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Tuesday, July 03, 2012

FANFIC - SEDUÇÃO - CAPÍTULO FINAL



Olá pessoal! Hoje teremos o último capítulo dessa linda estória. Edward e Bella passarão por um momento inesquecível e surpreendente...

Título: Sedução
Autora(o): Marla Costa
Contato: @Marla_Chenobil; http://www.facebook.com/marla.costa.16
Shipper: Bellard
Gênero: Drama / Romance.
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo

Sedução
By Marla Costa

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"


CAPÍTULO FINAL

Edward não estava tendo sucesso em chegar até a cidade. A chuva batia tão forte no pára-brisa, que os limpadores mal resolviam.
Com os olhos fixados na estrada ele avistou uma árvore caída, bloqueando a passagem. Edward tentou, então, um caminho alternativo pela estrada de terra.
De repente, o celular começou a tocar. Edward chegou a se assustar, tamanha era sua concentração na estrada.
- Mãe... - ele disse logo que ativou o viva-voz.
- Finalmente... Edward, onde você está? Estou tentando ligar para sua casa. - Esme perguntou preocupada.
Esme tinha visto sobre a tempestade no noticiário e queria saber como eles estavam. Edward explicou à mãe o que estava acontecendo.
- Meu filho, volte para casa. Você não devia ter deixado Bella, mesmo que ela esteja com a empregada. Ela deve estar muito preocupada com você.
- É o que vou fazer. Está impossível de chegar até o hospital.
- Não se arrisque mais. Eu vou...
A ligação caiu e o celular voltou a ficar sem sinal.
Edward estava voltando, já havia passado mais de meia hora desde que saíra de casa. E disse a si mesmo que jamais se perdoaria se algo acontecesse a Bella e ao bebê. O sentimento de culpa era eminente.
Deveria ter recusado a viagem. Perderia milhões, mas sua família não tinha preço. O homem forte, que sempre se colocava no controle de tudo, agora experimentava a impotência diante dos acontecimentos.
No momento, a única coisa que queria era sair do meio daquela tormenta e cruzar a porta de sua casa. Então, Edward fora tomado por um sentimento de apreensão, e o sentimento aumentava a cada quilômetro percorrido.

Enquanto isso, as dores que Bella vinha sentindo, se intensificavam. Ela calculou que ocorriam em intervalos de dez minutos, e, se esforçava para manter a calma.
Ela levantou-se do sofá e foi até a janela. Queria ver os faróis. Queria ver Edward, porém, não conseguia enxergar muito além da chuva que batia no vidro.
- A senhora quer um chá? - perguntou dona Zafrina.
- Não, obrigada. - Bella disse com voz angustiada. - Eu quero que Edward chegue logo. Estou muito preocupada com ele.
O vento e a chuva continuavam incessantemente. Bella consultou o relógio e constatou que já havia quase uma hora que Edward estava lá fora. Recostada no sofá, ela tremia. Uma mistura de frio, excitamento e medo a envolvia. A empregada buscou-lhe uma manta e a agasalhou.
Pouco tempo depois, ela sentiu alguma coisa úmida entre as pernas. A bolsa d’água se rompera. E logo em seguida começariam as contrações.
- Sra. Bella, o que vamos fazer?
- Dona Zafrina, procure ficar calma. A senhora estando nervosa não vai ajudar... não vai me ajudar!
Bella precisaria de ajuda em breve. Mesmo a companhia da empregada, não a fazia se sentir melhor. Dona Zafrina e nada eram a mesma coisa, ela estava muito aflita. E a perspectiva de dar à luz sozinha não era nada atraente.
Edward tinha razão. Bella deveria ter lido o “Manual do Parto”, livro que a Dra. Carmem havia indicado. Quando ela ia se levantar para buscar o livro, uma contração começou. Bella encostou-se no sofá até a dor passar. Depois, pediu que dona Zafrina pegasse o livro para ela.
Abriu-o ao acaso, pois não sabia por onde começar. Folheou as páginas e leu alguns parágrafos, e uma nova contração começou. Envolvida pela dor, largou o livro.
Depois que passou, ela levantou-se. Tentou o telefone e... nada. Fora até a janela e a chuva parecia diminuir. Mal haviam se passado quatro minutos quando a contração seguinte começou.
O trabalho do primeiro parto durava uma eternidade. Era o que todos diziam. Bella não entendia por que as dores eram tão próximas.
- Depressa demais... depressa demais... Não. O trabalho do primeiro parto demora! - ela dizia a si mesma.
Bella tentava se acalmar. Olhou para dona Zafrina e a viu rezando. Pegou o livro novamente, e o largou em seguida. Precisava manter a dor sob controle, mas se tornava cada vez mais difícil.
Respirou fundo durante a contração seguinte. Pareceu durar para sempre antes de acabar, o que não era bom sinal. O bebê tinha pressa para nascer. Ela não planejara assim.
Não podia falar com Edward, não podia falar com a Dra. Carmem... Outra contração começou, foi aumentando de intensidade, atingiu o pico e passou, deixando-a mais assustada do que nunca.
Bella perdia o controle de seu corpo. Pensou no que dissera a Edward, quando ele a quis levar para Seattle antes da viagem: “Eu estou muito bem e o bebê não deve nascer nas próximas semanas.” Mas agora, no meio de uma tempestade, sentindo-se ansiosa e desesperada, se arrependia por não ter aceitado a sugestão dele.

O percurso para o hospital, que levaria cerca de quarenta minutos ida e volta, Edward levou quase duas horas por causa da tempestade, sem nem mesmo conseguir alcançar seu objetivo. Mas finalmente ele chegara em casa. Saltou do carro e correu em direção à varanda. Assim que abriu a porta viu Bella se contorcendo no sofá.
- Edward! - exclamou ela. - O bebê está nascendo!
Ele retirou o sobretudo e se aproximou do sofá.
- Eu sabia! Eu sabia! Tive um pressentimento! - ele abaixou-se e pegou na mão de Bella. - Quando começou?
- Há uma hora. – ela falava, ainda ofegante da última contração. - Não deveria acontecer tão depressa. As dores estão em intervalos de dois minutos. Bella estava nervosa. Ria e chorava ao mesmo tempo. - Pensei que você não chegaria a tempo... - ela disse com a voz embargada.
Edward passou o braço pelas costas dela e a levantou para aconchegá-la contra seu peito.
- Estou aqui, meu amor. - ele disse, tentando confortá-la. - Vai dar tudo certo.
- Você estava certo. Eu deveria ter ido logo para Seattle... - Bella respirou fundo enquanto a barriga se contraía. - Deus... outra!
Edward tornou a deitá-la no sofá. Pôs a mão em sua barriga.
- O que eu posso fazer? - ele indagou.
- Fique calmo. - ela respondeu.
- Estou calmo. - ele disse, afastando os cabelos dela da testa úmida.
- É, eu sabia que você ficaria. Você leu o livro.
Na verdade Edward estava muito nervoso, mas não podia deixar transparecer sua insegurança. Ela confiava nele. Para Bella, Edward era seu porto seguro.
- Quantas vezes falei para lê-lo? - ele a acariciava no rosto. - Como digo: você é muito teimosa. - disse, sorrindo.
- Eu tentei antes, mas não conseg...
Bella parou de falar com a dor intensa da contração, que foi aumentando e aumentando, até deixá-la ofegante, encharcada de suor. Edward sentia seu coração apertar. A dor de Bella, era a dele também.
Mas para Bella, as coisas começavam a mudar. Com Edward perto, pela primeira vez, desde que entrara em trabalho de parto, sentia a emoção do que estava acontecendo.
- Eu vou pegar algumas coisas, está bem?
- Não! Fique aqui! - Bella gritou, agarrando-se ao braço dele.
- Tudo bem... calma... Eu não vou a lugar nenhum, certo?
Edward se virou e pediu que dona Zafrina fosse buscar lençóis limpos, travesseiros, lanterna e uma tesoura esterilizada.
A contração seguinte foi mais longa e mais forte. Edward massageava a barriga e dizia-lhe que estava indo muito bem.
Quando a empregada voltou, ele estendeu o lençol no tapete, na frente da lareira e a colocou deitada sobre ele. Ajeitando-lhe um travesseiro sob a cabeça.
Edward sabia que tinha que ser agora, de tão avançado que estava o trabalho de parto.
- Eu vou sair por um instante. Preciso lavar as mãos e trocar minhas roupas por outras, limpas.
Bella não gostou da ideia dele deixá-la nem por um segundo, mas sabia que era preciso. Sabia que Edward teria que fazer o parto. Além da dor, havia um excitamento nisso. Uma sensação como nunca experimentara antes em toda a sua vida.
- Está bem. - Bella tocou o rosto de Edward, com as mãos trêmulas. - Mas não demore, por favor!
- Eu te amo! - ele disse, beijando-a suavemente.
- Eu também... - ela contraiu o rosto.
Mal terminava uma contração, outra vinha logo em seguida. Bella sentia o bebê sendo empurrado para baixo, cada vez mais.
- Tenho que fazer força...
- Não faça isso. - Edward pediu calmamente. - Ainda não. Preciso dar uma olhada para verificar o que está acontecendo, mas preciso estar limpo para isso.
Bella tentou manter a respiração regular e Edward respirava junto, até que ela relaxou.
- Você está bem agora?
- Vá logo. Depressa. - Bella disse com voz fraca. Sentia-se esgotada.
Edward pediu que dona Zafrina se posicionasse atrás da cabeça de Bella e ficasse passando uma toalha úmida para aliviá-la do suor.
Ele saiu correndo. Ouvia Bella gritar de dor e aquilo o deixava desesperado. Quando voltou, ela ainda se contorcia.
- Outra contração?
- A mesma, outra... não sei mais. Estão começando a se juntar.
- Aguente firme, meu amor! Só mais um pouco.
Ela riu. Sentia muita dor. Seu bebê estava prestes a nascer. Poderia vê-lo em breve, aconchegá-lo em seus braços.
Edward removeu-lhe a calcinha e desamarrou o roupão. Pegou dois puffs e usou de apoio para cada uma das pernas de Bella. E levantou a camisola.
- Meu Deus! Já está nascendo!
- Estou fazendo força.
Bella sentia o bebê se deslocar para baixo.
- Segure as mãos dela, dona Zafrina. - ele pediu.
Bella se agarrou às mãos da empregada, que serviam de apoio para fazer mais força.
- Isso mesmo. - murmurou ele. - Só mais um pouco de força, amor.
Bella intercalava os momentos de força com segundos de pausa para poder respirar.
- Só mais um pouquinho. - pedia Edward.
Ela, então, sentiu a hora em que a cabeça do bebê saiu. Era como se fosse uma rolha saltando do gargalo. E sentiu um alívio imediato. Mesmo fraca e exausta, ouviu quando Edward disse orgulhoso:
- É um menino! Nós temos um menino, meu amor! É pequeno, mas perfeito.
Chorando, Edward colocou o bebê sobre o lençol, cuidadosamente, e cortou o cordão umbilical. As lágrimas também escorriam pelo rosto de Bella. Dona Zafrina, muito emocionada, entregou-lhe uma manta para que enrolasse o menino.
Ele se aproximou de Bella, que estendeu os braços para recebê-lo.
Num piscar de olhos, a expressão de felicidade de Edward mudara para uma de pânico. E Bella percebeu.
- O que foi, Edward? - ela perguntou aflita.
- Ele está ficando roxo. - Edward respondeu com agonia.
- O bebê não está respirando. Faça alguma coisa, Edward! - gritou Bella.
- Tem que fazê-lo chorar. - disse dona Zafrina, aflita também.
- Como eu faço isso?
- Não sei... Dê uns tapinhas nas costas, na bunda... sei lá... - a voz de Bella falhava. Ela estava fraca.
- Eu não posso bater no filho!
- É preciso, Sr. Cullen.
De repente, uma luz intensa clareou toda a sala.
- Minhas orações foram ouvidas! - exclamou dona Zafrina.
Edward e Bella se entreolharam.
Os três escutaram quando o motor do carro fora desligado, porém os faróis permaneceram acesos para que mantivesse a sala iluminada.
- Alguém está chegando. - disse a empregada.
Já era início da noite. A chuva, agora, era apenas uma garoa. Porém, a energia elétrica e a linha telefônica ainda estavam interrompidas.
Quando dona Zafrina abriu a porta, encontrou a ambulância estacionada de frente para a casa e três pessoas já estavam paradas em frente à porta.
- Dra. Carmem! - exclamou Edward lá de dentro.
- Pelo visto cheguei um pouco atrasada. - disse a médica com um pequeno sorriso e entrando apressada.
- O bebê não está respirando.
Edward entregou o filho para a médica, que o repassou para um dos paramédicos, pedindo que o levasse imediatamente para o interior da ambulância e que fizesse todo o procedimento necessário.
- Eu quero ver como Bella está. - disse a médica, enquanto se aproximava dela.
Bella estava fraca, semi-inconsciente. O outro paramédico se aproximou e abriu a maca. A médica examinou-a rapidamente e pediu que a levassem para a ambulância também. Edward ajudou a carregá-la. Dra. Carmem os tranquilizou dizendo que Bella e o bebê ficariam bem.
Dona Zafrina permaneceu na casa e Edward seguiu junto com eles.
A ambulância era uma UTI móvel, bem equipada. O bebê, agora limpo e com uma aparência melhor, foi acomodado numa incubadora. Bella já estava no soro.
Fora Esme que avisara à Dra. Carmem sobre Bella. Quando ela falava com o filho pelo celular, após sucessivos telefonemas fracassados para a casa dele, sentiu o filho em total agonia. E o viu desamparado, ao perceber que a tempestade o impedia de obter ajuda. Pressentindo que Bella poderia dar à luz a qualquer momento procurou a Dra. Carmem e pediu-lhe que enviasse uma ambulância até a casa de Edward. Era o que Esme ia dizer ao filho, que mandaria um socorro, mas a ligação caiu e ela não conseguiu mais falar com ele.
A demora, para a chegada da equipe médica, se deu por conta da chuva e dos estragos que ela causara.
A ambulância seguiu para o hospital de Tacoma por ser mais próximo.
- Acho que você precisa ligar para sua mãe e dar-lhe notícias. - falou Dra. Carmem.
- Farei quando chegarmos ao hospital. Assim poderei dizer-lhe com mais precisão como eles estão. - respondeu Edward.
Os olhos dele vagueavam tristes entre Bella e o bebê. Percebendo, a médica tentou animá-lo:
- Você está de parabéns pelo que fez. Deveria estar orgulhoso e não triste.
- Esse sentimento já não condiz mais com a minha pessoa. Apenas segui os meus instintos de cuidar e proteger minha família. - Edward disse emocionado. - Eu os amo e não posso perdê-los.
Uma lágrima solitária rolou pelo seu rosto.
- Eles estão bem, Edward. Eu lhe garanto.
- Porque Bella não acorda? Porque o bebê não chora? - indagou ele preocupado.
- Dei a Bella um relaxante. Nada que vá deixá-la dormindo por muito tempo. Ela estava exausta, muito tensa devido à situação, e a pressão estava um pouco elevada. Mas tudo normal diante do que ocorreu. Quando ela acordar já estará instalada no quarto do hospital, monitorada pelos aparelhos necessários e medicada, se for preciso. E então, estaremos prontos para realizar todos os procedimentos pós-parto dentro dos padrões obstétricos.
- Mas e o bebê? Porque não está chorando? Ele é tão pequeno.
- Você não viu porque estávamos cuidando de Bella lá na sala, mas certamente ele chorou enquanto o paramédico o limpava e o aspirava. Aqui neste relatório... - a médica mostrou a Edward um papel. - diz que os primeiros testes foram satisfatórios. Se ele não está chorando agora, significa que se sente confortável.
Edward ficou mais aliviado.

Quando Bella acordou, estava um pouco desorientada. A última lembrança dela era de Edward desesperado com o bebê, olhou em volta e constatou que estava num quarto de hospital.
Edward estava sentado numa cadeira ao lado, e quando viu que Bella tentava se erguer, a impediu.
- Onde está nosso filho? Como eu vim parar aqui? O que está acontecendo? - os olhos dela eram pura aflição.
- Calma! - respondeu ele, sorrindo. - Está tudo bem. Como você está se sentindo?
- Você não respondeu minhas perguntas. Não me esconda nada. - ele lhe lançou um olhar, esperando que ela respondesse a sua pergunta. Bella deu um suspiro longo. - Eu estou bem. Um pouco cansada ainda... E agora vai me dizer o que está acontecendo?
- Nosso filho está ótimo. É lindo, perfeito...
- Mas porque ele não está aqui? - Bella o interrompeu.
- Ele está numa incubadora, é procedimento normal...
- Incubadora?
- Você vai me deixar falar? - Edward a questionou. - Se continuar agitada assim, vou pedir a Dra. Carmem que lhe dê mais um calmante.
Bella assentiu.
Edward lhe contou tudo. E assim que ela fizesse todos os exames e estivesse autorizada para levantar da cama, ele a levaria até o berçário.
Quando, finalmente, Bella pôde segurar seu filho nos braços, a emoção foi grande. Ela riu e chorou, acariciando o menino. Ele tinha uma penugem castanho-avermelhada tão fina que parecia seda no lugar dos cabelos. A pele era rosada, e os olhos acinzentados. Ainda não podiam saber de que cor ficariam.
Era sem dúvida a coisa mais linda que Bella já vira em toda a sua vida. Edward teimava em achá-lo pequeno demais, mas isso porque ele nunca havia visto um recém-nascido antes.
- Ainda não escolhemos um nome para ele. - disse Edward.
- Ele se chamará Edward. Edward Anthony Masen Cullen Jr. - Bella lhe disse sorrindo.
Por alguns segundos Edward ficou sem saber o que dizer.
- Eu... eu não esperava por isso. - ele disse emocionado. - Pensei que você fosse fazer uma combinação de nomes, entre os de nossos pais ou mesmo os nossos. Uma vez você mencionou isso...
- Eu até cheguei a cogitar isso, mas diante do que você foi capaz de fazer não havia outro nome para nosso filho. - Bella lhe disse.
- Mas eu não sabia como fazer nosso filho respirar. - ele a lembrou. - Se não fosse Dra. Carmem chegar na hora... prefiro nem pensar!
- Não, você foi incrível. - os olhos dela encheram-se de lágrimas. - E saberia sim, você leu o "Manual do Parto".
Edward começou a rir. Houve duas batidas na porta, em seguida dra. Carmem entrou no quarto e olhou para ele.
- Me desculpe doutora... - ele disse contendo o riso.
- Hum, estou curiosa. Posso saber o motivo da graça ou é algo particular? - a médica disse sorrindo.
- Também não sei o motivo da graça, Edward. - Bella olhou para a médica. - Eu estava elogiando-o pelo parto e que, por ter lido o "Manual...
Agora os dois começaram a rir. Bella, espantada, perguntou:
- Perdi a piada?
- Bella, meu amor, ainda bem que você não leu o livro. - Edward disse.
Ela o olhou intrigada. E ele continuou:
- O "Manual do Parto", é sobre o que antecede ao parto, como cólicas, contrações, rompimento da bolsa... Essas coisas.
- Isso mesmo, Bella. Ele é para instruir as gestantes, não para ensinar a fazer um parto. - completou a médica.
Edward e a médica ainda sorriam, quando Bella, fingindo estar furiosa, falou:
- Então você estava blefando o tempo todo, não é? - ela disse a Edward.

1 semana depois.....

Com o nascimento do pequeno Edward, que tinha os olhos dourados cor de mel, como os do pai, Edward se provou uma força a ser reconhecida. Ele que sempre dera cem por cento de si mesmo em cada trabalho que fazia, colocou o mesmo desempenho na paternidade.
Ele dava banho, trocava fraldas e saltava da cama ao primeiro choro do filho para levá-lo até Bella. Gostava de observá-la amamentar. Às vezes fazia perguntas, outras apenas os olhava em silêncio. Mas uma vez, a expressão de Edward estava muito séria ao ver o filho mamando, ele estava tão pensativo, que Bella não pode deixar de comentar:
- Você parece que perdeu o seu melhor amigo. - disse rindo, referindo-se aos seus seios.
Ele também riu do comentário, mas justificou o porquê da sua expressão, de maneira muito doce:
- Não é isso. Apenas acho linda essa intimidade entre mãe e filho.
E se aproximou para beijar a cabeça do filho e em seguida os lábios de Bella.
Ele aprendeu que nem tudo na vida podia ser controlado. E dizia que seu filho cresceria no meio de uma família maravilhosa e estava determinado a ensinar-lhe o significado do verdadeiro amor.

No exame que fez seis semanas depois do parto, Dra. Carmem deu aprovação para que Bella fizesse amor. Ela vinha esperando por isso. E naquela noite, quando Edward chegou, Bella correu para a porta e o enlaçou pelo pescoço, beijando-o ardorosamente. Ele a envolveu pela cintura e murmurou:
- Onde está o nosso pequeno milagre? - era assim que ele se referia ao filho.
- Está dormindo. - ela respondeu com um sorriso malicioso.
- Estamos sós?
Bella assentiu.
Edward a carregou para a sala. Sedento e impetuoso, ele livrou-a das roupas e em seguida das suas. Ajoelharam juntos de frente um para o outro, ao lado do fogo aceso na lareira, sobre o mesmo tapete em que o pequeno Edward nascera.
Edward olhava para Bella de um jeito que ainda podia fazê-la derreter-se inteira. Puxou-a para junto de si, para que os seios roçassem em seu peito. Estavam grandes e cheios. Acariciou a barriga lisa, antes de tocá-la entre as pernas.
Edward foi tão gentil quanto podia ser. Beijaram-se e acariciaram-se repetidas vezes, retardando ao máximo o momento em que uniriam seus corpos.
Ele adorava assistir à maneira como ela implorava por ele em tom sensual e provocante.
Não resistindo mais, ele a penetrou com todo o cuidado, comedido no ritmo e na força. Porém... beijando-a com voracidade. E ela correspondeu ao beijo.
Os momentos seguintes foram de puro prazer.
Edward sentindo a musculatura feminina se contrair involuntariamente, foi à loucura. E, então, saborearam do momento intenso.

A vida nunca foi tão maravilhosa para os dois. E nenhuma passagem de tempo poderia diminuir o amor que eles sentiam um pelo outro.
Ela era, para Edward, o ar que ele respirava. E para Bella? Bem... ele era a realização de todos os seus sonhos.

Oito meses depois, em viagem de férias pelas paradisíacas Ilhas Maldivas no oceano Índico, Edward e Bella, abraçados, observavam seu filho brincando com a avó Renée na areia, sob o lindo pôr-do-sol.
- Você não quer tentar outro lindo milagre? - Edward sussurrou em seu ouvido.
Bella sorriu e assentiu. Ele a apertou contra seu corpo e a beijou apaixonadamente.
- Eu te amo! - ele disse, com o lindo sorriso que a enfeitiçava.
- Eu também te amo! - ela devolveu, fitando-o nos olhos.
- Podemos começar agora. - ele sugeriu, apontando com a cabeça em direção ao bangalô em que estavam instalados.
- Agora?!
- Humm... humm... - ele respondeu.
 
FIM

Será que agora eles farão a Renesmee? Foi um lindo final para uma fic tão emocionante. Adorei a coragem do Edward em fazer o parto de Bella e força que ele conseguiu passar pra ela com sua segurança e tranquilidade. Mesmo se sentindo apavorado ele conseguiu se manter firme e trouxe o filho ao mundo com sucesso. Agora é o momento de aumentarem a família e serem felizes. Espero que vocês tenham gostado da estória e aguardo vocês para a sinopse da próxima fic amanhã. Beijos.

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13 comments:

  1. AI Marla já acabou ahhhh
    Foi mto boa a fic adorei foi tão emocionante mtos bjusculos ate a proxima fic!!

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  2. Adoreiiii muito bom penunha q e o fim. Ate amanha beijusculo

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  3. eu adorei...q pena q acabou....anciosa para a prox fic...bjs

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  4. Nossa Emocionante Ameiii!!!

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  5. Já??????? Sabe, estava pensando,o final de uma boa fic como esta, apesar da tristeza e da saudade da estória q tanto nos identificamos ao longo tempo, essa pequena "perda" serve como um ensaio para quando assistirmos BD2. Òtima Fic Marla, parabéns!!!

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  6. Amei a fic pena q já acabou!Parabéns Marla bjs.

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  7. Muito obrigada pela companhia de vocês. Que bom que gostaram..
    Então posso meter bronca na próxima história!!!
    Meus agradecimentos a:

    Alexandra
    Amanda Black
    Dani
    ElizMonteiro
    Kelly
    Neide
    Nessie
    Ninha 599
    Paula Campos
    Renata
    TataLeao
    Tay Carreiro
    Taynã
    Sol
    Aninha Jeremias e Toda a Equipe do Twilightmoms
    Aos Anonimos e todos que estiveram aqui!!!

    Se esqueci algum nome, me perdoeem..


    Bjos e até amanhã!!!

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    1. AHHHHHH DE NADAAAAAA ESTAMOS AÍ ATÉ A PRÓXIMA BJSSS!!!

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  8. voce FOI FERA NESSA FIC, EU AMEI O COMEÇO O MEIO E O FIMMM,E JA TOU AQUI NA ESPERA DA SUA PROXIMA HISTÓRIA,BJSSSS E PARABÉNS

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  9. UAU!!!! Que D+... já estou ansiosa pela próxima fic sua..
    parabens Marla!

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  10. Amei, Edward fazendo o parto, foi emocionante, e um lindo final. Infelizmente, acabou, mas voce está de parabéns, Marla. Vou aguardar ansiosa pela próxima fic, por favor me avise, bjos da Sol.

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  11. tudo foi lindo nessa fic mesmo quando Edward era um insensivel. E depois a descoberta dele de que amava e o plano dele para se casar, e quando ele se declarou para ela... ai..ai... vou ficar com saudades.

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  12. Tenho recebido mtos elogios. Obrigada a todas por eles.
    Em breve uma nova historia.. e espero que gostem tbm..
    Bjos

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Forever

É difícil às vezes olhar para trás e ver quanto tempo passou. As amizades conquistadas e algumas perdidas no caminho. A maturidade que inevitável atinge nossas vidas e altera nossos rumos. Aquilo que nos atingiu não podemos mudar, apenas aproveitar para encher nossa história de belos momentos vividos e aprendidos.
Twilight Moms Brasil é parte de mim e espero que seja de você também, Forever.

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TWIMOMS BRASIL INDICA: "PROCURA-SE UM MARIDO" DE CARINA RISSI

Uma joia deliciosa de se ler, fluente e brilhante que prende você do inicio ao fim. Desde seu lançamento, fiquei muito curiosa para le...