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Saturday, September 10, 2011

FANFIC - SEGUNDO PLANO - CAPÍTULO 7


Olá galera! No capítulo de hoje Bella finalmente conta a verdade para Edward....

Título: Segundo Plano
Autora(o): Bruna Matheus
Shipper: Bellard
Gênero: Romance/Humor
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo

Segundo Plano
By Bruna Matheus

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"

Capítulo 7

"As flores que você me deu já estão morrendo
Quando eu penso no que poderia ter sidoi sso me faz querer chorar
As palavras doces que você sussurrou não significaram nada
Eu acho que a nossa musica acabou assim que nós começamos a cantar.
Podia ter sido tão bonito
Podia ter sido tão certo
Podia ter sido meu amante todos os dias da minha vida
Podia ter sido tão bonito
Podia ter sido tão certo
Eu nunca vou esquecer o que podia ser em uma noite fria e solitária
As memórias do nosso amor ainda pairam no ar
Como o odor das suas rosas definhando que me acompanha em todo lugar
O tempo todo eu aumento minhas esperanças, mas elas sempre parecem diminuir
Mas o que poderia seré melhor do que o que nunca teria sido"
Mandy Moore – Could've Been
Acordei com a sensação maravilhosa do sol nas minhas costas.
Tirei meu braço com cuidado de cima de Edward e me espreguicei.
Entrava uma brisa suave pela janela aberta e juntando com a sensação do sol, deixava a temperatura extremamente agradável.
Olhei pro homem ao meu lado e instantaneamente meu peito apertou.
Como será que ele reagiria?
Será que me aceitaria mesmo assim ou será que me odiaria?
Mordi meus lábios tentando prender entre eles um gemido de frustração.
Inspirei profundamente e senti os mesmos cheiros de ontem, ainda mais forte do que na noite anterior.
Não via à hora de conhecer a fazenda durante o dia. Cavalgar com Edward ou tomar um banho no lago como ele havia dito; ver Hope; cozinhar pra ele durante o almoço...
Dei mais uma olhada em Edward e ele dormia profundamente, como um anjo. O meu anjo.
Me levante tomando cuidado pra não acordá-lo e lhe dei um selinho suave nos lábios.
Olhei no visor do meu celular e ainda eram 7 da manhã, eu o deixaria dormir mais um pouco.
Fui até a minha bolsa e peguei uma roupa pra colocar depois do banho.
Fui até o banheiro e tomei um banho frio, lavando meus cabelos.
Coloquei um vestido fresco e solto e uma sandália rasteira nos pés.
Quando voltei ao quarto Edward ainda dormia, na mesma posição. A única coisa que me indicava que ele estava vivo era o movimento de seu peito durante a respiração.
Fui até a janela e cruzei meus braços na frente do peito.
Deus! Esse lugar era lindo.
Pude ver melhor o lago, alguns funcionários com cavalos e ao fundo uma espécie de plantação de girassóis. Por isso havia cheiro da flor por toda a fazenda.
Não pude deixar de pensar no que eu estava prestes a fazer.
Meu coração estava doendo, sangrando.
Posso estar sendo egoísta, mas eu não agüentarei se ele me deixar. Eu o amo.
O que mais me fazia sofrer é que eu sabia que ele não ficaria.
Senti algo quente sobre minhas bochechas e percebi que algumas lágrimas passavam por ali.
Levei minhas mãos ao meu ventre abraçando-o.
"Eu não te rejeito querido. Dê-me um tempo e tudo se resolverá. Eu já te amo!" – Pensei pro meu filho.
Meu filho...
Deus! Esperei anos por isso!
Eu deveria estar pulando de alegria, comemorando feliz.
Então porque meu coração estava pequeno?
Porque eu estava me sentindo sufocada?
Porque Edward tinha que entrar na minha vida agora? Eu tinha o controle, tinha tudo sobre controle e aí ele apareceu e me desarmou, tirou minhas defesas.
Dei um suspiro. Um suspiro de derrota.
Senti duas mãos na minha cintura, até escorregarem e ficarem por cima das minhas em minha barriga.
Sorri. Era ele.
Uma de suas mãos subiu até meu pescoço tirando meus longos cabelos pra que ele pudesse me beijar ali.
- Daria tudo pelos seus pensamentos. – ele sussurrou em meu ouvido.
Eu levei, discretamente, uma de minhas mãos ao rosto e sequei minhas lágrimas. Ele pareceu não notar.
- Nada de importante. – suspirei.
- Me deixe fazer você esquecer... – ele pediu.
Eu podia sentir o calor do seu corpo no meu, mesmo por cima do fino tecido do meu vestido. Ele estava quente, nu e excitado atrás de mim. Seu corpo moldado ao meu.
- Me deixe... – ele sussurrou contra a pele do meu pescoço.
Sua mão esquerda entrava embaixo do meu vestido e o subia, até encontrar meu sexo.
- Edward... – eu o chamei. – Eu... tenho... – sua mão entrou na minha calcinha. – Eu preciso... te falar.
Sua mão direita desceu pelo meu colo entrando no meu vestido e agarrando meu seio, passando o polegar pelo meu mamilo.
- Edward... – foi mais um gemido do que qualquer outra coisa.
- Sim, Bella. – ele sussurrou. – Qualquer coisa... depois. Eu preciso de você. – mordeu meu ombro. – Vê como eu preciso de você amor? – ele pressionou sua ereção em mim.
Sorri ao ouvir sua última palavra. Desde ontem ele estava me chamando de amor. Nós ainda não tínhamos expressado nossos sentimentos em palavras, mas eu sabia que assim como eu, ele me amava.
Ele me virou de frente pra ele e colou seus lábios nos meus.
Num beijo lento, doce e delicioso.
Sua língua percorreu todo meu lábio inferior antes de invadir minha boca. Em poucos minutos o beijo se tornou puro fogo, desejo.
Ele levou as mãos à barra do meu vestido e o tirou, passando-o pela minha cabeça num só movimento. Em seguida se abaixou e tirou minha calcinha, roçando seu polegar onde eu mais precisava dele.
Logo em seguida me deitou na cama e venerou meu corpo com suas mãos e sua boca. Beijando onde sua boca alcançava.
- Vai implorar hoje querida? – ele sussurrou no meu ouvido.
Lágrimas vieram aos meus olhos.
Eu estou tentando te contar Edward! Você não está me ajudando. Por favor, me ajude.
Lágrimas vieram aos meus olhos enquanto ele me encarava, tentei segurá-las, mas só percebi que elas caíram quando senti um rastro quente em minhas têmporas.
- O que houve meu amor? – ele perguntou com carinho secando minhas têmporas com seus dedos quentes e macios.
- Me ame Edward, apenas me ame. – uma última vez, me ame.
Logo que ouviu meu pedido ele me invadiu se movimentando lentamente em mim enquanto seus lábios não perdiam por um segundo o contato com os meus.
Não demorou muito e nós explodimos, eu primeiro e ele logo depois desabando seu corpo em cima de mim com cuidado pra que eu não sentisse seu peso.
Por um segundo eu pensei em dizer a ele naquela hora, mas desisti, ainda o sentia pulsando dentro de mim, enquanto tentávamos acalmar a respiração. Ambos estavam ofegantes.
Ele levantou a cabeça do vão do meu pescoço e me encarou. Não pude evitar e desviei meu olhar pra janela.
- Hey! – ele segurou meu rosto com as duas mãos, me fazendo encará-lo. – O que houve amor? – ele me beijou.
Não respondi nada, se eu abrisse minha boca eu voltaria a chorar. Apenas forcei um sorriso e balancei a cabeça.
Ele me deu outro beijo, mais demorado. Ainda segurava meu rosto em suas mãos.
- Eu te amo Isabella. – ele disse olhando em meus olhos. – Você é a pessoa mais linda e mais verdadeira que eu já conheci. – me beijou outra vez.
Não faz assim! Por favor!
- Eu também te amo Edward. – confessei. – Eu estou... – ele me cortou.
- Venha, vamos tomar café. Tenho tanto pra te mostrar! – ele levantou e foi até um guarda-roupa colocando uma bermuda de algodão. - Vamos, levante! – ele disse animado sorrindo como uma criança.
- Me dê uns minutos, ok? – ele assentiu, me beijou e deixou o quarto.
Naquele momento eu desabei. Não tive como segurar minhas lágrimas.
Mas infelizmente eu não chorava de felicidade ou porque ele me amava.
Eu chorava de medo, medo de perdê-lo, de tudo dar errado.
Quando consegui me acalmar fui até o banheiro lavei o rosto e fiz uma maquiagem leve. Coloquei meu vestido, as sandálias e fui atrás de Edward.
Achei Edward na cozinha cantando uma música qualquer enquanto mexia ovos na frigideira.
- Em um minuto terá o seu café senhorita. – ele se virou e sorriu pra mim.
- Obrigada.
Ficamos em silêncio durante alguns segundos e foi o suficiente pra me encher de coragem.
- Edward, eu tenho uma coisa pra te contar. – falei.
Minhas mãos tremiam e estavam suadas e meu estômago estava inquieto.
- Estou ouvindo. – ele se virou de novo e sorriu.
- Eu tenho tentado te contar a um tempo, mas nunca consigo. Eu espero que você entenda meus motivos... eu pensei bem antes de fazê-lo... – ele me cortou.
- Você está me assustando Bella. – ele disse colocando os ovos em um prato.
Quando ele me fitou estava com uma feição de preocupação.
Eu fechei os olhos e umedeci meus lábios tentando recobrar minha coragem.
Quando abri a boca pra falar um cheiro forte e enjoativo de bacon entrou nas minhas narinas e aquilo foi o suficiente pro meu estômago inquieto ficar furioso.
Coloquei a mão na boca e pensei por dois segundos. Eu não conseguiria chegar até o banheiro.
Corri até a pia da cozinha e vomitei o que quer que tivesse no meu estômago.
- Meu Deus! Você está bem? – Edward já estava ao meu lado afagando minhas costas, me passando conforto. – Vou levá-la ao médico Bella. Isso não é normal, você passou mal ontem e agora hoje. Vou me vestir e nós vamos... – o cortei.
- Fica quieto Edward! – pedi entre os soluços do meu choro logo depois que lavei minha boca.
- Meu amor, você está chorando? – ele segurou meu rosto entre suas mãos. – Você está com dor? Vamos ao médico. Já! E não adianta... – o cortei mais uma vez.
- Eu estou grávida! – falei de uma vez.
- Ahn? – ele sorriu sem entender.
- Eu estou grávida, Edward. – solucei.
- Bella, amor. – ele riu. – Eu não entendo dessas coisas, mas tenho certeza que não acontece tão rápido assim. – ele riu e me olhou.
Ele deve ter percebido que eu falava sério, porque no momento que seus olhos encontraram os meus, sua feição se transformou e suas mãos soltaram meu rosto como se tivesse levado um choque.
- Quanto tempo? – ele perguntou se afastando.
- Provavelmente quase 02 meses. – expliquei.
Ele se afastou mais de mim e fechou as mãos ao lado do corpo.
- Quem é o pai? – perguntou sem me olhar.
- Eu... eu não sei. – sussurrei.
Ele me olhou e deu uma risada carregada de sarcasmo.
- Como... COMO NÃO ISABELLA? COMO VOCÊ NÃO SABE QUEM É A PORRA DO PAI DO SEU FILHO! – ele gritou fazendo mais lágrimas caírem dos meus olhos.
- Eu... eu usei sêmen congelado... fiz uma inseminação... – ele me olhou. – Foi no dia que nos conhecemos... – eu disse. – Quando brigamos pelo taxi, eu tinha acabado de sair da clínica e rebocaram meu carro, aí eu precisei de um táxi e você... – ele me cortou.
- Eu sei o que aconteceu naquele dia Isabella. – ele passou a mão pelos cabelos e sorriu sem humor. – Eu não acredito nisso! Você sabia que poderia estar grávida quando nos conhecemos, porque não me contou? – perguntou irado.
- Porque não tinha certeza que fosse dar certo. – enxuguei umas lágrimas. – Me entenda Edward... por favor... eu... eu amo você.
Ele deu outra risada cheia de sarcasmo.
- Ama? – perguntou assentindo. – Você deveria amar o pai do seu filho! – jogou na minha cara. Eu fechei meus olhos. Eu não merecia isso... – Oh desculpe, mas você nem ao menos sabe quem é o pai do seu filho. – cuspiu as palavras.
- Por favor, não diga isso. – pedi chorando. – Faz parecer sujo e não é! – me defendi.
- E não é? – ele me encarou.
Pude ver em seus olhos dor, mágoa e raiva, muita raiva.
- Não! – disse irritada. – Não é! Eu estava sozinha Edward! Eu sonho em ser mãe e não tinha encontrado com quem compartilhar isso, por isso eu o fiz.
Ele segurou os cabelos com as duas mãos e riu mais uma vez sem humor algum.
- Eu não acredito nisso! – disse andando de um lado pro outro. – Eu realmente não acredito nisso. – parou e me olhou. – Quando pretendia me contar?
- Ontem... eu descobri ontem e ia te contar depois do jantar, mas você sempre me interrompia e fomos pro celeiro... – abaixei meu olhar.
- Fomos pro celeiro e você achou que se entregando a mim poderia achar um pai pro seu filho? – ele quase gritou. – Não Edward eu uso pílula, bem conveniente Bella. – jogou seu sarcasmo em mim.
- Você está me ofendendo Edward. – o olhei. – Eu nunca, jamais fazeria isso.
- ENTÃO O QUE VOCÊ QUER DE MIM? – ele gritou. – QUE EU SEJA O PAI DO SEU FILHO? – abaixei meus olhos - Me responda Isabella.
Eu chorei mais ainda.
- Eu... eu não espero... eu não esperava por isso. – gaguejei em meio às lágrimas.
- Ótimo! – ele se virou de costas pra mim. – Espero que não esteja aqui quando eu voltar.
Dito isso ele saiu da cozinha.
Pude ver pela janela ele indo em direção ao celeiro e sair de lá em uma velocidade inumana montado em Hope.
Eu estraguei tudo! Eu sempre estrago tudo!
Dava tudo pelo colo quente e os braços de minha mãe.
Eu estava muito nervosa e minhas pernas e mãos tremiam, mas eu me obriguei a me acalmar por causa do bebê, o que foi em vão.
Fui até o quarto e juntei minhas coisas na pequena mala que eu havia trago. Peguei minhas coisas de higiene pessoal no banheiro.
Então eu parei pra pensar. Como eu iria embora se viemos no carro de Edward?
Merda!
Peguei meu telefone e liguei pra Rose.
- Oi Bella. – ela atendeu.
- Ro-rose eu... pode vir me bu-buscar? – tentei dizer entre minhas lágrimas.
- Bella o que houve? – ela perguntou preocupada. – Onde você está?
- Eu estou na fazenda de Edward, Rose, mas preciso ir embora. – falei.
- Ok, vou te pegar. – passei o nome da cidade e o nome da fazenda pra ela, era tudo que eu tinha.
Em uma hora ela estaria aqui.
Eu só esperava que Edward não voltasse antes disso.
Você sabia que isso aconteceria Bella!
Sim, eu sabia. O que eu não sabia era que não estava preparada pra isso.
Fui pra sala com a minha bolsa e me sentei esperando por Rose.
Apoiei meus cotovelos nos joelhos e coloquei meu rosto entre as mãos, abafando meus soluços.
- Está tudo bem senhora? – ouvi uma voz feminina atrás de mim.
Levantei meu rosto e a olhei.
- Está. – assenti. – Vai ficar. – forcei um sorriso.
- Meu nome é Janice. – ela sorriu. – Estarei na cozinha... se precisar.
- Obrigada! – lhe devolvi o sorriso.
- A senhora já tomou café? – me perguntou.
- Estou sem fome.
Ela deu outro sorriso e entrou na cozinha me deixando sozinha mais uma vez.
Olhei o relógio e já tinha quase uma hora que eu havia ligado pra Rose.
Voltei à posição que eu estava antes, escondendo meu rosto entre as mãos. Ouvi passos atrás de mim, mas não me interessei em ver quem era.
- Eu vou te levar pra casa. – era Edward.
- Não precisa. – minha voz saiu abafada pelas minhas mãos. – Rose está vindo me buscar.
- Levante-se Bella, eu estou te dizendo que vou te levar pra casa. – ele disse pausadamente.
- Você não entende? – o olhei. – Eu não estou te pedindo nada Edward, eu sabia o que iria acontecer quando eu te contasse... eu só... – eu mesma me interrompi.
Eu não precisava me humilhar pra ele.
Eu não merecia isso.
Eu não precisava de um homem ao meu lado pra criar um filho, era assim que eu pensava quando fiz a inseminação. Eu vivi minha vida inteira sem ninguém, não seria agora que eu precisaria.
- Me desculpe se eu fui grosso. – ele disse, parecia mais calmo. – Eu não esperava por isso e eu não posso... – ele suspirou.
- Edward, eu não espero que você esteja ao meu lado. Não estou te pedindo isso. – me levantei.
E graças a Deus, Rose entrou pela porta da sala.
- O que houve? – ela perguntou ofegante.
- Nada Rose. Vamos. – peguei minha bolsa e fui até sua direção.
- Como nada! – ela quase gritou. – Você me ligou aos prantos, eu dirigi como louca preocupada com você e não foi nada?!
- Rose, conversamos em casa, ok. – eu disse, ciente que Edward nos assistia.
- O que você fez a ela? – ela se dirigiu a Edward.
Edward não a respondeu e eu voltei a chorar.
Eu devo estar com um problema nos olhos, sério.
- Rose, vamos embora, por favor. – pedi.
Ela se voltou a mim e enxugou minhas lágrimas. Pegou a bolsa das minhas mãos e me guiou até a saída com a mão nas minhas costas.
Quando entrei no carro ainda a ouvi murmurar um "idiota" pra Edward que assistia nossa partida da janela da sala.
Porque ele não fazia alguma coisa?
Porque ele não me impedia de ir embora?
Ok, agora eu estava sendo a idiota.
- Você contou a ele, não é? – ouvi a voz de Rose e percebi que já estávamos fora da fazenda.
- Sim, contei. – respondi.
- E devo entender que não foi bom, não é? – ela me olhou mordendo os lábios.
- Não Rose. – suspirei olhando a janela. – Ele disse coisas como não querer ser o pai do meu filho, disse que eu transei com ele ontem pra dar o golpe da barriga nele e outras coisas que eu prefiro esquecer.
- Eu sinto muito amiga. – ela alisou meu joelho, olhando pra estrada.
- Eu também Rose. – engasguei.
Ficamos em silêncio. Sua mão só saía do meu joelho pra passar a marcha.
- Ele disse que me amava hoje de manhã. – falei. – Depois que fizemos amor...
- Oh querida... – eu a cortei.
- Está tudo bem Rose e eu sei que você me avisou. – forcei um sorriso pra ela.
Logo chegamos a minha casa no centro de Sacramento.
Rose insistiu em ficar comigo, mas eu pedi a ela que fosse, eu precisava ficar sozinha.
Me despedi dela e ela se foi. Voltou pra sua família, suas filhas.
Alice me ligou algum tempo depois, mas eu não atendi.
Tomei um banho quente logo depois que desfiz minha bolsa.
Fiz um almoço rápido e almocei, logo depois me deitei e quando abri os olhos já era domingo.
Quando acordei estava me sentindo bem melhor. Tanto física como emocionalmente.
Resolvi que veria minha avó, só ela poderia dar o que eu precisava. Colo.
Tomei um banho e coloquei uma roupa simples e confortável.
Fiz um café rápido e comi umas torradas com manteiga.
Zoe não sabia que eu iria lá, seria uma surpresa. Uma surpresa dupla já que eu diria a ela sobre o bebê.
Peguei meu carro e segui até a casa de repouso onde ela morava.
- Oi vó. – a chamei quando a vi se exercitando no jardim – como em todas as manhãs.
- Querida! – ela sorriu e veio até mim. – Que surpresa! – ela me abraçou.
Por um momento eu quase chorei, mas eu me contive.
- Não quero te atrapalhar. – falei. – Vá, depois conversamos.
- Ora Bella, que isso! – ela fez uma careta. – Venha, vamos tomar um café decente, aposto que não se alimentou hoje.
Ela sempre sabia. Eu não gostava de cozinhar apenas pra mim.
Nos sentamos em uma mesa grande, onde outros idosos ainda tomavam seu café. Mark logo se juntou a nós.
- Você está linda minha Bella. – Mark disse ao me abraçar.
- Obrigada Mark. Você também está ótimo! – retribui o abraço.
Ele se juntou a nós à mesa e acabamos de tomar café.
- Venha minha filha, vamos dar uma volta. – eu peguei a mão de Zoe e nos levantando, seguindo em direção ao jardim.
- Eu estou grávida Zoe. – eu disse assim que nos sentamos em um banco.
O nosso banco/balanço.
- Isso é ótimo, querida! – ela segurou minha mão.
- Sim, é! – sorri.
Ela me olhou, me medindo, vendo minha alma.
- Então porque está triste Bella? – ela me perguntou.
- Estou triste Zoe, mas não é pelo bebê. – falei.
- Edward? – assenti. – Ele não reagiu bem, não é?
- Não. – suspirei.
- Eu sinto muito querida! – ela me abraçou.
- Está tudo bem vó, sério. – mentira, minha mente gritou, mas eu a ignorei. – Eu já tinha planejado fazer isso sozinha.
Fiquei no asilo até o final da tarde.
Me despedi de Mark e Zoe e fui pra casa.
Alice e Rose ainda me ligaram naquela noite e eu pedi que não viessem até minha casa.
Eu estava cansada, enjoada e só queria dormir.
Foi o que eu fiz, assim que eu tomei um banho, dormindo de toalha em minha cama.

Continua...

Que dó da Bella... Recebe uma declaração de amor para logo depois perder o homem que ama... Espero que Edward repense sua decisão... Vamos ver o acontece daqui pra frente. Amanhã eu volto. Beijos.


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3 comments:

  1. Tadinha da Bella, até eu fiquei triste tbm.... Tomara q o Edward mude a decisão dele, e volte pra ela...

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  2. Ai chorei mt q dó! mt anciosa pelo cap de amanha! Beijusculo

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  3. tava sem força ontem e por isso so pude ler hoje, mas tava quase morrendo pq queria mto ler!! muitoo triste esse capitulo e sei q o Edward vai voltar e ele se arrependeu ja na hora q ele falou q ia levar ela pra casa!! ansiosa pra 17h de hoje

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