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Friday, March 02, 2012

FANFIC - FAMÍLIA ROBSTEN - CAPÍTULO 11


Bom dia gente! Preparem os lencinhos por que o capítulo de hoje está muito triste...

Título: Família Robsten
Autora(o): Sonhadora
Shipper: Robsten
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-16
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Álcool, Drogas, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência

Família Robsten
By Sonhadora

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"


CAPÍTULO 11

Pov Kristen

Assim que abri meus olhos a primeira coisa que vi foi o meu relógio indicando que já passava das 14:00 hs, constatei que dormir pouco em relação as outras vezes que o calmante me fazia acordar praticamente no outro dia, depois do despertador percebi o sol que clareava todo meu quarto me impossibilitando de enxergar melhor. Fechei novamente os olhos acariciando minha barriga e lembrando que estava entrando no meu sexto mês, faltava pouco para pegá-los em meus braços. Então quando abri novamente meus olhos e olhei para o lado encontrei o olhar de minha mãe e do meu pai ao lado dela. Eles não sorriram e percebi que os olhos dela estavam vermelhos. Então meu coração acelerou e eu já sabia do que se tratava. Acomodei-me melhor na cama percebendo então minha amiga encostada na porta ainda chorando.
– Kristen... – minha mãe começou vindo sentar-se ao meu lado.
– Eu sei mãe. Só preciso saber se... ele ainda está... vivo. – mal conseguia falar.
– Eles começaram a cirurgia para a retirada das balas. – ela falou e ouvi o soluço da Ashley ao fundo.
– As balas? Quem foi capaz de fazer isso?
– Filha isso não importa nesse momento. – meu pai falou pegando minhas mãos entre as suas.
– Ok! – respirei fundo procurando forças para continuar a enviar oxigênio para meus pulmões. – Eu quero vê-lo.
– Mas amor...
– Não mãe. Se eu não vê-lo agora irei partir antes dele.
Percebendo que eles não iriam me demover dessa idéia prepararam tudo para minha ida ao hospital. Em menos de meia hora já estávamos a caminho e meu pai me contava tudo o que aconteceu durante o percurso. Algo que jamais passou pela minha cabeça, um Michel transtornado a esse ponto e depois de tantos anos. Ao imaginar que poderia ter atingido minha filha meu coração apertou ainda mais, Rob era mais forte poderia suporta, mas Sara... Não queria nem imaginar. Assim que chegamos à clínica tivemos dificuldades para entrar devido ao aglomerado de paparazzi impiedosos como sempre loucos por uma foto. Thomas já me esperava na porta me recebendo com um abraço.
– Onde ele está Thomas?
– A cirurgia já era para ter começado, mas... eles estão fazendo alguns exames antes. – ele estava me escondendo algo.
– Então quero vê-lo.
– Kris é melhor não.
– Se não me deixar vê-lo irei acreditar que ele está morto.
– Ele não está. – afirmou sem muita convicção e aquilo me matou.
– Então quero vê-lo agora.
– Ok! Venha. – ele me guiou pelo corredor parando em frente à sala de cirurgia onde haviam algumas pessoas se preparando enquanto o via pelo vidro. – Aqui é a sala onde eles farão a cirurgia e o Rob está na outra sala. – ele me indicou com a mão uma porta fechada. – Preciso que vista essa roupa. – ele me passou uma roupa azul e fui levada a uma pia próxima onde lavei minhas mãos. – Pode entrar. – ele me falou apontando-me a porta, mas eu não me movi.
– Você não vai entrar comigo?
– Você prefere?
– Por favor. – eu pedi por medo do que encontrar, pelos meus bebês.
Ele passou por mim abrindo a porta. Thomas cumprimentou um médico que estava com ele e me concedeu passagem foi então que eu o vi. Apesar de o terem limpado ainda restavam indícios de sangue pelo seu corpo. Aproximei-me procurando forças extremas para continuar aquele caminho que parecia não ter fim. Quando finalmente cheguei perto dele toquei suas feridas, uma no peito e outra no abdômen.
– O coração dele está muito fraco Kristen. A bala o atingiu, por isso esses exames antes, é muito delicado. – ele falava enquanto eu o tocava. – Ele está respirando com a ajuda dos aparelhos. A cirurgia é muito delicada, você precisa estar preparada para o pior. – ele falou fazendo-me fechar meus olhos e somente então as lágrimas descerem.
– Nós nunca estamos Thomas. – me aproximei ainda mais, depositando um beijo em seus lábios. – Rob pelo amor de Deus não me abandone agora honey. Eu preciso que esteja ao meu lado quando esse trio nascer, até mesmo porque eu não sei cantar para eles assim como você fazia com o Rick e a Sara. – encostei minha testa na sua. – Você sabe que se for eu também irei e isso não é justo com nossos bebês. – toquei seu peito ferido. – Seu coração é meu e sei que ele não vai parar enquanto eu estiver por perto então trate de colocá-lo para funcionar direito, por mim, por nossos filhos, por nosso amor. – minhas lágrimas agora se derramavam pelo seu rosto. Ouvi a porta sendo aberta e alguém sussurrando.
– Precisamos ir Kris, a cirurgia vai começar. – Thomas comunicou com a voz embargada.
– Eu amo você honey. – beijei novamente seus lábios. – Seu lugar é ao meu lado e não se atreva a me desobedecer. – sussurrei ao pé do seu ouvido antes de Thomas me retirar de lá.
Então quando a porta se fechou deixando-o para trás eu desabei nos braços do meu médico e amigo. As lágrimas que não haviam sido derramadas desde aquela tarde vieram com força naquele momento.
– Como isso foi acontecer Thomas? Minha família era perfeita, éramos felizes.
– E ainda são! Isso é somente um momento difícil Kristen, mas vai passar.
– Espero que passe, mas que ele volte para mim, eu não vou suportar sozinha por muito tempo.
– Você não está sozinha. – ele me segurou pelos ombros fazendo-me encará-lo. – Precisará ser forte nesse momento principalmente por que tem duas pessoas que precisam muito dessa sua força. – ele suspirou e eu procurei me controlar enxugando minhas lágrimas. – Sara está abalada demais Kris, está se culpando pelo que aconteceu, não quero preocupá-la mais, mas ela e Rick precisam mais de você nesse momento. O Robert é forte, mas seus filhos nem tanto. – Ok a coisa era grave!
– Quero vê-la. – afirmei convicta.
– Não seria melhor tomar um calmante primeiro? – ele sugeriu com paciência.
– Por favor, Thomas, eu quero estar sóbria o suficiente por eles, eu também sou forte. – sorri sem alegria.
– Ok, mas me prometa que qualquer coisa, irá me comunicar?!
– Prometido. – ele então me levou até a sala de espera do hospital.
Assim que chegamos percebi que todos estavam lá, minha família e a família dele. Mas meus olhos foram diretamente para o casal de jovens abraçados em um pequeno sofá ao canto. Meu coração apertou vendo-os, era visível que Sara estava sendo amparada pelo irmão. Assim que meus olhos encontraram os dela percebi uma terrível agonia e desespero, ela o abraçou ainda mais e eu chorei.
Comecei a me aproximar olhando diretamente para meus filhos. Parei a frente deles e Rick se afastou deixando-me sentar entre eles.
Ficamos abraçados por um tempo indeterminado, apenas ali, entre lágrimas e um terrível sofrimento pela incerteza do retorno daquele que tanto amávamos. Quando dei por mim estávamos sozinhos na sala e então quebrando aquele silêncio de palavras Sara falou sem olhar em meus olhos, ainda abraçada a mim.
– Mãe... Mãe desculpe, me perdoe... – suas palavras esbanjavam desespero. Cobri seu rosto com minhas mãos fazendo-a me encarar.
– Pare com isso Sara! – sorri com dificuldade, eles precisavam de minha força nesse momento. – O que aconteceu com o seu pai não pode ter sido sua culpa.
– Fui eu que o coloquei novamente em sua vida.
– Eu o coloquei na minha vida amor. – voltei a aconchegá-la em meus braços. – Filha ele faz parte da minha história, da minha vida com o Rob e antes dele. O que mais preciso nesse momento é que não se culpe tanto minha filha, precisamos estar unidos para ultrapassar esse momento.
– Desculpe mãe... mas acho que... nunca irei... nunca irei me perdoar. – ela chorou e eu também.
– Olhe para mim Sara! – ordenei ainda muito emocionada – Nunca mais quero que fale isso, você está me ouvindo? Está me ouvindo Sara? – insisti.
– Estou.
– Preciso de você minha filha, de você e do Rick. - o abracei novamente. Ficamos ali por intermináveis momentos.
– Ninguém fala para o papai que eu chorei, ele não vai suportar isso. – Rick falou fazendo-nos sorri de verdade.
– Com certeza isso ele não vai suportar. – entrei na brincadeira depositando um beijo no rosto do meu príncipe.
Então a calma de certa forma chegou e Sara novamente ergueu seu rosto me encarando.
– O papai pediu para lhe da um recado. – automaticamente apertei a mão mais forte do Rick fazendo meu coração apertar. Eu queria estar ao seu lado quando ele estivesse naquele momento.
– Pode falar.
– Papai falou que o amor dele por você é como ondas do mar, sempre volta e nas tormentas ele se torna ainda mais forte. – eu a olhei por um tempo antes de lágrimas escorrerem pelo meu rosto.
– Cafajeste! – esbravejei sorrindo enquanto eles me olharam intrigados. – Quando o pai de vocês se levantar daquela cama eu mesmo vou matá-lo. – brinquei abraçando-os. Eu sabia, de uma forma ou de outra, que ele iria voltar.
– Ele vai voltar mãe! – Rick afirmou sob meu atento olhar.
– Eu sei que vai filho.
A cirurgia havia demorado horas, mas ninguém saiu de lá antes que o médico que o operara nos falasse que tudo tinha corrido bem e que Rob, mesmo respirando por aparelhos, estava reagindo bem as medicações.

E foi assim durante o mês que se seguiu. Todos os dias eu, Sara e Rick, íamos visitá-lo, assim como Claire. A noite era a pior parte quando entrava em nosso quarto e não o via ou mesmo sabia que ele não estaria ao meu lado para me aconchegar em seus braços. A cada dia que passava a tristeza me inundava e a esperança também. Desde aquele fatídico dia não havia um em que eu não chorasse. O medo dele não acordar mais se apossava de mim sempre quando o via naquela cama de hospital. Nossos bebês não mexiam desde o acidente, era uma coisa tão estranha, eles tinham uma ligação tão forte com o pai que me deixava preocupada. Entrei no sexto mês com mais restrições, pois eles poderiam nascer a qualquer momento, mesmo assim eu ia vê-lo todos os dias.
– Kris! – ouvi a voz de Claire as minhas costas.
– Olá Claire! – a cumprimentei com um forte abraço, mesmo as duas indo todos os dias vê-lo quase não nos encontrávamos.
– Acabei de ver o Rob. – ela me comunicou com os olhos vermelhos de tanto chorar. – Será que podemos conversar em um lugar mais reservado? – ela me perguntou e olhei para o caminho que me levaria até ele, mas respondi:
– Claro!
Seguimos em silêncio até a pequena capela ecumênica dentro do hospital. Há tanto tempo que não entrava numa igreja que me fez lembrar o pedido do Rob naquele último dia em que nos falamos. Olhei para o anel em meu dedo, ninguém o havia percebido, eu mesma já tinha esquecido.
– Claire, ele me pediu em casamento. – falei assim que sentamos. Nos olhamos e ela começou a chorar.
– Parabéns! – mas ela não parecia estar feliz com essa notícia. – Como você está, como as crianças estão? – acariciei minha barriga sentindo a primeira lágrima.
– Bem obrigada! Apensar deles não mexerem mais desde o acidente com o Rob. Queria muito senti-los já que o pai deles não esta por perto.
– É sobre isso mesmo que quero lhe falar. – ela recomeçou a chorar e desviou os olhos dos meus olhando para a cruz a nossa frente. – Posso estar correndo um risco muito grande, talvez nunca mais você queira olhar em meus olhos, me achar uma mãe sem escrúpulos... mas... vou correr esse risco. – ela finalmente me encarou com os olhos banhados em lágrimas.
Meu coração falhou. Eu sabia o que ela estava prestes a falar. E eu não queria ouvir, não depois de quase ter matado o Thomas enforcado quando o mesmo sugeriu uma coisa dessas. Mas com Claire era diferente, eu sabia que ela estava aos pedaços diante de toda essa situação e para ela me propor isso era por que estava morrendo junto com ele. Seu único filho.
– Eu estou morrendo Kris! Cada vez que entro nesse lugar para ver meu filho mort...
– Claire... – minhas lágrimas eram intensas.
– Desculpe! – não era apenas um choro sofrido, era desespero. – A última coisa que queria era fazê-la sofrer. É uma grande mulher, fez o meu filho, meu único filho, muito feliz... Ele a amou desde o primeiro momento.
– Eu também.
– Eu sei! Acredito que vocês sempre foram um caso raro.
– Já me falaram isso. – sorri em meio aquele momento doloroso.
– Almas gêmeas. – ela sorriu entre lágrimas. – Quando ele me falou aquela noite por telefone que havia encontrado a sua metade eu gargalhei. “Filho você acabou de conhecê-la e até onde estou sabendo é uma criança ainda Rob” “–Mãe vou transformá-la em mulher! Minha mulher”.
– Terrível! – sorrimos juntas. – Ele não desistiu!
– Ele jamais desistiu de você. – ela afirmou olhando-me nos olhos.
– E você quer que eu desista dele? – eu juro que não queria magoá-la.
– Oh Kris... – ela se desesperou me abraçando e sendo abraçada. – Eu juro que não sei mais nada. Isso é tão insano para mim. Meu bebê, meu filho único não olha mais em meus olhos, não sorri, não brinca mais comigo, não solta aquela gargalhada que preenchia toda a nossa casa. – eu a apertei ainda mais sentindo a mesma coisa. – Eu sinto muito querida.
– Também sinto Claire! – a fiz me olhar nos olhos. – Eu entendo você. Mas não posso. Mesmo que a cada dia mais distante, a esperança ainda persiste, prometo que quando esse sentimento não existir mais eu volto a conversar com você, pode ser?
– Pode querida!
– Obrigada! Eu quero que saiba que sinto muita admiração por você, educou Lizzy, Victória e Rob da melhor forma possível, não é por esse pedido que minha visão com relação a você vai mudar. Se fosse Rick ou Sara naquele lugar não sei do que seria capaz. É uma grande mulher, amiga e SOGRA. – nos sorrimos.
– E avó! – falou acariciando minha barriga!

Naquele dia decidir não ir visitar o Rob, toda aquela conversa havia me esgotado um pouco. Liguei para o Thomas e pedi um calmante para dormir o que aconteceu durante o resto daquela tarde e noite. Somente acordei na manhã seguinte com a voz de Ashley, Joe e Tom, que mesmo tendo uma montanha de compromissos estava conosco desde aquele dia.
– Hoje viemos raptá-la! – Tom falou assim que desci depois de um banho.
– Bom dia amiga! – Ashley veio me abraçar com carinho.
– Oi Kris! – Joe estava mais sorridente depois da notícia da gravidez.
– Bom dia para todos, mas para onde serei raptada? – brinquei sentindo-me disposta.
– É surpresa dinda mais linda do mundo. – Ashley me abraçou sorrindo, olhando para Joe. Era tão bom vê-los daquele jeito.
– Ok, mas preciso ver o Rob primeiro, ontem não tive forças para vê-lo e a saudades já está me devorando. – eles riram e assim logo após o meu reforçado café da manhã seguimos para a clínica. Entrei primeiro dando de cara com meus filhos.
– Estão aqui desde quando? – aquilo realmente me surpreendeu.
– Acordamos bem cedo, mãe. Sara queria ver o papai! – Rick me avisou enquanto abraçava a irmã que não desviava os olhos do pai. Ela estava muito abatida.
– O que aconteceu? – meu coração estava apertado diante daquele momento.
– Só não consegui dormir, mãe! – ela começou com a voz embargada – Estava compondo uma música para vocês. – somente então ela olhou em meus olhos e os seus eram banhados por lágrimas, enquanto um nó se formava em minha garganta.
– É uma música muito perfeita mãe! – afirmou Rick beijando os cabelos dela.
A união entre eles era muito visível desde aquela tragédia. Sempre presenciava Sara chorando nos braços do irmão e ele sempre a amparando. Ele tinha crescido enquanto minha filha... Então a proposta de Thomas e Claire começou a fazer sentido para mim, minha filha estava morrendo junto com Rob.
–Você cantou... cantou para ele?
– Sim. – ela afirmou olhando-o novamente.
– Tenho certeza que ele está orgulhoso Sara. É a sua primeira composição finalizada, não é?
– É!
– E vai ser a primeira do álbum se você permitir mãe. – Rick falou.
– Já está permitido!
– Mas você nem ouviu mãe. – Sara me encarou com um brilho nos olhos que eu não via há tempos.
– Tenho certeza que o Rob aprovaria diante do seu grande talento!
– Obrigada mãe. – ela correu para me abraçar, mas vacilou e foi amparada pelo irmão.
– Ei você está bem? – minha filha estava muito mal.
– Só não me alimentei direito...
– Mas ela vai fazer isso agora mesmo mãe. – Rick se antecipou. – Quer ir conosco?
– Não filho, vou conversar com o Rob um pouco, depois encontro vocês, pode ser?
– Claro! – ele me beijou no rosto e abracei Sara antes de vê-los sair.
Assim que eles saíram voltei-me para Rob e me curvei um pouco me apoiando na cama. Minha respiração estava falha e uma dor me atingiu. Beijei os lábios dele antes de falar.
– Ei, como você está hoje honey? – recomecei o monologo. – Eu não estou mais aguentando Rob. Me dói ver você sem reação, Sara se culpando cada vez mais, ou mesmo vendo Claire morrendo ao vê-lo assim. Eu. Não. Aguento. Mais! – falei ao pé do seu ouvido, pois tinha certeza que ele me ouvia. – Amo tanto você honey, meu homem, meu amante, meu único e eterno amor. – sorri em meio às lágrimas que já inundavam meus olhos e de repente senti uma pequena contração. – Oh Rob eles querem nascer! – falei agora chorando desesperada, imaginando que ele não estaria comigo, ao meu lado. – Prometeu segurar minha mão quando eles viessem a nascer. Sempre cumpriu suas promessas, não me deixe sozinha agora, preciso de você! – mais uma contração mais forte. – Por favor! – apertei o botão de emergência do quarto dele ao sentir que minha bolsa tinha estourado. – Volte agora ou vai ser tarde demais! – assim que terminei de falar uma contração mais forte me atingiu e apertei com força seu braço. – Se... você... não... voltar... eu... mato... você! – esbravejei vendo o quarto ser invadido por duas enfermeiras.
Elas me colocaram em uma cadeira de rodas e me levaram para fora, ao passar pelo corredor a única coisa que vi foi Ashley vindo atrás de mim e meus filhos ao lado. Em questão de minutos já estava numa cama preparada para o parto onde uma enfermeira me anestesiava.
– Tudo bem Kris? – Thomas me perguntou.
– Eu queria o Rob perto de mim nesse momento Thomas. Era só isso que eu queria, estou com tanto medo de fazer isso sozinha.
– Você não está sozinha, Kris. Tem dois belos filhos esperando por você lá fora junto com seus amigos e sua família. – ele tentou me animar. – Além do mais não é hora para sofrimento, quero ver você muito feliz com a chegada desse trio. Independente do Rob aqui ou não, eles vieram para alegrar sua família, sua vida. Sinta que Rob está aqui com você.
Então fiz o que ele me falou e imaginei Rob ao meu lado, relembrando-o durante os partos de Sara e Rick, me dando força para suportar aquela dor de um parto normal. Agora a minha dor era por ele não estar comigo. Então fechei meus olhos e deixei minha imaginação fluir para onde ele poderia estar.

Continua...

Estou chorando ainda com toda a situação. Kris dizendo que não vai conseguir seguir em frente sem ele; Sara se sentindo culpada; Rick tendo que amadurecer mais rápido para cuidar da família; Claire desesperada e quase desistindo do filho... Muita tristeza. E ainda por cima os bebês resolvem nascer antes dele voltar. Espero que a Kris tenha forças pra colocar esses bebês no mundo mesmo sem a presença dele. Vamos torcer e aguardar até amanhã pra ver. Beijos e até mais tarde.
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7 comments:

  1. nossa, que cap triste! to ate agora muito emocionada!!! que dó de todos ..
    quero o Rob de volta !!!

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    1. Foi muito triste mesmo, eu tiver que parar a edição várias vezes para me recompor.
      Mas acho que como o Rob é forte e saudável e tem um amor infinito pela família e principalmente pela Kris e saí dessa sim.
      Beijos

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    2. gente tambem to emocionada mas nao se esqueçam e so um simples livro......... buaaaaaaaaa volta rob

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  2. Também quero o rob de volta!!!! Estou chorando aqui!

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  3. Acho que todo mundo chorou com esse capítulo.
    E todas nós também queremos o Rob de volta!
    Beijos

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  4. Geeeente pelo amor de Deus, já to ficando depressiva... ai droga, to chorando de novo.
    Rob voltaaa, volta pra vida, pros seus filhos, sua família, PRA TUA MULHER!!
    Imagino a dor da Kristen, em um momento tão importante, e o Rob sem poder ta do lado dela :'(
    Mas ele vai ficar bem, TEM QUE FICAR! aaaah :*** Ele vai voltar, vai sim.
    Até amanhã.

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  5. Rob volta por favor! gente que capitulo tenso nossa estou tremendo.

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Twilight Moms Brasil é parte de mim e espero que seja de você também, Forever.

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