Oi gente! No capítulo de hoje Edward terá trabalho em dobro com a adaptação de Bella ao novo mundo e a aceitação de Rennesmee à nova realidade...
Título: Consequence
Autora(o): Juliana Dantas
Shipper: Bellard
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Autora(o): Juliana Dantas
Shipper: Bellard
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Consequence
By Juliana Dantas
Atenção: Este conteúdo foi classificado
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
Capítulo 27
Na manhã seguinte, antes de sair, Rosalie conversava preocupada com Esme.
-O que foi? – indaguei.
-Rennesmee... – Rosalie me fitou preocupada - ela está meio febril.
-Já a medicou? Pediu para o Carlisle dar uma olhada?
-Sim, mediquei. E ela está dormindo. Mas teve uma noite agitada. Acho que tem a ver com tudo o que está acontecendo.
Eu suspirei pesadamente.
-Eu conversei com ela... – Rose falou – perguntei se estava tudo bem. Ela está estranhamente calada.
-Certo. Eu vou ver a Bella. Quando voltar, eu converso com ela de novo.
Eu devia saber que para Rennesmee não seria fácil.
Para ela, Bella sempre esteve presente apenas como um ser etéreo. Uma mãe que sempre dormia.
Agora seria mais que isto. Devia ser assustador para uma criança.
Quando cheguei ao hospital Charlie e Renée estavam por lá e Bella estava fazendo alguns exames com Carlisle.
-Oh, Edward, estamos tão felizes. Nem posso acreditar... – Renée me abraçou.
-Eu disse que ela iria acordar.
-Sim, tinha toda razão. Bella é uma lutadora.
Charlie parecia ainda chocado.
-Eu me sinto culpado agora.
-Não se sinta.
-Eu quis desligar tudo Edward. Como acha que devo me sentir?
-Apenas não queria que ela sofresse mais.
-Talvez tivesse pensando em meu próprio sofrimento também.
-Não adianta remoer o passado agora. O importante é que Bella está de volta.
-Sim, isto é o que conta agora. – Renée concordou.
Quando Bella terminou os exames entramos no quarto.
-E aí? - Charlie indagou para Carlisle.
-Parece tudo perfeitamente bem, mas ainda precisam sair os resultados de alguns.
-Isto é muito bom. – Renée falou animada.
De repente o celular dela tocou e ela se afastou para atender.
-Já que está tudo bem, eu preciso voltar para a delegacia, Bells. – Charlie falou.
-Claro pai. Tenho certeza que vou sair daqui logo. - Bella respondeu.
-Espero que sim.
Ele a beijou e se despediu, saindo do quarto.
Renée desligou o celular.
-Me desculpem, é o Phill. O James parece que está doente.
-Quem é James? - Bella indagou curiosa.
Renée pareceu atordoada.
-Sua mãe adotou uma criança na Europa Bella. – expliquei.
-Europa?
-Eu e Phill estamos morando lá agora. Há dois anos. Ele está jogando num time de lá.
-E vocês adotaram um filho? - A voz de Bella era cheia de um frio ressentimento, mas Renée não pareceu notar.
-Sim, você vai gostar dele. Tem 8 anos. Mas está doente, e viajei tão correndo...
-Nossa, é uma surpresa.
-E agora ele está doente, fico tão preocupada...
-Mãe, se você quiser voltar, não tem problema.
-Mas de jeito nenhum. Não posso deixá-la agora que finalmente voltou para nós.
-Eu estou bem mamãe. E sabe que nem sinto que passou tanto tempo. E agora tem James não é? Acho melhor voltar e cuidar dele.
-Tem certeza?
-Claro que sim.
Ela sorriu.
-Ah, você vai adorá-lo. Voltaremos assim que terminar a temporada. E você vai conhecê-lo, é um garoto tão esperto.
-Tenho certeza que é.
Renée se despediu prometendo ligar assim que chegasse em casa e se foi.
Bella me fitou tristemente.
-Uau. Por esta eu não esperava.
-Deve ser difícil pra você.
-Difícil? É como levar um murro no estômago a cada novidade e olha que nem sei de muitas ainda. – murmurou.
-Com o tempo você se acostuma com tudo.
-Será? - indagou num fio de voz.
Eu quis garantir que sim, mas me calei.
-Obrigada pelas frésias. – disse e eu sorriu dando de ombros.
-Como sabe que fui eu?
-A enfermeira me disse. Mas claro que eu já sabia. Apenas você tem esta idéia de frésias comigo. E ela me disse que... que vinha aqui uma vez por semana.
-Sim, eu vinha.
-Onde estava... o resto do tempo?
-Na faculdade. Em Hanover.
-Continuou a faculdade? Se você estava em Hanover... Onde estava Rennesmee? Ela foi com você?
-Não, Rennesmee permaneceu o tempo inteiro em Forks.
-E quem cuidava dela? Quem estava criando Rennesmee?
-Rosalie.
-Rosalie? Rosalie, sua irmã?
-Sim.
-Rosalie também estava em Dartmouth!
-Rosalie largou a faculdade assim que ela nasceu e você... enfim. Você não estava lá.
-Como você pode Edward? - exclamou exasperada – Rosalie me odeia!
-As coisas não são assim Bella...
-E como são? Ela sempre me odiou! Ela mal suportava minha gravidez, vivia falando mal disto, meu Deus, e minha filha está com ela o tempo inteiro! Eu não posso acreditar que tenha permitido isto!
-Bella, muita coisa mudou...
-O que mudou? Porque não foi você que cuidou da nossa filha? Porque não largou a faculdade? Era nossa filha! Será que não se importava? Será que voltar para Dartmouth era mais importante? Você largou Rennesmee com a louca da sua irmã e foi embora!
-Bella, se acalma, não precisa ficar nervosa assim... - tanta coisa havia para explicar para ela, mas eu tinha que lembrar de ir devagar.
-Eu tenho todo direito de estar nervosa! Eu estou apavorada só de pensar em Rennesmee com Rosalie!
-Rosalie cuida muito bem de Rennesmee. - garanti. E era a verdade. Por mais defeitos que Rose pudesse ter, ela sempre cuidara bem de Rennesmee.
-Isto eu quero ver com meus próprios olhos!
-Hei vocês... – a discussão foi interrompida quando Alice entrou no quarto carregando duas sacolas.
Quatro anos podiam ter passado mas Alice continuava aparecendo quando menos era chamada.
- Oh, interrompi algo?
-Como sempre, não é Alice... – Bella respondeu secamente.
-Está com seu sarcasmo habitual, bom saber que isto não mudou! Olha o que eu trouxe para você? Muitas roupas maravilhosas!
Bella revirou os olhos.
-Roupas não são minha prioridade no momento.
-Mas deveriam ser. Este tom de verde hospital não lhe cai bem!
-Alice, por favor... estou tendo uma conversa séria com o Edward.
-Na verdade eu preciso ir embora. – eu disse. Precisava ir para casa. Estava preocupado com Rennesmee.
-Está fugindo? - indagou friamente.
-Eu sei que temos que conversar Bella, mas está muito nervosa. Acho que a companhia de Alice lhe fará bem. Voltarei amanhã.
E saí do quarto antes que ela insistisse.
Rennesmee parecia bem quando cheguei em casa e estava com Rosalie na sala.
Eu sentei ao seu lado.
-Oi querida, como está se sentindo?
-Não estou mais doente. – falou séria e eu e Rosalie rimos.
-Que bom.
-Quando a mamãe vem para casa? – indagou.
Eu suspirei.
-Em breve.
Ela apenas assentiu e não falou nada.
Charlie ligou naquela noite, disse que fora visitar Bella, mas ela estava dormindo.
-Eu não sei como falar com ela. – confessou.
-Vai ficar tudo, Charlie. Ela ainda é a mesma Bella.
-Eu sei. Somos nós que mudamos não é?
-Talvez sim.
-Como está Rennesmee?
-Está bem, mas ainda não sei como lidará com tudo. Bella está ansiosa para vê-la.
-Eu imagino.
Quando eu cheguei no hospital na manhã seguinte, estaquei surpreso ao ver Bella fora da cama. Trajada com um vestido cinza.
Estava linda e por um momento me tirou o fôlego.
-Quero ir para casa. Quero ver Rennesmee - falou enfaticamente.
-Não pode ir embora sem ter alta, Bella. – respondi.
-Eu me dou alta se Carlisle não concordar. Eu fugirei daqui se for preciso. Não fico mais nem um dia longe da minha filha.
Eu respirei fundo, passando a mão pelos cabelos, frustrado.
Carlisle entrou no quarto.
-O que está acontecendo?
-Eu quero ir embora. Diga para o Edward que eu estou bem e posso ir.
-Sim, eu estava vindo falar isto. Todos os exames estão ok; Se Bella se sentir pronta para ir...
-Estou mais do que pronta. Quero ver Rennesmee.
-Bella... - eu ainda não tinha certeza se colocá-la frente a frente com Rennesmee seria uma boa.
Carlisle segurou meu braço.
-Edward... posso ter uma palavrinha com você?
Nós saímos do quarto.
-Ela está bem. Todos os exames foram normais.
-Fisicamente pode ser. Mas emocionalmente... também não sei se Rennesmee está pronta e sinceramente por mais que ela queira, não sei se Bella está pronta para lidar com Rennesmee.
-Não vai poder adiar isto para sempre. E você a viu. Ela está decidida. Melhor levá-la logo.
Eu suspirei pesadamente. Carlisle tinha razão.
Eu peguei o telefone e liguei para Esme, pedindo para avisar Rosalie.
-Certo Bella. Vamos embora. - respondi entrando no quarto novamente.
Ela respirou fundo, muito séria, assentindo.
Nós saímos do quarto em silencio. E ela parou em frente ao meu carro.
-Trocou de carro... – comentou, enquanto eu abria a porta para ela entrar.
-Apenas um modelo mais novo.
-Claro. – comentou irônica.
Eu entrei no carro e dei partida.
Eu só torcia para que tudo desse certo.
Estava temeroso pelas duas.
Mas como Carlisle dissera, não podia adiar aquele encontro para sempre.
-Como é ela? - indagou – Como ela se parece?
-Ela é linda, claro. Os olhos são os seus. Cor de chocolate. E tem os cabelos como os meus.
Ela sorriu.
-Ela se parece com você?
-Acho que se parece com nós dois.
Parei o carro em frente a casa dos meus pais.
Nós descemos do carro e Bella hesitou.
-Eu não sei se consigo... - murmurou entrando em pânico.
Eu segurei sua mão.
-É apenas Rennesmee, Bella.
Ela assentiu e nós entramos em casa.
Alice estava ali folheando uma revista, enquanto Jasper via TV.
-Bella! - exclamou e veio ao nosso encontro, abraçando-a – Uau... está fabulosa! Eu sabia que ia ficar perfeito em você.
Jasper a puxou.
-Dê espaço para a Bella, Alice... - a advertiu.
Esme entrou na sala.
-Olá, Bella. Como está se sentindo?
-Ainda é tudo meio estranho.
-Claro que sim.
-Onde ela está? - perguntei por Rennesmee.
-Rose já a está trazendo.
Meu estômago se revirou quando ouvi os passos se aproximando.
Vozes abafadas, enquanto os passos desciam as escadas.
Os dedos de Bella apertaram os meus, quando Rennesmee apareceu, trazida pela mão por Rosalie.
-Oi Bella. – Rosalie falou. Parecia tensa. Sua mão não largou a de Rennesmee.
Todos nós estávamos tensos.
Bella parecia petrificada.
Por alguns instantes ninguém se mexia na sala. Ou sequer respirava.
Então ela soltou minha mão e deu um passo a frente.
E o que eu temia aconteceu. Rennesmee se assustou e se colocou atrás de Rosalie.
Eu achei que sabia o que era dor.
Mas eu não sabia até aquele momento.
Ao ver o olhar de medo na minha para própria filha para a mãe.
Mas eu a entendia. Era só uma criança. Assustada com alguém que no fundo ela não conhecia, mas que sabia que iria mudar tudo a partir de agora.
Rennesmee ansiara por Bella como eu, mas Bella ainda era uma estranha para ela.
E ela estava insegura e com medo. Eu podia ver em seus olhos, mas no momento, eu tinha que lidar com a decepção de Bella.
-Oi Rennesmee... – eu disse tentando parecer normal– está tudo bem, querida. - puxei Bella de volta para meu lado. Ela tremia inteira. Me sentei e a coloquei do meu lado.
Rosalie, falou algo baixo para Rennesmee, desgrudando os dedos dela de sua camisa e também sentando-a num sofá.
De novo um silêncio constrangedor.
Ninguém parecia saber o que fazer.
Até Alice sempre tão efusiva estava calada.
Eu mantive minha atenção em Rennesmee, ela parecia assustada.
Bella me encarou com um terror mudo.
-Está tudo bem. – sussurrei.
Mas claro que não estava. Estava tudo péssimo.
Rennesmee saiu de sua letargia e se mexeu para o lado de Rosalie, cochichando algo em seu ouvido.
Rosalie sorriu para ela.
-O que foi? – indaguei.
-Ela quer saber se ainda vai ao ballet.
-Sim, devem ir. – respondi, o melhor seria tirar Rennesmee dali por enquanto. E manter sua rotina.
Rosalie se levantou e pegou Rennesmee no colo e as duas se afastaram.
-Oh Deus... - Bella murmurou por fim, quando elas finalmente saíram – ela sabe, ela... ela faz idéia de quem eu sou?
-Sim, Bella, ela sabe. – respondi.
-Mas não pareceu! – acusou.
-Ela é apenas uma criança Bella. Só quatro anos. Ela não entende as coisas direito! É assustador que alguém que era apenas uma figura abstrata apareça do nada. Mesmo sendo sua mãe. Ela não conhece este conceito. Não como deveria.
-Ela estava com medo... – murmurou – medo de mim.
-Não estava com medo de você. Estava assustada com a situação. Dê-lhe tempo.
-Quero ir pra casa. – pediu com a voz fraca.
-Sim, vamos embora.
Nós nos levantamos e eu segurei sua mão, enquanto caminhávamos para o chalé.
Era tão doloridamente familiar.
Quantas vezes percorremos aquele mesmo caminho?
Mas eram outros tempos.
Agora tudo era estranho.
Quando entramos ao chalé, ela largou minha mão, empalidecendo.
-O que foi? - indaguei preocupado – Está se sentindo bem?
-Você me mandou embora... – murmurou.
-O que?
Ela me encarou com um olhar acusador.
-Da última vez que estive aqui... parece que foi ontem... você me acusou... – respirou fundo - você disse que era para eu ir embora...
-Isto foi há quatro anos, Bella. - falei devagar.
-Pra mim não.
As lembranças daqueles últimos momentos me dilacerando.
Sempre me machucava. Eu fora um idiota.
E por causa do meu comportamento, ela sofrera o acidente que era a razão de todos nossos problemas agora.
Claro que Bella se ressentia.
Provavelmente ainda me odiava. E como poderia culpá-la?
Eu mesmo me odiava por isto.
Eu a fitei, tentando pensar no que dizer.
Simples “eu sinto muito” estaria longe de resolver a questão.
Ela parecia mais pálida ainda e eu me aproximei.
-Bella, chega. Você já passou por muitas coisas hoje...
-Não, eu...
Mas eu a peguei no colo e a levei para o quarto colocando-a na cama.
-Carlisle disse que tinha que descansar.
Ela fechou os olhos com força.
Meu celular tocou e eu atendi. Era Carlisle querendo saber como tudo estava ido.
-Ela não está bem...
-Esme me contou como foi.
-Não devíamos ter deixado...
-Isto podia mesmo acontecer, não se culpe. E Rennesmee?
-Rennesmee está com Rose no ballet...
-Sim, é bom manter a rotina dela.
-Eu não sei o que fazer Carlisle...
-Edward...
-Não sei como resolver isto...
-Dê tempo ao tempo. Tudo ficará bem. Se Bella está agitada, lhe dê um sedativo. Fará bem para ela no momento.
-Tudo bem, eu te aviso se precisar...
Eu desliguei e busquei o sedativo.
Não gostaria de fazer isto, mas era preciso.
-Bella, tome isto. – pedi.
-Eu não quero... - protestou, mas eu insisti.
-Por favor, Bella... - ela tomou e adormeceu em seguida.
Eu a cobri, passando os dedos por seu cabelo.
-Eu sinto muito, querida. – murmurei.
Velei seu sono por horas. Até que Rosalie ligou dizendo que já estava em casa com Rennesmee.
Eu fui vê-la.
E ela se agarrou a mim com suas pequenas mãozinhas quando me viu.
-Papai, a mamãe me odeia?
-O que está dizendo Rennesmee? Claro que não!
-Mas eu não consegui falar com ela...
-Eu sei meu amor. Ela entende, não vai odiar você por isto.
-Eu fiquei com medo...
-Está tudo bem, está tudo bem... é sua mãe, Rennesmee.
-Eu sei.
Ela demorou a dormir e quando por fim adormeceu, eu voltei para o chalé.
Bella ainda dormia com a força do sedativo.
Eu simplesmente não conseguia vê-la assim. E fui dormir na sala.
Mas foi difícil adormecer totalmente e quando acordei, fui ver Rennesmee e levá-la à escola com Rosalie.
-Onde ela está? - Rennesmee perguntou no meu ouvido.
-Está dormindo.
-Daquele jeito?
-Não, é apenas muito cedo e ela precisa descansar.
-Eu queria vê-la.
-Você a verá quando voltar da escola, tudo bem?
-Tudo bem. - respondeu satisfeita.
Quando voltamos, Rosalie estava estranhamente quieta.
-O que foi?
-Nada. – murmurou.
-Rose, eu sei que isto é difícil para você...
-Não finja que se importa.
-Eu me importo.
-Ninguém se importa. E eu não quero falar sobre isto.
-Emmett...
-Não me fale de Emmett. Ele é o pior de todos.
-Ele ama você.
-Não deveria.
-Está sendo irracional, Rosalie, deveria dar uma chance ao Emmett agora que...
-Agora que levará Rennesmee embora? Agora que não precisa mais de mim?
-Eu nunca pedi a você que ficasse com ela.
-Sim, eu fiquei porque quis. Porque eu amo e me preocupo com ela.
-Você ficou porque está tentando suprir uma falta dentro de você mesma...
-Achei que estivesse estudando para ser médico e não psicólogo.
-Você precisa de um, sabe disto...
Ela parou o carro bruscamente em frente ao chalé.
-Chega, sai do carro.
-Rosalie...
-Não quero mais falar sobre isto, Edward.
-Não vai adiantar ficar agindo assim. Bella é a mãe dela. O lugar de Rennesmee é ao nosso lado.
-Eu sei disto. – falou secamente – Me avise quando quiser que eu a traga.
-As coisas não são assim tão fáceis.
-Que bom que sabe disto. Espero que pense em Rennesmee primeiro.
-Espero que você também.
-É só o que eu tenho feito nos últimos quatro anos!
-Eu sei. Agora talvez seja hora de pensar em você. Ainda tem uma vida.
-Isto é problema meu.
Eu saí do carro, exasperado pela briga com Rose.
Mas era sempre assim.
Entrei em casa e procurei Bella.
Ela tinha desaparecido.
Olhei pela janela.
O Volvo não estava lá.
Onde ela tinha se metido, pensei preocupado.
Liguei para minha casa, lá ninguém sabia.
Liguei para o hospital. Nada.
Comecei a me apavorar, até que a porta se abriu e ela apareceu.
-Bella, pelo amor de Deus, onde se meteu?
Ela deu de ombros.
-Fui à casa do meu pai, algum problema? Sou prisioneira aqui agora?
-Claro que não! Mas passou pela sua cabeça avisar?
-Você não estava aqui!
-Eu fui levar Rennesmee na escola.
-Você poderia ter avisado também!
-Eu achei que não iria acordar antes de eu voltar. Ainda era cedo.
-O carro estava em frente a casa, achei que estava com seus pais.
-Eu fui com o carro de Rosalie.
-Com a Rosalie, aposto.
-Sim, com a Rosalie. Mas isto não vem ao caso. Eu fiquei realmente preocupado com você Bella...
-Não deveria. Eu apenas fui visitar meu pai, já falei!
-Mas eu não sabia disto. Não fazia idéia de onde estava! Simplesmente pegou o carro e saiu... podia ter acontecido alguma coisa, ainda não está totalmente restabelecida...
-Eu estou bem! Não suporto que me trate como uma inválida! Mas acho que já estão acostumados não é? Afinal eu estava morta! - gritou – E talvez fosse melhor estar mesmo!
-Nunca mais fale isto!
-Eu estou tão farta de tudo! Em vez de melhorar fica pior a cada momento...
-Eu sei Bella. Você esta exigindo demais de você; Ainda nem está bem...
-Eu estou bem! Vocês que insistem em dizer que eu não estou! Porque é mais fácil para vocês continuarem agindo como se eu não existisse!
-Ninguém está fazendo isto!
-Estão sim! Todo mundo! Sua família, meus pais, Jacob...
-Esteve com Jacob?
-Sim, estive. Com Jacob e Leah. E claro que já sei que eles estão noivos. E que meu pai está pegando a mulher do melhor amigo.
-As coisas não são assim Bella. Harry morreu há três anos.
-Que seja. O que eu sei é que a vida seguiu para todo mundo... Menos para mim! - exclamou cheia de amargor.
-Foram quatro anos Bella. É normal que as coisas mudassem.
-Acha que eu não sei? É claro que eu sei, mas isto não me faz sentir melhor... - e então ela perdeu o equilíbrio.
-Bella você está bem? - eu estava ao seu lado no mesmo instante, amparando-a, mas ela me empurrou, tentando se recompor.
-Eu vou deitar. Estou cansada.
-Acho que devo chamar Carlisle.
Eu sentia um medo terrível que ela ainda pudesse adoecer.
-Não precisa. É apenas uma tontura. Eu vou deitar e melhorar.
Ela subiu para o quarto e eu a segui.
Ela adormeceu assim que se deitou.
Liguei para Carlisle relatando o que tinha acontecido, ele disse que aparentemente eu não tinha o que temer. Mas que eu podia buscar alguns remédios se precisasse. Mesmo assim liguei para Carolyn. Mas ela não estava.
Continua...
Essa adaptação da Bella está mesmo muito difícil, é muita coisa para ela absorver de uma vez só. E cabe ao Edward ajudá-la nessa fase, mas ele também tem que se dividir entre ela e Rennesmee. Espero que ele consiga dar conta de segurar a barra das duas e as coisas se resolvam da melhor forma. Beijos e até amanhã.
Adoreiii ate amanha beijusculo
ReplyDeleteEdward vai dar um jeito nisso... eu sei...!!!! bjooo, até amanhã!!
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