Bom dia pessoal! Hoje Bella decide procurar informações sobre a
doença de Edward, mas ele não vai reagir muito bem a isso...
Título: Never Say Never
Autora(o): Juliana Dantas
Contatos: @JuRobsten;
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama, universo
alternativo
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo
Never
Say Never
By
Juliana Dantas
Atenção: Este conteúdo foi
classificado
como impróprio para menores de 18
anos.
"Estou ciente, quero
continuar!"
Capítulo
28
Eu não queria ficar pensando em Edward e no que ele estaria
fazendo no hospital naquele momento. Mas era impossível.
Eu queria que ele tivesse me deixado ir junto. Me deixava triste
saber que ele não me queria por perto. Eu até podia entender o que ele estava
fazendo. Ele pensava que estava me protegendo me mantendo de fora.
Mas ele não entendia que era pior. Eu já estava dentro demais
daquela história pra ficar feliz com a ignorância. Edward estava doente e isto
não ia desaparecer somente porque não falávamos disto.
E eu queria saber de tudo que se relacionasse a ele. Mesmo que
doesse.
Eu me sentei sozinha na mesa do refeitório e quando vi Jéssica
entrando, acenei.
Ela se aproximou.
–Cadê o Edward?
Eu dei de ombros.
–Teve um compromisso, teve que faltar.
–Eu só os vejo grudados ultimamente.
Eu ri, meio sem graça e ela rolou os olhos.
–Não fique mal, se eu tivesse um namorado como aquele o
trancafiava no quarto, amarrado na cama de preferência.
–Não está saindo com ninguém?
Ela deu de ombros.
–Os mesmos perdedores de sempre.
E claro, ela começou a falar dos seus encontros, o que foi bom
para me distrair.
Mas à tarde quando voltei para meu quarto, eu me perguntava
quando Edward iria aparecer. Se ele iria me contar como foi no médico. Eu
duvidava.
Liguei o computador e ao invés de ir aos meus e-mails, eu
coloquei no Google a palavra leucemia.
Não sei quanto tempo fiquei ali, lendo sobre aquela doença
horrível, querendo tanto que as coisas fossem diferentes.
Quando o telefone tocou, levei um susto de tão distraída.
Era Edward. Eu respirei aliviada.
–Oi, Bella.
–Oi, e aí?
–Estou na casa dos meus pais. Mas já estou indo, ok?
–Foi tudo bem no médico? - indaguei apreensiva.
–Sim. – foi sua resposta lacônica e eu mordi os lábios.
–Eu estou te esperando então.
Desliguei e fui pro chuveiro.
Claro que ele não ia falar nada. Eu já devia esperar por isto.
Quando sai do banheiro ele estava lá.
Vi sua silhueta esculpida contra a janela, no sol que se
desfazia na tarde e senti um aperto no peito. Uma mistura de amor e angústia.
–Oi. – murmurei e ele se voltou.
Parecia muito sério.
–Oi.
–Tudo bem? - indaguei preocupada, me aproximando. Minhas mãos tocaram
seu rosto.
Ele sorriu, mas não era um sorriso feliz, enquanto segurava
minha mão e beijava a palma.
–Sim, tudo bem.
–Sim, tudo bem.
–Você parece preocupado.
Ele se afastou.
Meus olhos foram para o computador, onde a página de pesquisa
ainda estava aberta.
Então ele tinha visto.
Então ele tinha visto.
Eu sentei ao seu lado.
–Acho que você viu o que eu estava fazendo. – murmurei. Ele não
falou nada. Respirei fundo. –Eu só estava curiosa. E acho que... duvido que
você iria me contar sobre isto.
Ele ficou em silêncio por alguns instantes e quando falou sua
voz ainda era tensa.
–Bella, isto não é um assunto... fácil pra mim.
–Mas faz parte de você.
–Acha que eu gosto disto?
–Claro que não. Mas eu não me importo, quer dizer. É você. E eu
sei disto.
Suas mãos seguraram as minhas.
–Não quero que fique pensando nisto. – ele disse e eu quase ri.
Será mesmo que ele achava que era só pedir “não pense” e o assunto deixaria de
existir?
–Edward...
–É sério, Bella. Por favor, não fique pensando nisto. De nada vai adiantar.
–É sério, Bella. Por favor, não fique pensando nisto. De nada vai adiantar.
–Tudo bem. - concordei. Apenas porque isto parecia angustiá-lo.
- Deixa de assunto sério então. – falei me aproximando e beijando seu rosto.
Ele sorriu, seus braços me enlaçando.
Mas minha mente continuou trabalhando.
Mas minha mente continuou trabalhando.
Então eu não teria as respostas por Edward.
Teria que ser por outro meio.
Na tarde seguinte nós almoçamos juntos e ele me deixou em casa e foi pra casa dos seus pais, prometendo voltar à noite.
Mas quando ele se foi, eu não
entrei e sim peguei um táxi.
Eu sabia aonde iria. Para o hospital.
Eu me lembrava o nome da médica de Edward e a conhecera quando
encontrara Alice antes do Natal.
Será que ela conversaria comigo? Eu esperava que sim.
Eu precisava saber como Edward estava. Quais suas reais chances
contra esta doença.
Os Cullens deviam ter um nome forte porque bastou em mencioná-los que pediram para eu esperar, pois a médica iria me receber.
Ela foi simpática e educada.
–Eu me lembro de você. – disse ao pedir para eu me sentar. –
Esteve aqui com Alice Cullen. Em que posso ajudá-la?
–Meu nome é Bella. Eu sou namorada do Edward. Edward Cullen.
–Ah sim. – ela sorriu.
–Eu queria saber sobre a doença dele. Queria que você me
informasse tudo o que pode.
–Bem, existem dois tipos de leucemia. A leucemia aguda, que é a mais comum, que é aquela de início e evolução rápida, e a crônica, caracterizada pelo aumento de células maduras, mas anormais. Sua progressão pode demorar de meses a anos. Geralmente acomete pessoas mais velhas. Mas também em jovens, como no Edward.
–E ele não precisa mesmo de quimioterapia?
–Bem, existem dois tipos de leucemia. A leucemia aguda, que é a mais comum, que é aquela de início e evolução rápida, e a crônica, caracterizada pelo aumento de células maduras, mas anormais. Sua progressão pode demorar de meses a anos. Geralmente acomete pessoas mais velhas. Mas também em jovens, como no Edward.
–E ele não precisa mesmo de quimioterapia?
–Apenas no caso agudo. O tratamento da leucemia crônica é feito
por medicações.
–E a cura?
–Não existe cura. Apenas com transplante de medula. Essa
abordagem requer um doador compatível. É sempre possível achar algum doador na
família, como irmãos.
–Mas o Edward não tem irmãos de verdade.
–Mas o Edward não tem irmãos de verdade.
–Sim. Mas ainda é possível acharmos um doador aleatório que seja
compatível. É muito difícil de acontecer, mas não impossível. O doador
não-relacionado pode ser verificado através de busca no banco de dados.
–Então o Edward ainda pode achar alguém compatível?
–Claro que sim.
–E como funciona se uma pessoa quer se tornar um doador? É como
doar sangue?
–Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar
medula óssea. Esta é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de
punções, e se recompõe em apenas 15 dias. Os doadores preenchem um formulário
com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue com 5 ml para testes.
Estes testes determinam as características genéticas que são necessárias para a
compatibilidade entre o doador e o paciente. Os dados pessoais e os resultados
dos testes são armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento
com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante. Em caso de
compatibilidade com um paciente, o doador é então chamado para exames
complementares e para realizar a doação. A chance de encontrar uma medula
compatível é, em média, de uma em cem mil.
–Eu quero fazer. Posso?
–Claro que sim. Vou encaminhar você para preencher os
formulários e retirar a amostra de sangue.
Eu a acompanhei para fora da sala.
Eu poderia não ajudar o Edward. Mas poderia ajudar outra pessoa
doente.
E enquanto retiravam meu sangue, eu rezava para que Edward
achasse um doador.
Quando voltei para casa, já era noite e ao abrir a porta, vi Edward lá dentro.
–Oi.
–Onde estava? Fiquei preocupado.
Retirei meu casaco, dando de ombros.
–Saí com a Jéssica. – menti, esperando que ele não percebesse.
–Podia ter me avisado.
–Me desculpe, achei que chegaria mais cedo.
Eu me aproximei da cama onde ele estava e sentei no seu colo,
passando meus braços a sua volta.
–Acho que preciso arranjar outro celular para você.
Rolei os olhos.
–Não precisa não.
–Precisa sim. Amanhã vamos comprar.
–Não, Edward, deixa que eu compro então, ok? Já falei que não
gosto de presentes!
Ele riu, me inclinando sobre a cama, seu bem vindo peso em cima
de mim.
–Bella e seus absurdos.
Eu sorri e o beijei, derretendo nele. Senti seus dedos
acariciando meu braço e então ele parou de me beijar.
Abri os olhos e vi onde seu olhar estava. Em meu braço, onde um
esparadrapo me denunciava.
–O que é isto? Andou tirando sangue? Tomando injeção?
–O que é isto? Andou tirando sangue? Tomando injeção?
–É... tirei sangue.
–Por quê?
–Por quê? É... fui doar sangue com a Jess hoje. – mas eu sabia
que estava sendo uma péssima mentirosa.
Seu olhar estudou meu rosto, desconfiado.
–Por que acho que está mentindo?
Eu respirei fundo.
–Tudo bem, eu tive que tirar sangue porque me cadastrei para ser
uma possível doadora de medula óssea.
–O quê? - ele se afastou e eu me sentei, passando a mão para
ajeitar os cabelos, num gesto nervoso.
–Qual o problema? É como doar sangue. Todo mundo devia fazer.
–Você não está fazendo isto aleatoriamente, Bella.
–Óbvio que não, não é?
–E como você ficou sabendo disto?
Bom, eu tinha começado, então era melhor ir até o fim.
–Sua médica, doutora Luciana, não é? Ela me informou.
–Você esteve com a minha médica? - sua voz tinha uma mal contida
fúria.
Eu levantei o queixo.
–Sim, estive. Eu precisava saber Edward. E você não quer me
contar, então eu fui atrás de alguém que podia me ajudar.
–Eu pedi para ficar fora disto.
–Edward, está sendo ridículo!
–Eu não quero se meta nisto, Bella!
–Por que não? Quer me poupar de quê? É tarde demais pra isto,
Edward. Você está doente! - agora eu estava gritando, mas não me importava. Se
ele estava bravo, eu também estava. – E isto é horrível, mas é uma realidade! Não
falarmos sobre isso não vai fazer a doença desaparecer. E você me manter de
fora desta parte da sua vida só me faz sofrer mais!
–Você disse certo, é a minha vida. E eu escolho como quero
vivê-la! E eu não quero que se intrometa nisto!
–Sabe de uma coisa, Edward. Estou
de saco cheio desta sua atitude de menino mimado! Sua família pode te aguentar
assim, mas eu não sou obrigada! Então se quer assim, quer escolher que parte da
sua vida quer compartilhar comigo, pode ir embora, porque pra mim não serve!
Ele não se mexeu por um instante, me encarando tão furioso como
eu estava e então, se moveu, se afastando.
Meu coração falhou ao vê-lo abrir a porta.
Eu quis gritar para ele ficar.
Mas eu não podia.
Não dava pra viver assim. Apenas do jeito que ele queria.
Eu o queria por inteiro. Edward tinha que entender.
Mas quando a porta se fechou atrás dele, eu comecei a tremer. A
dor me sufocando. O nó na minha garganta rompendo em um choro compulsivo.
Me sentia uma idiota por tê-lo mandado embora.
Mas me sentiria mais idiota ainda em aceitar seus termos.
Agora, como é que eu ia conseguir lidar com sua ausência?
Eu chorei até dormir e quando
acordei já era dia.
E Edward não estava ali, o que tornava tudo quase insuportável.
Mesmo assim, eu me arrastei para fora da cama e me arrumei para
ir à aula.
Olhei minha imagem no espelho. Meus olhos inchados e vermelhos.
Talvez devesse não ir à aula. Mas e se Edward fosse?
Eu poderia ao menos vê-lo de longe.
Mesmo sabendo que isto era uma atitude meio autodestrutiva, eu
peguei meus livros e fui.
Um vento frio batia no meu rosto enquanto eu caminhava
pesadamente.
Edward não apareceu.
Eu fui para a aula, me sentindo morta por dentro.
Será que era mesmo o fim? Edward ia preferir ficar longe em vez
de compartilhar tudo comigo?
Isto doía demais.
Finalmente o dia de aula acabou e eu peguei meus livros me arrastando para fora do prédio.
O que eu iria fazer sozinha agora? Eu não sabia mais viver sem
Edward por perto.
Mas quando eu saí para a tarde fria estaquei, o coração
acelerando no peito quando vi um Volvo prata parado do estacionamento. E Edward
estava saindo dele.
Um misto de emoções desencontradas explodiu dentro de mim.
–Oi, Bella. – sua voz linda e contida me cumprimentou.
–O que faz aqui? - indaguei num murmúrio angustiado. – Nem veio
para a aula.
–Eu estava pensando.
–Ainda não entendi o que está fazendo aqui. – eu estava sendo
dura. Porque ainda estava com raiva dele. E com saudades.
–Podemos conversar?
–Não estamos conversando?
–Não aqui.
Eu olhei em volta e algumas pessoas passavam por ali, curiosas.
Suspirei pesadamente.
–Não no meu quarto. – eu não podia nem pensar em levá-lo pra lá
porque sabia muito bem como ia terminar, ou como eu gostaria que terminasse. Eu
era uma vergonha.
–Vamos tomar um café.
–Vamos tomar um café.
Entramos no carro e ele deu partida.
Só fazia algumas horas que eu o tinha mandado embora.
Mas pareciam anos.
Meu coração doía. Minha alma doía. Meu corpo inteiro doía.
E o que será que ele queria conversar comigo?
Eu encarei por sobre a mesa do café.
Será que era pra dizer que estava tudo mesmo terminado?
Eu sentia uma vontade horrível de chorar só de pensar nisto.
–O que quer falar comigo? - indaguei por fim. – Achei que tinha
deixado claro ontem.
–Você me mandou embora ontem.
–Você me mandou embora ontem.
–E você foi.
–Eu não quero... – ele respirou fundo - ficar longe de você.
–Mas quer me manter longe quando se trata da sua doença. Insiste
em me manter de fora, acha que eu me sinto melhor com isto? Só me faz sentir
que você não me quer realmente...
–Bella, eu amo você. Você é minha vida agora.
–Achei que a vida fosse “sua” pra viver do jeito que bem
entendesse.
–Eu queria não estar doente. Queria que fosse possível ficar com
você sem isto.
–Eu escolhi ficar com você. Eu sabia que estava doente. Eu quero
compartilhar tudo com você, o que é de bom e ruim. E se você quer ficar comigo
Edward, tem que ser assim também.
–Eu tenho sido um idiota não é?
–Muito. Mas eu amo você mesmo assim.
Ele sorriu e segurou minha mão.
–Eu não posso... Pensar em te perder.
–Não precisa. Apenas não me deixe de fora de nada da sua vida.
–Eu vou tentar, pode ser?
Eu sorri.
–Vamos embora.
Edward tinha voltado, meu corpo inteiro cantava, irradiando felicidade em todos os meus poros, enquanto sentia seus dedos desenhando arabescos em minha pele nua. Estávamos enroscados na minha cama há horas, esquecidos do mundo lá fora, ou que há pouco tempo estávamos brigados. Eu não queria mais pensar em coisas ruins. Queria apenas aproveitar cada minuto com Edward, porque nunca parecia haver tempo suficiente.
–Está com fome? – ele perguntou contra meus cabelos e eu me
aconcheguei mais a ele.
–Até estou, mas não quero me mexer.
–Até estou, mas não quero me mexer.
Ele riu e então o telefone tocou.
–Devia ter tirado do gancho. – resmunguei, me desvencilhando um
pouco dele para pegar o aparelho.
–Alô?
–Bella, é o Jake.
–Bella, é o Jake.
Eu sorri. Fazia tempo que não falava com Jacob.
–Jake! Quanto tempo!
–Estou com saudades também – ele disse do outro lado da linha e
eu sorri.
–Eu também.
Edward se mexeu do meu lado e o senti tirando os braços de mim.
–E aí, você está bem?
–Sim, tudo bem. E você? Meu pai esteve aqui estes dias e disse
que andava sumido.
–Ando ocupado, arrumando uns carros.
–Sei...
–Bella, seu pai me contou. Sobre o Edward Cullen. Sobre ele
estar doente.
Eu mordi os lábios.
–Contou é?
–Sim. Eu sinto muito. Podia ter me contado.
–Jake... não é algo que...
–Eu sei. Bells, sei que fui um pouco idiota da última vez que
estive aí, mas...
–Não foi não.
Ele riu.
–Fui sim. Mas você podia logo ter me contado que estava em
outra, enfim. Só quero que saiba que eu sou seu amigo ainda. Se precisar de
alguma coisa. Qualquer coisa.
Fechei os olhos com força.
–Obrigada, Jake.
Nós nos despedimos e eu desliguei.
Deitei de novo ao lado de Edward.
–Era o Jacob.
–Percebi.
Eu o encarei.
–Não tem ciúmes dele não é?
Ele riu.
–Preciso ter?
Eu rolei os olhos.
–Claro que não. Jake é meu amigo.
–Ele gosta de você.
–Ele sabe que estamos juntos.
–Às vezes, ainda acho...
Eu o calei.
–Shii. Não fala merda, Edward. Não quero brigar com você de novo.
Ele riu, me abraçando.
–Eu gosto de fazer as pazes com você, mas não de brigar.
Passei a perna por seu quadril.
–Estamos fazendo as pazes ainda. – murmurei e ele riu me
beijando.
E esquecemos do resto.
No dia seguinte, eu recebi uma visita inesperada.
Eu tinha almoçado com Edward e ele me deixou em frente ao meu
prédio e quando o carro se afastou, Rosalie Cullen apareceu na minha frente.
–Oi, Bella.
Eu a encarei, surpresa.
–Oi... É... Edward foi embora...
–Eu sei. Não é com ele que eu quero falar, e sim com você.
–Comigo?
–Bom, sabe que o Edward é bem teimoso e com certeza não vai
ficar muito contente ao saber que estou aqui, mas como ele vive mais aqui do
que em casa ultimamente...
Eu fiquei vermelha me sentindo meio culpada.
Realmente, Edward praticamente morava comigo nos últimos dias.
Eu imaginava como a família dele devia se sentir.
Ainda mais com toda aquela incerteza sobre sua doença.
–Eu vou conversar com ele, é isto que quer? Eu me sinto culpada
agora. – eu ri sem graça.
–Quero só saber se está tudo bem com ele. Quase não o vejo.
–Quero só saber se está tudo bem com ele. Quase não o vejo.
–Ele está bem. Ao menos aparentemente. Sabe que ele não gosta de
falar sobre a doença comigo, mas acho que estamos no caminho de resolver este
assunto. Os remédios ele toma direito.
–Isto é bom.
–Rosalie, eu sei que praticamente o roubei de vocês. Não devia
fazer isto. Eu vou falar com ele. Não é justo que...
–Você também o ama, tanto quanto nós. E ele quer ficar com você.
A gente está tentando respeitar as vontades dele.
–Edward está mal acostumado, isto sim. Não é porque está doente
que vocês têm que fazer todas as vontades dele.
Rosalie riu.
–Talvez tenha razão. A gente só acha que ele prefere ficar
sozinho com você, mas a Esme acha que ele podia levá-la mais lá em casa também.
–Eu adoraria. – respondi.
E não estava mentindo. Os Cullens ainda me intimidavam. Mas eram
a família de Edward.
–Então por que não vem jantar em casa hoje à noite?
–Então por que não vem jantar em casa hoje à noite?
–Tudo bem. Deixa que eu falo com o Edward.
Rosalie riu.
–Boa sorte. Te vejo à noite então.
Quando Edward voltou à noite se surpreendeu ao me ver arrumada.
–Vai a algum lugar?
–Nós vamos.
Ele levantou a sobrancelha.
–Vamos jantar com a sua família.
–Como é?
Eu sorri.
–Conversei com a Rosalie hoje. - eu o vi fechar o rosto. – E nem
se dê ao trabalho de ficar brabo. Ela está apenas querendo saber como está. E
tem todo o direito. E acho que deve ficar mais com a sua família, então ela me
convidou pra jantar com vocês.
–Rose é uma enxerida.
–Rose é uma enxerida.
–É sua irmã e a gente aguenta
família do jeito que é. Fazer o quê? Mas se não quer que eu vá, pode ir sozinho
e me deixar aqui. O que escolhe?
Ele respirou fundo e então sorriu contra a vontade.
–Vamos jantar com os Cullens então, Isabella Swan.
Eu sorri e segurei sua mão.
Então era isto.
Jantar com os Cullens.
Eu queria não estar nervosa. Mas eles ainda eram os perfeitos
Cullens.
Mas Edward também era.
E Edward era tudo o que importava.
Continua...
Eu adorei a atitude da Bella. Já
era hora dela procurar saber mais sobre a doença dele. E mesmo a briga deles
valeu pra mostrar que ela precisa fazer parte da vida dele integralmente. Acho
que eles estão no caminho certo. Agora só falta encontrar um doador compatível
para curá-lo de vez. Quem sabe esse exame que ela fez não dá um resultado
positivo? Beijos e até mais tarde.
É ISSO AÍ BELLA QUEM AMA CUIDA,E ESSA JANTAR PROMETE,AMEI O CAP.BJSS
ReplyDeleteadoreeeiii. Tomara q de tudo certo nesse jantar e que ele procure se abrir mais com ela com relacao a doenca talvez ele ate se sinta melhor do q ficar guardando tudo so pra ele.
ReplyDeleteadoreeeiii. Tomara q de tudo certo nesse jantar e que ele procure se abrir mais com ela com relacao a doenca talvez ele ate se sinta melhor do q ficar guardando tudo so pra ele.
ReplyDeleteEu acho q ela vai ser a doadora compativel! Seria perfeito ela lhe devolvendo a vida. Adorei q a Rosalie foi chamar ela pra jantar com a familia. Ate mais tarde Beijusculo
ReplyDeleteé muito lindo esse amor dos dois.....até q enfim a Bella tomou uma atitude...é isso aí Bella....o q será q vai rolar nesse jantar???...to curiosa...até amanhã....bjs
ReplyDeleteAmei o cap, espero que o Edward se cure logo, até o próximo cap, beijos :*
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