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Tuesday, July 12, 2011

NOVA ENTREVISTA DE JACKSON RATHBONE PARA O AVCLUB.COM

Não importa o quão famoso artistas ficam, eles inevitavelmente vão lembrar do começo – mesmo que tenha sido desastroso, maravilhoso ou absurdamente estranho. Gotta Start Somewhere deixa embaraçoso quando perguntam sobre esses momentos para os artistas sobre a primeira vez em um palco. Nessa edição, The A.V. Club fala com a estrela de Crepúsculo e membro da banda 100 Monkeys, Jackson Rathbone, antes de seu show na terça-feira no House Of Blues.

Jackson Rathbone: Minha primeira performance, eu estava no jardim de infância. Estava vivendo em Norway na época, era um lugar chamado Stavanger, indo para a escola internacional ISS. Meus pais viveram lá por quatro anos quando eu era criança.
Enfim, eu dublei e dancei “Chantilly Lace” do The Big Bopper sozinho, e levei o telhado abaixo. Não me lembro muito, mesmo. Eu sei que eu tinha um cabelo penteado para trás e arregacei as mangas como se eu tivesse cigarros ali. Sempre amei esse tipo de música, mesmo, quando eu era uma pequena criança.

The A.V. Club: Sua professora ou seus pais te encorajaram a fazer esse show de talentos?
JR: Sempre fui o palhaço da turma. Minha mãe sempre diz que ela sempre recebia ligações do diretor, todos os anos, falando sobre como eu era uma criança problemática. Sempre atuei na sala e fazia palhaçadas para as outras crianças darem risada. Então, acho que foi idéia da professora sobre eu fazer uma performance.
AVC: Ela não deixava isso barato.
JR: E nem deveria. É uma droga, uma merda.
AVC: Por que “Chantilly Lace”?
JR: Existe alguma coisa para não se amar nisso? Começa com aquele
telefone tocando e então “alôôôôô baby” naquela voz profunda. É tão engraçado, e bem teatral. Faz você querer torcer os lábios, especialmente com a letra que contém “a pé e balançando/faz o mundo girar, redondo, redondo.” Nos anos 50, eles sabiam como escrever um hit pop. The Big Bopper era um dj de rádio, e esse foi seu grande single antes de seu fim naquele avião com Ritchie Valens e todo mundo. Acho que eu adoro música daquele período, também, porque meus pais eram extremamente conservadores. Eu não podia ouvir outro tipo de música enquanto crescia. Eu fugia para a casa dos meus amigos para ouvir seus CDs de rap. Cresci com blues e Muddy Waters, embora não seja material do tempo. Eu estava ouvindo músicas que eram 40 ou 50 anos mais velhas que aquele período.

AVC: O como foi seu primeiro show com toda a banda?
JR: Estive em minha primeira banda quando tinha 15 ou 16 anos. Foi antes de eu poder dirigir, ou antes de eu ter a licença pelo menos.
Foi uma banda de punk com três elementos chamada Sink Full Of Naked Barbies. Nunca gravamos uma música, e isso provavelmente é uma coisa boa. Não éramos muito bons. Eu tocava baixo e a voz de fundo. Foi praticamente material de vocalista, mas fizemos alguns covers de Bouncing Souls e “When I Come Around” do Green Day. Acho que fizemos algumas do Dookie. Seria uma música que eu ouviria no repetir, no meu quintal da frente. Então entrei nessa horrível banda acústica de quatro membros chamada Forever Questioned. Era quase emo. Odiei aquela banda. Fiquei por umas duas semanas, e não aguentava mais. Também fui DJ. Fui através do DJ Joyride. Não sei porque. De volta quando eu era criança no Texas, parecia uma boa idéia. Entrávamos no carro e viajamos por Midland, Texas.
AVC: Você era um DJ de rádio ou de clube?
JR: Eu era um dj móvel. Minha primeira mixagem era só por diversão. Eu tinha 14 anos e um irmão do meu melhor amigo era DJ e então ele deixou de ser, mas ele tinha todas as coisas, então nós pensamos “vamos ligar isso e ser DJ na festa dos nossos amigos.” Outros pais acharam a idéia legal e disseram “se você tocarem na nossa festa vamos te dar $50 por hora.” Isso era incrível para nós, então fizemos. Nessa época tínhamos 16 anos, e estávamos ganhando $150 a hora. Fui dj no baile da minha irmã, meu baile, casamentos, quinceaneras – nunca fiz bar mitzvahs, porque não tinham muitas famílias de judeus em Midland, Texas. Fiz todo o resto, embora. Ser DJ era divertido, e me ajudou no que fazer com a 100 Monkeys. Escrevemos nosso set list antes de entrar no palco então sentimos as bandas de abertura e o público. Temos muita troca de instrumentos, então tentamos e vemos o que a música propõem, como se deveríamos fazer uma linha de três com um instrumento logo no começo, ou trocamos bastante? Isso me leva aos meus dias de DJ.
AVC: quais eram as suas melhores mixagens que traziam a casa abaixo?
JR:  “Are You Ready” do DJ Flex. E fala basicamente “vocês estão prontos?” em uma casa de Chicago. Eu rodava e misturava com – eu gravava o tempo todo – uma gravação de Sesame Street. Nessa gravação, existia uma música que dizia, “Você está pronto para ouvir a história agora?” Então juntei isso e toquei com esse conto de fadas, e voltava então sempre tinha isso tocando em volta. Era como uma música dançante infantil. Esse era o tipo de coisa que eu gostava muito como DJ, ajudando as pessoas a se divertirem e tocar algo em que elas poderiam dançar.
Carl Cox foi um dos meus favoritos para tocar, junto com Basement Jaxx. Gatecrashers que era uma série ótima. Eu tinha uma gravação muito obscura enquanto eu estava em Dallas e visitei minha irmã em um colégio lá. Começa com o barulho de um helicóptero. É desse cara Sal Dano, e se chama “Hands Up.” Adorava tocar essa. Tinha essa batida doente, como se não estivesse em linha reta no chão, e tinha balanço, então trabalhou bem com Carl Cox. Coloquei Peanut Butter Wolf também, só para misturar.
AVC: Então como você mudou de poder ouvir exclusivamente músicas dos anos 50 quando tinha 4 anos para ouvir músicas tecno aos 14 anos?
JR: Foi uma dessas coisas. Existiram muitas influências diferentes na minha vida. Quando meus avós faleceram, meu pai me deu seus discos antigos. Eu tinha mais ou menos 10 anos, e era tudo música antiga dos anos 50. Meu pai gostava de blues e minha mãe adorava musicais. Minha irmã gostava de techno e house.
O primeiro cd que comprei com meu próprio dinheiro… As pessoas em Dallas gostavam muito de rap e hip- hop, e eu não tinha idéia de nada sobre isso. Fiz minha mãe me levar até uma loja, e eu não tinha idéia do que comprar, mas eu queria me encaixar com as pessoas que gostavam de Westside Connection, e enfim. Então comprei The Source Presents Hip Hop Hits: Volume 1. Tinha Wyclef cantando “Stayin’ Alive.” Esse é um dos meus covers favoritos. Então isso é mais ou menos como segui. Viajei muito quando era criança – nos mudávamos a cada dois anos mais ou menos – então peguei muitas influências. Eu tinha gostos muito ecléticos.

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Twilight Moms Brasil é parte de mim e espero que seja de você também, Forever.

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