Bom dia gente! Preparem
os lencinhos por que o capítulo de hoje está muito triste...
Título: Família Robsten
Autora(o): Sonhadora
Shipper: Robsten
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-16
Autora(o): Sonhadora
Shipper: Robsten
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-16
Família Robsten
By
Sonhadora
Atenção: Este conteúdo foi
classificado
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero
continuar!"
CAPÍTULO 11
Pov Kristen
Assim que abri meus olhos a
primeira coisa que vi foi o meu relógio indicando que já passava das 14:00 hs,
constatei que dormir pouco em relação as outras vezes que o calmante me fazia
acordar praticamente no outro dia, depois do despertador percebi o sol que
clareava todo meu quarto me impossibilitando de enxergar melhor. Fechei
novamente os olhos acariciando minha barriga e lembrando que estava entrando no
meu sexto mês, faltava pouco para pegá-los em meus braços. Então quando abri
novamente meus olhos e olhei para o lado encontrei o olhar de minha mãe e do
meu pai ao lado dela. Eles não sorriram e percebi que os olhos dela estavam
vermelhos. Então meu coração acelerou e eu já sabia do que se tratava.
Acomodei-me melhor na cama percebendo então minha amiga encostada na porta
ainda chorando.
– Kristen... – minha mãe começou
vindo sentar-se ao meu lado.
– Eu sei mãe. Só preciso saber
se... ele ainda está... vivo. – mal conseguia falar.
– Eles começaram a cirurgia para
a retirada das balas. – ela falou e ouvi o soluço da Ashley ao fundo.
– As balas? Quem foi capaz de
fazer isso?
– Filha isso não importa nesse
momento. – meu pai falou pegando minhas mãos entre as suas.
– Ok! – respirei fundo procurando
forças para continuar a enviar oxigênio para meus pulmões. – Eu quero vê-lo.
– Mas amor...
– Não mãe. Se eu não vê-lo agora
irei partir antes dele.
Percebendo que eles não iriam me demover
dessa idéia prepararam tudo para minha ida ao hospital. Em menos de meia hora
já estávamos a caminho e meu pai me contava tudo o que aconteceu durante o
percurso. Algo que jamais passou pela minha cabeça, um Michel transtornado a
esse ponto e depois de tantos anos. Ao imaginar que poderia ter atingido minha
filha meu coração apertou ainda mais, Rob era mais forte poderia suporta, mas
Sara... Não queria nem imaginar. Assim que chegamos à clínica tivemos
dificuldades para entrar devido ao aglomerado de paparazzi impiedosos como
sempre loucos por uma foto. Thomas já me esperava na porta me recebendo com um
abraço.
– Onde ele está Thomas?
– A cirurgia já era para ter
começado, mas... eles estão fazendo alguns exames antes. – ele estava me
escondendo algo.
– Então quero vê-lo.
– Kris é melhor não.
– Se não me deixar vê-lo irei
acreditar que ele está morto.
– Ele não está. – afirmou sem
muita convicção e aquilo me matou.
– Então quero vê-lo agora.
– Ok! Venha. – ele me guiou pelo
corredor parando em frente à sala de cirurgia onde haviam algumas pessoas se
preparando enquanto o via pelo vidro. – Aqui é a sala onde eles farão a
cirurgia e o Rob está na outra sala. – ele me indicou com a mão uma porta
fechada. – Preciso que vista essa roupa. – ele me passou uma roupa azul e fui
levada a uma pia próxima onde lavei minhas mãos. – Pode entrar. – ele me falou
apontando-me a porta, mas eu não me movi.
– Você não vai entrar comigo?
– Você prefere?
– Por favor. – eu pedi por medo
do que encontrar, pelos meus bebês.
Ele passou por mim abrindo a
porta. Thomas cumprimentou um médico que estava com ele e me concedeu passagem
foi então que eu o vi. Apesar de o terem limpado ainda restavam indícios de
sangue pelo seu corpo. Aproximei-me procurando forças extremas para continuar
aquele caminho que parecia não ter fim. Quando finalmente cheguei perto dele
toquei suas feridas, uma no peito e outra no abdômen.
– O coração dele está muito fraco
Kristen. A bala o atingiu, por isso esses exames antes, é muito delicado. – ele
falava enquanto eu o tocava. – Ele está respirando com a ajuda dos aparelhos. A
cirurgia é muito delicada, você precisa estar preparada para o pior. – ele
falou fazendo-me fechar meus olhos e somente então as lágrimas descerem.
– Nós nunca estamos Thomas. – me
aproximei ainda mais, depositando um beijo em seus lábios. – Rob pelo amor de
Deus não me abandone agora honey. Eu preciso que esteja ao meu lado quando esse
trio nascer, até mesmo porque eu não sei cantar para eles assim como você fazia
com o Rick e a Sara. – encostei minha testa na sua. – Você sabe que se for eu
também irei e isso não é justo com nossos bebês. – toquei seu peito ferido. –
Seu coração é meu e sei que ele não vai parar enquanto eu estiver por perto
então trate de colocá-lo para funcionar direito, por mim, por nossos filhos, por
nosso amor. – minhas lágrimas agora se derramavam pelo seu rosto. Ouvi a porta
sendo aberta e alguém sussurrando.
– Precisamos ir Kris, a cirurgia
vai começar. – Thomas comunicou com a voz embargada.
– Eu amo você honey. – beijei
novamente seus lábios. – Seu lugar é ao meu lado e não se atreva a me
desobedecer. – sussurrei ao pé do seu ouvido antes de Thomas me retirar de lá.
Então quando a porta se fechou
deixando-o para trás eu desabei nos braços do meu médico e amigo. As lágrimas
que não haviam sido derramadas desde aquela tarde vieram com força naquele
momento.
– Como isso foi acontecer Thomas?
Minha família era perfeita, éramos felizes.
– E ainda são! Isso é somente um
momento difícil Kristen, mas vai passar.
– Espero que passe, mas que ele
volte para mim, eu não vou suportar sozinha por muito tempo.
– Você não está sozinha. – ele me
segurou pelos ombros fazendo-me encará-lo. – Precisará ser forte nesse momento
principalmente por que tem duas pessoas que precisam muito dessa sua força. –
ele suspirou e eu procurei me controlar enxugando minhas lágrimas. – Sara está
abalada demais Kris, está se culpando pelo que aconteceu, não quero preocupá-la
mais, mas ela e Rick precisam mais de você nesse momento. O Robert é forte, mas
seus filhos nem tanto. – Ok a coisa era grave!
– Quero vê-la. – afirmei
convicta.
– Não seria melhor tomar um
calmante primeiro? – ele sugeriu com paciência.
– Por favor, Thomas, eu quero
estar sóbria o suficiente por eles, eu também sou forte. – sorri sem alegria.
– Ok, mas me prometa que qualquer
coisa, irá me comunicar?!
– Prometido. – ele então me levou
até a sala de espera do hospital.
Assim que chegamos percebi que
todos estavam lá, minha família e a família dele. Mas meus olhos foram
diretamente para o casal de jovens abraçados em um pequeno sofá ao canto. Meu
coração apertou vendo-os, era visível que Sara estava sendo amparada pelo
irmão. Assim que meus olhos encontraram os dela percebi uma terrível agonia e
desespero, ela o abraçou ainda mais e eu chorei.
Comecei a me aproximar olhando
diretamente para meus filhos. Parei a frente deles e Rick se afastou
deixando-me sentar entre eles.
Ficamos abraçados por um tempo
indeterminado, apenas ali, entre lágrimas e um terrível sofrimento pela
incerteza do retorno daquele que tanto amávamos. Quando dei por mim estávamos
sozinhos na sala e então quebrando aquele silêncio de palavras Sara falou sem
olhar em meus olhos, ainda abraçada a mim.
– Mãe... Mãe desculpe, me
perdoe... – suas palavras esbanjavam desespero. Cobri seu rosto com minhas mãos
fazendo-a me encarar.
– Pare com isso Sara! – sorri com
dificuldade, eles precisavam de minha força nesse momento. – O que aconteceu
com o seu pai não pode ter sido sua culpa.
– Fui eu que o coloquei novamente
em sua vida.
– Eu o coloquei na minha vida
amor. – voltei a aconchegá-la em meus braços. – Filha ele faz parte da minha
história, da minha vida com o Rob e antes dele. O que mais preciso nesse
momento é que não se culpe tanto minha filha, precisamos estar unidos para
ultrapassar esse momento.
– Desculpe mãe... mas acho que...
nunca irei... nunca irei me perdoar. – ela chorou e eu também.
– Olhe para mim Sara! – ordenei
ainda muito emocionada – Nunca mais quero que fale isso, você está me ouvindo?
Está me ouvindo Sara? – insisti.
– Estou.
– Preciso de você minha filha, de
você e do Rick. - o abracei novamente. Ficamos ali por intermináveis momentos.
– Ninguém fala para o papai que
eu chorei, ele não vai suportar isso. – Rick falou fazendo-nos sorri de
verdade.
– Com certeza isso ele não vai suportar.
– entrei na brincadeira depositando um beijo no rosto do meu príncipe.
Então a calma de certa forma
chegou e Sara novamente ergueu seu rosto me encarando.
– O papai pediu para lhe da um
recado. – automaticamente apertei a mão mais forte do Rick fazendo meu coração
apertar. Eu queria estar ao seu lado quando ele estivesse naquele momento.
– Pode falar.
– Papai falou que o amor dele por
você é como ondas do mar, sempre volta e nas tormentas ele se torna ainda mais
forte. – eu a olhei por um tempo antes de lágrimas escorrerem pelo meu rosto.
– Cafajeste! – esbravejei
sorrindo enquanto eles me olharam intrigados. – Quando o pai de vocês se levantar
daquela cama eu mesmo vou matá-lo. – brinquei abraçando-os. Eu sabia, de uma
forma ou de outra, que ele iria voltar.
– Ele vai voltar mãe! – Rick
afirmou sob meu atento olhar.
– Eu sei que vai filho.
A cirurgia havia demorado horas,
mas ninguém saiu de lá antes que o médico que o operara nos falasse que tudo
tinha corrido bem e que Rob, mesmo respirando por aparelhos, estava reagindo
bem as medicações.
E foi assim durante o mês que se
seguiu. Todos os dias eu, Sara e Rick, íamos visitá-lo, assim como Claire. A
noite era a pior parte quando entrava em nosso quarto e não o via ou mesmo
sabia que ele não estaria ao meu lado para me aconchegar em seus braços. A cada
dia que passava a tristeza me inundava e a esperança também. Desde aquele
fatídico dia não havia um em que eu não chorasse. O medo dele não acordar mais
se apossava de mim sempre quando o via naquela cama de hospital. Nossos bebês
não mexiam desde o acidente, era uma coisa tão estranha, eles tinham uma
ligação tão forte com o pai que me deixava preocupada. Entrei no sexto mês com
mais restrições, pois eles poderiam nascer a qualquer momento, mesmo assim eu
ia vê-lo todos os dias.
– Kris! – ouvi a voz de Claire as
minhas costas.
– Olá Claire! – a cumprimentei
com um forte abraço, mesmo as duas indo todos os dias vê-lo quase não nos
encontrávamos.
– Acabei de ver o Rob. – ela me
comunicou com os olhos vermelhos de tanto chorar. – Será que podemos conversar
em um lugar mais reservado? – ela me perguntou e olhei para o caminho que me
levaria até ele, mas respondi:
– Claro!
Seguimos em silêncio até a
pequena capela ecumênica dentro do hospital. Há tanto tempo que não entrava numa
igreja que me fez lembrar o pedido do Rob naquele último dia em que nos
falamos. Olhei para o anel em meu dedo, ninguém o havia percebido, eu mesma já
tinha esquecido.
– Claire, ele me pediu em
casamento. – falei assim que sentamos. Nos olhamos e ela começou a chorar.
– Parabéns! – mas ela não parecia
estar feliz com essa notícia. – Como você está, como as crianças estão? –
acariciei minha barriga sentindo a primeira lágrima.
– Bem obrigada! Apensar deles não
mexerem mais desde o acidente com o Rob. Queria muito senti-los já que o pai
deles não esta por perto.
– É sobre isso mesmo que quero
lhe falar. – ela recomeçou a chorar e desviou os olhos dos meus olhando para a
cruz a nossa frente. – Posso estar correndo um risco muito grande, talvez nunca
mais você queira olhar em meus olhos, me achar uma mãe sem escrúpulos... mas...
vou correr esse risco. – ela finalmente me encarou com os olhos banhados em lágrimas.
Meu coração falhou. Eu sabia o
que ela estava prestes a falar. E eu não queria ouvir, não depois de quase ter
matado o Thomas enforcado quando o mesmo sugeriu uma coisa dessas. Mas com Claire
era diferente, eu sabia que ela estava aos pedaços diante de toda essa situação
e para ela me propor isso era por que estava morrendo junto com ele. Seu único
filho.
– Eu estou morrendo Kris! Cada
vez que entro nesse lugar para ver meu filho mort...
– Claire... – minhas lágrimas
eram intensas.
– Desculpe! – não era apenas um
choro sofrido, era desespero. – A última coisa que queria era fazê-la sofrer. É
uma grande mulher, fez o meu filho, meu único filho, muito feliz... Ele a amou
desde o primeiro momento.
– Eu também.
– Eu sei! Acredito que vocês
sempre foram um caso raro.
– Já me falaram isso. – sorri em
meio aquele momento doloroso.
– Almas gêmeas. – ela sorriu
entre lágrimas. – Quando ele me falou aquela noite por telefone que havia
encontrado a sua metade eu gargalhei. “Filho você acabou de conhecê-la e até
onde estou sabendo é uma criança ainda Rob” “–Mãe vou transformá-la em mulher!
Minha mulher”.
– Terrível! – sorrimos juntas. –
Ele não desistiu!
– Ele jamais desistiu de você. –
ela afirmou olhando-me nos olhos.
– E você quer que eu desista
dele? – eu juro que não queria magoá-la.
– Oh Kris... – ela se desesperou
me abraçando e sendo abraçada. – Eu juro que não sei mais nada. Isso é tão
insano para mim. Meu bebê, meu filho único não olha mais em meus olhos, não
sorri, não brinca mais comigo, não solta aquela gargalhada que preenchia toda a
nossa casa. – eu a apertei ainda mais sentindo a mesma coisa. – Eu sinto muito
querida.
– Também sinto Claire! – a fiz me
olhar nos olhos. – Eu entendo você. Mas não posso. Mesmo que a cada dia mais
distante, a esperança ainda persiste, prometo que quando esse sentimento não
existir mais eu volto a conversar com você, pode ser?
– Pode querida!
– Obrigada! Eu quero que saiba
que sinto muita admiração por você, educou Lizzy, Victória e Rob da melhor
forma possível, não é por esse pedido que minha visão com relação a você vai
mudar. Se fosse Rick ou Sara naquele lugar não sei do que seria capaz. É uma
grande mulher, amiga e SOGRA. – nos sorrimos.
– E avó! – falou acariciando
minha barriga!
Naquele dia decidir não ir
visitar o Rob, toda aquela conversa havia me esgotado um pouco. Liguei para o
Thomas e pedi um calmante para dormir o que aconteceu durante o resto daquela
tarde e noite. Somente acordei na manhã seguinte com a voz de Ashley, Joe e
Tom, que mesmo tendo uma montanha de compromissos estava conosco desde aquele
dia.
– Hoje viemos raptá-la! – Tom
falou assim que desci depois de um banho.
– Bom dia amiga! – Ashley veio me
abraçar com carinho.
– Oi Kris! – Joe estava mais
sorridente depois da notícia da gravidez.
– Bom dia para todos, mas para
onde serei raptada? – brinquei sentindo-me disposta.
– É surpresa dinda mais linda do mundo.
– Ashley me abraçou sorrindo, olhando para Joe. Era tão bom vê-los daquele
jeito.
– Ok, mas preciso ver o Rob
primeiro, ontem não tive forças para vê-lo e a saudades já está me devorando. –
eles riram e assim logo após o meu reforçado café da manhã seguimos para a clínica.
Entrei primeiro dando de cara com meus filhos.
– Estão aqui desde quando? –
aquilo realmente me surpreendeu.
– Acordamos bem cedo, mãe. Sara
queria ver o papai! – Rick me avisou enquanto abraçava a irmã que não desviava
os olhos do pai. Ela estava muito abatida.
– O que aconteceu? – meu coração
estava apertado diante daquele momento.
– Só não consegui dormir, mãe! –
ela começou com a voz embargada – Estava compondo uma música para vocês. –
somente então ela olhou em meus olhos e os seus eram banhados por lágrimas,
enquanto um nó se formava em minha garganta.
– É uma música muito perfeita
mãe! – afirmou Rick beijando os cabelos dela.
A união entre eles era muito
visível desde aquela tragédia. Sempre presenciava Sara chorando nos braços do
irmão e ele sempre a amparando. Ele tinha crescido enquanto minha filha... Então
a proposta de Thomas e Claire começou a fazer sentido para mim, minha filha
estava morrendo junto com Rob.
–Você cantou... cantou para ele?
– Sim. – ela afirmou olhando-o novamente.
– Tenho certeza que ele está
orgulhoso Sara. É a sua primeira composição finalizada, não é?
– É!
– E vai ser a primeira do álbum
se você permitir mãe. – Rick falou.
– Já está permitido!
– Mas você nem ouviu mãe. – Sara
me encarou com um brilho nos olhos que eu não via há tempos.
– Tenho certeza que o Rob
aprovaria diante do seu grande talento!
– Obrigada mãe. – ela correu para
me abraçar, mas vacilou e foi amparada pelo irmão.
– Ei você está bem? – minha filha
estava muito mal.
– Só não me alimentei direito...
– Mas ela vai fazer isso agora
mesmo mãe. – Rick se antecipou. – Quer ir conosco?
– Não filho, vou conversar com o
Rob um pouco, depois encontro vocês, pode ser?
– Claro! – ele me beijou no rosto
e abracei Sara antes de vê-los sair.
Assim que eles saíram voltei-me
para Rob e me curvei um pouco me apoiando na cama. Minha respiração estava
falha e uma dor me atingiu. Beijei os lábios dele antes de falar.
– Ei, como você está hoje honey?
– recomecei o monologo. – Eu não estou mais aguentando Rob. Me dói ver você sem
reação, Sara se culpando cada vez mais, ou mesmo vendo Claire morrendo ao vê-lo
assim. Eu. Não. Aguento. Mais! – falei ao pé do seu ouvido, pois tinha certeza
que ele me ouvia. – Amo tanto você honey, meu homem, meu amante, meu único e
eterno amor. – sorri em meio às lágrimas que já inundavam meus olhos e de
repente senti uma pequena contração. – Oh Rob eles querem nascer! – falei agora
chorando desesperada, imaginando que ele não estaria comigo, ao meu lado. – Prometeu
segurar minha mão quando eles viessem a nascer. Sempre cumpriu suas promessas,
não me deixe sozinha agora, preciso de você! – mais uma contração mais forte. –
Por favor! – apertei o botão de emergência do quarto dele ao sentir que minha
bolsa tinha estourado. – Volte agora ou vai ser tarde demais! – assim que
terminei de falar uma contração mais forte me atingiu e apertei com força seu
braço. – Se... você... não... voltar... eu... mato... você! – esbravejei vendo
o quarto ser invadido por duas enfermeiras.
Elas me colocaram em uma cadeira
de rodas e me levaram para fora, ao passar pelo corredor a única coisa que vi
foi Ashley vindo atrás de mim e meus filhos ao lado. Em questão de minutos já
estava numa cama preparada para o parto onde uma enfermeira me anestesiava.
– Tudo bem Kris? – Thomas me
perguntou.
– Eu queria o Rob perto de mim
nesse momento Thomas. Era só isso que eu queria, estou com tanto medo de fazer
isso sozinha.
– Você não está sozinha, Kris.
Tem dois belos filhos esperando por você lá fora junto com seus amigos e sua
família. – ele tentou me animar. – Além do mais não é hora para sofrimento,
quero ver você muito feliz com a chegada desse trio. Independente do Rob aqui
ou não, eles vieram para alegrar sua família, sua vida. Sinta que Rob está aqui
com você.
Então fiz o que ele me falou e
imaginei Rob ao meu lado, relembrando-o durante os partos de Sara e Rick, me dando
força para suportar aquela dor de um parto normal. Agora a minha dor era por
ele não estar comigo. Então fechei meus olhos e deixei minha imaginação fluir
para onde ele poderia estar.
Continua...
Estou chorando ainda com toda a
situação. Kris dizendo que não vai conseguir seguir em frente sem ele; Sara se
sentindo culpada; Rick tendo que amadurecer mais rápido para cuidar da família;
Claire desesperada e quase desistindo do filho... Muita tristeza. E ainda por
cima os bebês resolvem nascer antes dele voltar. Espero que a Kris tenha forças
pra colocar esses bebês no mundo mesmo sem a presença dele. Vamos torcer e
aguardar até amanhã pra ver. Beijos e até mais tarde.
nossa, que cap triste! to ate agora muito emocionada!!! que dó de todos ..
ReplyDeletequero o Rob de volta !!!
Foi muito triste mesmo, eu tiver que parar a edição várias vezes para me recompor.
DeleteMas acho que como o Rob é forte e saudável e tem um amor infinito pela família e principalmente pela Kris e saí dessa sim.
Beijos
gente tambem to emocionada mas nao se esqueçam e so um simples livro......... buaaaaaaaaa volta rob
DeleteTambém quero o rob de volta!!!! Estou chorando aqui!
ReplyDeleteAcho que todo mundo chorou com esse capítulo.
ReplyDeleteE todas nós também queremos o Rob de volta!
Beijos
Geeeente pelo amor de Deus, já to ficando depressiva... ai droga, to chorando de novo.
ReplyDeleteRob voltaaa, volta pra vida, pros seus filhos, sua família, PRA TUA MULHER!!
Imagino a dor da Kristen, em um momento tão importante, e o Rob sem poder ta do lado dela :'(
Mas ele vai ficar bem, TEM QUE FICAR! aaaah :*** Ele vai voltar, vai sim.
Até amanhã.
Rob volta por favor! gente que capitulo tenso nossa estou tremendo.
ReplyDelete