Boa tarde amores! Atendendo aos pedidos
por mais oneshots, trago mais uma da Valentina, e muito divertida também.
Palavras da autora: “Edward
toma uma decisão radical que vai lhe trazer sérios problemas... E fazê-lo
descobrir as desvantagens do desmatamento.”
Então vamos ler e
nos divertir...
Título: Erros
Matemáticos
Autora(o): Valentina LB
Shipper: Bellard
Gênero: Comédia
Censura: NC-16
Autora(o): Valentina LB
Shipper: Bellard
Gênero: Comédia
Censura: NC-16
Erros Matemáticos
By Valentina LB
Atenção: Este conteúdo foi classificado
como impróprio para menores de 16 anos.
"Estou
ciente, quero continuar!"
CAPÍTULO
ÚNICO
O garçom já servia a décima
rodada de chopp e eu e meus amigos nem pensávamos em encerrar a nossa animada
conversa. Se bem que no momento eu não estava achando nenhuma graça nas
críticas que estava recebendo. Aquele bando de boiolas encasquetou de implicar
com os pêlos do meu saco.
Emmett, o mais aloprado de todos,
tentava convencer-me das vantagens da depilação.
– Cara, homem peludo é nojento!
As garotas não gostam, elas preferem os lisinhos.
– Isso é muito gay, Emm! – Contra-argumentei.
Eu realmente achava isso. – Depilação é coisa de mulher!
– Isso é higiene, Edward.
Independe de gênero.
Alguém podia me explicar o que
tinha de repulsivo em ter pêlos? Eu era homem, porra!! Todo adulto tem pêlos!!
Que mal havia nisso?
– Você está me saindo o Sansão às
avessas, achando que sua masculinidade está nos cabelos do saco, Edward. Isso
não tem nada a ver.
Espantei-me ao ver que meu
cunhado também se incluía no grupo dos “carecas”.
– Não vai me dizer que você
também depila lá, Jasper?– Eu realmente estava surpreso.
– Claro que sim! A Alice faz
questão e adora.
– Ei, dá pra esconder esses
detalhes de mim? Ela é minha irmã, seu merda!
Eu sabia que ele e minha irmã
transavam, mas ouvir aquilo fez meu estômago embrulhar.
– Foi mal... – Jasper
desculpou-se.
– E você, Jacob? Não me
decepcione, cara...
– Edward, ainda não percebeu que
você é o único homem das cavernas dessa mesa? Deve ser por isso que a Tanya te
deu o fora. – Jacob falou rindo, se somando aos meus inquisidores.
– Pra começo de história foi eu
que terminei com ela! E, se querem saber, ela era chegada num boquete. Essa
teoria de vocês é uma besteira.
– Coitadinha!... Pentelho no
dente ninguém merece!! – Emm começou a rir, fingindo que tirava algo dos
dentes.
Só faltava saber se Seth, o único
que ainda não tinha se manifestado, se aliaria a mim ou se eu estava realmente
sozinho com minhas convicções.
– E você, Seth, faz essa boiolice
de se depilar também? – Perguntei, torcendo para ter pelo menos um que
concordasse comigo.
– O meu é lisinho como o de um
bebê... – Seth fez apenas este comentário, gargalhando quando viu minha cara de
derrotado.
– O Edward quer ficar mais rico
ainda vendendo crédito de carbono da floresta que ele cultiva no meio das
pernas. – Emmett não conseguia ficar sem proferir suas besteiras.
O que estava acontecendo no
mundo, meu Deus? De repente eu tinha me tornado um alienígena em meu próprio
planeta só porque tinha o saco cabeludo.
– Conforme-se, Edward. Ou você se
depila ou será alvo do asco das garotas para sempre. Ou senão seu saco será o
último habitat natural dos “chatos” em extinção.
– Asco? Pergunta para a Jane se
ela sentiu nojo do meu pinto enquanto gemia como louca na minha cama...
– A Jane é minha prima, Ed. Isso
foi jogo sujo. – Emmett reclamou.
– Foi você quem pediu!
– Não adianta ficar se gabando da
sua fama de pegador, Edward. Que é nojento, é. As meninas gostam mais de homens
depilados, isso já foi comprovado. Oitenta e cinco por cento das estudantes
heterossexuais do Campus confirmaram isso na pesquisa que fizeram na
universidade. – Jasper, o maior nerd que eu conhecia, usou dados estatísticos
para dar o golpe fatal.
– Se quinze por cento não se
importam com pentelhos, ainda sobra muita mulher que me aceita.
– Duzentas e quarenta. – Ele
sussurrou para si.
– O quê? De onde tirou este
número, Jas?
Jasper era o gênio da turma. Seus
cálculos matemáticos podiam até ser doidos, mas não dava para negar que eram
bem precisos.
– Bem, considerando por alto que
o Campus tem cinco mil alunos e pressupondo que metade deles sejam mulheres,
isso nos dá um total de duas mil e quinhentas. Tirando as vinte por cento que
são lésbicas convictas, o número cai para duas mil. Se apenas quinze por cento
delas preferem homens com cabelo no saco, temos aí um grupo de trezentas. Não
podemos nos esquecer de tirar os vinte por cento das incomíveis, aquelas que
“não rola” nem depois de quatro garrafas de tequila... Então, meu caro cunhado,
sobrou para o seu harém de escravas sexuais apenas duzentas e quarentas fêmeas
dispostas a se engasgarem com pentelhos.
A gargalhadas de Emmett poderiam
ser ouvidas a quilômetros do bar.
– Sendo assim, acho que você já
comeu todas, Edward. – Jacob começou a me zoar também. – Ou vai ter de repetir
sempre as mesmas ou procurar no mundo alternativo.
Engoli todo o chopp do meu copo
numa única golada. Lutar contra números era injusto.
– Edward, se você quiser eu te
dou o telefone da clínica onde me depilo.
– Não que eu esteja convencido
dessa baboseira toda, mas, hipoteticamente falando, se eu quisesse me depilar,
como seria isso? - Eu já estava muito propenso a anotar o número do telefone
que meu amigo estava me oferecendo.
– Eu faço com laser, que é
definitivo, mas é melhor você fazer a primeira vez com cera quente, para ver se
é isso mesmo que quer. Dói um pouco, mas dá para agüentar.
– Cera quente?...
Não sei por que, mas algo me
dizia que eu conheceria o inferno de perto se embarcasse naquela loucura
coletiva.
– E a velha e boa lâmina? –
Perguntei, tentando ver se não dava para ser algo menos traumático.
Um coro de “nem pensar” soou em
meus ouvidos.
– Nem pensa em fazer isso, vai
ficar pinicando por dias seguidos e depois, quando os pêlos começarem a nascer,
você vai parecer um porco espinho. – Emm aconselhou.
Seth me enviou por mensagem no
celular o telefone e endereço da clínica.
Fui embora para casa pensando
naquele papo de bêbedos.
Eu estava mesmo disposto a me
despedir dos meus pelinhos? Ainda me lembrava do orgulho que senti quando eles
começaram a nascer. Eu enfim estava me tornando um homem. Logo eu poderia
transar com todas as garotas que eu quisesse...
E agora que eu era um homem de
verdade, que tinha trocado as revistas pornográficas por mulheres de carne e
osso, nem sempre nessa proporção necessariamente, meus amigos tentavam me
convencer que os cabelos do meu saco me tornavam menos homem... Tinha algo
errado com o mundo, algo muito errado!
Estacionei o carro e fiquei
olhando a placa bem à minha frente.
“Depilação Masculina”
É, realmente essa loucura existia
mesmo, não tinha sido nenhum tipo de pegadinha dos meus amigos.
Não sei quanto tempo levei para
me decidir, mas quando vi estava entrando na recepção, olhando para os lados e
torcendo para que ninguém conhecido me visse ali. Eu estava completamente
constrangido...
Só tinha uma coisa que havia me
feito tomar aquela decisão: o pequeno grupo de duzentas e quarenta mulheres que
tinham sobrado para mim... Era muito pouco! Realmente exigia medidas extremas.
A recepcionista preencheu uma
ficha com meus dados e fez a pergunta que eu mais temia.
– Vai depilar o quê, senhor?
Minha língua travou na hora e um
fogo parecia queimar meu rosto.
Não tinha como aquilo ser menos
constrangedor? Será que não dava para fazer o cadastro pela internet?
– Hum... É... Lá, né?... – Foi só
o que saiu.
– Lá onde, senhor?
Podia jurar que a atendente
estava se divertindo com minha cara.
– Você pode ler as opções para
mim? – Dava para ver que tinha uns quadradinhos para serem marcados com
informações na frente, que provavelmente eram o nome das áreas a serem
depiladas.
Ela me olhou estranhamente,
depois sorriu.
– Seriam os pêlos pubianos? – Ela
perguntou.
Puta que pariu, como eu não tinha
pensado nisso antes? De repente meu vergonhoso ato de arrancar meus estimados
cabelos do saco tinha ganhado uma nomenclatura técnica e respeitável:
“depilação dos pêlos pubianos”.
– EXATAMENTE!! – Me empolguei,
contente por tudo ter se tornado tão mais fácil e científico.
Paguei e fiquei sentado,
esperando ser chamado.
Não seria nada fácil deixar um
homem ficar pegando nas minhas partes baixas. Na verdade esse era o detalhe que
mais me incomodava. Não sei por que, mas a imagem de um negro de dois metros
passando cera quente no meu pinto não me saía da cabeça... E não me agradava
nada. Talvez fosse razoável traçar um plano de fuga, caso o ele viesse com
gracinhas.
Meu coração foi na boca quando
uma moça loira de branco se aproximou.
– Acompanhe-me, Sr. Cullen.
Eu estava entrando em pânico, mas
mantive as aparências, seguindo-a corredor à dentro.
Ela abriu uma porta e se foi, me
deixando sozinho. Quando entrei deparei-me com a criatura mais linda e doce que
já tinha visto.
Um par de olhos castanhos me
fitou, emoldurado por longos cabelos cor de chocolate, que cacheavam levemente
na altura dos ombros.
– Prazer, meu nome é Bella! Farei
sua depilação. Dispa-se completamente e deite-se, por favor.
– Cadê o negão?? – Aquelas
palavras escapuliram da minha boca por puro desespero de causa. Não dava para
acreditar que aquela garota doce e ingênua ia presenciar o dia mais vergonhoso
da minha vida.
– Que negão? – Ela perguntou
calmamente, dando sinais de que não tinha entendido bulufas do que eu estava
falando.
– O negão que ia me depilar. –
Expliquei, como se fosse óbvio.
– Sr. Cullen, - ela leu meu nome
na ficha – não fazemos este tipo de serviço aqui. Tenho um amigo gay que
trabalha com depilação também. Posso te dar o endereço. Eles...
– O quê? – Interrompi sua
estranha conversa. O que aquela moça estava insinuando?
– Estou dizendo que não temos
depiladores gays aqui.
– E QUEM FALOU QUE EU QUERO UM
DEPILADOR GAY? – Aquela garota devia ser doida!
– Você pediu um “negão”, lembra?
Meu Deus, e eu que pensei que as
coisas não podiam ficar piores... Agora ela estava pensando que eu era uma
bimba depravada.
– Ei, eu não sou gay! Eu só achei
que esse serviço era feito por homens. – Me expliquei.
– Edward, você não tem de me dar
explicação. Decida-se, dispa-se e vamos começar.
Aquilo ia ser mais difícil do que
eu imaginava...
– Vocês não teriam uma depiladora
no estilo “enfermeira alemã”, aquelas gordas com cara de sádica? – Eu sabia que
esta pergunta selaria definitivamente meu diagnóstico de louco, mas só de
pensar em ficar nu na frente daquele anjo já me deixava desesperado.
Bella me olhou com compaixão e
medo ao mesmo tempo.
– Edward Cullen, sinto muito não
podermos realizar seus estranhos fetiches, mas ou faz comigo, ou não faz...
Não tive coragem de ir embora.
– Tudo bem, faço com você. – Eu
tinha chegado ao fundo do poço...
Minhas mãos tremiam enquanto eu
tirava minha calça. Quando retirei a cueca eu definitivamente estava à beira de
um colapso.
Meu medo era não me controlar e
acabar ficando excitado durante a depilação. Aquilo realmente me preocupava.
– Bella, já aconteceu de algum
cliente se empolgar aqui, mesmo sem querer? – Perguntei, morto de vergonha.
– Edward, se você conseguir ficar
de pau duro depois que eu der a primeira puxada, seu nome vai para aquele
quadro dos “Machos de Verdade”. – Ela falou sério, apontando um quadro em
branco na parede.
– Mas não tem nenhum nome lá...
Ela não disse nada, apenas sorriu
cinicamente.
Entendi o recado... Deitei-me
resignado.
Por sorte ela estava de costas
para mim, preparando algo numa vasilha de inox.
Vestiu luvas, colocou touca e
máscara e se voltou para mim, segurando um paninho branco nas mãos.
– Abra as pernas e relaxa!
Realmente meu poço tinha um fundo
falso. Podia ficar mais vergonhoso sim... E ficou.
Senti uma coisa quente me tocar e
então...
–
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!!!!!!!!!!!!!!!!!
– PUTA QUE PARIU!!!!!!!! O QUE
FOI ISSO, MEU DEUS? – Gritei, imaginando que a pele do meu saco tinha ficado
pregada naquele pedaço de paninho dos infernos. Podia jurar que vi minhas bolas
batendo na parede e voltando, tipo Squash.
– É, dói um pouco mesmo, mas com
o tempo vai se acostumando. Quer morder uma toalha? Alguns clientes mais
sensíveis acham que ajuda.
Como aquela garota encantadora
podia ter se tornado um ser tão cruel em questão de segundos? O capeta tinha
mil faces mesmo!
– Não, eu aguento. – Falei num
fio de voz. Não ia deixá-la pensando que eu era um frouxo, mesmo que minha
testa estivesse molhada de suor e lágrimas escorressem dos meus olhos.
Na segunda puxada eu tive certeza
que nunca mais teria uma ereção na minha vida. Na verdade parecia que meu pinto
tinha saído junto com os pêlos. Eu tinha virado um eunuco, tinha certeza!
A sessão de tortura continuou.
Quando ela me pediu para virar de
lado para depilar o ânus vi esvair pelos meus poros as últimas gotas de
dignidade que me restavam.
A história do Sansão era
verdadeira. Assim que o derradeiro pentelho se foi eu já me sentia como uma
mocinha submissa à mercê daquele gigante com um paninho quente nas mãos.
Assado, humilhado e mancando,
despedi-me do “meu carrasco”, vulgo Bella, e fui para o carro pensando
seriamente em assassinar quatro caras que até poucas horas antes eu considerava
meus amigos.
Nos dois primeiros dias fiquei de
cama. Até para tomar banho doía. De que me adiantava ter mais de mil e
quinhentas mulheres desejando minhas genitais depiladas se eu não conseguia nem
botar meu traumatizado pinto para funcionar?
Definitivamente aquela não tinha
sido uma boa idéia.
Com berros e palavrões botei para
correr Jasper, Emm, Seth e Jacob, que ficaram me ligando para saber como é que
tinha sido a depilação.
No quarto dia já me sentia
melhor. Minha ereção matinal comprovou que tudo estava voltando ao normal. A
saudável relação com meus amigos tinha se normalizado, embora não conseguisse
abandonar o desejo de vingar-me deles.
Eu ainda estranhava quando me
olhava no espelho, mas tinha de admitir que a depilação havia dado um toque
glamoroso ao meu “amigo”. Ele parecia maior ainda! Um verdadeiro “guerreiro
Viking”.
– Cullen!
Ouvi uma voz doce e familiar me
chamando nos corredores da biblioteca e me virei para ver quem era.
Lá estava meu anjo negro,
olhando-me com cara de riso. Sem o avental branco e o assustador paninho branco
na mão ela parecia menos perigosa e mais linda ainda.
– Oi, Bella! – Cumprimentei-a
constrangido.
– Oi, Edward! E aí, sobreviveu?
– É, estou aqui, né? – Brinquei.
- E você, o que faz por aqui?
– Eu estudo aqui, Cullen.
– Verdade? – realmente aquilo era
uma surpresa para mim.
– Deve estar se perguntado por
que nunca me viu. É que eu vivo correndo das aulas para a clínica. Tenho de
trabalhar muito para pagar a faculdade, então quase não tenho tempo de passear
pelo campus.
– Ah, deve ser por isso que nunca
nos cruzamos.
– Então tchau! Já estou atrasada.
Volta lá quando for se depilar de novo.
– Ah, claro! – Respondi com o
rosto em brasas, lembrando-me das humilhantes posições que tive de ficar na
frente dela. – Tchau, Bella.
Já tinha uma semana que eu e
Bella tínhamos nos encontrado e eu não conseguia me esquecer do seu sorriso.
Eu a procurava pelo campus, mas
nenhum rosto era o seu. De uma forma que eu não conseguia explicar, ela tinha
tomado conta de todos os meus pensamentos e sonhos.
– Vai lá na clínica e chama ela
para sir, cara! – Emm sugeriu, com seu modo simples de ver a vida...
– Eu não volto naquele lugar
nunca mais! Aquilo lá parece Guantánamo.
– Então fica aí esperando o
destino colocar ela mais uma vez na sua frente.
– Isso nunca vai dar certo,
Emmett. Ela depilou meu cu, cara... Isso é muito humilhante e degradante. Não
tem como termos um relacionamento romântico depois disso. – Lamentei.
– O pior é que eu concordo com
você. – Emmett falou, meio desconsolado.
– De onde foi tirar essa idéia
absurda de se apaixonar por sua depiladora? - Jacob também não via futuro na
minha nova paixão.
– Isso tá parecendo “Síndrome de
Estocolmo”. A vítima se apaixona pelo carrasco... – Até Seth estava tirando
sarro dos meus sentimentos.
Realmente eu não sabia o que
estava acontecendo comigo. A única coisa da qual eu tinha certeza era que precisava
ver Bella mais uma vez... E mais uma, e mais uma...
– Cullen!
Eu quase desmaiei quando ouvi
aquela voz. Virei-me e dei de cara com meu anjo outra vez. Ela sorria e por
alguns segundos eu me senti flutuando.
– Oi, Bella!
– Oi!
– Você sumiu, não te encontrei
mais...
– Estive muito ocupada. Faltei
algumas aulas.
– O que você vai fazer agora?
Podíamos tomar um suco, o que acha? – Não sei onde arrumei coragem para fazer
aquele convite.
– Pode ser, cancelaram minha
próxima aula mesmo.
Sentindo a felicidade me
consumir, sentamos na cantina, tomando suco de laranja e rindo, ou melhor,
Bella ria ao se lembrar da minha primeira seção de depilação.
– Bella, por favor, esquece isso!
– Pedi, escondendo o rosto com as mãos, não tão te brincadeira quanto ela imaginou.
– Foi muito humilhante!
– Eu devia ter te filmado,
Cullen. Você estava hilário.
– Aquilo que vocês fazem é
tortura. Eu devia ter te denunciado. – Brinquei.
– Ah, qual é, Edward, vai me
dizer que não é legal ter uma garota de tocando lá?
– Tocando lá? Chama aquilo de
toque? Bella, você quase arrancou minha pele. Eu fiquei dois dias de cama!
– Ah, não acredito! Vocês homens
são muito moles!
Bella abriu a bolsa e tirou um
paninho branco de dentro.
Minha reação foi automática...
Meus olhos se arregalaram e eu me joguei para trás, quase caindo da cadeira. Eu
estava completamente sequelado.
Ela olhou sua mão, seguindo a
direção do meu olhar assustado e entendeu o que estava acontecendo.
– Ei, é só uma toalhinha para eu
limpar o suco que caiu na minha roupa!
Bella ficou dando gargalhadas da
minha cara, balançando a cabeça.
– Eu tive pesadelos com esses
paninhos, Bella. Não brinca com isso... É serio.
Ela riu mais ainda com o meu
lamento.
Poucos dias depois daquele
encontro na cantina, e de outros, ela aceitou meu convite para sairmos para
dançar e eu estava definitivamente obstinado a beijá-la naquela noite. Eu ia me
declarar.
Jasper, Emmett, Jacob e Seth
estavam esparramados por meu quarto enquanto eu me arrumava para sair com
Bella.
– Aí, Edward, mostra como ficou
pra gente! – Seth pediu, gargalhando ao ver minha cara de indignação.
– Tá me estranhando, Seth? Olha
bem se eu tenho cara de quem fica se mostrando pra homem!
– Quero ver se o serviço da Bella
é bem feito. Amanhã eu tenho uma sessão marcada com ela...
– O quê?...
Quando percebi eu já estava em
cima dele.
– Seu filho da mãe, se você for
lá eu arranco seu amiguinho na faca! – Eu estava possesso de ciúme, só de
pensar em Bella encostando, mesmo que com luvas, no pinto dele.
– Eu estou brincando, Edward!
Calma, cara!! – Ele estava se divertindo com meu destempero.
Só então eu me recompus.
– Vocês estão proibidos de fazer
depilação com a Bella, entenderam?
Acho que entenderam.
A noite foi perfeita. Terminamos
nos beijando e foi o melhor e mais ardente beijo de toda minha vida.
Em pouco tempo estávamos no maior
amasso. Minhas mãos percorriam o corpo de Bella, extasiando-me com a perfeição
de suas curvas e o aroma de sua pele macia.
Toda a dor, todo o
constrangimento, as assaduras, as bolas inflamadas... Tudo o que eu havia
passado tinha valido à pena. No meio àquele horror eu tinha conhecido a mulher
da minha vida e estava ali com ela, ouvindo-a gemer com minhas carícias.
– Bella, vamos para um lugar mais
calmo? A gente podia ir pro meu apartamento, o que você acha? – Convidei-a aos
sussurros, quando minha boca finalmente conseguiu se desgrudar da dela.
– Edward, infelizmente não vai
rolar nada além disso aqui.
– Por que, Bella? Eu te amo de
verdade, estou apaixonado por você! Vamos, Bella, vai ser bom!!
– Eu também estou gostando de
você, Edward, mas não podemos ir pra cama...
– Por que, Bella?
Ela se afastou um pouco e me
olhou com um sorriso sem graça nos lábios.
– Edward, tenho algo para lhe
confessar: eu acho super ridículo homem depilado! Não consigo sentir tesão por
homens assim. Eu acho isso tão... Tão gay... Eu broxo quando vejo...
– Não sei por que você fez isso.
Aqueles pêlos negros eram tão lindos!
Senti meu cérebro estalar. De
repente a imagem do meu “guerreiro viking” tinha se transformado em um velho e
solitário tronco de uma árvore derrubado, abandonado em um desmatamento
qualquer.
Duzentas e quarenta... e uma!!
Jasper tinha feito os cálculos errado. A matemática não era tão exata assim...
Algum daqueles filhos de uma égua
dos meus amigos poderia me dizer quanto tempo levava para um pentelho crescer?
Duvidava que eles vivessem o
suficiente para me darem tal informação depois que eu pusesse minhas mãos
neles...
FIM
Esses amigos são da onça hein? Que
situação colocaram o pobre do Edward... pelo menos serviu para ele conhecer a
Bella. Mas o pior foi que ele sofreu pra ficar mais bonito e agradar a
mulherada e no fim a única que ele quer realmente agradar não gostou. Pelo menos
agora ele não vai mais precisar passar por esse tormento de novo.
Obrigada por vocês comentarem e
pedirem por mais oneshots. Vou tentar trazer outras divertidas e emocionantes
pra vocês. Beijos e até a próxima.
Krak muito boa essa oneshots!!!! ri abeça kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!!!!!!!!!!! Parabéns meninas
ReplyDeleteamo todas as fanfics de vcs!!!!!!!!!!! Bjokas no core!!!!!!!!!!!!!!!!
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK EU TO RACHANDO DE RIR,COM ESSA DO EDWARD SE DEPILAR E QUE AMIGOS DA ONÇA KKKKKKKKKKKKKKKKKK
ReplyDeleteAdorei,muito legal kkkkkkkkkkkkkk bjs.
ReplyDelete