O filme é baseado no livro homônimo de Don DeLillo, e tenta problematizar as questões econômicas e políticas que envolvem o mundo contemporâneo a partir da figura de Eric (Robert Pattinson), um milionário que vive da especulação financeira.
A partir de uma aposta incerta feita por Eric na bolsa de valores, o filme mostra as angústias e contradições de viver em um mundo dominado pelo fascismo econômico.
Nesta galeria, listamos sete motivos para assistir o novo filme de Cronenberg. Um deles é a atuação surpreendente de Robert Pattinson, que foi muito além de seu repertório para criar o personagem Eric e mostrou que sua carreira não está completamente atrelada a seu papel na franquia Crepúsculo.
Outro destaque do filme é o caprichado elenco de atores coadjuvantes, que reúne Juliette Binoche, Paul Giamatti e Mathieu Amalric.
Cosmópolis é uma adaptação do livro homônimo de Don DeLillo, que conta a história do mundo atual a partir de uma visão distópica. Um dos elementos mais interessantes do filme é mostrar um mundo não dominado por partidos políticos ou regimes específicos, e sim ilustrar uma realidade em que as pessoas são controladas pela circulação de dinheiro.
Depois de receber críticas confusas com Um Método Perigoso, Cronenberg acertou a mão e conseguiu arrancar elogios com o estilo ousado de filmar e a coragem de adaptar um roteiro cheio de armadilhas.
A trilha sonora do filme é assinada pela banda Metric, e recebeu elogios na época da estreia do longa no festival de Cannes.
Apesar da verborragia e do excesso de frases feitas, o roteiro de Cosmópolis é um dos trunfos do longa.
Além de ser uma adição corajosa ao currículo de Cronenberg, Cosmópolis é um passo a frente para Robert Pattinson, que teve a oportunidade perfeita para provar que seu talento vai muito além de Crepúsculo.
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