Olá amores! Vamos ver o que vai acontecer com os dois no quarto
dele, se ele permitir que ela entre...
Título: Never Say Never
Autora(o): Juliana Dantas
Contatos: @JuRobsten;
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama, universo alternativo
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo
Never
Say Never
By
Juliana Dantas
Atenção: Este conteúdo foi
classificado
como impróprio para menores de 18
anos.
"Estou ciente, quero
continuar!"
Capítulo
24
Num último segundo eu pensei em dar meia volta e sair dali.
Eu não deveria estar à sua porta. Edward não queria me ver. Não
queria falar comigo.
Mas eu só ia pedir uma nécessaire. Era apenas um favor. Nada mais.
Mas eu só ia pedir uma nécessaire. Era apenas um favor. Nada mais.
Talvez se dissesse isto a mim mesma muitas vezes eu acreditasse
de verdade.
A porta se abriu finalmente e lá estava ele.
Eu achava que já podia parar de perder o fôlego cada vez que
Edward aparecia na minha frente, mas já tinha perdido a batalha. Eu o achava
maravilhoso. Pra mim, ele sempre seria perfeito. Mesmo com as olheiras agora
mais acentuadas, os cabelos cor de areia, meio bagunçados, e vestindo um
simples moletom e camiseta.
Ele ainda me deslumbrava.
E saber que tudo aquilo estava se extinguindo me deixava em
pânico.
E foi o que me fez continuar ali, enfrentando sua expressão de
desagrado ao me ver à sua porta.
–Me desculpe... eu queria apenas saber se ainda tem aquela
nécessaire. – falei mordendo os lábios nervosamente.
–Está batendo à minha porta para isto? - sua voz era fria.
Mas e daí? Ele estava falando comigo.
–Para o que mais seria? - dei de ombros e respirei fundo –
Edward... sei que está odiando me ver aqui na sua casa e acho que talvez tenha
razão. Sou uma intrusa aqui no meio da sua família. Aceitei o convite de Alice,
mesmo sabendo como se sente sobre isto.
–Você não tem ideia de como me sinto. – ele falou pausadamente.
Pesadamente.
–Você faz questão que eu não saiba. – murmurei, começando a
sentir um nó de choro apertar minha garganta.
Eu tinha que sair dali. Fora um erro.
Edward tão perto, tão distante. Tão frio, tão ao meu alcance.
Estava acabando comigo.
–Tem razão, Bella. – sua voz
agora era mais inexpressiva. – Eu falei para ir embora. Pedi que se afastasse.
Sabe por que eu faço isto. Então apenas entre, pegue a sua nécessaire no
banheiro, acho que ainda está no mesmo lugar. E depois volte para seu quarto.
Lá estava. De novo a rejeição.
Eu passei por ele e entrei no banheiro.
Lá eu parei, tentando respirar.
Quantas vezes eu aguentaria passar por isto. Meu coração ser
quebrado de todas as maneiras.
Eu devia odiá-lo. Devia gritar com ele, talvez agredi-lo, mas eu não conseguia.
Eu devia odiá-lo. Devia gritar com ele, talvez agredi-lo, mas eu não conseguia.
Porque no fundo eu entendia pelo o que Edward estava passando.
A incerteza de não saber até quando estaria vivo. Desde o começo
ele me escolhera porque eu disse que não ia querer nada.
Porque ele tivera a certeza de que poderia me deixar para trás
para talvez morrer.
Como é que eu podia ter raiva dele?
Fora eu que quebrara a promessa. Não Edward.
Voltando a respirar novamente, eu olhei em volta, à procura da
nécessaire.
Não estava por ali. Abri os armários e por fim a encontrei. Do
jeito que a tinha deixado da última vez que estivera ali.
Se eu soubesse do que sei agora, será que teria feito tudo de
novo?
Nunca saberia. Peguei a nécessaire e me preparei para sair, mas
meus olhos recaíram para aquele armário fechado.
Eu acho que sabia o que tinha ali agora e porque Edward não
queria que eu o abrisse.
Como uma força traiçoeira, eu levantei a mão e o abri.
Como uma força traiçoeira, eu levantei a mão e o abri.
O nó na minha garganta que eu
vinha tentando desfazer a noite inteira finalmente se rompeu num choro
compulsivo. Triste.
Enquanto meus olhos viam aquela infinidade de remédios.
Escondi o rosto entre as mãos e chorei.
–Bella?
Eu me virei assustada e Edward estava na porta.
Eu me virei assustada e Edward estava na porta.
Meus olhos marejados não eram capazes de decifrar sua expressão.
–Eu... Sinto muito. – murmurei.
E não era só por ter aberto seu armário, mas tudo o que ele
tinha que passar.
Edward simplesmente caminhou até mim e bateu a porta do armário,
fechando-a.
–Sou eu que sinto muito. Era para nunca ver isto.
–Você tomou todas as decisões por mim. – falei, enxugando meu
rosto com as mãos.
–Acho que tomei as certas.
–Acho que tomei as certas.
–Me afastando?
–Nunca foi minha intenção fazer você sofrer, Bella.
–Acho que você sabe que é tarde para isto. Não há nada em mim
que possa mais ser poupado, Edward.
–Então por que está aqui?
–Você saber por que eu estou aqui.
–Eu não vou mudar de ideia, Bella.
–Eu sei. – minha voz tremeu. – Talvez seja por isto que eu
esteja aqui esta noite. Sabe como eu me sinto, Edward, sabendo que pode
desaparecer? É como se eu fosse desaparecer também.
–Não era para ser assim.
–Eu sinto muito, mas é. Eu não
posso... mudar o que eu sinto. “Garotas são traiçoeiras”, não foi o que disse
uma vez? Acho que eu sou como todas as outras então, porque eu queria ter sido
capaz de cumprir o que prometi.
–Não se culpe, Bella. Se tem um culpado nesta história sou eu.
Nunca, nunca deveria ter me aproximado de você e nem deixado que fosse tão
longe. E agora eu não posso ver você na minha frente, porque eu sei que está
sofrendo; e eu nunca quis me envolver com ninguém justamente para evitar isto e
agora estou vivendo um pesadelo. - ele respirou fundo, passando a mão pelos
cabelos. – Entrar aqui e ver você chorar, acaba um pouco comigo, Bella. Eu só
queria que você realmente fosse embora. Realmente me deixasse para trás. Eu
preciso que você faça isto. Que você esqueça. Que seja como se eu nunca tivesse
existido.
–Eu não quero voltar no tempo e esquecer. Eu nunca vou
esquecer...
–Você precisa. E eu preciso saber que ficará bem.
Ele parecia tão torturado, tão amargurado.
Vê-lo daquele jeito também me dilacerava.
Alguém como Edward nunca devia sofrer.
Conviver com a incerteza de não saber até quando ia viver já
devia ser o bastante.
De repente eu me senti egoísta.
E quis fazer o que ele pediu. Sumir da sua vida.
Pra sempre.
Sem olhar para trás.
Mesmo deixando meu coração junto.
Respirei fundo.
–Tudo bem. Tem razão. Eu vou embora amanhã. Eu vou... seguir em
frente. – eu tentei sorrir – Eu só queria te fazer um pedido. – eu mordi os
lábios nervosamente.
– Posso ficar com você esta noite?
–Um pouco mais de sexo, Bella?
Acho que já estivemos nesta situação antes.
–Quer que eu fique com raiva de você falando assim? Acha que
tudo se resume a isto? Não, Edward. Eu não quero sexo. Apenas... você disse que
não queria me ver sofrer. Eu estou pedindo que não me faça sofrer mais. Eu vou
embora amanhã. Nós nunca mais vamos nos ver. E a dimensão que isto toma,
sabendo que você... - eu respirei fundo - Eu não queria ficar sozinha.
Eu esperei, com meu coração se afundando no peito mais e mais.
Sabia que não deveria estar ali mais uma vez implorando por
qualquer coisa que ele quisesse me dar.
Mas eu precisava dele. Apenas ouvir sua respiração ao meu lado.
Saber que ainda estava vivo.
Me despedindo do seu cheiro, do seu rosto perfeito. De sua voz.
Não tinha nada a ver com sexo.
Tinha a ver com amor.
Tinha a ver com perda.
E talvez ele me mandasse embora mais uma vez, mas o que seria
mais uma rejeição?
Já foram tantas. Eu não tinha mais nada a perder.
Já estava perdendo tudo.
Então ele passou a mão pelos cabelos, parecia frustrado. Parecia
vencido.
Cansado.
–Nunca achei que ouviria mais um dos seus pedidos absurdos.
–Nunca achei que ouviria mais um dos seus pedidos absurdos.
Eu meio ri, meio solucei.
–Vamos dormi Isabella Swan.
Foram as palavras mais lindas que eu ouvi na vida.
Meu coração podia voltar a bater normalmente.
Pelo menos por aquela noite.
Então nós fomos para o quarto.
Aquele mesmo quarto, tão dele, em que nós ficamos juntos tantas
vezes, achando que estava apenas fazendo sexo sem compromisso, quando na
verdade estava me apaixonando totalmente. Irrevogavelmente.
Eu me sentia nervosa agora também enquanto me deitava ao seu
lado. Mas por motivos totalmente diferentes.
A luz foi apagada e no silêncio do quarto eu ouvia apenas sua
respiração.
Era o som mais doce do mundo.
Como seria quando eu não pudesse ouvir mais?
Porque eu podia ir embora sim, não olhar parta trás, sabendo que
ele estaria respirando em algum lugar do mundo.
Mas eu não saberia.
Ele poderia mesmo deixar de existir, não só pra mim.
Mas pra sempre.
Meu coração começou a falhar de novo, o nó se apertou dentro de mim
e eu estremeci. Fechei os olhos com força, tentando não desabar.
Mas o choro rompeu mesmo assim. Descontrolado. Afundei meu rosto
no travesseiro, abafando os soluços, mas em segundos suas mãos estavam em mim.
–Bella, não chore, por favor...
Bastou. Eu me virei, me agarrando a ele, ensopando sua camisa.
E ele apenas me abraçou, enquanto eu deixava tudo se esvair.
Chorava por tantas coisas perdidas.
E por aquilo que era mais precioso e eu estava inevitavelmente
perdendo.
–Eu deveria mandá-la embora agora. – sua voz saiu abafada contra
meus cabelos e meus dedos se agarraram a sua camisa ainda com mais força.
–Não me afaste, por favor, eu não posso suportar isto...
–Eu quis tanto que isto não acontecesse, Bella... - sua voz era
triste agora, enquanto meu choro ia pouco a pouco se acalmando.
Mas ele não me afastou.
E havia uma parte de mim que estava feliz por estar ali.
Era onde eu deveria estar.
–Não vai me mandar embora, não é? - indaguei contra seu peito –
Apenas hoje, Edward...
–Apenas durma, Bella.
–Apenas durma, Bella.
–Eu não vou dormir. Tenho medo que você desapareça...
Senti seus lábios em minha testa, seus dedos em meus cabelos,
seus braços me apertando um pouco mais.
Era tudo o que eu precisava.
–Você continua absurda. - ele sussurrou em meu ouvido. - Eu não
vou a lugar algum esta noite. Durma.
E sabendo que ele estava ali, seu coração batendo junto com o
meu, eu adormeci.
Eu acordei sozinha.
Mas eu sabia que Edward tinha passado a noite comigo.
Teria que bastar não é? Eu tinha prometido sair da vida dele
definitivamente hoje.
Rolei para o lado e enfiei o rosto em seu travesseiro. Ainda tinha seu cheiro.
Rolei para o lado e enfiei o rosto em seu travesseiro. Ainda tinha seu cheiro.
Tão bom, tão cheio de recordações.
Era só isto que eu teria agora.
Lembranças.
Então era melhor eu me levantar e procurá-lo.
Então era melhor eu me levantar e procurá-lo.
O tempo estava se esgotando.
Me levantei e pegando a nécessaire, fui para o quarto de hóspede.
Saí de lá vestida minutos depois.
O apartamento estava em silêncio e eu me perguntei onde estariam
os Cullens.
Quando cheguei à cozinha, Esme Cullen sorriu para mim.
–Bom dia, Bella.
–Bom dia. – falei meio sem graça.
Ela parecia ocupada, vestindo um avental e se movimentando pela
cozinha.
–Onde estão todos? – indaguei.
–Carlisle saiu para comprar algumas coisas que faltavam. E os
meninos estão no quarto de Alice. Devem estar embrulhando presentes. Sempre fazem
isto. É uma tradição. Está com fome? Eu estou terminando o café da manhã.
–Quer que eu a ajude?
–Na verdade, seria bom sim. Pode pegar uns ovos na geladeira e
batê-los.
–Claro que sim.
–Minhas filhas nunca se oferecem para nada! São duas inúteis na
cozinha.
– Minha mãe é que era a inútil, então eu tive que aprender a me
virar.
–Sua mãe não mora em Forks? - Esme me perguntou.
–Não, ela mora em Phoenix.
–Deve sentir sua falta.
Eu sorri e comecei a contar sobre minha mãe, sobre meu pai e
minha vida entre Forks em Phoenix.
–E o que fará depois que se formar? Forks, Phoenix ou qualquer
outro lugar?
Eu dei de ombros.
–Ainda não sei.
–Ainda tem tempo para pensar no futuro. – ela disse com um
sorriso triste.
–Eu queria que Edward tivesse também. – falei sem pensar e então
mordi os lábios – Oh, me desculpe.
–Tudo bem querida. Nós aprendemos a lidar com isto.
–Como conseguem?
–Vivemos um dia após o outro e
esperamos um milagre.
–Você acredita em milagre?
–Eu tenho cinco filhos. Me disseram que eu não podia ter nenhum.
Isto não é milagre? – ela sorriu.
Eu sorri de volta.
–Você é muito nova para ter cinco filhos.
–Eu e Carlisle nos casamos jovens. Mas nunca pude engravidar,
então decidimos adotar. Eles eram todos adolescentes. Acho que preferimos
assim. São nossos amigos também.
–É um trabalho admirável.
–Eles são ótimos. Não conseguimos mais imaginar nossas vidas sem
eles. – ela piscou, agora triste.
–Não queria deixá-la triste.
–Eu estou feliz que esteja aqui na verdade.
–Edward me mandou embora.
–Edward é sensato demais. Ele não quer vê-la sofrer. Tenho
certeza que se pudesse afugentaria todos nós também.
Eu dei um sorriso triste.
–Não fique triste, querida, é Natal. – ouvi o som das vozes dos
Cullens se aproximando. – Aí estão eles.
Alice e Jasper entraram na cozinha no minuto seguinte.
–Bom dia, Bella, dormiu bem? – Alice falou maliciosamente e eu
tinha certeza que ela já sabia que eu não tinha dormido no meu quarto.
Fiquei vermelha.
–Pára com isto, Alice. – Jasper falou a beliscando e Alice riu.
–Carlisle já chegou, vamos abrir os presentes! Vem Bella. – ela
me puxou pela mão até a sala.
Rosalie e Edward conversavam num canto, Emmett piscou ao me ver.
–Olha quem ainda está por aqui... a Bella adormecida.
–Pára com isto, Emmett. – Rosalie pediu, indo sentar ao seu lado
e ele a beijou.
–Cadê o humor natalino, amor?
–Já te dei muito amor ontem. – ela falou dando tapinhas em seu
rosto.
–Garotos, parem com isto. – Carlisle pediu – Temos visita.
Meus olhos foram para Edward.
Ele parecia pensativo. Distante.
Alice começou a distribuir presentes e eu fiquei surpresa ao ver
que tinha um até pra mim.
–Alice, não precisava.
–Claro que precisava. Eu comprei ontem. Não é nada glamoroso,
não tive tempo, mas acho que vai gostar.
Eu sorri sem graça e abri o
pacote, era uma blusa de uma marca famosa. Devia custar o salário do meu pai
inteiro.
–Sei que detesta presentes, o Edward me falou, mas não faça esta
cara, é Natal.
–Obrigada, Alice.
–Agora vamos comer. – Esme falou quando eles pararam de trocar
presentes. – Bella me ajudou com a comida, já que são umas inúteis.
Rosalie fez uma careta e Alice me encarou com falsa raiva.
–Ela só esta aqui há algumas horas e já é a preferida! Por que
não a adota, Esme?
Esme abraçou meus ombros, enquanto íamos para a mesa.
–Devia fazer isto mesmo. Assim não precisaria ir embora.
Assim que ela falou estas palavras eu olhei para Edward.
Ele parecia irritado.
Um silêncio tenso recaiu sobre a mesa.
Até que Alice riu.
–Nada disto, eu quero continuar sendo a caçula! E eu posso não
cozinhar, mas eu sou a que tem mais estilo.
–Mas a mais bonita é a Rosalie. – Emmett beijou o rosto da
namorada e ela riu.
–E você o mais chato. Come e pára de falar.
Eu tentei comer, enquanto os Cullens continuavam com suas
provocações, típicas de família. Apenas Edward permanecia quase em silêncio.
Ele evitava me olhar. E eu fazia o mesmo.
Embora quisesse ficar olhando pra ele até não poder mais.
O tempo estava acabando e isto estava me deixando cada vez mais
triste.
–Está nevando. – Alice falou olhando pela janela depois que
comemos. – Vamos sair e fazer uma guerra de neve!
–Eu vou embora. – comuniquei.
Eles me encararam.
–Ainda é cedo, Bella. – Carlisle disse solícito.
–Mas eu preciso ir.
Eu tinha que sair dali.
Do que adiantava continuar fingindo que eu fazia parte daquela
família?
Era apenas protelar o sofrimento.
Eu precisava partir antes que fizesse alguma besteira.
E eu prometi para Edward que não ia mais implorar.
–Eu a levo. – sua voz me surpreendeu.
E acho que surpreendeu aos Cullens também.
–Não precisa. – eu disse.
–Está nevando.
–Sim, Bella, está nevando muito.
Eu até te levaria, mas sou péssima dirigindo na neve. – Alice falou.
–Tudo bem. – concordei.
Eu me despedi dos Cullens.
Surpreendentemente Rosalie me abraçou.
Parecia quase humana agora.
Esme sussurrou em meu ouvido.
–Se precisar de algo. De saber de algo, pode me ligar, querida.
–Obrigada. – murmurei.
Edward tinha colocado o casaco e me esperava na porta com as
chaves do Volvo.
Nós descemos em silêncio e entramos no carro.
A rua estava branca de neve.
E ele ligou o rádio Claire de Lune encheu o ambiente.
A cada quilômetro eu ia me distanciando mais de mim mesma.
Tentando bloquear lembranças, sons, sentimentos.
Tentando não pensar que era a última vez que estava com Edward.
De repente ele parou o carro.
De repente ele parou o carro.
Eu o encarei.
–Está muito forte. O carro está derrapando.
Eu nem tinha reparado que o tempo tinha piorado muito lá fora.
–Tudo bem. – murmurei.
Eu ganhara mais um tempo, então.
Cada minuto era precioso. Era para ser guardado.
–Não, não está tudo bem. – eu me surpreendi com o tom raivoso de
sua voz.
E o encarei.
Ele olhava para frente, os punhos fechados, o corpo tenso.
–Edward. – eu me assustei.
Ele me encarou finalmente.
–Eu nunca... – ele parou, respirou, como lhe custasse a vida
dizer isto. – Eu nunca... me revoltei contra isto até você aparecer. Eu estava
bem até você aparecer. Eu podia morrer até você aparecer. – sua voz tremeu,
enquanto seus dedos seguraram meu rosto com força. - Eu nunca quis amar ninguém
até você aparecer.
Meu coração parou de bater.
Eu não podia me mexer. Eu não podia respirar.
E então ele estava me beijando, como se disso dependesse sua
vida.
Tanta coisa junto, explodindo, me consumindo.
Claire de Lune. Neve. E Edward.
Continua...
Uau que tenso! Ele se declarou
pra ela ou eu entendi errado? Nossa fiquei sem fôlego agora... Primeiro eles
dormem junto, e só dormem, como um casal que se ama e pode simplesmente estar
junto sem precisar de sexo. Depois ele decide levá-la em casa com a desculpa de
estar nevando e agora essa declaração tão intensa. Será que ele vai voltar
atrás e vai aceitá-la na sua vida? Tomara. Beijos e até mais tarde.
amei lindo, desculpe nao comentar mais é que hoje estou dodoi so estava esperando postarem agora eu vou descansar um pouco.
ReplyDeleteMelhoras... se cuida!
DeleteNossa esse foi de cortar o coracao chorei do comeco ao fim mas amei o finalzinho ele falando q amava ela. Lindo perfeito ate amanha Beijusculo
ReplyDeleteConcordo com vcs meninas ja falaram tudo.
ReplyDeleteAmei e me emocionei ate mais tarde ntos bjsusculos!!
Perfeito! Mais que perfeito! Melhor cap até agora, está tudo muito lindo, chorei muito! Mal posso esperar para o próximo cap, até amanhã meninas! Beijos :*
ReplyDeletemuitolegal esse cap....ele precisa deixar de ser tão rude e deixar ser amado pela Bella e amá-lá tbm, ele precisa deixar de ser egoista só pq esta doente, a Bella daria uma ótima infermeira pra cuidar dele sem falar q com amor tudo fica mais fácil por pior q seja....espero q o próximo cap tenha um pouco mais de amor....até amanhã...bjs
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