Olá
pessoal! Hoje teremos o último capítulo dessa linda estória. Edward e Bella
passarão por um momento inesquecível e surpreendente...
Título: Sedução
Autora(o): Marla Costa
Autora(o): Marla Costa
Contato: @Marla_Chenobil; http://www.facebook.com/marla.costa.16
Shipper: Bellard
Gênero: Drama / Romance.
Censura: NC-18
Shipper: Bellard
Gênero: Drama / Romance.
Censura: NC-18
Sedução
By Marla Costa
Atenção: Este conteúdo foi
classificado
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
CAPÍTULO FINAL
Edward não estava tendo sucesso em
chegar até a cidade. A chuva batia tão forte no pára-brisa, que os limpadores
mal resolviam.
Com os olhos fixados na estrada ele
avistou uma árvore caída, bloqueando a passagem. Edward tentou, então, um
caminho alternativo pela estrada de terra.
De repente, o celular começou a
tocar. Edward chegou a se assustar, tamanha era sua concentração na estrada.
- Mãe... - ele disse logo que ativou
o viva-voz.
- Finalmente... Edward, onde você
está? Estou tentando ligar para sua casa. - Esme perguntou preocupada.
Esme tinha visto sobre a tempestade
no noticiário e queria saber como eles estavam. Edward explicou à mãe o que
estava acontecendo.
- Meu filho, volte para casa. Você
não devia ter deixado Bella, mesmo que ela esteja com a empregada. Ela deve
estar muito preocupada com você.
- É o que vou fazer. Está impossível
de chegar até o hospital.
- Não se arrisque mais. Eu vou...
A ligação caiu e o celular voltou a
ficar sem sinal.
Edward estava voltando, já havia
passado mais de meia hora desde que saíra de casa. E disse a si mesmo que
jamais se perdoaria se algo acontecesse a Bella e ao bebê. O sentimento de
culpa era eminente.
Deveria ter recusado a viagem.
Perderia milhões, mas sua família não tinha preço. O homem forte, que sempre se
colocava no controle de tudo, agora experimentava a impotência diante dos
acontecimentos.
No momento, a única coisa que queria
era sair do meio daquela tormenta e cruzar a porta de sua casa. Então, Edward
fora tomado por um sentimento de apreensão, e o sentimento aumentava a cada
quilômetro percorrido.
Enquanto isso, as dores que Bella
vinha sentindo, se intensificavam. Ela calculou que ocorriam em intervalos de
dez minutos, e, se esforçava para manter a calma.
Ela levantou-se do sofá e foi até a
janela. Queria ver os faróis. Queria ver Edward, porém, não conseguia enxergar
muito além da chuva que batia no vidro.
- A senhora quer um chá? - perguntou
dona Zafrina.
- Não, obrigada. - Bella disse com
voz angustiada. - Eu quero que Edward chegue logo. Estou muito preocupada com ele.
O vento e a chuva continuavam
incessantemente. Bella consultou o relógio e constatou que já havia quase uma
hora que Edward estava lá fora. Recostada no sofá, ela tremia. Uma mistura de
frio, excitamento e medo a envolvia. A empregada buscou-lhe uma manta e a
agasalhou.
Pouco tempo depois, ela sentiu alguma
coisa úmida entre as pernas. A bolsa d’água se rompera. E logo em seguida
começariam as contrações.
- Sra. Bella, o que vamos fazer?
- Dona Zafrina, procure ficar calma.
A senhora estando nervosa não vai ajudar... não vai me ajudar!
Bella precisaria de ajuda em breve.
Mesmo a companhia da empregada, não a fazia se sentir melhor. Dona Zafrina e
nada eram a mesma coisa, ela estava muito aflita. E a perspectiva de dar à luz
sozinha não era nada atraente.
Edward tinha razão. Bella deveria ter
lido o “Manual do Parto”, livro que a Dra. Carmem havia indicado. Quando ela ia
se levantar para buscar o livro, uma contração começou. Bella encostou-se no
sofá até a dor passar. Depois, pediu que dona Zafrina pegasse o livro para ela.
Abriu-o ao acaso, pois não sabia por
onde começar. Folheou as páginas e leu alguns parágrafos, e uma nova contração
começou. Envolvida pela dor, largou o livro.
Depois que passou, ela levantou-se.
Tentou o telefone e... nada. Fora até a janela e a chuva parecia diminuir. Mal
haviam se passado quatro minutos quando a contração seguinte começou.
O trabalho do primeiro parto durava
uma eternidade. Era o que todos diziam. Bella não entendia por que as dores
eram tão próximas.
- Depressa demais... depressa
demais... Não. O trabalho do primeiro parto demora! - ela dizia a si mesma.
Bella tentava se acalmar. Olhou para
dona Zafrina e a viu rezando. Pegou o livro novamente, e o largou em seguida.
Precisava manter a dor sob controle, mas se tornava cada vez mais difícil.
Respirou fundo durante a contração
seguinte. Pareceu durar para sempre antes de acabar, o que não era bom sinal. O
bebê tinha pressa para nascer. Ela não planejara assim.
Não podia falar com Edward, não podia
falar com a Dra. Carmem... Outra contração começou, foi aumentando de
intensidade, atingiu o pico e passou, deixando-a mais assustada do que nunca.
Bella perdia o controle de seu corpo.
Pensou no que dissera a Edward, quando ele a quis levar para Seattle antes da
viagem: “Eu estou muito bem e o bebê não deve nascer nas próximas semanas.” Mas
agora, no meio de uma tempestade, sentindo-se ansiosa e desesperada, se
arrependia por não ter aceitado a sugestão dele.
O percurso para o hospital, que
levaria cerca de quarenta minutos ida e volta, Edward levou quase duas horas
por causa da tempestade, sem nem mesmo conseguir alcançar seu objetivo. Mas
finalmente ele chegara em casa. Saltou do carro e correu em direção à varanda.
Assim que abriu a porta viu Bella se contorcendo no sofá.
- Edward! - exclamou ela. - O bebê
está nascendo!
Ele retirou o sobretudo e se
aproximou do sofá.
- Eu sabia! Eu sabia! Tive um
pressentimento! - ele abaixou-se e pegou na mão de Bella. - Quando começou?
- Há uma hora. – ela falava, ainda
ofegante da última contração. - Não deveria acontecer tão depressa. As dores
estão em intervalos de dois minutos. Bella estava nervosa. Ria e chorava ao
mesmo tempo. - Pensei que você não chegaria a tempo... - ela disse com a voz
embargada.
Edward passou o braço pelas costas
dela e a levantou para aconchegá-la contra seu peito.
- Estou aqui, meu amor. - ele disse,
tentando confortá-la. - Vai dar tudo certo.
- Você estava certo. Eu deveria ter
ido logo para Seattle... - Bella respirou fundo enquanto a barriga se contraía.
- Deus... outra!
Edward tornou a deitá-la no sofá. Pôs
a mão em sua barriga.
- O que eu posso fazer? - ele
indagou.
- Fique calmo. - ela respondeu.
- Estou calmo. - ele disse, afastando
os cabelos dela da testa úmida.
- É, eu sabia que você ficaria. Você
leu o livro.
Na verdade Edward estava muito
nervoso, mas não podia deixar transparecer sua insegurança. Ela confiava nele.
Para Bella, Edward era seu porto seguro.
- Quantas vezes falei para lê-lo? -
ele a acariciava no rosto. - Como digo: você é muito teimosa. - disse,
sorrindo.
- Eu tentei antes, mas não conseg...
Bella parou de falar com a dor
intensa da contração, que foi aumentando e aumentando, até deixá-la ofegante,
encharcada de suor. Edward sentia seu coração apertar. A dor de Bella, era a
dele também.
Mas para Bella, as coisas começavam a
mudar. Com Edward perto, pela primeira vez, desde que entrara em trabalho de
parto, sentia a emoção do que estava acontecendo.
- Eu vou pegar algumas coisas, está
bem?
- Não! Fique aqui! - Bella gritou,
agarrando-se ao braço dele.
- Tudo bem... calma... Eu não vou a
lugar nenhum, certo?
Edward se virou e pediu que dona
Zafrina fosse buscar lençóis limpos, travesseiros, lanterna e uma tesoura esterilizada.
A contração seguinte foi mais longa e
mais forte. Edward massageava a barriga e dizia-lhe que estava indo muito bem.
Quando a empregada voltou, ele
estendeu o lençol no tapete, na frente da lareira e a colocou deitada sobre
ele. Ajeitando-lhe um travesseiro sob a cabeça.
Edward sabia que tinha que ser agora,
de tão avançado que estava o trabalho de parto.
- Eu vou sair por um instante.
Preciso lavar as mãos e trocar minhas roupas por outras, limpas.
Bella não gostou da ideia dele
deixá-la nem por um segundo, mas sabia que era preciso. Sabia que Edward teria
que fazer o parto. Além da dor, havia um excitamento nisso. Uma sensação como
nunca experimentara antes em toda a sua vida.
- Está bem. - Bella tocou o rosto de
Edward, com as mãos trêmulas. - Mas não demore, por favor!
- Eu te amo! - ele disse, beijando-a
suavemente.
- Eu também... - ela contraiu o
rosto.
Mal terminava uma contração, outra
vinha logo em seguida. Bella sentia o bebê sendo empurrado para baixo, cada vez
mais.
- Tenho que fazer força...
- Não faça isso. - Edward pediu
calmamente. - Ainda não. Preciso dar uma olhada para verificar o que está
acontecendo, mas preciso estar limpo para isso.
Bella tentou manter a respiração
regular e Edward respirava junto, até que ela relaxou.
- Você está bem agora?
- Vá logo. Depressa. - Bella disse
com voz fraca. Sentia-se esgotada.
Edward pediu que dona Zafrina se
posicionasse atrás da cabeça de Bella e ficasse passando uma toalha úmida para
aliviá-la do suor.
Ele saiu correndo. Ouvia Bella gritar
de dor e aquilo o deixava desesperado. Quando voltou, ela ainda se contorcia.
- Outra contração?
- A mesma, outra... não sei mais.
Estão começando a se juntar.
- Aguente firme, meu amor! Só mais um
pouco.
Ela riu. Sentia muita dor. Seu bebê
estava prestes a nascer. Poderia vê-lo em breve, aconchegá-lo em seus braços.
Edward removeu-lhe a calcinha e
desamarrou o roupão. Pegou dois puffs e usou de apoio para cada uma das pernas
de Bella. E levantou a camisola.
- Meu Deus! Já está nascendo!
- Estou fazendo força.
Bella sentia o bebê se deslocar para
baixo.
- Segure as mãos dela, dona Zafrina.
- ele pediu.
Bella se agarrou às mãos da
empregada, que serviam de apoio para fazer mais força.
- Isso mesmo. - murmurou ele. - Só
mais um pouco de força, amor.
Bella intercalava os momentos de
força com segundos de pausa para poder respirar.
- Só mais um pouquinho. - pedia
Edward.
Ela, então, sentiu a hora em que a
cabeça do bebê saiu. Era como se fosse uma rolha saltando do gargalo. E sentiu
um alívio imediato. Mesmo fraca e exausta, ouviu quando Edward disse orgulhoso:
- É um menino! Nós temos um menino,
meu amor! É pequeno, mas perfeito.
Chorando, Edward colocou o bebê sobre
o lençol, cuidadosamente, e cortou o cordão umbilical. As lágrimas também
escorriam pelo rosto de Bella. Dona Zafrina, muito emocionada, entregou-lhe uma
manta para que enrolasse o menino.
Ele se aproximou de Bella, que
estendeu os braços para recebê-lo.
Num piscar de olhos, a expressão de
felicidade de Edward mudara para uma de pânico. E Bella percebeu.
- O que foi, Edward? - ela perguntou
aflita.
- Ele está ficando roxo. - Edward
respondeu com agonia.
- O bebê não está respirando. Faça
alguma coisa, Edward! - gritou Bella.
- Tem que fazê-lo chorar. - disse
dona Zafrina, aflita também.
- Como eu faço isso?
- Não sei... Dê uns tapinhas nas
costas, na bunda... sei lá... - a voz de Bella falhava. Ela estava fraca.
- Eu não posso bater no filho!
- É preciso, Sr. Cullen.
De repente, uma luz intensa clareou
toda a sala.
- Minhas orações foram ouvidas! -
exclamou dona Zafrina.
Edward e Bella se entreolharam.
Os três escutaram quando o motor do
carro fora desligado, porém os faróis permaneceram acesos para que mantivesse a
sala iluminada.
- Alguém está chegando. - disse a
empregada.
Já era início da noite. A chuva,
agora, era apenas uma garoa. Porém, a energia elétrica e a linha telefônica
ainda estavam interrompidas.
Quando dona Zafrina abriu a porta,
encontrou a ambulância estacionada de frente para a casa e três pessoas já
estavam paradas em frente à porta.
- Dra. Carmem! - exclamou Edward lá
de dentro.
- Pelo visto cheguei um pouco
atrasada. - disse a médica com um pequeno sorriso e entrando apressada.
- O bebê não está respirando.
Edward entregou o filho para a
médica, que o repassou para um dos paramédicos, pedindo que o levasse
imediatamente para o interior da ambulância e que fizesse todo o procedimento
necessário.
- Eu quero ver como Bella está. -
disse a médica, enquanto se aproximava dela.
Bella estava fraca, semi-inconsciente. O outro paramédico se aproximou e
abriu a maca. A médica examinou-a rapidamente e pediu que a levassem para a
ambulância também. Edward ajudou a carregá-la. Dra. Carmem os tranquilizou
dizendo que Bella e o bebê ficariam bem.
Dona Zafrina permaneceu na casa e
Edward seguiu junto com eles.
A ambulância era uma UTI móvel, bem
equipada. O bebê, agora limpo e com uma aparência melhor, foi acomodado numa
incubadora. Bella já estava no soro.
Fora Esme que avisara à Dra. Carmem
sobre Bella. Quando ela falava com o filho pelo celular, após sucessivos
telefonemas fracassados para a casa dele, sentiu o filho em total agonia. E o
viu desamparado, ao perceber que a tempestade o impedia de obter ajuda.
Pressentindo que Bella poderia dar à luz a qualquer momento procurou a Dra.
Carmem e pediu-lhe que enviasse uma ambulância até a casa de Edward. Era o que
Esme ia dizer ao filho, que mandaria um socorro, mas a ligação caiu e ela não
conseguiu mais falar com ele.
A demora, para a chegada da equipe
médica, se deu por conta da chuva e dos estragos que ela causara.
A ambulância seguiu para o hospital
de Tacoma por ser mais próximo.
- Acho que você precisa ligar para
sua mãe e dar-lhe notícias. - falou Dra. Carmem.
- Farei quando chegarmos ao hospital.
Assim poderei dizer-lhe com mais precisão como eles estão. - respondeu Edward.
Os olhos dele vagueavam tristes entre
Bella e o bebê. Percebendo, a médica tentou animá-lo:
- Você está de parabéns pelo que fez.
Deveria estar orgulhoso e não triste.
- Esse sentimento já não condiz mais
com a minha pessoa. Apenas segui os meus instintos de cuidar e proteger minha
família. - Edward disse emocionado. - Eu os amo e não posso perdê-los.
Uma lágrima solitária rolou pelo seu
rosto.
- Eles estão bem, Edward. Eu lhe
garanto.
- Porque Bella não acorda? Porque o
bebê não chora? - indagou ele preocupado.
- Dei a Bella um relaxante. Nada que
vá deixá-la dormindo por muito tempo. Ela estava exausta, muito tensa devido à
situação, e a pressão estava um pouco elevada. Mas tudo normal diante do que
ocorreu. Quando ela acordar já estará instalada no quarto do hospital,
monitorada pelos aparelhos necessários e medicada, se for preciso. E então,
estaremos prontos para realizar todos os procedimentos pós-parto dentro dos
padrões obstétricos.
- Mas e o bebê? Porque não está
chorando? Ele é tão pequeno.
- Você não viu porque estávamos
cuidando de Bella lá na sala, mas certamente ele chorou enquanto o paramédico o
limpava e o aspirava. Aqui neste relatório... - a médica mostrou a Edward um
papel. - diz que os primeiros testes foram satisfatórios. Se ele não está
chorando agora, significa que se sente confortável.
Edward ficou mais aliviado.
Quando Bella acordou, estava um pouco
desorientada. A última lembrança dela era de Edward desesperado com o bebê,
olhou em volta e constatou que estava num quarto de hospital.
Edward estava sentado numa cadeira ao
lado, e quando viu que Bella tentava se erguer, a impediu.
- Onde está nosso filho? Como eu vim
parar aqui? O que está acontecendo? - os olhos dela eram pura aflição.
- Calma! - respondeu ele, sorrindo. -
Está tudo bem. Como você está se sentindo?
- Você não respondeu minhas
perguntas. Não me esconda nada. - ele lhe lançou um olhar, esperando que ela
respondesse a sua pergunta. Bella deu um suspiro longo. - Eu estou bem. Um
pouco cansada ainda... E agora vai me dizer o que está acontecendo?
- Nosso filho está ótimo. É lindo,
perfeito...
- Mas porque ele não está aqui? -
Bella o interrompeu.
- Ele está numa incubadora, é procedimento
normal...
- Incubadora?
- Você vai me deixar falar? - Edward
a questionou. - Se continuar agitada assim, vou pedir a Dra. Carmem que lhe dê
mais um calmante.
Bella assentiu.
Edward lhe contou tudo. E assim que
ela fizesse todos os exames e estivesse autorizada para levantar da cama, ele a
levaria até o berçário.
Quando, finalmente, Bella pôde
segurar seu filho nos braços, a emoção foi grande. Ela riu e chorou,
acariciando o menino. Ele tinha uma penugem castanho-avermelhada tão fina que
parecia seda no lugar dos cabelos. A pele era rosada, e os olhos acinzentados.
Ainda não podiam saber de que cor ficariam.
Era sem dúvida a coisa mais linda que
Bella já vira em toda a sua vida. Edward teimava em achá-lo pequeno demais, mas
isso porque ele nunca havia visto um recém-nascido antes.
- Ainda não escolhemos um nome para
ele. - disse Edward.
- Ele se chamará Edward. Edward
Anthony Masen Cullen Jr. - Bella lhe disse sorrindo.
Por alguns segundos Edward ficou sem
saber o que dizer.
- Eu... eu não esperava por isso. -
ele disse emocionado. - Pensei que você fosse fazer uma combinação de nomes,
entre os de nossos pais ou mesmo os nossos. Uma vez você mencionou isso...
- Eu até cheguei a cogitar isso, mas
diante do que você foi capaz de fazer não havia outro nome para nosso filho. -
Bella lhe disse.
- Mas eu não sabia como fazer nosso
filho respirar. - ele a lembrou. - Se não fosse Dra. Carmem chegar na hora...
prefiro nem pensar!
- Não, você foi incrível. - os olhos
dela encheram-se de lágrimas. - E saberia sim, você leu o "Manual do
Parto".
Edward começou a rir. Houve duas
batidas na porta, em seguida dra. Carmem entrou no quarto e olhou para ele.
- Me desculpe doutora... - ele disse
contendo o riso.
- Hum, estou curiosa. Posso saber o
motivo da graça ou é algo particular? - a médica disse sorrindo.
- Também não sei o motivo da graça,
Edward. - Bella olhou para a médica. - Eu estava elogiando-o pelo parto e que,
por ter lido o "Manual...
Agora os dois começaram a rir. Bella,
espantada, perguntou:
- Perdi a piada?
- Bella, meu amor, ainda bem que você
não leu o livro. - Edward disse.
Ela o olhou intrigada. E ele
continuou:
- O "Manual do Parto", é
sobre o que antecede ao parto, como cólicas, contrações, rompimento da bolsa...
Essas coisas.
- Isso mesmo, Bella. Ele é para
instruir as gestantes, não para ensinar a fazer um parto. - completou a médica.
Edward e a médica ainda sorriam,
quando Bella, fingindo estar furiosa, falou:
- Então você estava blefando o tempo
todo, não é? - ela disse a Edward.
1 semana depois.....
Com o nascimento do pequeno Edward,
que tinha os olhos dourados cor de mel, como os do pai, Edward se provou uma
força a ser reconhecida. Ele que sempre dera cem por cento de si mesmo em cada
trabalho que fazia, colocou o mesmo desempenho na paternidade.
Ele dava banho, trocava fraldas e
saltava da cama ao primeiro choro do filho para levá-lo até Bella. Gostava de
observá-la amamentar. Às vezes fazia perguntas, outras apenas os olhava em
silêncio. Mas uma vez, a expressão de Edward estava muito séria ao ver o filho
mamando, ele estava tão pensativo, que Bella não pode deixar de comentar:
- Você parece que perdeu o seu melhor
amigo. - disse rindo, referindo-se aos seus seios.
Ele também riu do comentário, mas
justificou o porquê da sua expressão, de maneira muito doce:
- Não é isso. Apenas acho linda essa
intimidade entre mãe e filho.
E se aproximou para beijar a cabeça
do filho e em seguida os lábios de Bella.
Ele aprendeu que nem tudo na vida
podia ser controlado. E dizia que seu filho cresceria no meio de uma família
maravilhosa e estava determinado a ensinar-lhe o significado do verdadeiro
amor.
No exame que fez seis semanas depois
do parto, Dra. Carmem deu aprovação para que Bella fizesse amor. Ela vinha
esperando por isso. E naquela noite, quando Edward chegou, Bella correu para a
porta e o enlaçou pelo pescoço, beijando-o ardorosamente. Ele a envolveu pela
cintura e murmurou:
- Onde está o nosso pequeno milagre?
- era assim que ele se referia ao filho.
- Está dormindo. - ela respondeu com
um sorriso malicioso.
- Estamos sós?
Bella assentiu.
Edward a carregou para a sala.
Sedento e impetuoso, ele livrou-a das roupas e em seguida das suas. Ajoelharam
juntos de frente um para o outro, ao lado do fogo aceso na lareira, sobre o
mesmo tapete em que o pequeno Edward nascera.
Edward olhava para Bella de um jeito
que ainda podia fazê-la derreter-se inteira. Puxou-a para junto de si, para que
os seios roçassem em seu peito. Estavam grandes e cheios. Acariciou a barriga
lisa, antes de tocá-la entre as pernas.
Edward foi tão gentil quanto podia
ser. Beijaram-se e acariciaram-se repetidas vezes, retardando ao máximo o
momento em que uniriam seus corpos.
Ele adorava assistir à maneira como
ela implorava por ele em tom sensual e provocante.
Não resistindo mais, ele a penetrou
com todo o cuidado, comedido no ritmo e na força. Porém... beijando-a com
voracidade. E ela correspondeu ao beijo.
Os momentos seguintes foram de puro
prazer.
Edward sentindo a musculatura
feminina se contrair involuntariamente, foi à loucura. E, então, saborearam do
momento intenso.
A vida nunca foi tão maravilhosa para
os dois. E nenhuma passagem de tempo poderia diminuir o amor que eles sentiam
um pelo outro.
Ela era, para Edward, o ar que ele
respirava. E para Bella? Bem... ele era a realização de todos os seus sonhos.
Oito meses depois, em viagem de
férias pelas paradisíacas Ilhas Maldivas no oceano Índico, Edward e Bella,
abraçados, observavam seu filho brincando com a avó Renée na areia, sob o lindo
pôr-do-sol.
- Você não quer tentar outro lindo
milagre? - Edward sussurrou em seu ouvido.
Bella sorriu e assentiu. Ele a
apertou contra seu corpo e a beijou apaixonadamente.
- Eu te amo! - ele disse, com o lindo
sorriso que a enfeitiçava.
- Eu também te amo! - ela devolveu,
fitando-o nos olhos.
- Podemos começar agora. - ele
sugeriu, apontando com a cabeça em direção ao bangalô em que estavam
instalados.
- Agora?!
- Humm... humm... - ele respondeu.
FIM
Será
que agora eles farão a Renesmee? Foi um lindo final para uma fic tão
emocionante. Adorei a coragem do Edward em fazer o parto de Bella e força que
ele conseguiu passar pra ela com sua segurança e tranquilidade. Mesmo se
sentindo apavorado ele conseguiu se manter firme e trouxe o filho ao mundo com
sucesso. Agora é o momento de aumentarem a família e serem felizes. Espero que
vocês tenham gostado da estória e aguardo vocês para a sinopse da próxima fic
amanhã. Beijos.
AI Marla já acabou ahhhh
ReplyDeleteFoi mto boa a fic adorei foi tão emocionante mtos bjusculos ate a proxima fic!!
Adoreiiii muito bom penunha q e o fim. Ate amanha beijusculo
ReplyDeleteeu adorei...q pena q acabou....anciosa para a prox fic...bjs
ReplyDeleteNossa Emocionante Ameiii!!!
ReplyDeleteJá??????? Sabe, estava pensando,o final de uma boa fic como esta, apesar da tristeza e da saudade da estória q tanto nos identificamos ao longo tempo, essa pequena "perda" serve como um ensaio para quando assistirmos BD2. Òtima Fic Marla, parabéns!!!
ReplyDeleteAmei a fic pena q já acabou!Parabéns Marla bjs.
ReplyDeleteMuito obrigada pela companhia de vocês. Que bom que gostaram..
ReplyDeleteEntão posso meter bronca na próxima história!!!
Meus agradecimentos a:
Alexandra
Amanda Black
Dani
ElizMonteiro
Kelly
Neide
Nessie
Ninha 599
Paula Campos
Renata
TataLeao
Tay Carreiro
Taynã
Sol
Aninha Jeremias e Toda a Equipe do Twilightmoms
Aos Anonimos e todos que estiveram aqui!!!
Se esqueci algum nome, me perdoeem..
Bjos e até amanhã!!!
AHHHHHH DE NADAAAAAA ESTAMOS AÍ ATÉ A PRÓXIMA BJSSS!!!
Deletevoce FOI FERA NESSA FIC, EU AMEI O COMEÇO O MEIO E O FIMMM,E JA TOU AQUI NA ESPERA DA SUA PROXIMA HISTÓRIA,BJSSSS E PARABÉNS
ReplyDeleteUAU!!!! Que D+... já estou ansiosa pela próxima fic sua..
ReplyDeleteparabens Marla!
Amei, Edward fazendo o parto, foi emocionante, e um lindo final. Infelizmente, acabou, mas voce está de parabéns, Marla. Vou aguardar ansiosa pela próxima fic, por favor me avise, bjos da Sol.
ReplyDeletetudo foi lindo nessa fic mesmo quando Edward era um insensivel. E depois a descoberta dele de que amava e o plano dele para se casar, e quando ele se declarou para ela... ai..ai... vou ficar com saudades.
ReplyDeleteTenho recebido mtos elogios. Obrigada a todas por eles.
ReplyDeleteEm breve uma nova historia.. e espero que gostem tbm..
Bjos