Olá pessoal! Hoje Bella e Edward terão que dividir o mesmo quart.
Será que vai acontecer algo entre eles?
Título: De Amor e de Guerra
Autora(o): Juliana Dantas
Contatos: @JuRobsten;
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama, universo
alternativo
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo
De Amor e de Guerra
By Juliana Dantas
Atenção: Este
conteúdo foi classificado
como impróprio para
menores de 18 anos.
"Estou ciente,
quero continuar!"
Capítulo 23
Já era noite quando Edward finalmente voltou para o quarto
reservado a ele no convento. Estava ali há alguns meses, cuidando dos feridos
que ali se encontravam, que não eram poucos.
Estava cansado, pensou, enquanto abria a porta. E a primeira
coisa que viu foi Bella parada próxima a janela.
Diabos, tinha esquecido que ela estava ali.
Tinha se envolvido muito com o seu trabalho como sempre e
deixara os problemas relacionados à sua ex noiva para trás.
Mas ela estava ali, parada a sua frente.
E estava linda.
Vestia um vestido branco, virginal, os cabelos tinham sido
arrumados como mandava a última moda e dela resplandecia um perfume único, que
ele um dia daria tudo para sentir de novo, mas que agora apenas o angustiava.
A presença fresca dela depois de uma dia duro de trabalho era um
bálsamo. E por alguns momentos deixou-se levar por velhos sentimentos, velhos
anseios e quedou-se ali, a admirá-la. Bebendo de sua beleza cintilante. Parada,
ali, cruzando as mãos em frente ao corpo, num gesto que denotava uma timidez
que sabia agora, não combinava em nada com ela, o fazia querer tomá-la nos
braços e nunca mais soltar.
Mas o que ele estava pensando?
Bella havia o enganado da maneira mais vil e já tinha sido um
tolo uma vez por querê-la.
Não, ela não ia enrolá-lo novamente.
Não, ela não ia enrolá-lo novamente.
Ela iria embora amanhã e tudo voltaria ao normal.
–Olá. – ela o cumprimentou, sentindo-se pisando em ovos.
As senhoras, que depois ficara sabendo serem mulheres das mais
importantes famílias de Savannah, estavam ali ajudando com os feridos. E a
levaram para os aposentos, a ajudaram a tomar banho e se livrar de toda sujeira
da viagem e também a emprestaram lindos vestidos, na verdade, um enxoval
inteiro, já que Bella tinha perdido toda sua bagagem depois da última confusão.
Depois ela ficara ali, sem ter o que fazer. Esperando.
Tinha vontade de ir procurá-lo. Colocá-lo contra a parede e fazê-lo
enxergar a verdade.
Mas sabia que as coisas não eram assim. Existia muita mágoa, muito rancor.
Mas sabia que as coisas não eram assim. Existia muita mágoa, muito rancor.
E muitos anos.
E muitas guerras.
Então ela ficara ali, a espera. Não sabia o que aconteceria de
agora em diante. Será que ele voltaria e a mandaria de volta para Charleston
sem nem uma palavra?
Encarou-o ao vê-lo entrar. Ele parecia cansado. As senhoras o
encheram de elogios pelo médico brilhante e desprendido que ele era e Bella não
pode deixar de sentir um orgulho tolo.
Mas ele a fitava com frieza e ela sentiu o coração gelar.
Suspirou, piscando para conter as lágrimas. O que pensara? Que
ele a veria assim, toda arrumada e derreteria? Que jogaria tudo o que tinha
acontecido pro alto e a tomaria nos braços dizendo que a amava? Que de agora em
diante nada os separaria novamente?
Claro que não. Isso era absurdo. Edward a desprezava e além de
tudo estava noivo de outra mulher
Este pensamento a encheu de ciúmes e lhe deu forças para
levantar a cabeça e o encará-lo em desafio.
–Posso saber que decisão tomou quando a minha pessoa?
Ele pareceu se surpreender com esta nova reação dela.
–Não. Tinha muito trabalho a ser feito com os feridos. Mas
amanhã você vai embora.
–Não posso ir embora! Tenho que encontrar o Jacob... - ela percebeu que não deveria ter dito isto no momento que as palavras saíram de sua boca. Mas era tarde. Viu a expressão de Edward mudar da frieza para o ódio extremo e estremeceu, arrependida.
–Não me fale mais no nome deste homem!
–Não posso ir embora! Tenho que encontrar o Jacob... - ela percebeu que não deveria ter dito isto no momento que as palavras saíram de sua boca. Mas era tarde. Viu a expressão de Edward mudar da frieza para o ódio extremo e estremeceu, arrependida.
–Não me fale mais no nome deste homem!
–Você não entende! - ela aproximou-se dele – Se me deixasse
explicar!
–Eu não quero saber!
Bella respirou fundo e foi tomada de raiva.
Tudo bem, se ele não queria ouvir ela não iria insistir.
Do que adiantaria? Ele já a condenara e nada o faria mudar de
idéia.
Ele tinha continuado com sua vida. Iria se casar com outra.
Talvez até amasse a noiva e ela era apenas parte do passado, que infelizmente,
ele tinha que aturar novamente.
–Tudo bem, Edward. – ela falou firme e passando por ele sentou-se a mesa. As senhoras disseram que sempre serviam jantar a Edward nos aposentos, pois ele sempre estava ocupado.
–Tudo bem, Edward. – ela falou firme e passando por ele sentou-se a mesa. As senhoras disseram que sempre serviam jantar a Edward nos aposentos, pois ele sempre estava ocupado.
Mas que desta vez, seria
diferente, afinal, Bella estava ali para fazer-lhe companhia elas falaram entre
risos maliciosos o que fez corar.
–O que é isto? – ele perguntou grosso.
–As senhoras foram muitos gentis de preparem o jantar. Então eu
acho melhor você não fazer uma desfeita. E antes de me culpar, eu não pude
contar a elas que na verdade nós não somos casados porque isto só causaria mais
confusão.
Ele a encarou por alguns instantes, como se fosse retrucar, mas
sentou-se à mesa a sua frente. Comeram em silêncio.
Ela o encarou por cima da mesa e sentiu um calor no corpo.
Este era Edward, o homem que conhecera seu corpo como nenhum
outro.
E estavam sozinhos. Num quarto.
Ela mordeu os lábios, sentindo o coração bater mais forte no
peito.
Será que ele ainda lembrava-se que um dia tinham desejado um ao
outro com tanta ânsia que ultrapassara qualquer conceito social?
Bella soltou um suspiro, a mente tomada por doces recordações.
Olhou a boca dele, lembrando-se de seu gosto, de como ela um dia deslizara por seus
seios, mesmo agora era como se ainda pudesse sentir as mesmas sensações e
sentiu os mamilos intumescerem perante as lembranças. Ele a encarou e ela não
foi capaz de desviar o olhar. A respiração presa na garganta, o corpo trêmulo
em antecipação. Será que ele sentia o mesmo que ela? Será que as recordações o
atormentavam dia e noite? Será que gostaria de viver tudo de novo, independente
do que os separava?
Então Bella deu-se conta dos absurdos de seus pensamentos e
desviou o rosto para comida.
Com certeza ele não sentia o mesmo. Deveria ter seus pensamentos voltados a Tânia, a linda noiva de olhos azuis e cabelo vermelho.
Com certeza ele não sentia o mesmo. Deveria ter seus pensamentos voltados a Tânia, a linda noiva de olhos azuis e cabelo vermelho.
Bella apertou o copo com tanta força que ele se quebrou em sua
mão.
–Bella! – ela só se deu conta do que estava fazendo quando viu a
exclamação de Edward e o viu ao seu lado, tirando os cacos de vidros de sua mão
– O que está fazendo, ficou maluca?
Ele pegou sua mão e a fez levantar, levando-a até o jarro de
água e limpou o pequeno corte.
Bella nada falou. Na verdade,
estava adorando tê-lo tão perto, segurando sua mão. Podia sentir a respiração
contra seus cabelos e sem querer ela soltou um gemido.
–Está doendo? – ele perguntou e ela o encarou. Estava tão
próximo, se ficasse nas pontas dos pés poderia encostar seus lábios no dele.
Arfou quando viu os olhos dele pousarem sobre seus seios que subiam e desciam
com a respiração mais rápida. Bella sentiu o coração bater forte no peito, todo
o corpo correspondendo ao olhar dele. Sentindo-se viva pela primeira vez em
anos. Os olhares se encontraram e se prenderam por instantes sem fim. A tensão
entre eles era quase palpável. A mão que segurava a sua, deslizou quase que
imperceptivelmente pela palma e Bella umedeceu os lábios com a língua. Os olhos
dele acompanharam o movimento e se estreitaram perigosamente. Como num sonho,
ela viu a cabeça dele se abaixar, devagar, rumo a sua e esperou pelo beijo.
Mas uma batida na porta se fez ouvir e o momento foi quebrado,
Edward se afastou para abrir a porta e uma das senhoras que a tinha ajudado
estava parada na soleira com um sorriso.
–Só vim verificar se está tudo bem. E buscar os pratos sujos do
jantar.
A mulher entrou e arrumou tudo, saindo rapidamente, mas antes
lançou um sorrido malicioso a Bella, mas ela estava tão distraída que nem
reparou. Sentada na beirada da cama, ela pensava no que tinha acabado de
acontecer. Ou melhor, o que tinha quase acontecido.
Ele iria beijá-la. Vira em seu olhar refletido o mesmo desejo
que havia nos seus.
E isto a encheu de esperança. Porque ele podia odiá-la, mas
ainda a desejava.
E isto era um começo. Se havia desejo ainda podia haver
sentimentos.
E ela não deixaria ele se safar desta sem antes fazê-lo encarar
isto.
Por que se ele ainda tinha sentimentos por ela nem tudo estava
perdido.
Ela abaixou a cabeça e sorriu consigo mesma.
–Bella? – ele a chamou, o tom era frio novamente e Bella por um
momento pensou ter imaginado o olhar quente que ele tinha lhe lançado antes da
mulher interrompê-los. Mas ela sabia que tinha existido, algo tinha acontecido,
por mais que ele tentasse ignorar. Ela o encarou com os olhos inocentes.
–Sim, Edward?
Ele cruzou os braços.
–Infelizmente você terá que ficar aqui esta noite, para não
levantar suspeitas. Pode ficar com a cama, eu durmo no chão.
Bella abriu a boca para protestar, mas a fechou em seguida.
Pelo olhar decidido dele, sabia que de nada iria adiantar falar
alguma coisa.
Então Bella levantou-se e o encarou.
–Tudo bem. Eu... vou me trocar.
Ela passou por ele e pegando a camisola que as mulheres tinham
emprestado, foi para trás do biombo e colocou a camisola, quando saiu ele
estava de costa para ela e Bella não pode deixar de rir. Edward agia como se
nunca a tivesse visto de camisola, quando já a tinha visto totalmente nua. Bem,
se ele queria ignorar isto, problema dele.
Ela se enfiou de baixo das cobertas e virou-se de costas pra ele.
Ela se enfiou de baixo das cobertas e virou-se de costas pra ele.
Ouviu os movimentos dele pelo quarto e pensou se ele tinha
tirado a roupa. Fechou os olhos para conter a curiosidade. Então ouviu-o
deitando-se sobre a coberta no chão e apagando as velas e conseguiu voltar a
respirar, mas duvidou que conseguiria dormir. Como, por Deus, ela podia
conseguir dormir com Edward a poucos centímetros dela?
Ansiara tanto por este momento, mas já tinha perdido as
esperanças que um dia estariam juntos novamente, quem dirá no mesmo quarto!
Mas a situação agora era outra. Não mais tinham um compromisso.
Sua presença ali era temporária.
Edward não a queria ali.
Deixara claro que a enviaria de volta a Charleston o quando
antes. Bella virou-se, bufando. A verdade era que, agora que o encontrara não
sentia a menor vontade se voltar a Charleston, ou até mesmo de prosseguir
viagem.
Bella ouviu a respiração compassada dele, um indício que ele
dormia.
Na certa o fato deles estarem no mesmo quarto novamente não o
incomodava nem um pouco, pensou com ressentimento. Mas ela queria o que?
Que ele não resistisse e a seduzisse? Como, se nem quando eram
noivos e tivera inúmeras oportunidades ele o fizera?
Pensou em tudo o que tinha acontecido desde que tinham se
reencontrado.
Lembrou-se do olhar dele sobre ela quando estavam próximos.
Sim, ele ainda sentia alguma coisa. Mesmo que tudo o que tivesse
restado entre eles fosse apenas desejo. Ainda era alguma coisa. Bella agarrou-se
aquele pensamento e finalmente conseguiu adormecer. Somente para horas depois
acordar sobressaltada envolvidas por pesadelos sombrios onde era perseguida
pelos mesmos homens que a tinham sequestrado. Atordoada, ela não soube atinar
onde estava, então os acontecimentos do dia passaram por sua mente e ela olhou
para o homem adormecido apenas para se certificar que tudo não tinha passado de
um sonho.
Sentiu o coração aos pulos, de alívio e dor. Afinal, sim, ele
estava ali ao seu lado, mas não estava realmente com ela. Dificilmente estaria
novamente. De repente, sentiu uma vontade tão grande de tocar nele, sentir seu
calor, que não se conteve e jogou as cobertas para o lado e levantou-se pé ante
pé e ajoelhou-se ao seu lado. Ele parecia tão tranquilo no sono. Esticou o
braço e tocou seu rosto, a barba por fazer espetou sua mão, suspirando ela não
resistiu e deitou-se ao seu lado, observando ele dormir, ouvindo sua respiração
tranquila. E foi além nos momentos roubados, deitou a cabeça em seu ombro, aconchegando-se
a ele, sentindo o calor fluir para seu corpo. Era assim que tinha que ser. Isto
era a perfeição. Fechou os olhos e deixou-se levar pela fantasia de que tudo
estava bem, de que eles ainda eram noivos, que ele ainda a amava. E seu mundo
voltou a ser completo.
Edward acordou sentindo um peso
quente em seu braço. Abriu os olhos desorientado e surpreendeu-se ao perceber
que Bella dormia enroscada nele. Mas o que é que ela estava fazendo ali? De
súbito foi tomado por emoções conflitantes. As pernas dela enlaçavam a sua e
ele não sabia bem como seus braços tinham ido parar em volta dela, que dormia
tranquilamente com a cabeça encostada em seu ombro e os cabelos castanhos
espalhados por seu peito. Edward respirou fundo tentando conter a onda de puro
desejo carnal que o invadiu. Mas era difícil conter o que sentia com Bella
assim tão perto. Havia acreditado jamais tê-la assim tão perto novamente. Sim,
não podia negar para ele mesmo que a lembrança de seu corpo, de seu gosto o
tinha atormentado por anos a fio. Mas a recordação daquela que fora a maior
traição que já tinha sofrido o fazia voltar para a realidade. Bella estava
perdida para sempre.
Mas vê-la novamente tinha despertado emoções e desejos que ele
julgara adormecido. Sentir seu perfume diáfano pelo quarto, sua risada, sua voz
melodiosa o fazia querer coisas que não podia querer mais. Sua mente a
rejeitava, mas seu corpo a desejava. E a prova disto estava em seu corpo
subitamente desperto. E sem conter-se ele afastou os cabelos do rosto perfeito,
sentindo o cheiro que se desprendia deles encher suas narinas. Respirou fundo
tentando conter a ânsia de tocá-la, de sentir o gosto de sua boca mais uma vez,
de sentir o calor de sua resposta. Não. Ele censurou-se. Esta mesma Bella doce
e quieta em seus braços era a mesma que tripudiara de seus sentimentos.
A mesma que tinha atravessado um país em guerra atrás de outro
homem.
Este pensamento o fez voltar à realidade. Decidido a colocá-la
de volta na cama, tirou seus braços ao redor dele, pegando-a no colo. Não sabia
o que ela estava pensando quando escorregou para seu lado, mas não podia
deixá-la achar que anda tinha algum poder sobre ele. Nunca mais.
Porque por mais que dissesse a si mesmo que estava tudo
esquecido, o ressentimento dentro dele ainda era grande.
Jogando para o fundo da mente os
pensamentos sombrios, ele se ateve a realidade e juntando todo o seu alto
controle ele aproximou-se da cama com ela. No sono, Bella aconchegou os braços
em volta dele.
Disposto a se livrar daquele fascínio descabido, Edward a
depositou no colchão, porém Bella tinha os braços firmemente agarrados a ele, e
sem saber bem como aconteceu, Edward se viu prisioneiro daqueles braços. Bella
moveu-se e capturou a sua boca, beijando-o. Edward resistiu por apenas um
momento, mas a fome que tinha dela era mais forte e ele beijou-a de volta, a
loucura apossando-se dele, enroscando a língua na dela, saboreando a doçura de
seus lábios. Era um beijo selvagem, faminto. Por quanto tempo sonhara em
beijá-la assim novamente, tê-la de novo em seus braços, embriagar-se com seus
beijos?
Os lábios sobre os seus eram quentes e tão famintos quanto os
dele, o que fez aumentar seu desvario. Mas Bella sussurrou seu nome, e Edward
deu-se conta do que estava fazendo e a soltou. Bella ainda tentou segurá-lo,
mas ele a afastou e ela finalmente abriu os olhos.
Por alguns instantes Bella achou que estivesse sonhando, mas
soube no momento seguinte que era real, Edward a beijara. E fora como
antigamente, suas bocas de encontrando num frenesi de paixão. Mas agora ele a
encarava friamente e ela sentiu-se gelar.
Edward afastou-se dela como se ela tivesse alguma doença
contagiosa, e Bella encolheu-se sentindo a pior das criaturas. Não tinha
pensado muito no que estava fazendo quando o beijara. Agira por instinto ao
ver-se perto dele. Fora natural, abraçá-lo e juntar suas bocas.
E por alguns instantes chegara a pensar que ele não iria
resistir. Mas ele resistira e Bella sentia-se mais péssima do que antes.
Edward desapareceu de sua vista para aparecer momentos depois
totalmente vestido e sem uma palavra sair do quarto a deixando sozinha. Bella
deixou a derrota a tomar por alguns instantes. Mas logo se refez do golpe.
Edward não podia tratá-la assim.
Não era a menina tola que ele
conhecera um dia. E iria mostrar isto a ele. Dando-se conta de que Edward não
iria voltar, Bella se vestiu e saiu para o pátio ensolarado. O movimento ali
era grande e ela se perguntou onde Edward estaria. Mas não precisou andar muito
para saber. Numa grande sala cheia de macas, vários feridos repousavam. Perscrutou
com o olhar e o encontrou ocupado, atendendo vários feridos.
–Senhora Cullen? – Bella virou-se para a senhora que vinha em sua direção, achando extremamente bom ser chamada de Senhora Cullen...
–Senhora Cullen? – Bella virou-se para a senhora que vinha em sua direção, achando extremamente bom ser chamada de Senhora Cullen...
– E senhora pode me chamar de Bella – falou gentilmente.
–Claro! – a mulher sorriu – Mas acho que deveria estar
descansando. Tenho certeza que o doutor Edward não gostaria de vê-la aqui.
Bella teve vontade de dizer que não se importava nem um pouco
com o que Edward pensava, mas se calou e sorriu.
–Eu não gosto de ficar sem nada pra fazer.
–Mas depois do que sofreu precisa repousar.
–Eu não estou doente. E aqui tem pessoas que precisam de ajuda.
–Eu não sei, tenho que falar com o doutor Edward...
–Deixe que com ele eu me entendo!
–Então se quer ajudar, pegue aquela pilha de ampolas e leve para
a outra sala... – a mulher passou algumas instruções e Bella começou a
trabalhar. Não topou com Edward até que uma das enfermeiras disse que estavam
com uma emergência. Um homem teria a perna amputada. E ninguém queria ir lá
ajudar. Bella apressou-se em direção a sala onde o homem estava e Edward
levantou os olhos e a viu.
–O que está fazendo aqui?
–Vim ajudar.
–Você? - ele parecia incrédulo – Bella, não tenho tempo agora!
–Eu também não! – ela falou se posicionando para ajudá-lo.
Eles se encaram por alguns instantes como dois galos de briga,
então Edward sacudiu a cabeça e começou a preparar o ferido.
Na hora que posicionou a perna do homem, ele olhou para Bella.
Ela estava pálida, mas em seu olhar havia uma expressão de
determinação.
–Espero que não desmaie agora. – falou seco e ela o fitou com
olhos que soltavam faíscas.
–Pode prosseguir doutor Edward. – ela respondeu decidida e
voltou à atenção para o pobre homem que iria perder a perna. Ele tinha um olhar
perdido de resignação e sem pensar, Bella segurou sua mão e lançou a ele um
sorriso.
–Vai dar tudo certo. – sussurrou.
Edward observou a cena calado. A fitou como se fosse dizer
alguma coisa, mas abaixou a cabeça e o serviço foi feito.
Bella caminhou pelo pátio até chegar ao quarto.
Estava cansada e deprimida.
Já tinha cuidado de inúmeros feridos antes, quando estava no
convento, mas nunca antes tinha presenciado um homem perder uma perna. E por
mais que tivesse dado uma de forte a verdade era que ficara abalada. Somente a
vontade de mostrar a Edward que era forte a obrigou a permanecer ali.
E depois de tudo ele ainda a encara com frieza e a mandara
voltar ao quarto. Porém Bella ficou indignada com aquela atitude e virando-lhe
as costas afastou-se sem ao menos dar tempo dele falar e prosseguiu com a ajuda
aos feridos. Seus olhares se cruzavam de vez em quando, mas Bella o ignorava.
Estava com raiva. Muita raiva.
Entrou no quarto e deu vivas ao ver que tinham lhe preparado um banho.
Banhou-se rapidamente, pois temia que Edward aparecesse e colocou a camisola.
Entrou no quarto e deu vivas ao ver que tinham lhe preparado um banho.
Banhou-se rapidamente, pois temia que Edward aparecesse e colocou a camisola.
As senhoras trouxeram o jantar e nada de Edward aparecer. Antes
de adormecer ela lembrou-se que nem conversara com ele sobre a sua partida.
Edward voltou tarde para o quarto. Depois que acabara de atender
todos os feridos, ele foi à procura do general dos confederados ali em Savannah
para ver a possibilidade de Bella voltar a Charleston. Mas não tivera sucesso.
Toda a infantaria estava em combate não muito longe dali e ele não poderia
recrutar ninguém para acompanhar Bella.
Isto significava que Edward teria que aguentá-la ali por tempo
indeterminado.
Se pelo menos não tivesse inventado aquela pequena farsa, talvez
tudo fosse mais fácil.
Abriu a porta, já preparado para
um embate. Depois do episódio da amputação, ela o ignorara solenemente,
provavelmente não tinha gostado nado do jeito frio com que ele a tratara. Mas,
droga, ele não conseguia agir de outra maneira. Ela o exasperava.
E o excitava.
E era isto que o tirava mais do sério.
Mas ela dormia, tranquilamente.
Edward encarou o rosto pálido, os cabelos castanhos espalhados
pelo travesseiro e sentiu um baque no peito.
Ainda não sabia como sobreviveria a outra incursão dela em sua
vida.
Dando um suspiro cansado ele ajeitou as cobertas sobre ela,
apagou as velas e tentou dormir. Rezando para que ela não tivesse a idéia
descabida de deitar-se com ele novamente, pois não saberia se teria forças para
resistir desta vez.
Mas Edward não conseguiu dormir.
Permaneceu acordado, apesar do cansaço, ouvindo a respiração compassada de
Bella.
Pensava em como se surpreendera quando a vira ajudando a cuidar
dos feridos.
Tinham lhe falado quando a encontrara naquele convento que ela
adoecera cuidando dos feridos, mas ele não acreditara muito. A Bella mimada que
conhecera não combinava com a imagem que as freiras pintavam dela.
E naquela ocasião ele partira sem olhar pra trás, mais uma vez.
Mas anos tinham se passado e agora ela aparecia ali, na sua frente, trazendo
com ela lembranças que ele preferia esquecer.
Ela tinha mudado, teve que admitir. Alguma coisa nela estava
diferente. Mais determinada, mais sagaz.
Mais mulher.
E mais linda do que nunca. Se é que isto era possível.
Edward socou o travesseiro. Tinha que arranjar um jeito de
afastá-la dali.
Continua...
Não acredito que eles dormiram juntos e não aconteceu nada! E essa mulher
que interrompeu na hora H?! Ahhh quero que eles façam logo as pazes e que ela
conte toda a verdade pra ele. Quem sabe no próximo né? Beijos e até amanhã.
até qdo eles vão resistir a paixão q sentem um pelo outro......quero logo um cap hot...kkkk....até amanhã...bjs
ReplyDeleteNossa Suspirando Aqui! Até amanhã.
ReplyDeleteAHHH EDWARD PARA DE SER BOBO E SE RENDE A ESSE AMOR!
ReplyDeletekaraca como ele faz jogo duro!! kkkkkkkk nao seria melhor se render logo eu sei que ele ta morendo de vontade tbm igual a ela,,adorei o cap
ReplyDeleteaaaaaaawn adorei o cap.*.* .... mal posso esperar pra ter um cap mais calientee.. kkkkkkk
ReplyDeletee que ela se explique logo pra ele.. pq ele ja ta notando a diferença nela.. a maturidade, determinação e taus... tomara que ele resolva logo escuta-la .. pq eles tem que ficar juntos loogo *.* aanw... bjjs até amanha (:
por favor coloque todos os capítulos que suporto mais essa ansiedade que esta me matando para saber como tudo vai se resolver entre ele...... estou ficando luoca"!!!!!!!!!!
ReplyDeletenao da para suporta tanta paixao eles vao acabar se entendendo mas da para ser logo e acabar com essa tortura postem logo o proximo capitulo. obrigada!!!@!! estou louca PARA LER O PROXIMO CAPITUKLO..
ReplyDeleteta cada vez melhor só falta eles conversarem e se entenderem, pois eles se amam,,, e nada pode acabar com um amor assim... ficarei esperando o proximo capitulo ansiosamente, o brigada juliana dantas por cada capitulo do AMOR E DE GUERRA e o NEVER SAY NEVER, eu adoro os dois..
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