...", ele pensou. Falou à empregada que voltaria para casa depois do almoço.
Edward realmente mudara sua postura. Estava agora, mais aberto as emoções. A paternidade, o amor, e, principalmente Bella, fizeram isso com ele.
E era nisso que ele pensava enquanto dirigia pela estrada em direção a Tacoma: "Em breve serei pai!". Ele sorria sozinho ao volante...
Alguns quilômetros depois, a expressão de Edward era outra. Ele agora olhava atentamente para a estrada. O céu escurecera com a proximidade da tempestade. O vento soprava forte.
Ele ligou para casa. Em seguida tentou o celular de Bella. Não podia imaginar porque ninguém atendia.
Com as mãos apertando o volante e o pé firme no acelerador, ele queria chegar em casa o mais rápido possível.
Quando finalmente chegou, a chuva começara a cair torrencialmente.
- Bella? - Edward gritou, logo que abriu a porta.
Ele atravessou a sala até a cozinha. Dona Zafrina estava lá.
- Onde está Bella?
- Ela ainda está dormindo, Sr. Cullen.
Alguma coisa estava errada, Bella não dormia tanto assim. A preocupação começou a afligi-lo, e ele subiu correndo a escada para o quarto.
- Bella?
Ela se mexeu debaixo das cobertas. Edward foi para o lado da cama e afastou as cobertas da cabeça dela. Bella abriu os olhos, lentamente.
- Edward... - a voz saiu rouca, diferente do habitual. -... o que está fazendo aqui?
- Sabe que horas são? - ele perguntou, um pouco ríspido.
Ela estremeceu ao ouvir a voz e cobriu a cabeça novamente.
- Já passa das duas horas da tarde. O que há de errado com você?
Bella soltou um gemido.
- Sente-se mal? - ele perguntou.
- A noite inteira... Só consegui dormir ao amanhecer.
- Por que você não me disse quando telefonei ontem à noite? - ele perguntou, irritado.
- Por que naquela hora eu ainda estava bem.
Edward afastou as cobertas novamente. Bella parecia abatida. Não a via assim desde o início da gravidez, quando ela enjoava pela manhã.
Preocupado com a aparência dela, ele perguntou:
- O que aconteceu? - ele agora estava mais gentil.
- Não sei... eu me sentia bem até umas onze horas da noite, depois fiquei com o estômago embrulhado. Foi horrível. Nunca passei tão mal.
- Por que não chamou dona Zafrina? - ele a questionou.
- Porque eu pensei que era um mal estar passageiro.
Sem pensar duas vezes, ele estendeu a mão por baixo das cobertas e tocou-lhe na barriga.
- O bebê está bem?
- Agitado como essa tempestade...
Lá fora, o vento jogava a chuva contra as janelas. Edward levantou-se e fechou as cortinas para abafar um pouco o som da tempestade. E constatou que não havia energia, quando foi acender a luz.
-... Acho que ele também não gostou do que eu comi. - completou Bella.
Ele se virou para Bella:
- O que você comeu? - de novo, a voz ríspida. Ele estava preocupado.
- Nada de especial. - Bella tornou a puxar as cobertas. - Quero voltar a dormir.
Preocupado, ele permaneceu ao lado da cama por mais alguns minutos. Durante esse tempo, Bella não se mexeu. Edward deixou o quarto e foi até a cozinha.
Ele perguntou a empregada como não havia notado o comportamento estranho de Bella. Dona Zafrina respondeu que pela manhã fora até o quarto pergunta-lhe se queria o café da manhã, e ela respondera que só mais tarde, pois queria dormir um pouco mais. Portanto, não havia achado nada diferente.
- Bella disse que algo lhe fez mal. O que foi que ela comeu ontem? – ele quis saber.
- A sra. Cullen não comeu nada a noite, apenas quis um copo de leite morno.
Edward abriu a geladeira e verificou se o leite estaria estragado. Não estava.
- Eu vou levá-la até o hospital. Não estou gostando da aparência dela.
Mas a empregada o aconselhou a não sair, pois a chuva estava muito forte. Ele concordou e pegou o telefone. Não havia sinal de discar. Pegou o celular e verificou que estava sem sinal também. Era só o que faltava... Sem luz, sem telefone... estava preso dentro de sua própria casa.
Edward voltou ao quarto e ficou olhando para Bella. Ela não estava dormindo, apenas mantinha os olhos fechados. Ele vestiu seu sobretudo, se aproximou dela e a beijou na testa.
- Aonde você vai? - ela perguntou.
Já que não era prudente levá-la até o hospital, Edward resolveu ir até ele.
- Eu vou buscar um médico. - ele respondeu.
- Eu estou bem.
- Você é muito teimosa. Então, por favor, fique quietinha aqui até eu voltar...
Ele a beijou nos lábios e saiu do quarto. Pediu à empregada que não saísse de perto dela até que retornasse.
O hospital da cidade ficava a vinte minutos de carro, porém ele poderia demorar mais por causa da chuva.

Dez minutos depois...
- Edward... - Bella balbuciou.
- Sra. Cullen? - falou a empregada, e então se levantando da poltrona.
Bella a olhou assustada.
- O que está fazendo aqui?
- O Sr. Cullen pediu que eu ficasse aqui até que ele volte.
- Mas eu disse que estava bem. Não acredito que ele saiu, mesmo com esse temporal.
- A senhora está esperando um bebê. Ele não quer que nada lhes aconteça.
- O que quer que tenha sido já passou. - Bella agora estava mais desperta. - Dona Zafrina, pegue o meu celular, por favor.
A empregada prontamente atendeu o pedido de Bella.
- Droga! Está sem sinal. Eu vou até a sala ligar para ele. - Bella disse, enquanto se levantava da cama.
- O telefone não está funcionando e também estamos sem luz. - informou a empregada.
- Há quanto tempo ele saiu?
- Tem uns dez minutos, Sra. Cullen - respondeu dona Zafrina. - Logo deve estar de volta com um médico.
- Dona Zafrina, pela enésima vez, me chame de Bella.
- É a força do hábito. - ela sorriu.
- Então vamos desabituar. - Bella sorriu de volta. - Agora vamos descer, estou agoniada aqui no quarto.
Ao vestir o roupão, Bella levou as mãos na barriga e seu rosto expressou o que seria uma pontada de dor.
- Tudo bem com a senhora?
- Sim... Acho que sim... Eu fiquei muito tempo deitada, é só isso.
Dona Zafrina a olhou com dúvida.
Antes de descer, Bella passou pelo quarto do bebê. Não cansava de admirar o quão bonito tinha ficado. Edward fizera questão de participar, junto com ela, na decoração. Desde a escolha do papel de parede, com pequenos detalhes coloridos, todos em tons pastéis, até a última peça de roupa que eles haviam comprado.
E sempre no final de cada arrumação, Bella se sentava numa poltrona apropriada para amamentação, e, Edward deitava-se no tapete, não antes de dar corda no móbile. Ambos ficavam olhando o brinquedo girar ao som de uma melodia relaxante.
Novamente Bella sentira uma pontada de dor e, agora, uma leve pressão em sua barriga, para baixo.
Não havia o que fazer. O jeito era esperar por Edward. Elas acenderam a lareira. O fogo que as aqueciam, também iluminava um pouco a sala.

Continua...

Mais um capítulo curtinho, mas já deu pra perceber que o relacionamento deles está indo muito bem. Agora casado, Edward parece que tomou gosto pela vida cotidiana e está curtindo esse momento família com a mulher amada. Só espero que o bebê não resolva dar trabalho agora, antes do tempo. E que Edward consiga voltar pra casa são e salvo apesar da tempestade. Beijos e até amanhã.

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7 comments:

  1. Adorei sera q o bebe ja vai nascer! Espero q nao aconteca nada com nenhum dos tres! Muito curtinho, ate amanha. Beijusculo.

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  2. nossa to preocupada com os tres...espero q não aconteça nada de ruim com eles...bjs

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  3. Olá meninas, espero que tenham gostado até aqui.
    Agora Edward e Bella vivem bem e apaixonados...
    Está na hora do bebê chegar!!!

    Bjos e até amanhã!!
    Obrigada por estarem aqui.

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  4. Edward familia é mto,mto bommmm+++++ e esse bebezinho quenta mais um pouquinho na barriguinha da mamae.tomara q o ed volte logo.bjssss!!!

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  5. Amei o cap. Porém odeio cap curtinhos!!

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  6. Ai que lindo.. ansiosa por saber o q vai acontecer

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  7. Nossa! O bebe vai nascer em plena tempestade, e em casa, será?
    Muito lindo esse cap.
    bjos da Sol

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É difícil às vezes olhar para trás e ver quanto tempo passou. As amizades conquistadas e algumas perdidas no caminho. A maturidade que inevitável atinge nossas vidas e altera nossos rumos. Aquilo que nos atingiu não podemos mudar, apenas aproveitar para encher nossa história de belos momentos vividos e aprendidos.
Twilight Moms Brasil é parte de mim e espero que seja de você também, Forever.

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