FANFIC ROBSTEN ISS UNBROKEN - CAPITULO 4

ROBSTEN IS UNBROKEN 

BY MARLA COSTA

Título: Robsten Is UnbRoKen

Autora: Marla Costa

Contatos:@Marla_Chenobil; http://www.facebook.com/marla.costa.16

Shipper: Robsten

Gênero: Romance/Drama

Censura: NC-18

Avisos: Sexo

Kristen dormiu a maior parte da viagem, com as pernas recolhidas sobre o banco e a cabeça repousada no colo do namorado, e uma das mãos descansando num dos joelhos dele. Robert tentava se concentrar no notebook que estava apoiado na bandeja de serviço. Porém, o calor do contato dos dedos delicados fazia com que sua mente divagasse.

Lembrou-se da primeira vez em que fizeram amor, alguns dias depois de começarem a ficar juntos...

“Estavam aproveitando uma folga das gravações em Vancouver e os dois haviam saído para jantar com parte do elenco. Kristen levantou-se para ir até o banheiro e Robert aproveitou para segui-la. Quando ela saiu, ele a esperava e certificando-se que não havia ninguém por perto a imprensou contra a parede e naquele momento, uma sensação de topor inesperada os invadiu.

- Eu a quero, Kris. - ele dissera e a beijara antes que ela protestasse.

Quando ele interrompeu o beijo, notou que ela não iria protestar. Ao contrário, os lindos olhos verdes revelaram o mesmo desejo no brilho estonteante. Robert decidiu retonar para o hotel e a levara para sua suíte.

O amor que fizeram foi tão perfeito que superou todas as expectativas que ele pudesse ter, tornando-se uma gratificante surpresa. A aparente timidez de sua namorada, afinal, não era assim tão evidente quando se tratava de fazer amor.

E, a partir daquele dia, o sexo para eles passou a ser uma necessidade constante, como se fosse uma droga. Quanto mais se relacionavam intimamente, maior o desejo de começar tudo outra vez.”

Uma voz sonolenta o arrancou dos devaneios:

- No que está pensando? - Kristen quis saber.

- Em você. - ele respondeu e afagou os cabelos dela.

- Já imaginava... - ela murmurou enquanto se erguia do colo dele e se endireitava na poltrona da aeronave. - Você exibe uma expressão curiosa quando está pensando em situações eróticas.

- Humm... Parece que minha mulher me conhece muito bem!

O sorriso sensual que ele deu a agradou. Kristen gostava de provocá-lo.

Robert fechou o notebook e o guardou. Em seguida, inclinou o corpo sobre o dela e, capturando-lhe os lábios, os beijou com voracidade.

“Será que ele está planejando fazer amor aqui mesmo?” - Kristen se perguntou, empolgada com a ideia.

E qual seria o problema? Afinal, eram um casal e estavam sozinhos dentro de um voo fretado e particular.

Ela correspondeu ao beijo e não o censurou quando a acariciou nos seios e depois mais intimamente por cima da calça, desabotoando-a logo depois. Em seguida, Robert puxava a peça de roupa da namorada. Kristen facilitou, erguendo os quadris do assento da poltrona, para que a calça escorregasse melhor. Livre daquele obstáculo. Sentiu a mão máscula retirando-lhe a calcinha.

Segundos depois, Robert abriu o zíper da própria calça e, com um movimento rápido, enlaçou o corpo dela pela cintura e a ergueu, acomodando-a sobre o colo.

Ao sentir a invasão do membro rígido, o ar quase lhe faltou, e Kristen estremeceu. Os momentos seguintes foram de puro prazer até alcançarem o clímax, que aconteceu rápido, por conta da impropriedade do local, porém não menos extasiante.

Pouco depois, enquanto ela deitava a cabeça num ombro dele, Kristen sentiu-se desconfortável com a ideia de tê-lo encorajado ao ato de amor em pleno voo para Londres.

- Isso foi uma loucura! - ela sussurrou.

- Qual o problema? Já fizemos isso antes. - Robert sorriu. - Loucura é a sorte que tenho em ter uma mulher tão maravilhosa e que se entrega para mim de uma maneira tão natural. - ele a segurou pelo queixo, fazendo-a erguer o rosto. - Sinto muito pela pressa. Prometo que farei melhor da próxima vez.

- A única coisa que me importa é que você me ame, Rob.

- Eu sempre te amarei! - ele aproximou o rosto e a beijou.

Kristen se levantou para ir ao pequeno banheiro do jatinho. E foi então que se deu conta de que ainda não estava usando o seu anticoncepcional.

Nos últimos três meses ela fora do céu para o inferno. E antes também, com o caso das fotos. Agora que estava retomando sua vida ao lado de Robert, iria novamente cair? Até quando viveria naquela montanha russa?

Kristen umedeceu os lábios ressecados e desviou o olhar que mantinha de si mesma refletida no espelho.

Bem, ela não poderia omitir aquela informação. Sabia que deveria contar a Robert sobre o assunto, antes que a probabilidade de engravidar acabasse se tornando real.

Ou deveria deixar para o destino? De que adiantaria uma discussão agora que o risco já havia sido assumido?

"Eu é que fui estúpida o suficiente para deixar que isso acontecesse de novo." - Kristen começou a pensar. - "Mas agora as coisas serão diferentes... Se ele quiser ir embora, que vá! Afinal, ele já se manteve distante quando mais precisei dele. Porém, hoje, me sinto mais fortalecida."

A mente de Kristen persisitia nos devaneios. Mas ela decidiu ter aquela conversa quando estivessem no apartamento deles, em Londres.

Quando ela saiu do banheiro, Robert estava recostado na poltrona e com os olhos fechados. As mãos, que antes passearam pelo corpo dela, repousavam sobre o colo. Ele estava relaxado e parecia sereno.

Assim que Kristen se sentou ao lado dele, Robert abriu os olhos e girou a cabeça preguiçosamente na direção dela e sorriu. Ele esticou o braço e pegou-lhe a mão, levando-a aos lábios para beijá-la.

- Por acaso lhe ocorreu que acabamos de fazer amor sem o uso de alguma proteção? Ah.. e essa foi a segunda vez... em menos de doze horas.

Kristen arregalou os olhos verdes, e Robert sorriu mais uma vez.

- Co-como você sabe?

- Meu amor... Eu podia estar afastado, mas sempre procurei me manter informado sobre você. Numa das vezes que estive em casa, eu mesmo atendi o telefonema de sua médica. Ela queria vê-la numa nova consulta, mas você precisava confirmar. Deixei o recado com Louise...

- Ah, claro... Louise!

- Sim. Louise me contava tudo. Inclusive que a tal consulta nunca aconteceu.

- Então, tanto aqui no avião quanto lá em casa você esteve ciente o tempo todo de que não estou usando o anticoncepcional. Porque fez isso?

Robert lançou um olhar fulminante para a namorada.

- Você sabe ser rude quando quer. - ele suspirou e depois sorriu. - Eu não havia me lembrado desse "pequeno" detalhe. Somente agora é que me ocorreu. E, a julgar pela sua fisionomia, acho que foi a mesma coisa com você.

Mas parecia que Robert também não queria falar sobre aquele assunto no momento. Após trocarem alguns beijos, ele reclinou a poltrona e voltou a fechar os olhos. Porém, não desgrudou da mão de Kristen.

(...)

Nicholas Frenkel, agente de Robert, os esperava próximo a pista do aeroporto. Era mais uma etapa do esquema para que ninguém os flagrassem. Já era noite em Londres e isso facilitaria mais ainda na camuflagem deles.

Nick conduzia o carro. Kristen e Robert estavam sentados no banco traseiro, em silêncio.

Kristen ainda estava chocada com a maneira casual como o namorado se referira ao fato de não estarem protegidos. E o modo como se calara depois disso a deixara incomodada. Ela espiou com o canto dos olhos para o perfil tranquilo que ele mantinha e sentiu um frio na barriga. Há menos de vinte quatro horas o namorado vivia ausente de sua vida e, de repente, tornou a representar, para ela, o centro do seu universo.

"Como Rob conseguiu reverter essa situação de maneira tão fácil?" - ela se perguntava.

Ela tentava controlar os pensamentos que brotavam em sua mente, mas não conseguia. Parecia ter perdido a habilidade em manter o autocontrole. As muralhas que havia construído ao seu redor haviam desmoronado, e ela se sentia plenamente exposta e vulnerável. Já não tinha tanta certeza se gostava do que estava experimentando: um misto de desejo e amor sendo jorrado em suas veias!

Robert ainda mantinha com ele a calcinha dela. Ele se recusara a devolvê-la, e agora ela se sentia desconfortável sem a peça íntima que ele guardara no bolso da jaqueta.

Prosseguindo na observação, Kristen ficava cada vez mais insegura com a postura que Robert exibia. Muito diferente do homem impetuoso que a possuíra no avião.

Como ele podia aparentar tanta calma ao lembrar a ela que transaram sem proteção, quando, três meses antes, a ideia de ter um filho o apavorara?

Algum tempo depois, Nick estacionou o carro em frente ao luxuoso prédio, onde ficava o apartamento que eles possuíam em Londres. Antes de deixarem o carro, o agente de Robert verificou se não havia ninguém por perto. Em seguida, eles se encaminhavam na direção da porta dupla envidraçada que conduzia ao amplo saguão de entrada. O mesmo saguão onde Jules lhe havia dito ter visto Robert e Nikki aguardando o elevador.

Nikki... Um súbito frio percorreu-lhe a espinha. Aquela história ainda não estava totalmente esclarecida, e Robert a trouxera no mesmo lugar onde, alguns dias antes, estivera com Nikki em situação suspeita.

Kristen foi a primeira e entrar no elevador, seguida do namorado. Ela ergueu os olhos para Robert, que mantinha os olhos semicerrados. Porém, ela notou que não havia nenhum indício de que ele estivesse querendo esconder algo no olhar. Talvez estivesse pacientemente esperando pela oportunidade de ficarem a sós para uma nova experiência sexual.

"Será que Rob ostentara a mesma expressão quando entrara no elevador com Nikki, dias antes?" - Pensou Kristen. - "Pare com isso! Está sendo tola e ciumenta!" - A voz interior a avisava.

Entretanto, quando Robert girou a chave na fechadura da porta do apartamento, uma suspeita angustiante tornou a atormentá-la. E se ela encontrasse algo que comprovasse que Robert e Nikki haviam tido algo mais?

Assim que todos entraram, Nick, o agente de Robert que estava ajudando com as malas, se despediu do casal.

Finalmente Robert e Kristen estavam em plena privacidade.

- Precisamos conversar sobre a questão "proteção". - lembrou Robert.

Kristen se surpreendeu com a urgência na voz de Robert e engoliu em seco. Mas concordou com ele. A partir do momento em que decidira viajar com o namorado, é porque queria resgatar seu relacionamento. E Robert também estava disposto a isso. Então, era melhor resolverem as pendências sempre nos momentos em que elas surgissem.

Kristen sentou-se no sofá e retirou o tênis, encolhendo as pernas sobre o assento logo em seguida. Enroscou os cabelos longos com as mãos e os colocou de lado, deixando-o pender sobre o ombro.

Assim que Robert a viu acomodada, iniciou o diálogo:

- Bem, fomos descuidados e sabemos que há uma probabilidade de você ter engravidado outra vez. Uma chance pequena, mas existe. Você está preparada para isto? - ele perguntou, enquanto se sentava na beirada da poltrona em frente a ela.

- Eu acho que a questão é: Você... - ela apontou para ele. - ... está preparado?

- Não, Kris... Não estou me referindo ao lado emocional, e sim, ao físico. A médica nos disse que era preciso um intervalo de no mínimo seis meses para engravidar novamente.

- Sim, me lembro. Porém, os exames que fiz não acusaram nenhum trauma ou sequela...

- Mas você não voltou a se consultar. E aí? - ele a interrompeu.

Kristen hesitou.

Realmente ela estivera tão preocupada com o sentimento de Robert que esquecera de si mesma. De seu corpo. Mas não foi isso que lhe veio em mente. Ela ainda se importava com o que Robert poderia sentir em relação a ser pai.

"Mas o que ele quer afinal? Encontrar uma justificativa para fugir de alguma responsabilidade?" - Kristen pensou.

- Olha Rob, se você está tentando jogar para cima de mim a responsabilidade de uma possível gravidez e se afastar novamente... Bom, não precisa perder o seu tempo...

- Cale a boca, Kris! - Kristen franziu a testa e Robert começou a rir. - Agora entendo por que gosta de falar esta frase. É tão bom! - ele continuou rindo.

- Está fugindo do assunto?

- Kris, você é uma mulher inteligente. E sabe do que estou falando. Só estou preocupado com sua saúde... Nada mais!

- Então, responda a pergunta que fiz antes. Você está preparado?

- Estou! - Robert respondeu sem hesitar.

- Hum. - Kristen ergueu uma sobrancelha.

- O quê? Não me olhe com essa arrogância.

- Então, se acontecer de eu ter engravidado apenas nessas duas vezes que fizemos amor, você ficaria feliz? - Kristen o instigava. - Como você mesmo disse, chances existem.

- Se acontecer isso, você se casaria comigo?

- Rob, estou falando sério! Responda a minha pergunta.

- Kris, claro que ficaria. E não estou brincando... Para completar minha felicidade, ou melhor, a nossa, você diria sim ao meu pedido?

- O que é isso agora? Está querendo uma prova de amor? - Kristen riu.

- Não. Estou dando uma. Quero me casar com você, ter filhos com você... - Robert fez uma pausa. - Pelo menos uns três...

Kristen riu mais ainda.

- Está bem. Eu me caso, mas esqueça essa história de três!

- Mas então, como vamos fazer a partir de agora? - Robert quis saber.

- Eu gostaria de deixar as coisas como estão. Deixar que a natureza faça seu trabalho... Isto é, se você não se opor.

- A decisão que você tomar, será a minha também. - ele piscou um olho. - Bem, acho que devemos descansar e ir direto para a cama. - Robert sugeriu com um olhar insinuante.

Quando Robert pronunciou aquelas palavras, Kristen voltou a se lembrar que Nikki estivera lá e a imaginou entrando na suíte deles. Imediatamente ela se levantou do sofá. Ignorou o convite disfarçado e, passando por ele, se apressou na direção do quarto que costumavam dividir e estacou bem no centro da espaçosa suíte.

Enquanto se descartava do casaco, ela girava os olhos ao redor, como se estivesse procurando por alguma coisa.

Robert foi atrás e reclinou o corpo contra o batente da porta e, desconfiado da intenção da namorada, perguntou:

- Procurando alguma coisa?

Ela nada respondeu. Colocou o agasalho sobre uma cadeira que estava posta em frente a lareira de mármore e começou a caminhar na direção do banheiro.

- Não faça isso, Kris! - Robert advertiu. - Se algo a está incomodando, é melhor dizer logo em vez de fugir.

- Está bem. - Kristen concordou.

Ela estacou e girou a cabeça na direção dele para poder encará-lo. Notou que o namorado parecia perfeitamente relaxado, com os braços cruzados na altura do peito, típico de alguém que não tem nada para esconder. Porém ela sabia que não havia nada de tão tranquilo no olhar sorrateiro que ele lhe direcionava. Robert parecia estar esperando pela atitude desconfiada dela.

- Onde foi que ela dormiu?

- No quarto de hóspedes. - revelou ele.

- Sem nenhum "incidente" no caminho? - enfatizou em tom de desafio. - Nenhuma confidência feita depois de um café quente e abraços de conforto? Você simplesmente apontou onde era o quarto de hóspedes e depois veio dormir na nossa suíte?

- Você me perguntou onde foi que ela dormiu e não o que aconteceu antes. - ele devolveu com sarcasmo. - E eu já lhe disse que nunca houve nada entre mim e Nikki. Por que insiste nessa ideia fixa?

- Porque ainda tenho problemas para aceitar que vocês mantinham contato durante o nosso relacionamento. Uma amizade íntima e clandestina. Mas, se eu encontrar algo dela em qualquer canto desta suíte, juro que nunca mais acreditarei numa só palavra que você me diga.

Depois que disso aquilo, Kristen tornou a caminhar em direção ao banheiro.

- Ela nem entrou nessa suíte. - respondeu Robert.

- Ótimo! - ela exclamou sem interromper os passos.

- E o que você chama de íntimo e clandestino eu considero como respeito a você e gentileza com ela. Eu jamais trocaria você por Nikki! Isso não conta?

- Não. Isso soa para mim como um grande disfarce.

- Disfarce do quê?

Kristen interrompeu os passos e virou o corpo. Robert não havia se movido do lugar, mas agora estava com os braços descruzado e parecia irritado.

- Algumas noites atrás outra mulher dormiu nesse apartamento! E nossa relação parecia uma piada. Eu fui humilhada diante da minha própria família. E, em menos de vinte e quatro horas, você conseguiu me seduzir e trazer-me de Los Angeles para Londres. Minha calcinha ainda está no bolso da sua jaqueta... Será que pretende guardá-la como uma espécie de troféu?

- Talvez. Assim posso me lembrar do ardor com que se entregou para mim em pleno ar.

Com as faces coradas, ela procurou ignorar o comentário embaraçoso.

- Você conseguiu me manipular da maneira como quis e não sei a razão de eu ter permitido que isso acontecesse.

- Já pensou na hipótese de que fez isso porque quis? - ele sorriu.

- Ah, sim! - ela apenas exclamou em tom irônico e entrou no banheiro.

(...)

Quando Kristen retornou para o quarto, trajando o roupão que costumava deixar pendurado atrás da porta, avistou o namorado sentado na beirada da cama e brincando com a calcinha que havia retirado do bolso da jaqueta. Percebendo a presença dela, Robert começou a falar:

- Guardei a calcinha apenas para me recordar de um marco na história do nosso relacionamento. Você sempre foi a mulher que eu desejava ter ao meu lado. No entanto, há menos de vinte e quatro horas, nossa relação parecia perdida. Mas, graças a Deus, ainda havia uma chama acesa entre nós. Eu jamais tive a intenção de humilhá-la ou seduzí-la. O que aconteceu é que simplesmente fizemos amor por uma necessidade que ambos sentíamos. E eu a tirei de Los Angeles para impedir que você fosse engolida pelo buraco negro em que se transformou aquela casa. Nikki nunca foi e nem é minha amante. E eu não quebrei nenhum voto de confiança ao trazê-la para dormir neste apartamento.

- Quer dizer que, se eu tivesse trazido Tom, por exemplo, para dormir aqui, você não teria nenhuma crítica para fazer? É o que está me dizendo?

- Isso é completamente diferente.

- Ah, Rob. Então pare de querer receber uma compreensão que você mesmo não teria! E agora, se me dá licença, estou exausta e quero dormir.

-Robert não respondeu. Apenas se ergueu da cama e seguiu para o banheiro. Kristen aproveitou para tirar o roupão e enfiar-se embaixo das cobertas ainda frias. Ela sentia a pele arrepiar-se por estar apenas com uma camisola fina.

Kristen encolheu as pernas para tentar se esquentar mais rápido. Fechou os olhos na tentativa de dormir antes que Robert retornasse para o quarto. Porém, o cansaço se encarregou da tarefa, e ela caiu num sono profundo.

Quando Robert se acomodou ao lado dela, na cama de casal, notou que ela estava adormecida. Sorriu com ternura e apagou a luz do abajur, permitindo que a penumbra inundasse o ambiente. Ao sentir que ela estava encolhida de frio, aconchegou-a junto ao próprio corpo para poder aquecê-la. Ela se remexeu e murmurou algo incompreensível.

- Shhh... - ele a acalmou com um sussurro e, só quando a viu adormecer novamente, foi que repousou a cabeça no travesseiro e tentou relaxar.

(...)

O pálido amanhecer de um típico dia londrino vagarosamente começou a clarear o quarto, através dos vãos das cortinas.

O toque familiar das mãos másculas acariciando-lhe o ventre e a boca de Robert beijando-lhe um seio por sobre o tecido fino da camisola fez com que Kristen despertasse.

Ela abriu os olhos lentamente, e o verde do olhar repousou no cabelo castanho do namorado, que mantinha a cabeça reclinada sobre o busto feminino. Movendo uma das mãos, ela afagou o cabelo sedoso de Robert, e ele ergueu a cabeça. Encarando-a com aqueles lindos olhos azuis, incendiados de desejo.

- Bom dia, bela adormecida! - ele a cumprimentou com um sorriso.

- Bom dia. - ela devolveu com a mesma suavidade.

- Você ainda me ama, não é?

Por que razão ela deveria prosseguir negando o óbvio? E, com um suspiro conformado, Kristen admitiu:

- Claro, Rob. Ou não estaria aqui neste momento.

Ele lhe deu um beijo caloroso e cheio de intensidade.

Após, segurou a barra da camisola de Kristen, levantando-a e tirando-a pela cabeça. Em seguida, inclinou-se sobre ela e capturou o seio em sua boca e o sugou fundo, seus dentes roçando levemente contra a carne sensível dela, enquanto a outra mão brincava com o outro seio, excitando-a cada vez mais, fazendo com que ela gemesse e arqueasse todo o seu corpo contra ele, desejosa.

Robert se moveu mais para cima e a prendeu sob o peso do seu corpo, a sensação dos seios dela contra o seu peito era delirante. Os lábios se encontraram novamente, e ele enfiou a língua, fundo, na boca de Kristen.

Completamente excitado, Robert se afastou um pouco para livrar-se da calça de pijama que usava e voltou a se deitar sobre ela. Kristen tomou o membro robusto dele em sua mão e o trouxe para mais perto de si, afastando as suas pernas a fim de se abrir completamente para ele.

- Preciso de você agora! - Kristen disse com a voz enrouquecida pelo tesão.

Robert a encarou e sorriu. Os mamilos dela estavam muito rígidos, ele roçou o seu peito neles antes de mergulhar fundo no corpo dela. Kristen deslizou as mãos pelas costas de Robert, tomando as nádegas dele em suas mãos, puxando-o mais para junto de si e arqueando os quadris, enquanto ele a penetrava mais fundo.

Os olhos deles se cruzaram.

Tomada de surpresa, Kristen sentiu o seu corpo começar a se contrair em torno de Robert. Gemeu e disse alguma coisa... o nome dele, talvez,... Robert afastou o rosto para vê-la naquele momento. Queria ver a expressão dela ao alcançar o clímax.

Não suportando mais, perdido em meio a uma névoa, ele a agarrou pelos quadris, mantendo-a presa e investiu ainda duas vezes... firme... fundo... antes de gozar, dizendo o nome dela em voz alta.

Ela era deliciosa e ele sabia que jamais esqueceria aquelas sensações em quanto vivesse. Aquilo era algo que dinheiro nenhum podia comprar e que mídia nenhuma tinha como controlar. Algo que dizia respeito apenas a Kristen e Robert.

Pouco tempo depois, Robert livrou o corpo de Kristen do seu peso e aninhou-se ao lado dela. Kristen passou o braço em torno dele, deitando a cabeça no peito largo e se pôs a ouvir a firme batida de seu coração. Queria ficar daquele jeito para sempre. Robert fazia com que se sentisse segura e completa. Ele era absolutamente essencial para ela!

(...)

Robert adorava assistir à maneira como ela se derretia em seus braços. Como implorava por ele em tom sensual e provocante. Quando a invadia, sentia a musculatura feminina se contrair involuntariamente para desfrutar do mesmo prazer que ele provava. Seus corpos se encaixavam de maneira tão perfeita que dava a impressão de que jamais deveriam ser apartados outra vez.

Para Kristen, fazer amor com Robert pela manhã sempre consistia em uma experiência nova e emocionante. E aquilo nada tinha a ver com os conflitos emocionais que, por acaso, estivessem passando. Era uma questão de química pura e incontrolável. Por isso, ela se entregava de corpo e alma para os apelos dos instintos naturais que desabrochavam espontaneamente. E naqueles momentos magníficos, Kristen sentia que Robert era a única coisa que seu coração mais desejava.