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Tuesday, August 07, 2012

FANFIC - DE AMOR E DE GUERRA - CAPÍTULO 28



Oi galera! O capítulo de hoje tem uma grande surpresa pra vocês!

Título: De Amor e de Guerra
Autora(o): Juliana Dantas
Contatos: @JuRobsten;
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama, universo alternativo
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo

De Amor e de Guerra
By Juliana Dantas

Atenção: Este conteúdo foi classificado
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"


Capítulo 28

Bella engasgou. Será que tinham ouvido direito?
–O que? - perguntou num fio de voz, tentando ignorar as batidas todas de seu coração.
–Eu errei em não pedir pessoalmente a você uma vez e talvez este tenha sido o meu erro. 
–Mas você já é noivo... 
–Um noivado pode ser desfeito.
–Você não está me pedindo para me casar com você por que dormimos juntos não é? 
Em resposta ele a abraçou.
–Estou pedindo por que quero dormir com você todas as noites para o resto da minha vida... – ele sussurrou e a beijou, mas a cabeça de Bella estava cheia de pensamentos confusos e ela o obrigou a encará-la.
–Você está mesmo falando sério? Quer se casar comigo? 
–Ainda duvida? O que preciso fazer para convencê-la, Bella Swan? 
–É que isso é muito confuso pra mim... o que está fazendo? Ficou maluco? – ela perguntou ao vê-lo se ajoelhar na sua frente.
–Então me deixe fazer direito. 
Bella começou a chorar e cobriu o rosto com as mãos. 
Em um segundo Edward estava na sua frente a fitando com o semblante preocupado.
–Bella? Por que está chorando? Achei que era isto que você queria! 
–Mas eu quero. Quero mais que qualquer coisa no mundo. E estou chorando por que achei que este dia nunca chegaria! 
–Bella... – ele a abraçou, e Bella agarrou-se a ele soluçando, deixando-se acalmar, a realidade pouco a pouco adentrando em seu mente. Edward e ela iram se casar. 
–Eu te amo, Edward – ela o fitou sorrindo. 
–Então acho que precisamos de um padre. 
–Padre? 
–Para nos casarmos.
–Mas eu pensei... 
–Quero casar com você o mais rápido possível. Para que nunca mais se afaste de mim.
–Você tem razão. Já perdemos anos demais. 

A cidade era pequena, mas não foi difícil achar uma padre, que devido a guerra, não achou estranho mais um casal querer casar de repente. 
–Mas a senhorita precisa de um vestido! – disse uma senhora bonachona.
–Sim, sim... – outra completou.
–Não, eu não preciso... - mas de nada adiantou, as senhoras da igreja a afastaram de Edward que apenas deu de ombros sorrindo.
–Eu ainda acho tudo isto um exagero! – reclamou ao ser mergulhada na água quente de uma banheira.
Estava no quarto de hotel, que Edward tinha reservado. E por insistências das senhoras alcoviteiras, Edward não poderia chegar nem perto. Dava azar, diziam.
–Imagina, com um noivo bonito daqueles! 
–Sim, ouvi dizer que ele é médico! 
–Sim, ela é! – Bella falou com orgulho.
–E como se conheceram? 
–É uma longa história. Se fosse contar agora ira até a noite! 
–Imagina, adoramos histórias românticas! 
–Mas não queremos que faça seu noivo esperar! – disse outra, trocando risadinhas maliciosas e Bella riu com gosto.

Edward a viu entrando na pequena igreja como uma visão etérea. Vestia um vestido diáfano branco, nos cabelos gloriosamente soltos, ela tinha uma coroa de flores de laranjeiras e nas mãos um buque de flores do campo. E quando ela lhe sorriu, ele soube que estava no paraíso. Como pudera viver tanto tempo sem aquele sorriso? 
Bella sentia o coração batendo forte no peito, ao ver Edward, o seu noivo, aguardando-a no fim de seu caminho. Quanto tempo esperara para fazer esta jornada? Por ver Edward esperando-a com um sorriso? 
Tanta dor, tanto sofrimento. Mas agora ela não queria pensar em mais nada. A não ser que era o dia de seu casamento. E quando ele tomou sua mão e se posicionaram a frente do padre para dizer os votos sagrados, ela soube que finalmente estava concretizando o seu destino. Escutou Edward dizer as palavras que sonhara ouvir e colocar o anel sem seu dedo e quando o padre deu a cerimônia por encerrada, Edward a beijou.
–Agora não pode mais se livrar de mim, Edward Cullen. – Bella sussurrou.
–E quem disse que eu quero de livrar de você, Bella Cullen? – ele disse entre beijos.
–Eu nem acredito que isto está realmente acontecendo... 
–Então terei que provar a você... – ele sussurrou em seu ouvido – mas não aqui, não quero chocar as suas novas amigas.
Bella sentiu um arrepio de antecipação subir pela espinha com olhar quente de Edward sobre ela.
Porém foram cercados pelas senhoras da cidade que os cumprimentaram efusivamente. 
Depois foram levados para um jantar que as senhoras insistiram em proporcionar a eles. E só depois de muito tempo quando a noite já tinha caído, Bella se viu sozinha com Edward.
–Eu me surpreendi com tudo isto! – Bella falou estupefata.
–Eu também! - ele caminhou até ela - Você parecia uma visão, vindo em minha direção. – ele falava enquanto retirava cuidadosamente a coroa de flores e o véu de seu cabelo e Bella fechou os lhos, sentindo a respiração quente em sua face, e depois a boca tocando as pálpebras, a têmpora, distribuindo pequenos beijos por todo seu rosto. O corpo aqueceu em expectativa e sentiu-se subitamente nervosa. Como se agora tudo fosse diferente da outra noite e estremeceu ao sentir a língua rodear o lóbulo de sua orelha. 
–Era a visão mais linda que eu já vi em toda minha vida... – ele sussurrou enquanto beijava a veia que pulsava em sua garganta e tocava seus braços – você está trêmula...
–Você me deixa trêmula. – ela murmurou de encontro a sua boca, que se colou a sua em beijos curtos, porem abrasadores.
Bella gemeu, colando seu corpo ao dele, totalmente fraca de desejo, sentindo a excitação dele queimá-la como brasa. 
A boca agora percorria toda a extensão de seu rosto, pescoço, ombros, afastando o tecido diáfano para tocar a pele cálida.
–Faça amor comigo, Edward. – ela pediu num sussurro.
Então ele virou-a de costas e começou a abrir os pequenos botões do vestido branco, tocando com a boca e a língua cada parte que desnudava, fazendo a pele de Bella arrepiar-se. 
Ela sentiu o vestido cair num farfalhar aos seus pés, e as mãos de Edward em sua cintura, se imiscuindo sob o tecido fino da roupa íntima, a boca tocou a base de sua espinha e Bella gemeu, excitada. 
Então ele a pegou no colo e a colocou na cama, parando apenas para tirar as próprias roupas. Ela deitou-se de lado, apoiando o cotovelo na cama, observando a pele que se desnudava a sua frente, o quarto era iluminado apenas pelas velas, dourando a pele de músculos suaves.
Bella observou embevecida aquele corpo que ansiava em tocar e passou a língua pelos lábios ressequidos sem conseguir desviar os olhos da perfeição à sua frente. 
–Você é lindo Edward. – ela admirou e ele riu.
–Homens não são bonitos. - ele falou enquanto juntava-se a ela. 
–São sim. Quer dizer, você é. Não tenho base de comparação. 
–E todos aqueles homens de quem você cuidava? 
–Aquilo era diferente. – ela espalmou a mão em seu peito, sentindo a batidas do coração tão rápidas quanto às dela – Nas noites frias, em todos estes anos que fiquei sem você, eu sonhava que iríamos nos reencontrar, que iria voltar a me amar, que estaríamos como estamos agora, nus, e que você me olharia exatamente como está olhando agora e que, nada, nada, o faria parar... – enquanto falava, ele deitava o seu corpo sobre o dela, suas peles se misturando, a boca descendo sobre a dela num beijo que lhe roubou o fôlego.
–Pois eu sonhava a mesma coisa, amor... – ele sussurrou contra sua boca e Bella derreteu por inteiro.
As mãos masculinas passearam pelo seu corpo febril, acendo uma paixão ardente, os lábios desceram pela garganta, colo, ombros, até chegar aos seios alvos que ele tomou nas mãos em concha antes de prová-los, lambendo as auréolas róseas, deliciando-se com seu gosto. Bella arqueou o corpo, perdida em sensações desenfreadas, sentindo cada pedacinho dela vibrar com o toque de seus lábios e mãos. 
–Você gosta disso? – ele perguntou com a voz enrouquecida de desejo, a respiração contra a pele sensível.
Bella tentou sair da névoa de desejo que a envolvia, para responder a sua pergunta.
–Você sabe que sim... – sussurrou com a voz quase inaudível.
–E disso? - as mãos desceram rápidas e acabaram de desnudá-la por completo e posaram sobre as coxas nuas, acariciando seu interior macio e Bella apenas meneou a cabeça afirmativamente. Então ele a tocou intimamente e Bella arquejou, sentindo falta de ar, os dedos experientes imiscuindo em sua pele quente, causando um prazer delirante que se espalhava por todo o corpo. Puxou sua cabeça para unir seus lábios, invadindo a boca masculina com a língua macia, fazendo-o gemer, tão perdido quanto ela. 
–Eu quero você dentro de mim... – ela murmurou entre gemidos, mas ele meneou a cabeça.
–Não, nós estamos apenas começando senhora Cullen... eu quero provar cada parte de você... - ele segurou suas mãos acima da cabeça e a torturou com beijos sôfregos, desceu para beijar o vão entre os seios intumescidos, o estômago, o ventre plano e Bella tremeu. 
– Edward... 
–Shiii... – ele a silenciou e então a boca desceu um pouco mais para tocar os pelos macios entre suas pernas. Bella sentiu a mente parar de funcionar racionalmente quando ele tocou seu ponto mais sensível. Por Deus, ela nem sabia que podia existir uma coisa assim! Seria possível sentir tanto prazer? Era totalmente inesperado e ao mesmo tempo embriagador, sentir a boca dele ali, a respiração quente arrepiando-a inteira.
–Edward... por favor... - ela balbuciou, trêmula e ele finalmente a atendeu, moldando seu corpo ao dela, encaixando-se entre suas pernas e a penetrando firmemente, sufocando seu grito com um beijo sufocante, enquanto movia-se dentro dela, para mais uma vez, os levarem ao paraíso.

Bella acordou lentamente, a realidade infiltrando-se na sua mente pouco a pouco e ela sorriu, virando-se de lado. Edward ainda dormia. Ela suspirou, feliz como nunca antes. Como pudera um dia achar que não era isto o que queria? Não gostava nem de pensar em como fora tola e infantil. Não reconhecera que ele era o seu destino e por causa disto quase o perdera. Mas agora ele estava ali, ao seu lado. Tinha se casado com ela. Agora nada mais iria separá-los. Ela abaixou a cabeça e pousou os lábios em seu ombro. Amava-o mais que tudo, mais do que julgara ser capaz de amar. E morreria se tivesse que se separar dele de novo. 
Mas isto era uma bobagem. Ele a tinha escolhido. Dentre todas as mulheres do mundo ele a achara e amara, apesar de todo o seu orgulho e prepotência. E tinha voltado para ela, mesmo depois de tantos anos, tantos desenganos. Mesmo estando noivo de outra. 
Pensar na mulher que o esperava em Charleston a fez franzir o rosto. 
–Porque está tão séria, senhora Cullen? 
Bella ouviu a voz preguiçosa de Edward e abaixou o olhar pra ele.
Tinha a barba por fazer e os olhos pesados de sono. Era o homem mais lindo do mundo. Seu marido. Seu coração encheu-se de satisfação e ela sorriu. E num impulso, mexeu-se para abraçá-lo, movendo-se para cima dele e o beijando na boca. 
–Hum... isto que eu chamo que bom dia. – ele falou roucamente. 
–Vou acordá-lo assim todas as manhãs, Edward Cullen... isto te agrada? – ela levantou as sobrancelhas e sorriu e ele mudou de posição, rolando por cima dela.
–Nada me agradaria mais, senhora Cullen, do que passar a manhã lhe mostrando o quanto me agrada. – ele falou em seu ouvido e Bella gemeu, sentindo o corpo despertar - Mas temos que seguir viagem. – ele continuou e Bella o encarou, confusa.
–Seguir viagem? 
–Sim, não podemos ficar aqui, temos que ir para Charleston.
Bella disfarçou a decepção. Não queria sair dali. Queria ficar mais um pouco fingindo que estava tudo bem. 
Mas ele tinha razão. Existia uma guerra em curso. E ela intuía uma guerra muito maior quando chegassem a Charleston... 
Ela desvencilhou de seus braços e sentou na cama, puxando a coberta para cobrir os seios.
–Então acho melhor nos apressarmos. – falou com a voz destituída de emoção.
–Bella... - ela sentiu sua presença atrás de si – precisamos voltar, ainda há uma guerra lá fora e não quero você em perigo.
Ela se voltou para encará-lo e obrigou-se a sorrir.
–Eu sei.
–Então porque está com esta cara? 
–É só que... – ela abaixou o olhar – eu pensei... que ficaríamos um pouco mais... sozinhos... eu me preocupo com... com... o que vai acontecer quando chegarmos em Charleston. 
–Bella, olhe pra mim. - ele a fez encará-lo segurando-a pelos ombros – Eu amo você e agora é minha mulher. Eu já tomei a minha decisão, e nada vai mudar isto. 
Bella sentiu os olhos enchendo-se de lágrimas.
–Eu queria que a gente pudesse ficar aqui pra sempre, longe de tudo... – ela sussurrou.
–Bella... – ele a abraçou – Do que você tem medo? 
–De ficar sem você, de que tudo isto seja um sonho e eu vá acordar sozinha em Charleston. 
Ele segurou sua cabeça e a fez encará-lo.
–Não é um sonho, Bella. Nós estamos juntos e agora é para sempre.
–Eu amo você Edward, e acho que morreria se nos separássemos novamente. 
Edward a beijou e Bella esqueceu os problemas. Ele tinha razão, tinha que parar de se preocupar. O que poderia dar errado? Estavam casados. E como ele dissera, agora era pra sempre. Ela sentiu o corpo se aquecendo e gemeu contra sua boca, aconchegando-se mais a ele, mas Edward a afastou, ofegante.
–É sério Bella, temos que ir. 
Ela suspirou, se afastando.
–Tudo bem então! Vamos nos aprontar para voltar a Charleston... - ela ia sair da cama, mas teve um pensamento – Edward, eu não tenho o que vestir!
–O que? - ele tinha saído da cama e colocava a calça.
–Não posso chegar a Charleston com estes farrapos! - ela saiu da cama e pegou o vestido que chegara à cidade. Ia acrescentar que não queria encontra com a linda Tânia mal vestida, mas ficou quieta.
–Eu prefiro você assim, nua.
Bella corou até a raiz do cabelo, mas gostou do jeito que ele a olhava. Um olhar faminto, quente. 
–Sim, seria bem apropriado, eu chegando nua na cidade, como Lady Godiva! – ela caminhou até ele, sentindo o poder da sensualidade recém adquirida – Você conhece a lenda de Lady Godiva, não é Edward? Nua em cima do cavalo, só os longos cabelos a cobrir-lhe... 
Com um gemido rouco, Edward a pegou no colo e a pôs na cama.
–Edward! Você não disse que a gente ia pra Charleston? 
–Não agora. - ele falou tirando a roupa e Bella gargalhou. Ele estirou-se em cima dela, nu e Bella teve o riso transformado em gemido, ao sentir as peles nuas em contato, um desejo morno se alastrando por todo seu corpo. – Agora eu quero fazer amor com você... – ele sussurrou em seu ouvido e Bella derreteu, procurando sua boca para um beijo faminto, as mãos dele deslizando até seus seios túrgidos e... ouviram batidas na porta.
Edward praguejou.
–Doutor Edward, a costureira está aqui.
Bella olhou para Edward, aparvalhada.
–Costureira? 
–Eu sabia que sua bagagem havia se perdido e pedi que ela viesse hoje.
–Eu não acredito... 
–Você é minha esposa, Bella. E os dias em que estava sozinha acabaram. 
–Mas tinha que ser agora? 
–Infelizmente.
Ele levantou-se, e foi abrir a porta e Bella cobriu-se rápido. 
Ele era realmente maravilhoso. Tinha pensando nisto antes dela. Também, ontem ela estava preocupada apenas com seu casamento relâmpago! 
A modista entrou, acompanhada de duas ajudantes que traziam uma infinidade de vestidos e acessórios. Edward saiu do quarto deixando-a sozinha, não antes de dizer para adquirir tudo o que precisava sem se preocupar com dinheiro.
A costureira suspirou e Bella riu.
Horas depois ela desceu para a rua, onde Edward a esperava ao lado de uma carruagem estupenda.
–Você está linda! – ele admirou o azul escuro, próprio para a viagem.
–Pensei que me preferisse nua. – ela brincou e enquanto a ajudava a subir na carruagem.
–E prefiro, mas apenas para meus olhos, senhora Cullen.
Bella riu. Mas quando a carruagem deixou a cidade ela voltou a sentir-se apreensiva. 
Fitou a paisagem que se delineava pela janela da carruagem, pensativa. 
Daqui a poucas horas estaria encarando os pais de Edward. Pensou na frieza que Esme a tratara quando fora pedir ajuda a Rosalie. Pensou na moça que achava que ainda ia se casar com Edward. Ele a amava, ela tinha certeza deste sentimento que ele demonstrava em cada gesto, em cada olhar. Então por que ainda sentia-se insegura? Achava que Edward iria separar-se dela para se casar com Tânia? Claro que ele jamais faria uma coisa destas com ela.
Mas a verdade, o que a preocupava realmente era como seria tudo a partir de agora. Esme teria um choque. Pensava que seu filho voltaria para se casar com Tânia e em vez disso estava casado com a prima de uma “perdida”. Ela não queria nem pensar na sua reação. 
–Você está séria de novo. - ouviu a voz dele chamando-a para a realidade. 
Ela o encarou. Ele estava absolutamente lindo num terno preto. Nunca se cansava de olhar pra ele. Lembrou-se da última vez que estiveram numa carruagem... Pareciam anos luz de distância. Ela sorriu com a lembrança.
–Estava me lembrando de quando estávamos numa carruagem parecida, indo àquele baile, há tanto tempo atrás... – ela falou.
Os olhos dele se estreitaram.
–Eu me lembro da volta.
Bella sorriu.
–Eu também. 
–Vem aqui, Bella.
Ela obedeceu sem pensar e deslizou de seu lugar para seus braços, que a estreitaram junto a si, fazendo Bella sentar em seu colo, as mãos seguravam firmemente sua cintura.
–Você vai amassar meu vestido novo. – ela falou ofegante.
–Quem liga? - ele a beijou e Bella se esqueceu de tudo o mais, entregando-se a paixão. 
A boca devorava a sua, as línguas se entrelaçando, as mãos saíram da cintura para desfazer os laços que mantinha seu vestido preso, para depois puxá-lo para baixo, desnudando os seios alvos. Bella observou fascinada ele lamber o mamilo escuro, tomá-lo na boca, sugando-o e estremeceu, fechando os olhos e jogando a cabeça pra trás, perdida de prazer. 
Ele acariciava com a língua e os dentes um seio depois o outro, enlouquecendo-a. 

As mãos desceram para acariciá-la por baixo do vestido, tocando a fina seda da roupa íntima, as nádegas macias, trazendo-a para mais junto dele, e Bella sentiu sua ereção exigente e gemeu. Ele beijou seus lábios entreabertos, as faces vermelhas, o pescoço macio. 
E quando as mãos migraram para o vértice entre as pernas, acariciando a carne trêmula por cima do tecido, Bella perdeu o resto da consciência. Queria-o por inteiro e agora. Desvencilhando-se dele, ela arrancou a roupa íntima e sentou seu colo novamente. 
Edward soltou um gemido rouco, enquanto Bella desabotoava sua calça com as mãos trêmulas. As mãos femininas tocaram sua masculinidade pulsante e Edward prendeu a respiração, ela o enlouquecia com seu toque e ele queria enterrar-se nela sem mais demora. Com um gemido, ele a segurou e a fez descer sobre sua ereção, sentindo-se envolvido pelo seu calor. Era este o seu lugar, dentro dela. 
–Edward... – ela gemeu movendo-se em cima dele sinuosamente e Edward perdeu-se em seu olhar, sentindo as ondas de prazer vibrando em seu corpo, deliciando-se com a visão de puro prazer dela, sentido um orgulho puramente masculino, por estar possuindo-a. E juntos mergulharam mais uma vez em busca do prazer total, até caírem exaustos, porém satisfeitos.
Bella deitou a cabeça em seu ombro e ele tocou seus cabelos, beijando seu ombro nu. Bella levantou a cabeça para olhá-lo.
–Você amassou o meu vestido.
–Você está reclamando? – ele falou preguiçoso.
–Não! – ela o beijou, pensando que nada iria apagar sua felicidade! 
Mas horas depois, a carruagem passando pelas ruas de Charleston, ela voltou a sentir a velha apreensão e quando o carruagem para em frente a casa de Esme, Bella respirou fundo.
Não demorou para Esme sair da casa, seguida por Tânia e Carlisle. Bella sentiu o estômago embrulhar. Edward desceu na sua frente e Esme apressou-se em abraçá-lo.
–Você está de volta! Nem acredito! 
–Como vai filho? – Carlisle falou mais comedido.
–Olá, Edward. - a linda moça de olhos brilhantes o cumprimentou efusivamente, correndo para abraçá-lo plantando um beijo em seu rosto! 
–Tânia... - Edward tentava se desvencilhar daqueles braços.
–Você finalmente voltou! 
Então Carlisle pareceu notar que havia mais alguém na carruagem.
–Edward, quem está com você? 
Edward voltou-se para a carruagem e estendeu a mão para Bella. Ela ainda o olhou com apreensão, mas então ele lhe sorriu e Bella percebeu que com ele, poderia enfrentar qualquer coisa. Com um novo ânimo ela desceu da carruagem, encarando os rostos confusos.
–Bella Swan?! – o pai de Edward exclamou surpreso.
–Mas o que significa isto, Edward? – Esme perguntou confusa.
–Mãe, pai, quero lhes apresentar, minha esposa, Bella Cullen.
Por alguns instantes intermináveis o silêncio tomou conta do pequeno grupo. 
Bella pousou os olhos em cada um deles. Carlisle parecia apenas confuso, Esme parecia que iria desmaiar a qualquer momento e Tânia tentava balbuciar algo.
–Edward... eu não entendo.. como pode estar... quem é esta mulher? 
–Tânia, eu sinto muito. – ele parecia realmente culpado com a confusão da moça e Bella sentiu uma pontada de pena - Sei que isto é repentino, mas esta é a verdade: eu me casei com a Bella. 
–Você só pode estar brincando! – Esme se manifestou.
–Não, mãe, não é brincadeira.
–Como pode... como foi que uma coisa desta aconteceu? Você estava em Savannah e esta daí... 
–O nome dela é Bella. – Edward falou friamente - Eu preciso lhes contar como tudo aconteceu, mas acho que aqui na rua não é o melhor lugar! 
–Como ousa Edward; fazer isto com Tânia? - Esme exclamou.
Carlisle segurou a esposa.
–Chega Esme. Edward tem razão. Vamos entrar.
Bella tremia feito vara verde, Edward segurou sua mão e a puxou para dentro da mansão, seguindo Carlisle e Esme. Bella sabia que agora sim a guerra havia começado. 
–Como vai explicar isto, Edward? 
Esme foi a primeira a se manifestar, após terem entrado na ampla sala de visitas dos Cullens. 
–Na verdade é muito simples. Eu e Bella nos casamos. 
–Isto é um absurdo! - Esme gritou.
–Edward, você tinha um compromisso com Tânia. – Carlisle Cullen interferiu visivelmente mais calmo. 
A expressão de Edward era culpada.
–Eu sei. - ele olhou para Tânia – E eu prefiro falar a sós com ela depois.
–É um ultraje! - Esme exclamou – Posso saber como isto aconteceu? Por que, pelo que me consta Bella Swan estava aqui em Charleston e... 
–Eu viajei a Savannah há algumas semanas... – Bella se intrometeu - e encontrei com o Edward. Não foi nada previsto, eu nem sabia que ele estava na cidade.
Esme fez uma cara irônica.
–Não sabia? Quer que eu acredite que não premeditou tudo? Queria-o de volta e quando ficou sabendo que ele estava noivo tramou seu plano sórdido! 
–Mãe, não foi nada disto! – Edward se enfureceu – Aconteceu como a Bella falou, foi um mero acaso.
–E bastou ela aparecer para você esquecer que tinha um compromisso? Posso imaginar bem como ela o seduziu.
–Cale-se! Não vou admitir que fale assim de Bella! 
–Esme, acalme-se. Quer queira, quer não, agora ela é esposa de Edward. - Carlisle segurou o braço da mulher.
–Não posso aceitar isto! Vocês se esquecem do que ela aprontou? Da vil traição que foi capaz? Edward, você a pegou na própria cama com outro homem! 
–Aquilo foi um engano. 
–Engano?! Você mesmo viu...
–Foi uma armação, da minha prima Rosalie com o Jacob. - Bella falou – Ele nunca foi meu amante. 
–Mamãe, pare com isto. Todos os mal-entendidos ficaram no passado. E não passou disto. De mal-entendidos. Nada do que foi dito sobre a Bella era verdade. E não vou admitir que continuem a acusá-la de coisas que não cometeu. 
–Se você diz que tudo foi um erro, e a prima dela? Que não passa de uma perdida e teve um filho fora do casamento.
–Filho este que é do Emmet. – Edward exclamou.
–Emmet nega isto.
–Bem, isto teremos que resolver com ele depois. Isto é problema da Rosalie e do Emmet. 
–Não posso crer no que estou ouvindo! Agora não bastando tendo que suportar Bella Swan como sua esposa também vou ter que receber na minha família a prima perdida? 
–Esme, chega! – Carlisle falou firmemente – Edward tem razão. Bella e sua família agora são nossa família. 
–Mas Tânia... - Esme não dava por vencida e encarou a moça que se mantinha quieta – Você tinha um compromisso com Tânia! Ela ficou te esperando todo este tempo! Não merecia esta traição! 
–A senhora tem razão. Foi uma traição. Mas quando reencontrei Bella e percebi que tudo o que tinha acontecido tinha sido um erro, não havia mais motivos para ficarmos separados.
–Não podia ao menos esperar para romper o noivado corretamente? Tinha que aparecer aqui já casado com outra? 
–A outra que se refere, é a mulher a quem eu virei às costas, deixando sozinha, sem ter culpa de nada. Não podia me casar com Tânia, se ainda amava a Bella.
Bella observou o rosto pálido de Tânia e sentiu uma certa pena. Não queria estar na pele dela e Esme tinha razão. Deveriam ter esperado Edward terminar o noivado para depois se casarem. 
–Eu sinto muito. - Bella falou para Tânia – Sei o que deve estar sofrendo. Mas nossa história, minha e de Edward, não estava terminada, apenas interrompida. Por favor, perdoe-o, ele só se casou comigo antes de romper o compromisso com você para me proteger.
–Agora eu entendi! – Esme exclamou e Bella corou até a raiz do cabelo.
–Basta, mamãe. Acho que por hoje chega de discussões. Fizemos uma longa viagem e eu ainda estou me recuperando de um tiro.
–Você levou um tiro? – Esme se preocupou esquecendo por hora das discussões. 
–Já estou bem, mamãe. Bella cuidou de mim.
–Bella? - Carlisle estranhou.
–Sim, ela mesma. Quando levei o tiro estava indo ao seu encalço depois de mandá-la embora de volta a Charleston. Tivemos que ficar isolados numa cabana no meio do nada e ela cuidou do ferimento. 
–Onde aprendeu isto? – Carlisle perguntou.
–Fui enfermeira de guerra e também ajudei o Edward em Savannah.
–Não consigo imaginar uma moça tão elegante fazendo estes serviços. – ele falou e Bella sorriu.
–Eu fiz o que era preciso.
–Bem, agora acho que não tenho mais nada a dizer. – Esme falou friamente - Vou levá-la a seus aposentos. - disse para Bella.
Bella olhou para Edward.
–Pode ir, preciso tratar de alguns assuntos.
Ela entendeu que os assuntos seriam com Tânia. Mas não interferiu. Edward precisava explicar a razão do casamento súbito para a ex-noiva. 
Ela acompanhou Esme silenciosamente até o andar superior. Bella ia reconhecendo os lugares da outra vez que estivera ali. Parecia que tinha sido em outra vida. Naquela época ela nem sabia bem o que queria da vida. Ainda acreditava-se apaixonada por Jacob, mas seu corpo já reconhecia o homem que seria o seu destino. Passou em frente ao quarto que tinha ficado da outra vez. Tinha uma vontade imensa de ficar ali de novo, mas sabia que como esposa de Edward, não seria colocada naquele quarto feminino.
Esme a levou até a suíte decorada em tons escuros e Bella pensou de novo que preferia o outro quarto, bem mais alegre. 
–Bem, aqui estamos. Já pedi para os criados trazerem sua bagagem. Se precisar de alguma coisa, chame a governanta. Fique a vontade. – Esme falou friamente e virou-se para sair do quarto, mas Bella a chamou.
–Senhora Cullen? 
–Precisa de alguma coisa? - Esme a encarou.
–Não precisa me tratar assim.
–Assim como? 
–A senhora sabe bem. Eu estou casada com o Edward e não há nada que possa fazer para mudar isto. Portanto, eu preferiria que nos déssemos bem, ou que no mínimo, me tratasse com respeito. 
–Não deve me dizer como agir dentro da minha própria casa. 
–Eu só quero que você entenda que não fiz por mal. Eu amo o Edward, nunca deixei de amá-lo e sofri muito todos estes anos e quando soube que ele estava noivo eu quis desesperadamente que não fosse verdade. Não fui a Savannah atrás dele. Fui para achar o Jacob.
–O que? 
–Porque ele ia ser enforcado. Mas de qualquer forma, foi em vão, não encontrei o Jacob. 
–Não tão em vão se conseguiu casar com o meu filho.
–Encontrar-me com o Edward de novo foi muito difícil. Ele me odiava e me tratava muito mal. Mas aos poucos ele percebeu que nada daquilo que pensava de mim era verdade. 
–Vou ser sincera com você. Preferia meu filho casado com Tânia. Ela tem nosso sangue e é uma moça muito bem educada. Nunca gostei muito do seu noivado com o Edward, e deixei bem claro para ele desde o começo. Mas ele nunca me ouviu, estava apaixonado por você e ainda está se foi capaz de fazer o que fez.
–Eu também sou apaixonada por ele. 
Esme suspirou.
–Tudo bem Bella Swan.
–Cullen. – ela corrigiu.
–Espero que faça Edward feliz. Ele já sofreu demais por sua culpa.
Esme saiu do quarto e deixou Bella sozinha. Ela respirou fundo. 
Pelo menos Esme não a tinha jogado porta a fora, pensou, irônica.

Carlisle saiu da sala e Edward encarou Tânia.
Ela sorriu daquele jeito educado que lhe era peculiar. 
–Que surpresa! 
–Tânia, eu sinto muito. - falou sincero.
–Pensei que fossemos nos casar, Edward. 
–Eu também. Mas depois que eu reencontrei a Bella, as coisas foram acontecendo... 
–E você descobriu que ainda gostava dela. 
–Sim. Tânia, eu queria realmente me casar com você quando a pedi em casamento. Mas eu nunca te fiz juras de amor. 
–Não, não fez. Mas eu achava que... eu sabia da sua história com a Bella. Sabia que tinha sofrido muito e achei realmente que com o tempo, iria esquecê-la e se apaixonar por mim. 
–Poderia ter sido assim. Mas a Bella cruzou meu caminho novamente e eu percebi que não podia viver sem ela. 
–Entendi. – ela levantou a cabeça e sorriu – Então acho que agora não há mais nada a ser dito, não é? Você é um homem casado e eu sou só mais uma parenta. 
–Me desculpe por me casar com a Bella antes de ter a oportunidade de pôr um ponto final em nosso noivado.
–Que diferença faz? De qualquer maneira o desfecho seria o mesmo. 
–O que fará agora? Se precisar que alguma coisa, qualquer coisa... 
–Irei voltar para a minha casa em Nova Orleans. 
–Mas não pode ir agora. Não seria seguro. Fique até a guerra terminar. 
–Acho que sua esposa não iria gostar muito disto... 
–Com a Bella eu me entendo. Está tudo bem mesmo? - ele a encarou em busca de algum indício de sofrimento, mas ele sabia que Tânia era uma autêntica dama sulista e que não diria nada. Além do que, duvidava que ela estivesse apaixonada por ele. 
–Está tudo bem, Edward. - respondeu suavemente.
–Tenho certeza que irá encontrar um homem que te ame como você merece, Tânia. 
–Eu não acredito em sonhos românticos. Quero apenas fazer um bom casamento. 
Ele sorriu.
–Eu sei. Agora eu vou ver como a Bella está. Com licença.
Ele ia se afastar, mas ela o chamou.
–Espero que a Bella te faça feliz.
–Ela já faz. – ele respondeu simplesmente e se afastou.

Continua...

Uau, eles casaram!!!! Fiquei pasma agora. Achei que fosse demorar mais pra acontecer isso. Mas foi bom, assim eles ficam juntos de uma vez e nada vai poder separá-los de novo. Assim esperamos. Beijos e até amanhã.

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8 comments:

  1. ai aia ai nao acredito que ai vai ter mais pro blemas nao pode ser mais problema nao, deixem eles serem felizes por favor,,,,,,,,,,,,,,

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  2. uuuaaauuuu.....eu sabia q isso ainda ia acontecer....agora só falta a Bella ficar grávida...e a Rosalie, quero só ver a cara dela qdo solber.....espero q não aconteça nada de ruim agora....até amanhã...bjs

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  3. Uau! Esse cap foi perfeito maravilhoso muito emocionante adorei ate amanha Beijusculo

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  4. Eu quero ver é a cara do Emmet na hora que a Rosalie aparecer com o Emmetizinho na casa deles....kkkkk..Beijusculos e até o próximo cap..

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  5. cap.perfeito muinto cuti,alem do problema chamado TANYA,mais td bem o amor sempre vence

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  6. Ehhhh,perfeito o cap.agora as coisas vao dar certo tenho certeza.bjusculos!

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  7. PUTA MERD* EMMM.. QUEM DIRIA QUE ELES IRIAM SE CASAR NEESSE CAP ??? OMG, FOI TAO PERFEEEEEEITO.... PERFEITO MSM ..... NAO VIA A HR DELEES FICAREM JUNTOS E AGR *.* ... AIN,,, ANSIOSA PARA O PROXIMO CAP.

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  8. por favor postem mais cedo o próximo capitulo pois estou quase pirando!!!!!!!!!!!!!!

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Forever

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Twilight Moms Brasil é parte de mim e espero que seja de você também, Forever.

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