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Sunday, August 28, 2011

FANFIC - FAZ DE CONTA QUE FOI ASSIM - CAPÍTULO 2


Olá galera! Mais um capítulo saindo fresquinho nessa manhã de domingo. Hoje vamos conhecer um pouco dos sentimentos do Edward...

Título: Faz de Conta Que Foi Assim – By Valentina
Autora(o): Valentina LB
Shipper: Bellard
Gênero: Romance.
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Personagens: Alice Cullen, Bella Swan, Carlisle Cullen, Edward Cullen, Emmet Cullen, Esme Cullen, Rosalie Hale, Jacob Black, Renée Dwyer
Avisos: Sexo

Faz de Conta Que Foi Assim
By Valentina LB

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
CAPÍTULO 2 – Pobre Menino Rico...

EU SEI QUE VOU TE AMAR
(Vinícius de Moraes)

Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
Em cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente, eu sei que vou te amar.
E cada verso meu será
Prá te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda minha vida.
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que esta ausência tua me causou.
Eu sei que vou sofrer a eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida.

"Um covarde é incapaz de demonstrar amor; isso é privilégio dos corajosos." (Mahatma Gandhi)

Edward acordou sufocado. Um aperto no peito o impedia de respirar direito. Seu aniversário não era motivo de alegria para ele. O peso de estar completando dezoitos anos não tinha nada a ver com a responsabilidade que a maioridade impunha, mas sim com o fato de que o tempo que pedira para Bella esperá-lo havia acabado. Era hora de cumprir a promessa que fizera a ela, mas não era bem isso que aconteceria... Ele não era um homem de palavra!
Edward descobriu ainda na juventude que era um fraco.
Suas malas estavam prontas para atravessar o continente e ir morar no país de sua mãe, mais precisamente em Massachusett, fazer faculdade em Yale... E iria sozinho. O pai o convencera a desistir de seu plano de fugir com Bella. Queria-o bem longe da filha da empregada e assim seria.
Edward ficou torcendo para que não a visse enquanto entrava no carro para ir embora. Não suportaria ver sua cara de decepção quando descobrisse que ele não a levaria para os Estados Unidos como havia prometido.
Sentia-se como um verme, um crápula, um nada...
Não tinha sido homem o bastante para romper com seu apego aos bens materiais e ao dinheiro e se jogar de cabeça no sentimento puro que nutria por ela. Sequer tinha tido a hombridade de avisá-la de sua decisão.
Edward sabia que um dia se arrependeria amargamente de ter sido tão covarde. Pensando bem, Bella merecia alguém melhor do que ele, concluiu decepcionado.
Segurou as lágrimas o máximo que pode, guardando a imensa dor que sentia dentro de si. Ela seria sua companheira por longos anos.
Decidiu naquele momento que não voltaria nunca mais para aquela casa. A mansão da qual o carro se afastava lentamente era para ele como o “Templo” de sua vergonhosa existência. Sim, Edward tinha vergonha de quem era...
Vergonha por nunca ter tido coragem de defender a mãe da violência psicológica que sofria...
Vergonha por não ter defendido Renée e a filha dos preconceitos do pai...
Vergonha por trair a confiança de Bella quando ela mais precisava...
Vergonha por não valorizar o amor que sentiam um pelo outro...
Vergonha por ser um Cullen!!
Quando chegaram ao aeroporto, Edward evitou o olhar acusador de Jonas. Desta vez não havia escrito nenhuma carta para que ele entregasse a Bella. Não tinha tido coragem suficiente para escrever-lhe que tinha trocado seu sorriso ingênuo por uma Ferrari; seu olhar doce por cavalos de raça; seu amor verdadeiro por dinheiro... Era algo vil e deplorável para deixar documentado.
Ele, Edward Cullen, a seu ver, era pior que o pai, pois enganadas por seu jeito gentil, suas vítimas desconheciam sua letalidade. A Inglaterra não estava perdendo nada com sua ida para a América... Os pensamentos desta triste constatação o acompanharam por toda a viagem.
Na faculdade se apresentou como Ed Masen. Era assim que queria ser conhecido. Se não podia extirpar o sobrenome Cullen de seus documentos, extirparia de sua vida. Ainda assim sentia que por mais que fugisse e negasse, o caráter duvidoso que herdara de Carlisle estava arraigado em suas veias.
Não tinha um único dia em que Edward não pensava em Isabella, desejando saber o que tinha lhe acontecido. Decidira não perguntar sobre ela. O melhor a fazer era deixá-la seguir sua vida em paz. Ele já tinha feito estragos demais nos sonhos daquela garota, pensava.
Dois meses depois de ter se mudado para New Haven, cidade onde ficava Yale, Edward deixou o imponente apartamento onde morava e se mudou para o alojamento da faculdade. O dinheiro de Carlisle Cullen era como uma droga para ele. Precisava dele e usava-o, mas depois se sentia mal. Fora por causa de seu maldito apego a esse dinheiro que perdera o amor da sua vida.
Sabia que nunca mais teria Isabella de volta, mas poderia pelo menos resgatar um pouco de sua dignidade. Estava empenhado em se tornar um homem financeiramente independente.
Aos poucos foi se afastando dos pais. Ligava pouco e quase não atendia os telefonemas deles. Só os via quando vinham visitá-lo, o que foi se tornando cada vez menos freqüente, sempre arrumando uma desculpa para não poder recebê-los.

Esme sabia que o filho estava chateado por ela ter contado seus planos para o marido. Às vezes se perguntava se não devia tê-lo deixado viver aquele amor. Sua vida era a prova concreta de que dinheiro não trazia felicidade... Mas agora era tarde para se arrepender. Já tinha perdido parte do amor e respeito do filho.

Edward começou a dar aulas particulares para os alunos mais fracos e passou a viver apenas de seus parcos ganhos, numa condição bem mais simples do que a que ostentava antes. Admirava-se do quão feliz se sentia levando aquela vida simples. Dispensou a mesada que o pai lhe mandava, mas ainda tinha de suportar o fato de que era Carlisle Cullen quem pagava sua faculdade.
Vários meses depois de começarem suas aulas, Edward arrumou a primeira namorada, numa tentativa frustrada de preencher o imenso vazio dentro de seu peito. Sylvia era um doce de garota, mas não a amava. Seu coração ainda era e sempre seria de Isabella. Perdeu sua virgindade com ela e teve de suportar o constrangimento de ter uma crise de choro depois que fizeram sexo.
- Edward, amor, não fique assim, você foi bem. Foi tudo maravilhoso! – A namorada tentava consolá-lo enquanto ele soluçava incontrolavelmente.
Sylvia pensava que Edward estava chorando de insegurança por achar que não tinha sido bom o bastante em sua primeira vez, mas na verdade ele chorava por ter rompido o último elo que o ligava a Isabella. Tinha se guardado para ela. Prometeram que seriam apenas um do outro e mais uma vez não tinha cumprido sua promessa. Quem devia estar deitada naquela cama era Bella, lamentava ele mentalmente, desolado. Agora não sobrara mais nada dos sonhos que sonharam juntos. Era o fim definitivo da vida que planejara com ela.
Ao fim do segundo ano de Direito, Ed Masen começou a ganhar muito dinheiro. Ele e dois amigos da faculdade, Emmet e Jasper, criaram um site de compras com descontos, na internet, e começaram a crescer vertiginosamente. Suas idéias inovadoras alavancaram os negócios e no ano seguinte a “NetSale” já tinha sede própria e empregava dez funcionários. Unindo-se a uma grande empresa do Vale do Silício, o pequeno negócio continuou crescendo nos anos seguintes e seus sócios lucravam cada vez mais. Edward era enfim completamente independente do dinheiro do pai.
Rico, agora pelo próprio esforço e trabalho, e com um diploma de advogado nas mãos, Edward jogou seu capelo para cima, comemorando com os colegas o fim de cinco anos de dedicação aos estudos universitários. Formou-se com honras e méritos, mas continuava se sentindo um fraco e traidor por dentro.
Ganhou os parabéns do pai pela webcam. Carlisle estava em Israel a negócios. Esme foi à formatura. Chorou ao abraçar o filho. Apesar de toda a alegria do momento ela conseguia enxergar no fundo de seus olhos que ele era uma pessoa triste. Suspeitava que fosse uma das grandes responsáveis por isso.
Edward ganhou do pai o valioso anel com o brasão dos Cullen, cravejado com os melhores diamantes que a terra já produzira. Era uma jóia que passava de pai para filho, de valor inestimável. Estava na família há mais de quatrocentos anos. Guardou-o no banco. Teria de passar a seu filho um dia.
Naquela noite Edward demorou a dormir. Uma idéia fixa andava ocupando grande parte dos seus pensamentos: Precisava pedir perdão a Bella para conseguir levar sua vida em frente.

"É possível repousar sobre qualquer dor de qualquer desventura, menos sobre o arrependimento. No arrependimento não há descanso nem paz, e por isso é a maior ou a mais amarga de todas as desgraças." (Giacomo Leopardi)

Continua...

Deve ser mesmo horrível se sentir um covarde como o Edward está se sentido... espero que ele consiga o perdão da Bella, e quem sabe tentarem novamente. Volto amanhã com mais um. Beijocas e bom domingo.
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3 comments:

  1. Ja to me apaixonando por essa fic, ta linda nao veja a hr d ler amanha, to contando os segundos! Ate amanha beijuculos! :-))Ja to me apaixonando por essa fic, ta linda nao veja a hr d ler amanha, to contando os segundos! Ate amanha beijuculos! :-))

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  2. caramba quero q chega logo amanha pra ler o proximo capitulo, estou amanda a historia *--*

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  3. Ai, tomara mesmo q o Ed consiga o perdão de Bella... E quero ler logo os próximos caps!! haha, ta ficando muito legal... :D

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