Bom dia gente! Como prometido, saí agora um capítulo novinho e editado bonitinho pra vocês. Mais uma vez quero me desculpar, mas problemas às vezes acontecem e precisamos apelar para a compreensão dos amigos. Espero não precisar atrasar mais nenhum capítulo. E o de hoje está ótimo. Tenho certeza que vocês vão adorar.
Título: Consequence
Autora(o): Juliana Dantas
Shipper: Bellard
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Autora(o): Juliana Dantas
Shipper: Bellard
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Consequence
By Juliana Dantas
Atenção: Este conteúdo foi classificado
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
Quando eu acordei, estava sozinha e já era dia.
Me espreguicei e me perguntei onde estaria Edward. Havia um relógio do lado da cama e eu vi que passava das 10h. Que ótimo, estava me tornando uma preguiçosa.
Ao me levantar, senti uma leve tontura, mas não enjôo. O que me deixou aliviada.
Ao me levantar, senti uma leve tontura, mas não enjôo. O que me deixou aliviada.
Entrei no closet e realmente era assustador.
Todas as malas já tinham sido desfeitas.
Claro que tudo ali era de marca que eu nem sonhava em usar antes. Mas consegui achar algo mais normal, como jeans e uma blusa.
Me arrumei e saí do quarto, me lembrando que não conhecera a casa ontem a noite.
Eu ri sozinha ao me lembrar do motivo.
Mas a casa nem era muito grande. Na verdade era mesmo um chalé. Havia mais um cômodo no segundo andar e estava vazio.
Embaixo havia uma sala com lareira e uma cozinha.
Abri a geladeira e vi um bilhete grudado na porta.
“Não quis te acordar.
Saí com meus irmãos, volto à tarde.
Se precisar de alguma coisa, me liga no celular.
Edward”
Eu amassei o bilhete.
Aquilo era tão... doméstico, bilhetes na porta da geladeira.
Me deixou um pouco perturbada.
A geladeira também estava cheia e tomei café.
E o que eu ia fazer, sozinha naquela casa?
Podia ir pra casa dos Cullens, mas não estava a fim de agüentá-los ainda.
Mesmo nem Tânia e nem Rosalie estando lá.
Eu podia ir visitar meu pai. Hoje era sábado e ele nem sabia que eu tinha voltado.
Saí de casa e me perguntei se o carro que Edward me dera estaria ali.
Havia uma pequena garagem atrás do chalé e como eu previra o carro estava ali.
E o Jipe de Emmett.
Senti um embrulho no estômago, ao me corrigir.
Jipe de Edward.
Que ele ganhara na aposta.
Era engraçado como eu quase me esquecera desta maldita aposta.
Mas existia. Fora assim que tudo começara não fora?
Edward apostara com Emmett que me levaria pra cama e conseguira.
E eu fiquei grávida.
E nós nos casamos.
Mas porque eu não esquecia?
Toda história começava de alguma maneira, não era?
Não dava para voltar atrás agora e refazer toda aquela história.
E eu ainda estava grávida e isto também não tinha volta.
Então porque eu ia ficar remoendo aquilo?
Era passado.
Eu tinha que esquecer.
Respirei fundo e entrei no meu carro.
Charlie tomou um susto ao me ver.
-Oi pai. – ele se virou, estava limpando suas varas de pescar.
-Bella, o que faz aqui?
Eu dei de ombros.
-Mudança de planos.
Ele se levantou, vindo até mim.
-Está tudo bem? Não me diga que o Edward aprontou alguma?
Eu ri.
-Claro que não, pai.
-Mas não estavam numa ilha no Brasil?
-Estávamos. Eu não me senti muito bem, aí voltamos...
-Não se sentiu bem? Como assim? Está doente? Alguma coisa com o bebê?
-Está tudo bem. Já fiz vários exames ontem e está correndo tudo bem com a gravidez.
-E porque voltaram então?
-Eu fiquei preocupada de estar num lugar tão isolado e senti algumas dores.
-Tem certeza que está bem, Bella? Não minta para mim.
-Estou sim!
Ele me encarou meio desconfiado.
-E entre você e Edward?
-Está tudo bem, pai. É sério. Não fique preocupado.
-Se você diz.
-Sabia que os Cullens nos deram um chalé? - mudei de assunto.
-Sério?
-Sim, fica na propriedade deles e a Esme o reformou. Está convidado para ir lá conhecer, claro.
-Muito generoso da parte deles.
-E como está se virando sozinho? Está comendo direito? – eu peguei a lata de cerveja em cima da mesa de centro e fui pra cozinha.
-Sabe como é... comendo eu estou, mas não tão bem como quando você estava aqui.
Eu ri.
-Não sei como viveu sem mim todos estes anos!
-Pois é, e terei que me acostumar de novo.
-Vou ser boazinha e farei o almoço hoje, ok?
-E o Edward, não está te esperando?
-Ele saiu com os irmãos, só volta à tarde.
-Tudo bem então.
Eu preparei o almoço e quando estava tudo pronto, eu ouvi o barulho de um carro estacionando e vozes.
E quando entrei na sala, vi Jacob à porta.
Ele pareceu tão surpreso quanto eu.
-Jacob! – exclamei.
-Oi Bella... O que faz aqui, achei que estava viajando?
Eu dei de ombros.
-Eu estava, mas voltei.
-Está tudo bem?
Eu podia ver as engrenagens em sua cabeça tentando entender o que eu estava fazendo ali dias depois de casar, quando deveria estar numa ilha tropical em lua-de-mel.
-Eu tive que fazer uns exames, por isto voltei. E vim visitar Charlie. – respondi rápido, antes que Jacob tirasse conclusões erradas.
-Ah... E está tudo bem com você?
-Está sim.
-Bem, eu já vou, vim apenas deixar um recado do meu pai para o Charlie.
-Porque não fica para almoçar? - Charlie indagou.
Jacob me encarou.
-Acho que não seria...
-Por que não Jacob? - me vi perguntando.
Que mal havia num almoço?
Jacob debateu consigo mesmo por um momento e acabou aceitando.
Nós almoçamos e a conversa girou em torno de alguns assuntos de La Push, carros, que Jacob adorava e jogo de futebol, que meu pai gostava.
Era quase como antigamente. E isto me deixou com saudades dos velhos tempos, de quando tudo era mais fácil.
Antes de tudo mudar irreversivelmente.
Isto me deixava um pouco triste. Mas estar com o Jacob ali ao mesmo tempo me deixava esperançosa de que ele pudesse me perdoar.
De que ainda pudéssemos ser amigos.
-Bem, eu preciso ir. – eu disse depois de assistir um jogo com eles.
-Eu também. – Jacob me acompanhou.
Nós nos despedimos de Charlie.
Eu estava abrindo a porta do meu carro quando Jacob me chamou.
-Bella?
-Sim? - eu o encarei.
-Acho que me enganei, ainda é a mesma Bella. – disse com um sorriso e entrou no carro.
Eu sorri também e entrei no meu carro.
Acho que tudo ia ficar bem.
Quando cheguei, o carro de Edward estava parado em frente à casa dos Cullens.
Eu parei e desci, desconfiando que ele estivesse ali também e não no chalé.
Eu entrei e Rosalie estava num sofá, lendo uma revista.
E Edward estava em outro.
-Oi.
Ele sorriu ao me ver, estendo a mão e eu a peguei e, para minha vergonha, ele me puxou para seu colo, e me beijou.
E eu esqueci onde estávamos, concentrada nas sensações deliciosas que o beijo dele sempre despertava em mim.
Mas Edward parou ao ouvir um pigarro irritado de Rosalie.
-Não tem uma casa só para vocês não? - falou revirando os olhos.
Edward a ignorou, me mantendo em seu colo.
-Onde estava?
-Fui almoçar com meu pai.
“E acabei almoçando com Jacob” Acrescentei mentalmente.
Mas era melhor deixar aquela informação de fora.
-E você, onde foi com seus irmãos?
-Fomos caçar.
-Caçar? Isto não é ilegal?
Ele riu.
-Seu pai não pesca? É quase a mesma coisa.
-Vocês, Cullens, são muito esquisitos.
-Oi Bella. – Alice entrou na sala com seu jeito saltitante e eu a vi percorrendo minhas roupas com olhar crítico. - Bem, até que não está tão ruim. E aí, o que achou do seu closet?
-Exagerado.
Ela revirou os olhos.
Rosalie deu um risinho.
-Falei que estava perdendo seu tempo.
-Não perdi não. Ela vai apreciar isto com o tempo.
-Se você diz...
-Você é tão chata, Rose! - Alice reclamou – Porque não viajou com Tânia? Ia ser ótimo ficar fora uns dias.
-Nossa, querem se livrar de mim também além de Tânia?
Eu fiquei tensa ao ouvir o nome da ex de Edward.
E acho que ele percebeu.
-Vamos embora? – indagou.
-Vamos. – respondi, aliviada.
Emmett entrou na sala naquele momento.
-Oi Bella. Ainda estão aqui? Aliás estranhei o Edward estar disponível para caçar hoje de manhã, achei que iam ficar uma semana presos naquele chalé. – disse piscando maliciosamente e eu corei.
-Nós já vamos. – Edward comunicou.
-Claro que sim. – Emmett riu mais ainda – Eu e Rose merecíamos mais um chalé deste...
Ignorando suas piadinhas, nós saímos e caminhamos para o chalé. A noite caía, mas não estava chovendo.
-Sabe o que eu lembrei? - Edward indagou quando entramos - Que você me deve um encontro.
Eu o encarei, tirando o casaco.
-Está falando sério?
-Seriíssimo. É sábado à noite, podíamos sair.
Eu ri.
-Ok, mas será do meu jeito. – falei.
-Do seu jeito? O que isto quer dizer?
-Que iremos onde eu quiser.
-Não sei se gosto disto...
-Você é muito mimado, Edward. Fazer a vontade dos outros de vez em quando vai ser bom pra você.
-Fazer a sua vontade quer dizer.
Eu dei de ombros.
-É, pode ser.
-É isto que chama de encontro?
Edward perguntou horas depois enquanto percorríamos o corredor de uma livraria em Port Angeles.
Eu ri, pegando mais um livro e folheando.
-Pra mim é perfeito.
-Tinha pensado num jantar a luz de velas.
Eu ri.
-Podemos jantar depois, mas nada de restaurante chique, prefiro um hambúrguer.
-Eu já te vi num restaurante chique, achei que gostasse.
-Aquele dia Jake me levou ali porque era uma comemoração.
Eu me arrependi no mesmo instante de falar o nome do Jacob, porque o sorriso sumiu do rosto de Edward.
Mas o que ele queria? Jacob fizera parte da minha vida.
"Ainda fazia" uma vozinha falou dentro de mim, e eu ignorei.
-Enfim, não curto muito este tipo de ambiente. Mas aposto que você e seus irmãos sim. - mudei de assunto, tentando amenizar o estrago.
-Sim, principalmente Rosalie. Mas eu me importo com a companhia e não o lugar. – completou.
-Então estamos combinados. Hambúrguer.
Ele sorriu e eu quase respirei aliviada. Acho que a tensão por causa de Jacob fora esquecida.
-Longe de mim contrariar a vontade de uma grávida.
Eu rolei os olhos e fui para o caixa.
Edward pegou a carteira e eu o impedi.
-Não, eu posso pagar, Edward.
-Bella, não seja absurda.
-Os livros são meus, eu pago.
Ele não insistiu, talvez para não começar uma discussão.
Eu paguei e saímos da livraria.
E como eu queria, fomos comer hambúrguer.
-E então, você disse que queria um encontro para nos conhecermos melhor... - eu disse.
Ele riu.
-Parece meio fora de propósito agora que já casamos.
-Isto não diz nada. Continua não me conhecendo.
-Claro que eu te conheço. É filha do Chefe Swan, seus pais se casaram jovens e sua mãe pulou fora, indo embora com você para Phoenix quando ainda era bebê. Desde então vinha uma vez por ano, passar o verão em Forks, embora odeie chuva e frio. Gosta de Jane Austen, não é boa em biologia e sua idéia de um encontro perfeito é numa livraria.
Eu ri.
-Isto diz tudo sobre mim, claro. – ironizei.
-Você pode me contar mais.
Eu mordi os lábios, subitamente tímida ao pensar em falar de mim.
-Não, prefiro saber de você. Acho que já sabe bastante sobre mim mesmo...
-O que quer saber?
-Como foi viver com os Cullens?
-Eu tinha 12 anos e meus pais morreram. Ficaram doentes. Eu morava em Chicago. Carlisle foi quem cuidou deles. E resolveu me adotar. Ele casou com Esme algum tempo depois. E resolveram adotar mais crianças.
-Chicago. Então é de lá que você é. E como foram parar no Alasca?
-Alasca foi só uma parada. Carlisle gosta de mudar bastante.
-E de onde vem tanto dinheiro da sua família?
-Herança e investimentos. Carlisle herdou bastante coisa. E nós gostamos de investir.
-Nós?
-É... eu e meus irmãos. Eu sei que de longe parecemos um bando de garotos mimados desocupados, mas Carlisle nos ensinou a cuidar do dinheiro e nós aprendemos a multiplicar.
-Porque eu fico achando que quando diz nos, está falando de você?
Ele riu.
-Porque sou eu que cuido disto mesmo.
-E vocês gostam de acampar...
-Sim, gostamos muito.
-O que vocês fazem nestes acampamentos?
-Caminhadas, escalada, caça... estas coisas...
-Caça?
Ele riu.
-Selvagem demais para você?
-Fiquei curiosa.
-Levarei você.
-Eu?
-Claro. Disse que estava curiosa. Quando formos acampar você vai junto.
-Pode se arrepender disto. Você já me viu caminhando.
Ele riu.
-Sim, mas estará comigo.
E eu gostei de como ele disse isto.
Como se tudo realmente fosse perfeito, porque ele estava comigo e nada poderia dar errado.
E acho que fiquei olhando pra ele mais tempo do que deveria, esquecendo de respirar, até voltar a realidade com a garçonete do lado da mesa fazendo alguma pergunta.
-Mais alguma coisa, Bella? - Edward perguntou.
-Não.
-Então a conta. – ele pediu.
Ele pagou e nós entramos no carro.
-Vamos para casa? – perguntei.
Sua mão segurou a minha, levando a boca e eu estremeci ao sentir seus lábios no meu pulso acelerado.
-Sim, vamos terminar nosso encontro.
Eu mordi os lábios, ansiosa.
-Não ligo se você correr.
Ele riu e acelerou.
Eu mal via a hora de chegarmos em casa.
Eu nunca fora viciada em nada. Mas estava ficando desconfiada que estava viciando em Edward Cullen.
Só isto explicava passar o caminho inteiro praticamente em taquicardia, meu pulso acelerado e minha mente sem conseguir se concentrar em nada que não fosse o que ele faria comigo quando chegássemos.
A antecipação era doce.
E quente.
E foi até um balsamo quando chegamos e eu senti a garoa fina de Forks no meu rosto, antes de entrarmos.
Mesmo assim meu rosto ainda queimava. Eu desconfiava que meu corpo inteiro perigasse entrar em combustão instantânea.
Edward tirou o casaco e eu o encarei praticamente babando.
Era quase constrangedor demais.
Mas estava além de qualquer preocupação com o bom senso no momento.
-Vou acender a lareira. Acho que vai esfriar durante a noite.
-Tá... eu vou... subir...
Quase tropeçando eu subi para o quarto.
Talvez fosse uma ocasião para algumas roupas de Alice, pensei, tentando respirar normalmente.
Eu ficava vermelha apenas de tentar escolher uma delas e acabei optando por uma camisola de renda preta e curta.
Me olhei no espelho me sentindo nua.
-Acho que nua seria menos embaraçoso. – sussurrei para mim mesmo.
-Bella? - Ouvi a voz de Edward me chamando e respirei fundo.
-Eu já vou. – respondi.
Era meio absurdo de minha parte sentir vergonha nesta altura do campeonato.
Apagando a luz do closet eu fui para o quarto.
E nem sei o que eu senti ao ver o queixo de Edward cair ao me ver.
Ele estava sentado na ponta da cama e tinha acabado de tirar a camisa.
-Você está...
O quarto estava na meia luz e eu dei graças por isto, assim ele não me via corando.
-Exagerada? Coisas de Alice...
-Exagerada? Coisas de Alice...
-Perfeita. – ele disse por fim – Vem aqui. - eu obedeci e caminhei até ele, parando a sua frente, suas mãos envolveram minha cintura - E linda... - continuou - e sexy... – e sua mão pousou no meu rosto quente – e aposto que está vermelha.
Eu ri.
-Nunca vesti uma coisa assim na minha vida.
-Nunca fez um monte de coisa na sua vida. - ele disse, enquanto me puxava para a cama.
-Nem você.
Ele sorriu daquele jeito de lado, fazendo disparar ainda mais meu coração, suas mãos passeando pela lateral do meu corpo, por cima da renda, chegando a minha perna e passando por seu quadril.
-Eu quero fazer com você. – ele disse e me beijou.
Eu gemi, passando os braços em volta de sua nuca, os dedos castigando seus cabelos, até que ele me encarasse ofegante.
-Eu gostei mesmo desta roupa, mas quero tirá-la de você.
-Só se você tirar as suas.
Ele sorriu e me beijou de leve, os lábios prendendo meu lábio inferior.
-Parece justo.
E eu engoli em seco, vendo-o se despir na minha frente.
Era tão perfeito. Tão bonito.
-Você é lindo. – sussurrei, enquanto ele deitava ao meu lado e retirava a camisola de renda.
E adorei o seu olhar sobre mim.
-Você também é senhora Cullen.
E o senhora Cullen em seus lábios me pareceu suficientemente íntimo no momento, enquanto suas mãos estavam em mim novamente e eu suspirei, enfraquecida, sua boca percorrendo meu rosto, minha testa, minha pálpebras, meu queixo, descendo por meu pescoço, de novo meus lábios. E eu mantinha meus olhos abertos, gostando de ver o que ele estava fazendo.
-Quero saber o que quer... – ele sussurrou entre beijos úmidos.
-O que?
-O que você gosta?
-Eu não sei... - murmurei confusa.
-Então vamos descobrir. - seus lábios deslizaram por meus seios e eu arfei ao sentir o hálito quente arrepiando em minha pele - Quero saber tudo sobre você... - ele sussurrava enquanto descia a língua, circundando meu umbigo - tudo o que excita você...
-Oh Deus... – eu finalmente fechei os olhos, enterrando a cabeça no travesseiro, ao senti-lo descer ainda mais e tocar a junção das minhas pernas com os lábios. E eu acho que morri neste momento.
Era simplesmente chocante demais, desnorteante demais.
Delicioso demais.
Eu gemi, perdida em sensações que arrepiavam toda minha pele e percorriam minhas veias como fogo líquido, se concentrando onde Edward tocava. Meus dedos se prenderam no lençol e eu lutei para respirar, arquejando, o prazer sendo construído dentro de mim, irradiando calor por todos meus poros e me deixando trêmula e fraca. A tensão crescendo conforme ele aumentava a pressão da língua e eu simplesmente não conseguia mais pensar, a não ser em como era possível sentir cada célula do corpo gritar, tudo se concentrando naquele pequeno ponto, pulsando dentro de mim, até arrebentar e explodir em mil sensações diferentes, sentidas em todo meu corpo e eu acho que gritei seu nome, praticamente desfalecendo de prazer.
Eu abri os olhos para encontrá-lo ao meu lado novamente, aquele sorriso de lado nos lábios e eu o encarei ofegante e surpresa.
-Você já tinha feito isto antes?
-Não.
-Acho que detesto dizer isto, mas você é muito bom.
-Acho que detesto dizer isto, mas você é muito bom.
Ele riu e me beijou.
-Fico feliz que eu seja bom em estar com você, isto sendo novo para mim também.
-Não devia se surpreender, você é bom em tudo. – murmurei, beijando seu queixo, minhas mãos deslizando por seu peito e Edward ofegou. Eu gostei do som. Gostei de saber que era eu que fazia aquilo com ele. - Quero tocar em você. – sussurrei contra seus lábios, mordendo-os levemente – Quero saber tudo sobre você também.
Ele gemeu e eu enterrei meu rosto em seu ombro, absorvendo o cheiro delicioso de sua pele, me maravilhando com a familiaridade de sua nudez, enquanto deixava meus dedos curiosos percorrerem suas costas fortes, sentindo os músculos leves ondulando sob meu toque, deslizando pelo peito com alguns poucos pelos, seu estômago e descendo pela barriga, até tocar sua ereção. Mas Edward segurou minha mão, levando meus pulsos para cima.
-Fiz algo errado? - indaguei insegura e ele riu.
-Não, absolutamente certo... - e ele beijou meus lábios, fazendo um caminho até meu ouvido - mas eu quero estar dentro de você. - e ele me beijou com força, deslizando para o meio das minhas pernas e eu estava tão excitada quando ele novamente e adorei senti-lo dentro de mim se movendo rápido e preciso, num movimento que era só nosso, como duas peças perdidas de um mesmo ser. E de novo eu estava estremecendo com ele de puro prazer.
Em algum momento eu dormi para acordar de manhã, sentindo seus braços a minha volta e a respiração compassada nos meus cabelos.
Por alguns instantes não me mexi. Podia ouvir a chuva caindo lá fora.
Provavelmente estava frio, mas aqui ainda estava deliciosamente quente, com o corpo morno de Edward grudado no meu.
Eu podia me acostumar com aquilo.
-Vai vomitar? - ouvi sua voz abafada atrás de mim e ri, seus dedos agora acariciavam minha barriga, fazia cócegas.
Me virei o encarando.
Seus cabelos estavam bagunçados e os olhos pesados de sono.
-Acho que não. - respondi.
-Bom.
Ele se ajeitou mais perto de mim, a perna passando por cima da minha.
-Acho que já é tarde... - murmurei, mas sem a menor vontade de me mexer.
-Está chovendo. - Edward respondeu, fechando os olhos.
-Isto quer dizer que não vamos levantar?
-Para que?
Sim, para que?
Era quase uma heresia deixar as cobertas quentes para enfrentar o frio e a chuva de Forks.
Pensei que nem sentiria falta do sol, se tivesse Edward sempre pra me aquecer.
E eu suspirei, relaxando meu corpo e fechando os olhos.
Mas meu estômago tinha outras idéias.
E Edward soltou uma risada ao ouvi-lo roncar.
-Acho que encontramos um motivo para levantar.
E eu ri também.
-Eu queria mesmo não precisar comer, porque acho que não consigo mexer nem um músculo do meu corpo.
-Acho que posso dar um jeito nisto. - e eu gritei quando ele me pegou no colo, me colocando no chão apenas quando estávamos dentro do Box.
-Não faça isto. - pedi, mas ele riu e ligou o chuveiro.
Eu soltei um grito sem ar de susto, mas pelo menos a água estava quente.
-Acordou? - perguntou e eu fiz uma careta.
-Isto não foi justo... – reclamei, mas ele já me abraçava, sob o jato quente e qualquer reclamação sumiu da minha mente como num passe de mágica – nunca fiz isto também... – murmurei passando meus braços em volta do seu pescoço colando nossos corpos molhados.
-Nem eu. – e me beijou de uma forma que devia ser proibida.
E eu pensei que gostava disto. Gostava de fazer tudo com Edward. De descobrir meus limites. Ou a falta deles neste caso... mas então ele já estava me erguendo com facilidade e deslizando para dentro de mim, nossos corpos escorregadios e úmidos se unindo sem esforço e qualquer pensamento coerente desapareceu feito a fumaça da minha mente.
E acabou que demorou um tempo para finalmente tomarmos café e Edward fez ovos para mim e eu devorei.
O que era estranho, já que eu não gostava de ovos daquele jeito.
-Sabe o que é engraçado, é que eu não gosto de ovos – comentei.
Ele franziu a testa.
-E por que está comendo?
-Porque agora eu gosto. Será que é coisa da gravidez?
-Deve ser.
-Me sinto esquisita às vezes. É tão... surreal ainda.
-É assim pra mim também.
-Pelo menos ainda temos muitos meses pra nos acostumar. – falei e de repente senti uma vontade imensa de mudar de assunto.
Uma coisa de cada vez.
Eu mal estava me acostumando com Edward na minha vida.
Era um pouco demais ainda ter que pensar em um bebê.
Eu senti um arrepio de medo só de pensar em tudo no que isto implicava.
-O que foi? - Edward indagou, provavelmente notando minha tensão.
Eu me obriguei a sorrir.
-Seria abusar de você pedir para fazer mais?
Ele sorriu e se inclinou, beijando a ponta do meu nariz.
-Pode abusar de mim o quanto quiser. – disse antes de se afastar.
Eu ri, mordendo os lábios.
Será possível que eu nunca me cansaria disto?
Nunca me cansaria dele?
Não fazia nem uma hora que estivemos juntos sob o chuveiro.
E eu fiquei vermelha só de lembrar. Na verdade eu nem tinha certeza que fazer aquilo sob o chuveiro era possível. Mas era. E eu me perguntava onde mais seria possível...
-O que está pensando?- Edward indagou me lançando um olhar por sobre o ombro enquanto fritava os ovos.
-Em abusar de você... – eu nem acreditava que estava dizendo aquelas palavras.
Talvez meu rosto pegasse fogo, mas Edward riu. Aquele riso delicioso que me arrepiava.
Como se eu precisasse de mais algum incentivo.
Ele terminou e jogou os ovos no prato a minha frente.
-Uma coisa de cada vez. – disse, pegando o garfo e colocou um pedaço de ovo na minha boca.
-Eu posso fazer isto sozinha. – falei de boca cheia e ele sorriu.
-Gosto de alimentar você.
Ok, eu poderia dizer que nunca tinha pensado em comer sendo algo sexy.
Mas era Edward que estava colocando comida na minha boca e olhando pra mim como se eu mesma fosse de comer.
E de repente a minha fome foi substituída por outra.
E quando finalmente acabei de comer ele me puxou para seu colo.
-Pode começar o abuso.
Eu ri, passando os braços por seus ombros.
-Eu vou adorar isto.
E no minuto seguinte, ele me pegava no colo e numa velocidade incrível me levava para o quarto.
Continua...
Eu estou adorando esse clima de amor e paixão que eles estão vivendo. Cada dia mais Bella se vê envolvida por ele. Só falta assumir os sentimentos e se declarar de uma vez. Aliás, perceberam que o Edward também nunca se declarou pra Bella? Vamos aguardar o grande momento. Beijos e até amanhã.
Aii, to amandooo!! To doida pra ver eles se declarando finalmente!! hehe, amo esses dois <3
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