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Thursday, March 15, 2012

FANFIC - O CONTRATO - CAPÍTULO 29


Olá galera! Hoje o clima entre Bella e Edward continua melhorando, mas nem todos estão satisfeitos com a escolha dela.

Título: O Contrato
Autora(o): Jack Sampaio
Contatos: @jacksampaio;
http://escritosdejacksampaio.blogspot.com/
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: 
Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

O Contrato
By Jack Sampaio

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"


CAPÍTULO 29

Bella pov’s

Eu me lembro... Lembro o que senti quando Edward colocou pela primeira vez a aliança em meu dedo anular. A emoção, aquela sensação de “felizes para sempre” me atingindo e me fazendo perder o ar. Foi algo maravilhoso. E Edward me fez, em pouco tempo, sentir a maior felicidade do mundo quando me desposou e o pior sentimento do mundo quando me rejeitou.
Olhei a aliança em meu dedo, aliança esta colocada por Edward ontem, antes dele dormir.
–Bella. – murmurou sonolento. Continuei parada, olhos fechados.
–O que foi? – perguntei sentindo o cansaço me esmagar. Ouvi um barulho, mas não me importei. Senti Edward pegar minha mão esquerda e quando abri meus olhos eu vi o que fazia: Edward colocava novamente a aliança no meu dedo anular.  
–Só estava faltando isso. – murmurou. Ele não notou minha reação. Beijou-me e deitou-se quase sobre mim aconchegando-se em meus braços. Eu fiquei ali, parada, em choque pelo seu ato. Lembranças do passado me atormentaram e me vi incapaz de ficar ali. Fui para o meu quarto a fim de não olhar para o rosto de Edward e deixar as lembranças ruins ainda mais vivas.  
Já havia amanhecido. Logo meu despertador tocaria indicando que eu deveria me levantar e começar a me arrumar para ir ao trabalho. Eu não havia dormido um minuto sequer. Por que não consegui dormir mesmo após sair do quarto de Edward e vir para o meu quarto? Acredito que o principal motivo foi a Bella racional martelando a minha cabeça a todo instante, dizendo que esse Edward era uma farsa.
Eu não queria acreditar nisso, queria acreditar em Edward e tentar ser feliz enterrando o passado, mas a cada atitude gentil dele a desconfiança vinha, a Bella racional também, assim como as mágoas passadas.
Continuei a olhar o aro dourado carinhosamente colocado por Edward na noite anterior. Após refletir muito (todas as horas em que eu deveria dormir), eu soube que, por mais que eu tentasse me esforçar, eu não conseguiria deixar a desconfiança de lado e consequentemente eu não poderia corresponder a todos os anseios de Edward.

...

–Bom dia Bella. – Eli disse enquanto eu chegava à sala de estar. Sorri para ela.
–Bom dia. Como você está? Edward me disse que estava doente. – sentei em uma cadeira da mesa de jantar. Prontamente Eli veio até mim a fim de me servir, mas fiz um gesto com a mão indicando que poderia me virar.
–Eu estou bem. Era só um resfriado. – disse e logo sua mãe, Magdalena, apareceu. Sorriu largamente quando me viu.
–Olá Bella. Está linda! – Magdalena disse. Corei de prazer. Eu não achava que estava muito produzida, até por que maquiagem alguma pôde esconder as olheiras de uma noite insone. Além disso, eu vesti roupas simples, simples se comparadas com as roupas que tenho em meu closet. Calça jeans preta, camisa de botões branca, salto Stiletto preto e, por cima da camisa de botões, um blazer. Desde que decidi dar o troco em Edward eu estava me vestindo melhor. Agora escolher roupas bonitas e boas tornou-se parte do meu ser. Mas de fato eu estava um pouco mais vaidosa hoje... Provavelmente culpa do momento “feliz” que eu estava vivendo.
–Obrigada Magdalena. Bondade sua.
–Mas tem alguma coisa diferente com você, só não sei dizer o que é... – Magdalena disse olhando para o meu rosto. Mulher era fogo, intuitiva até mesmo inconscientemente. E então quando eu achei que ela captaria a mudança que ocorreu em mim desde que a vi pela última vez...
–Bom dia meninas. – a voz masculina e potente soou pelo amplo espaço. Magdalena se endireitou e olhou para Edward, que devia estar atrás de mim. As duas, quase sincronicamente, ficaram eretas e sorriram dizendo:
–Bom dia senhor Cullen.
Eu continuei com meus olhos fixos na xícara de café em minhas mãos. Senti uma mão em meu rosto erguendo-o. Olhei para Edward, senti sua pele em contato com a minha, seu cheiro delicioso de perfume caro e pós-barba, seus olhos brilhantes que continuaram abertos mesmo quando me beijou levemente nos lábios. Um meio sorriso projetou-se em sua boca enquanto se afastava.
–Bom dia meu amor. – falou com uma voz excessivamente doce. Havia tanto amor naquele simples ato que me senti estremecer. Eu não ousei olhar para Magdalena e Eli, voltei meus olhos para minha xícara.
–Como você está Eli? – Edward perguntou sentando ao meu lado. Magdalena aproximou-se e começou a servir Edward.
–Eu estou bem senhor. Obrigada pelo dia de folga para minha mãe e eu. Graças a isso eu pude me recuperar. – Eli disse. Magdalena terminou de servir Edward e agora lhe dava o jornal do dia.
–Mas você está bem? Se quiser mais dias eu posso conceder a você e a sua mãe. – Edward disse preocupado.
–Não se preocupe, eu estou bem senhor.
–Bem agora voltaremos à cozinha. – Magdalena disse puxando Eli pelo braço em direção a cozinha. Notei que Magdalena piscou para mim. Que ótimo, agora elas sabiam que Edward e eu tínhamos nos entendido! Claro que mais cedo ou mais tarde todos ficariam sabendo, mas eu não me sentia preparada. Aliás, eu não me sentia preparada para nada.
Edward não pegou o jornal para ler, bebericou o café com os olhos em mim.
–Não encontrei você no quarto. Fui ao seu quarto e notei que a sua cama estava desarrumada. Você dormiu lá? – apesar da forma despreocupada com que perguntou pude sentir algo mais profundo, como se Edward estivesse queimando em curiosidade pela minha resposta.
–Eu só consigo dormir em meu quarto. – disse olhando para a cozinha. Onde estão Magdalena e Eli quando se precisa delas?
–Você não está com uma expressão boa no rosto. Parece que quase não dormiu. – ele disse. Suspirei. Mentir não iria me levar a lugar nenhum até por que o cansaço que antes não parecia me incomodar já estava fazendo efeito no meu corpo.
–Não dormi nada. – confessei. Senti a mão de Edward pousar em cima da minha e vi em seus olhos preocupação.
–Então seria melhor você ficar e descansar amor. – disse. Eu não conseguia manter uma neutralidade quando via Edward falar palavras tão carinhosas comigo.
–Eu estou bem, além disso, tenho trabalho acumulado. Agora que a Jess não está lá tenho mais trabalho. – levantei. Por algum motivo eu estava meio nervosa na presença de Edward, talvez fosse por que ele tivera aquele desabafo comigo deixando claro o quanto queria que eu agisse como esposa perfeita. O problema era que eu não sabia como proceder.
–Ei. Já vai? – perguntou segurando-me pela mão. – Eu não vou demorar com o café. Pode me esperar um pouco? – notei a irritação na voz. Sentei em minha cadeira. Eu não queria discutir por isso o obedeci sem hesitar.
–Já que está tão cansada e se recusa a ficar aqui, deveria ir comigo para a empresa ao invés de ir de moto. Pode ser perigoso. – Edward sugeriu. Meu corpo se preparou para recusar, era automático. Respirei fundo, eu precisava tentar ser um pouco mais... Amável.
–Tudo bem.

...

Eu me sentia tão estranha! Aquele Edward era um completo desconhecido para mim. Agora mesmo pegou minha mão enquanto me olhava e sorria. Fomos de mãos dadas para o estacionamento sem dizer nada um para o outro. Edward abriu a porta do carro para mim, seu luxuoso carro que ainda me intimidava, e logo estávamos seguindo para a empresa.
Seu rosto era risonho, feliz por eu não estar sendo tão difícil. Enquanto suas mãos estavam no volante, eu olhava para minha mão esquerda, para a grossa aliança no dedo anelar.
Seria real? De fato Edward e eu seriamos felizes para sempre, como acreditei no dia em que me casei com ele? Poderia alguém que antes parecia desprezá-la amar você a tal ponto e mudar completamente?
Por que Edward me submeteu a toda essa confusão?
–Chegamos. – Edward disse desafivelando o seu cinto de segurança. Olhei em volta só agora notando que nós estávamos no estacionamento da empresa, na vaga reservada a Edward. Retirei meu cinto de segurança e peguei minha bolsa no banco de trás. Tentei sair, mas não consegui abrir a porta. Notei que a trava estava fechada.
–Edward, você pode abrir a porta pra mim? – pedi. Como não vi nenhum barulho que indicasse que Edward estava acatando meu pedido, virei para olhá-lo. Ele me olhava com expressão maliciosa. Assustei-me. – O que foi?
–Abro a porta... Se você me der um beijo. – disse numa voz baixa, sedutora. Congelei. Eu sabia do poder de sedução de Edward, eu fui seduzida por ele quando eu não era nada para ele. No entanto eu nunca senti tanto seu poder de sedução como agora.
Fiquei parada, os olhos nos olhos ocres de Edward. Ele subitamente pegou minha mão e me puxou para a prisão dos seus braços. Antes que eu pudesse dizer algo, Edward me beijou de um jeito intenso, poderoso. Seus lábios moviam-se com força, suas mãos em mim, prendendo-me mais a ele. Uma mão puxava gentilmente meus cabelos bagunçando-os enquanto a outra estava na base das minhas costas me apertando contra seu corpo mais e mais. Edward foi se inclinando, deitando-se sobre mim. Nossas línguas dançavam de um modo único, íntimo. Minhas mãos, até então paradas, migraram para sua nuca e quando eu pretendia puxá-lo para mim... Um barulho de buzina soa.
Assustada, eu o afastei. Edward me olhou contrariado, mas como o barulho de buzinas estava mais e mais evidente, afastou-se. Olhei para os lados e notei que o estacionamento estava movimentado.
–Droga. – murmurei tentando consertar com os dedos o caos que era o meu cabelo. Eu podia sentir os olhos de Edward em mim.
–Não sei o porquê do estresse. Somos marido e mulher. É perfeitamente normal um casal...
Ergui a mão e Edward calou-se.
–Não começa. Eu preciso ir. – disse e saí do carro. Edward logo saiu. Caminhou lado a lado comigo.
–Por que está braba comigo? – perguntou. Apressei o passo. Não queria que ele visse o quanto meu rosto estava corado e o quanto eu estava constrangida. Edward apressou o passo mais ainda e ficou de frente para mim, olhando meu rosto vermelho como pimentão e o modo insistente como eu fitava o chão.
Ouvi sua risadinha e então voltou a caminhar ao meu lado. Apertei o botão do elevador e quando Edward fez menção de entrar comigo, eu o barrei com o braço.
–Você é um executivo. Seu elevador é o outro ali, mas luxuoso. – apontei para o elevador de Edward. Ele olhou para seu luxuoso elevador especulativo.
–Pego aquele elevador se você jantar comigo. – seu corpo estava inclinado em minha direção, às mãos prendendo a porta. Suspirei.
–Não posso prometer. Estou com sono, ao final da noite estarei acabada.
Edward não poderia me contestar achando que eu o evitava, estava claro que eu estava incrivelmente cansada.
–Você definitivamente deveria ficar descansando em casa. Se forçar desse jeito não é nada bom. – disse preocupado.
–Vou ficar bem com um pouco de café.
Eu o vi entrar no elevador e apertar o botão do nosso andar. Bufei.
–Nem adianta reclamar. Eu disse que pegaria meu elevador se você aceitasse sair comigo e você não aceitou. – sorriu enquanto encostava-se nos fundos do elevador. Um barulho soou e mais duas pessoas entraram. Ficaram surpresas ao ver Edward, o cumprimentaram e cumprimentaram a mim também. Edward me puxou pelo braço para mais perto dele. Seu toque me passava confiança, tranquilidade, pelo menos foi o que eu senti naquele momento. Claro que quando eu saísse tudo voltaria a ser desconfiança e caos.
Edward me acompanhou até o meu cubículo. Eu me movia devagar, como uma velha, e sentei em minha poltrona pesadamente. Liguei meu computador e deixei minha bolsa em cima da minha mesinha.
–Bella... – Edward chamou, mas uma voz feminina nos interrompeu.
–Senhor Cullen, bom dia. Estava a sua espera. Há uma reunião importante agora. – era a secretária de Edward. Edward suspirou e me deu um sorriso meio tristonho.
–Preciso ir, nos vemos a noite. – aproximou-se de mim e me beijou nos lábios. Desapareceu para dentro de sua sala.

...

–Merda! Como ela soube? – perguntei a Ângela.
–Não sei Bella. Acho que o Jacob deve ter falado. Jess me ligou três vezes, disse que não conseguiu falar com você. – disse e se ocupou em comer mais um pouco de sua salada.
Ótimo, Jessica soube e não foi pela minha boca. Ela iria me matar quando soubesse com detalhes como deixei alguém tão bom como Jacob para ficar com Edward, o ex-patrão que ela odiava. Mexi distraidamente minha comida com o garfo.  
–O que eu devo dizer a ela? Não estou querendo ouvir o que eu já sei, que fiz uma grande besteira.
–Simples: diga a Jess que o Edward é bem dotado e bom de cama. Ela vai parar de criticá-la. – Ângela disse tranquilamente. Fiquei vermelha como um pimentão.
–Não vou dizer algo assim. Não vou conseguir. – balbuciei. Vi Ângela sorrir.
–Vai mudar de idéia quando ouvir a gritaria da Jessica. Ela está realmente agitada com a notícia.
–Imagino. Eu vou ligar para ela assim que eu chegar a minha mesa. Acho que meu celular deve ter descarregado para eu não ter ouvido. – olhei o relógio. Nosso horário de almoço acabara. Eu me despedi de Ângela e fui trabalhar ciente e que eu tinha MUITA coisa para fazer.

...

Meu celular de fato estava descarregado em minha bolsa. Eu o coloquei para carregar e o liguei, havia varias ligações de Jessica. Eu não liguei para Jessica, mandei apenas uma mensagem. Prontamente Jessica ligou. Não atendi. Ao invés disso estabeleci uma conversa por mensagem. Jessica estava fula comigo e queria me ver. Tentei dissuadi-la a um encontro hoje alegando cansaço, mas ela não me deu muito espaço.
Nós iríamos nos encontrar após meu expediente em um barzinho ao lado da empresa em que ela trabalhava. Eu estava absurdamente cansada, mas não poderia dizer não. Quando Jess queria algo era difícil negar a ela.
“Vamos lá Bella, acabe logo com isso!” – pensei. Fechei o celular após confirmar que iria. Eu o deixei carregando em cima da minha mesa e voltei ao meu trabalho.  

...

Cansaço, muito cansaço.
Fim do expediente. Eu estava o bagaço. Desde que Jess foi demitida meu trabalho como contadora cresceu muito. Tentando ficar acordada, eu desliguei meu computador e recolhi meus pertences. Olhei o relógio do meu celular enquanto o desconectava do carregador. Jess certamente estava me esperando.
Agradeci por não ter trazido a moto, eu não estava em condições de dirigir. A única coisa que faltava era comunicar a Edward sobre os meus planos para aquela noite. Eu já imaginava seu aborrecimento, visto que recusei seu convite de sair para jantar. Levantei da cadeira e tive que me segurar para não cair, eu estava tão cansada que me manter ereta parecia um grande sacrifício. Peguei minha bolsa e segui para fora do meu cubículo. Meu celular soava indicando uma nova mensagem. Eu o peguei e li a mensagem de Jessica me ameaçado de morte caso eu não fosse ao encontro. Sorri. Respondi que estava a caminho. Fui até o corredor que me levaria à sala de Edward. Cambaleante, olhei para o chão enquanto caminhava o que agravou ainda mais o cansaço de meus olhos.
Um tropeço e meu corpo foi para frente. Eu teria ido ao chão se braços não tivessem me amparado. Eu reconheci o cheiro e o calor antes mesmo de ouvir sua voz.
–BELLA! VOCÊ ESTÁ BEM? – disse me firmando de pé. Eu encontrei os olhos cor de ocre de Edward me fitando com preocupação.
–Eu estou bem eu só... – murmurei tentando me fazer entender.
–Eu não imaginei que você ficaria tão cansada. Deve ser por que você não dormiu bem. Vamos para casa. – ele disse segurando minha mão e guiando-me para caminhar até o elevador.
–Eu não irei para casa. – disse e Edward parou num solavanco.
–Por que não? – perguntou surpreso e levemente irritado.
–Jessica descobriu que Jacob e eu terminamos e está me cobrando um encontro. Se eu não for ela vai me azucrinar. Eu vou me encontrar com ela em um barzinho próximo a empresa que ela trabalha.
Entramos no elevador executivo. Edward segurou minha mão. O rosto mostrava sua tensão.
–Eu posso ir com você? – pediu. Suspirei pesadamente.
–Jess não gosta de você. Melhor não. – vi Edward sacudir a cabeça em negativa.
–Bella, eu... – Edward começou.
–Olha, eu não vou demorar. Eu vou conversar com ela por alguns minutos e vou para casa.
–Acho uma bobagem isso. Você está cansada, deveria ir para casa descansar.
Estava claro para mim que Edward tentava me dissuadir de sair. Ele queria ficar comigo, suas atitudes amorosas sempre me surpreendiam.
–Eu até o ouviria, mas se cancelasse eu não dormiria hoje. Jessica iria me atormentar. A fim de ter uma boa noite de sono preciso logo contar a ela minha versão dos fatos. Após conversar com ela irei de táxi para casa.
Edward fechou os olhos e com a mão livre colocou os dedos em suas têmporas.
–Vou levá-la ao lugar. Não aceitarei sua negativa. – falou com convicção. Eu não queria que ele me levasse, mas também não queria discutir. Com os lábios franzidos pelo desgosto, balancei a cabeça para cima e para baixo em afirmação. O rosto de Edward suavizou-se ante meu comportamento quase simpático.
–Eu a levo e posso buscá-la. Se você quiser eu posso até ficar em algum lugar nas proximidades assim quando você acabar de falar com sua amiga eu irei...
–Nem pensar Edward. Você me deixa lá e vai para casa. Ponto. – fui incisiva. Edward certamente não gostou, ele não gostava quando as coisas não eram do seu jeito, mas não disse nada.
Logo estávamos em seu carro. Edward dirigiu em silêncio até o barzinho onde Jessica me esperava. De fato o lugar era ao lado da empresa, devia ser o point onde os funcionários se encontravam ao final do dia. Naquele momento me ocorreu que eu poderia encontrar Jacob. Era bem verdade que eu sugeri a ele mantermos contato, mas eu não estava preparada para encontrá-lo. Após estacionar em frente do lugar Edward suspirou pesadamente. Recostou-se em seu banco e olhou para frente. Eu o encarei sem entender o seu mal humor. Só por que nós estávamos juntos não significa que tudo seria como ele queria e que eu deixaria de ver meus amigos.
–Por que esse aborrecimento? Eu não entendo. – após ouvir minhas palavras Edward se dignou a olhar para mim. – Não vou deixar de viver a minha vida por que você quer. Eu não serei mais aquela Bella que tinha você como o centro do mundo. – meu tom de voz era calmo, bem diferente do normal. Eu não queria que ele achasse que eu estava sendo grosseira.
Pelo medo como Edward me olhava ele interpretou minhas palavras exatamente como eu queria.
–Eu sou o pior, você sabe. Tenho muitas características que me classificam como um ser desprezível ou pelo menos eu tinha tais características. Se tem algo que não mudou em mim é o meu egoísmo. E, embora ele esteja sempre presente, não é ele que está se manifestando agora.
–Então quem seria? Essa sua nova persona eu não conheço. – falei com sarcasmo, mas me contive ao ver a expressão de Edward, era um misto de preocupação e tristeza. 
–Jacob está aí? – perguntou.
–Não sei, talvez sim. Jess não disse nada e eu não perguntei. Mas e se ele estiver? Eu não vou proibi-lo de estar nos mesmos lugares que eu. – protestei. Subitamente minha mão foi capturada por Edward. Ele a colocou gentilmente no lado direito do seu rosto.
–Eu sei que nada está garantido pra mim apesar de você ter me escolhido. Tenho medo que você o encontre e Jacob a convença a voltar atrás.
Eu me mantive parada, olhando para ele enquanto minha mão ainda estava em seu rosto.
–Isso não vai acontecer. Jacob me odeia, não quer nem a minha amizade. Ele não vai voltar atrás, eu sei.
–Mas e se ele voltasse atrás? Se ele dissesse a você que me escolher foi uma grande besteira e tentasse reconquistá-la?
–Eu não vou voltar para ele. Primeiro por que Jacob não vai voltar atrás e mesmo que ele voltasse, eu não voltaria. – disse convicta com meus olhos nos seus. Edward sorriu.
–Por que você não voltaria atrás? – perguntou fechando os olhos e beijando a palma da minha mão.
Era a hora. Era hora de dizer que eu o amava. Mesmo que isso pudesse me prejudicar eu precisava...
–Hei, não pode estacionar aqui! – a voz masculina disse batendo no vidro. Eu olhei para a carranca de um homem bem vestido, devia trabalhar no bar. Edward se afastou de mim e ligou o carro seguindo para a lateral do bar. Estacionou lá.
–Eu preciso ir. – disse desafivelando meu cinto de segurança. – Eu não vou demorar, pegarei um táxi e irei para casa. Espere-me lá. – disse. Eu ouvi a voz de Edward, ele disse “eu te amo”. Fingi não ouvir. Eu tinha medo de confessar o que eu sentia. Medo por que se Edward percebesse que eu o amava e estava na palma da sua mão, ele poderia me chutar novamente.
Eu não aguentaria ser magoada novamente.
Entrei no bar. Estava lotado, a maioria das pessoas no bar eram funcionários da empresa de Jess e Jacob. Temi encontrá-lo, não queria ver seu olhar magoado. Não o vi e logo avistei Jess sentada em uma mesa com dois rapazes a ladeando.
–Jess? – chamei. Ela desviou os olhos de um cara com quem até então estava conversando e me olhou. Seus olhos antes simpáticos passaram para furiosos.
–Olha quem está aí, a destruidora de corações! – falou relativamente alto. Os rapazes sentados ao lado dela olharam para mim, um com desinteresse e o outro, o que não estava conversando com ela quando eu cheguei, me olhou com malícia.
–Que amiga linda! – ele disse. Não dei trela para eles.
–Vamos conversar. – pedi sentando do outro lado. Jessica levantou puxando o cara ao seu lado pela mão.
–Eu ainda tô muito irritada. Preciso dançar um pouco antes de falar naquele assunto. – falou indo para um espaço reservado para os casais que queriam dançar. Uma música lenta soava pelo barzinho. O outro cara veio se sentar em uma cadeira ao meu lado.
–E aí meu bem, quer uma bebida? Pago com maior prazer para você. – falou e notei que seu hálito era puro álcool. Eu me afastei.
–Eu não bebo. Preciso ir ao toalete. – levantei. O cara me segurou pelo braço.
–Não desaparece tá? Gostei de você. – falou com uma voz chata tentando soar sexy. Eu me afastei.
Não fui para o toalete, fui até Jessica que dançava com o outro carinha, um rapaz que aparentava ser mais jovem do que ela. Eu a puxei pelo braço.
–Jess se não conversar comigo agora eu vou embora! – disse firme. Jess me olhou azeda e se afastou comigo para uma mesa vazia. O carinha que dançava com ela ficou nos olhando no meio da pista de dança. Sentamos em uma das mesas. A princípio ficamos caladas.
–Eu... – balbuciei querendo começar um diálogo. Jess começou por nós.
–Como pôde fazer isso com ele Bella! Ele te ama e sempre foi legal com você, mas você o desprezou para ficar com aquele filho da puta que te sacaneou! Bella, você se lembra? Fui EU que o mostrei traindo você com a vaca da Tânia! E ela não foi à única! Como perdoou o que ele fez? Ele não merece você! Viu o que ele fez para te prejudicar? ELE ME DEMITIU!
Ok, eu estava cansada, com dor de cabeça e nenhum pouco disposta a ouvir as lamúrias de Jess. Eu tentei desconectá-la da minha cabeça, mas não consegui. Ela continuou a berrar, criticando-me pesadamente. Suspirei e disse o que eu havia dito a Ângela que não falaria.
–Ele é bom de cama. – murmurei. Jess parou de falar no ato.
–O que? – perguntou com olhos e ouvidos arregalados.
–Eu perdi a minha virgindade com ele, você sabe, e ele é extremamente bom de cama e é bem dotado. – eu estava a ponto de explodir de vergonha. Pensei que Jess diria algo construtivo como “e daí?”, mas...
–Sério! AIMEUDEUS! PÁRA TUDO! Ele é bom mesmo? Então está tudo bem. Agora você tem um marido lindo, rico, vaidoso e que é bom de cama. Que sorte a sua! – ela falou ruidosamente. Definitivamente Jessica era uma incógnita. Eu pretendia criticá-la, mas não queria incitá-la a uma nova discussão sobre minhas escolhas.
–Conte-me os detalhes! Tudo! – ela falou com os olhos brilhando.
–Eu contaria, mas estou esgotada. Só vim para dizer algo para você.
–AH BELLAAAA! – ela murmurou num lamurio.
–Eu prometo que no nosso próximo encontro conto tudo. Eu preciso ir. – levantei-me.
–Espera! Tem algo que preciso contar. – Jessica disse. Voltei a sentar. Ela parecia pouco a vontade e não me olhava nos olhos.
–O que foi? – perguntei estranhando seu súbito silêncio.
–Não fica com raiva de mim, tá? É que no dia em que você sairia com Jacob para perder a virgindade com ele eu encontrei com o Edward no RH.
–O que? Você o encontrou?
–Sim. Ele me provocou e eu estava irritada. Eu falei para ele o que você pretendia fazer. Eu sentia pelo modo como ele se comportava que ele sentia algo por você. Eu sinto muito Bella por ter contado, sei que não deveria, mas...
Refleti sobre as palavras de Jess. Então foi por causa dela que Edward reagiu e que estamos juntos? Eu não esperava por isso.
–Você está com raiva de mim? – Jess perguntou com a voz trêmula. Eu teria ficado com raiva dela certamente, mas depois de tudo o que vivi com Edward, todos os momentos felizes, eu não poderia ficar com raiva. Eu deveria agradecê-la. Sorri.
–Então tenho que agradecê-la. Obrigada. – falei segurando sua mão na mesa. Jess sorriu.
–Que bom por que eu não quero sair do seu apartamento ainda. – falou no seu tom Jess de sempre. Rimos juntas.
–Agora eu preciso ir. – eu me levantei.
–Já? Você acabou de chegar!
–Eu estou muito cansada. Se quiser chegar consciente em casa preciso sair agora. – abracei Jess. – Até logo amiga.
–Até logo Bella. Cuide-se. – ela disse. Eu me afastei e acenei.
Meu encontro com Jessica fora rápido. Provavelmente eu chegaria um pouco depois de Edward. Eu precisava estar em casa o quanto antes. Caminhei cambaleante até a frente do bar e olhei para os lados a fim de avistar um táxi.
Apesar de não ser muito tarde, não havia movimentação em frente ao bar. Mexi em minha bolsa e pensei em ligar para Edward, mas logo desisti. Eu não iria incomodá-lo. Recostei-me na parede do bar enquanto esperava um táxi. Fechei os olhos por alguns instantes. O barulho de pessoas que antes me cercava pareceu se resumir a um zumbido. E então senti o corpo amolecer e minhas pernas falharem.
Eu iria cair no chão, de cara. Doeria e muito, mas eu me vi incapaz de parar o movimento.
Algo me amparou.
Minha memória alertou que aqueles braços que me amparavam eram conhecidos, mas eu estava tão desnorteada que de início não percebi. Quando eu abri os olhos eu o vi. Edward com as mesmas roupas; olhava-me preocupado.
–Bella, tudo bem? – ele me firmou no chão.
–O que você está fazendo aqui? – perguntei numa voz falha. Não consegui fazer minha pergunta soar severa.
–O carro não quis pegar, fiquei esperando que ligasse. – mentiu descaradamente puxando-me pela calçada. Eu o acompanhei trôpega até o carro estacionado na rua ao lado do bar.
–Como se eu fosse acreditar em você... – murmurei.
Edward abriu a porta e me ajudou a entrar em seu carro. Afivelou o meu cinto e logo estava ao meu lado ligando com facilidade o carro. Eu me recostei no banco fechando os olhos.
–O carro não estava com problema? Por que o ligou com tanta facilidade? – perguntei já sabendo a resposta. Estava claro para mim que Edward mentiu. Mesmo com os olhos fechados eu sabia que ele sorria, reprimindo um riso.
–Tudo bem, eu confesso. Eu fiquei meio receoso de deixá-la aqui então resolvi ficar. Acho que fiz bem. Não há nenhum táxi nas ruas e você nem consegue ficar de pé.
Edward continuou a falar? Sua voz parecia fazer parte dos demais ruídos que iam silenciando pouco a pouco. Eu iria adormecer. Eu estava tão cansada que...
–Bella, amor, acorde. – sua voz gentil dizia. Minhas pálpebras abriram e vi o seu rosto a centímetros do meu. Edward afagava meu rosto com meiguice.
Olhei em volta e notei que estávamos na garagem do condomínio.
–Nossa isso foi rápido. – murmurei.
–Você acabou cochilando. Quer que eu a carregue?
–Não. Acho que posso ir andando. – com a ajuda de Edward fui içada de seu carro. Segui lentamente para o elevador que nos levaria ao nosso andar. Edward segurava minha mão, parecia atento, pronto para me impedir de cair no chão. Ficamos em frente ao elevador e prontamente Edward apertou o botão, mas o elevador não veio.
–Que estranho... – Edward murmurou apertando o botão novamente. Nada.
–Deve ter acontecido algo. Melhor irmos ao térreo. – recomendei seguindo para as escadas de emergência que nos levariam ao térreo. Cada degrau que pisei parecia um esforço hercúleo, mas me forcei a seguir com Edward logo atrás de mim. Quando chegamos ao térreo avistamos de imediato um dos funcionários do condomínio, um oriental.
–Erick. – Edward o chamou. Fiquei surpresa por ele saber o nome do rapaz, Edward não costumava se aproximar de funcionários. O rapaz o olhou e sorriu.
–Olá senhor Cullen. – Erick o cumprimentou. Logo seus olhos me encontraram. – Boa noite senhora Cullen.
–Boa noite. – murmurei.
–O que está acontecendo? Tentei ir ao meu andar pelo elevador, mas nada aconteceu.
–Os dois elevadores apresentaram um problema agora a pouco e estão sendo avaliados por um técnico. Daqui a quinze minutos no máximo estarão liberados para serem usados. Será que o senhor e sua senhora poderiam aguardar um pouco no hall?
–Claro. Nós esperaremos. Vamos amor. – Edward saiu me puxando delicadamente pela mão levando-nos em direção a um bonito espaço do hall repleto de aconchegantes poltronas. Sentou-se em uma poltrona de couro marrom e me puxou para sentar ao lado dele. Sentei e de imediato relaxei. O pouco de energia que tinha eu havia gastado ao subir alguns degraus em direção ao térreo.
–Pode dormir se quiser. Eu carregarei você. – Edward disse. Bufei fechando os olhos e afundando no sofá.
–Eu agradeço a oferta, mas prefiro caminhar.
–Eu sei que prefere caminhar Bella, mas se conseguirá é outra história. Vamos, você pode deitar.
Olhei envolta, não havia ninguém nas proximidades. Eu queria bancar a garota birrenta e ficar de olhos abertos, mas meu corpo não queria cooperar. Então acabei deitando e minha cabeça foi para o colo de Edward. Fechei os olhos e senti a exaustão e tomar de uma forma avassaladora.
Não perdi a consciência como pensei. Pude sentir em meus cabelos o passeio dos dedos de Edward num afago continuo.
Sorri.
Lembrei de minha mãe, ela costumava afagar meus cabelos até eu dormir quando era pequena. Aquele sentimento de nostalgia conseguiu trazer um pouco mais de paz e felicidade para mim.

...

Quando abri meus olhos me senti sendo embalada nos braços de alguém. Edward deve estar me carregando para nosso apartamento, pensei. Aconcheguei-me melhor em seus braços sentindo aquele calor já conhecido e o cheiro de perfume masculino caro. Senti seus lábios em minha testa.
Enquanto minha mente variava da consciência a inconsciência tudo pareceu rápido, como se estivéssemos correndo ao algo assim. Logo senti embaixo de mim a textura do meu edredom e o cheiro de lavanda que impregnava meu quarto. Meus sapatos foram tirados e me acomodei melhor na cama deitando-me de lado.
Um peso adicional surgiu ao meu lado, de frente para mim.
–Eu vou tomar um banho. Posso vir para cá e dormir com você? – Edward perguntou. Seu rosto tão próximo do meu que senti o hálito com cheiro de hortelã em meu rosto.
–Tudo bem. – murmurei antes mesmo de pensar a respeito do seu pedido; meus olhos fechados.
–Logo estarei aqui. – prometeu beijando-me na testa. Pude sentir quando Edward deixou o quarto, era como se ele emanasse uma energia estranha, boa até, que desaparecia quando ele se afastava. Tentei despertar da letargia do sono após a sua saída. Eu precisava de um banho. Levantei cambaleante apoiando-me nos móveis. Felizmente meu roupão já estava pendurado em um gancho próximo ao chuveiro. Retirei as roupas lentamente, empregando uma rapidez que eu não tinha.
Não me importei com as roupas no chão do banheiro, só queria tomar um banho e dormir. A água morna me despertou um pouco, assim como o cheiro de meu sabonete. Não queria molhar os cabelos, mas estava grogue demais para me preocupar em prendê-los. Passei pouco tempo no banho. Vesti meu roupão, fui diretamente para o meu closet, peguei a primeira camisola que vi e fui para a cama. Joguei-me e não me importei se meus cabelos ainda estavam úmidos, ou se deveria me cobrir com um edredom.
Um barulho chamou minha atenção, após alguns minutos abri um pouco os olhos. As luzes do meu quarto estavam desligadas agora, mas a luz mortiça da Lua que entrava pela persiana de vidro mantinha o quarto iluminado. Edward deitava-se em minha cama, o mais próximo possível de mim. Ele nos cobriu com o edredom e ficou deitado de lado, em frente a mim. Puxou-me para seus braços e não resisti, não tinha forças e, embora não admitisse a ele, não queria.
Aspirei seu perfume. Beijos curtos eram depositados em meu rosto por Edward. Senti que um pouco do cansaço se esvaiu, mas não o suficiente para que eu abrisse meus olhos.
–Se você ficou próximo ao barzinho, o que ficou fazendo enquanto eu conversava com a Jess? – perguntei numa voz fraquinha.
–Pensei que estivesse dormindo. – Edward sussurrou apertando-me ainda mais contra seu corpo.
–Vou dormir quando você me responder...
–Eu entrei no bar e fiquei sentado bem afastado de você. Eu queria ter certeza de que você ficaria bem.
–Mentiroso. Queria ver se Jacob estava lá... – suspirei; não consegui terminar meu sermão.  
–Também. Não é pecado o que eu estou fazendo. Só quero garantir que tudo fique na santa paz como agora. Se eu puder evitar males como Jacob ou qualquer outro, eu o farei.
–Isso soa meio terrorista. – murmurei e acho que sorri. Pude ouvir o riso baixo de Edward. Novamente ele me beijou no rosto, na testa.
–Mais alguma pergunta? Antes que você desmaie?
Havia sim uma pergunta que eu queria, não, que eu precisava fazer.
“Edward, por que você fez tudo àquilo comigo?”
Pensei. Cheguei a balbuciar seu nome, mas não devo ter feito a pergunta. Fui engolida pelo cansaço esquecendo-me que não gostava de dividir minha cama com Edward e que eu nunca tinha minhas dúvidas respondidas por ele.

Continua...

Estou adorando esse Edward. Tão cuidadoso, e tão mais leve do que o anterior. Gosto de ver como ele se preocupa com ela e da maneira como ele cuida de seu bem estar. Espero que esse clima entre eles duro bastante. Agora, mudando um pouco de assunto... Essa Jessica é doida mesmo. Esqueceu a bronca da Bella em um segundo... Só pra saber sobre o Edward na cama. Doidinha. Encontro vocês amanhã. Beijos.
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8 comments:

  1. Amei esse capítulo, e também estou amando esse novo Edward!!
    Ansiosa pelo próximo capítulo! rs'

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    1. Fico feliz que você esteja gostando tanto da fic quanto da mudança do Edward. Vamos torcer para que essa felicidade dure bastante e nada consiga abalar esse novo recomeço.
      Beijos

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  2. Oi honey!! Estou amando o novo Ed! essa Jess completamente surtada ne! Adoreiii ate amanha beijusculo:)

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    1. Oi Nessie!
      Eu morro de rir com esse jeito maluco da Jessica, acho que ela e a Ângela fazem um contraponto bem legal para ajudar a Bella.
      Beijos.

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  3. Adoro o jeito maluco da Jess, esse novo Ed é tudo de bom.... O que será que vai acontecer agora?! O curiosidade !! Rsrsrrsrs to adorando desde o 1 capitulo.

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    1. Não é Amanda... Essa Jessica é muito figura mesmo. Ela e a Ângela fezem uma dupla tanto.
      Segura sua curiosidade até as 17:00 e vem correndo pra ler o capítulo de hoje.
      Beijos.

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Twilight Moms Brasil é parte de mim e espero que seja de você também, Forever.

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