Olá galera! Hoje o clima entre Bella e Edward
continua melhorando, mas nem todos estão satisfeitos com a escolha dela.
Título: O Contrato
Autora(o): Jack Sampaio
Autora(o): Jack Sampaio
Contatos: @jacksampaio;
http://escritosdejacksampaio.blogspot.com/
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
O Contrato
By Jack Sampaio
Atenção:
Este conteúdo foi classificado
como
impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero
continuar!"
CAPÍTULO 29
Bella pov’s
Eu me lembro... Lembro o que
senti quando Edward colocou pela primeira vez a aliança em meu dedo anular. A
emoção, aquela sensação de “felizes para sempre” me atingindo e me fazendo
perder o ar. Foi algo maravilhoso. E Edward me fez, em pouco tempo, sentir a
maior felicidade do mundo quando me desposou e o pior sentimento do mundo
quando me rejeitou.
Olhei a aliança em meu dedo,
aliança esta colocada por Edward ontem, antes dele dormir.
–Bella. – murmurou sonolento.
Continuei parada, olhos fechados.
–O que foi? – perguntei
sentindo o cansaço me esmagar. Ouvi um barulho, mas não me importei. Senti
Edward pegar minha mão esquerda e quando abri meus olhos eu vi o que fazia:
Edward colocava novamente a aliança no meu dedo anular.
–Só estava faltando isso. – murmurou.
Ele não notou minha reação. Beijou-me e deitou-se quase sobre mim
aconchegando-se em meus braços. Eu fiquei ali, parada, em choque pelo seu ato.
Lembranças do passado me atormentaram e me vi incapaz de ficar ali. Fui para o
meu quarto a fim de não olhar para o rosto de Edward e deixar as lembranças
ruins ainda mais vivas.
Já havia amanhecido. Logo meu
despertador tocaria indicando que eu deveria me levantar e começar a me arrumar
para ir ao trabalho. Eu não havia dormido um minuto sequer. Por que não
consegui dormir mesmo após sair do quarto de Edward e vir para o meu quarto?
Acredito que o principal motivo foi a Bella racional martelando a minha cabeça a
todo instante, dizendo que esse Edward era uma farsa.
Eu não queria acreditar nisso,
queria acreditar em Edward e tentar ser feliz enterrando o passado, mas a cada
atitude gentil dele a desconfiança vinha, a Bella racional também, assim como
as mágoas passadas.
Continuei a olhar o aro dourado
carinhosamente colocado por Edward na noite anterior. Após refletir muito
(todas as horas em que eu deveria dormir), eu soube que, por mais que eu
tentasse me esforçar, eu não conseguiria deixar a desconfiança de lado e consequentemente
eu não poderia corresponder a todos os anseios de Edward.
...
–Bom dia Bella. – Eli disse
enquanto eu chegava à sala de estar. Sorri para ela.
–Bom dia. Como você está? Edward
me disse que estava doente. – sentei em uma cadeira da mesa de jantar.
Prontamente Eli veio até mim a fim de me servir, mas fiz um gesto com a mão
indicando que poderia me virar.
–Eu estou bem. Era só um
resfriado. – disse e logo sua mãe, Magdalena, apareceu. Sorriu largamente
quando me viu.
–Olá Bella. Está linda! – Magdalena
disse. Corei de prazer. Eu não achava que estava muito produzida, até por que
maquiagem alguma pôde esconder as olheiras de uma noite insone. Além disso, eu
vesti roupas simples, simples se comparadas com as roupas que tenho em meu
closet. Calça jeans preta, camisa de botões branca, salto Stiletto preto e, por
cima da camisa de botões, um blazer. Desde que decidi dar o troco em Edward eu
estava me vestindo melhor. Agora escolher roupas bonitas e boas tornou-se parte
do meu ser. Mas de fato eu estava um pouco mais vaidosa hoje... Provavelmente
culpa do momento “feliz” que eu estava vivendo.
–Obrigada Magdalena. Bondade sua.
–Mas tem alguma coisa diferente
com você, só não sei dizer o que é... – Magdalena disse olhando para o meu
rosto. Mulher era fogo, intuitiva até mesmo inconscientemente. E então quando
eu achei que ela captaria a mudança que ocorreu em mim desde que a vi pela última
vez...
–Bom dia meninas. – a voz
masculina e potente soou pelo amplo espaço. Magdalena se endireitou e olhou
para Edward, que devia estar atrás de mim. As duas, quase sincronicamente,
ficaram eretas e sorriram dizendo:
–Bom dia senhor Cullen.
Eu continuei com meus olhos fixos
na xícara de café em minhas mãos. Senti uma mão em meu rosto erguendo-o. Olhei
para Edward, senti sua pele em contato com a minha, seu cheiro delicioso de
perfume caro e pós-barba, seus olhos brilhantes que continuaram abertos mesmo
quando me beijou levemente nos lábios. Um meio sorriso projetou-se em sua boca
enquanto se afastava.
–Bom dia meu amor. – falou com
uma voz excessivamente doce. Havia tanto amor naquele simples ato que me senti
estremecer. Eu não ousei olhar para Magdalena e Eli, voltei meus olhos para
minha xícara.
–Como você está Eli? – Edward
perguntou sentando ao meu lado. Magdalena aproximou-se e começou a servir
Edward.
–Eu estou bem senhor. Obrigada
pelo dia de folga para minha mãe e eu. Graças a isso eu pude me recuperar. – Eli
disse. Magdalena terminou de servir Edward e agora lhe dava o jornal do dia.
–Mas você está bem? Se quiser
mais dias eu posso conceder a você e a sua mãe. – Edward disse preocupado.
–Não se preocupe, eu estou bem
senhor.
–Bem agora voltaremos à cozinha.
– Magdalena disse puxando Eli pelo braço em direção a cozinha. Notei que
Magdalena piscou para mim. Que ótimo, agora elas sabiam que Edward e eu
tínhamos nos entendido! Claro que mais cedo ou mais tarde todos ficariam
sabendo, mas eu não me sentia preparada. Aliás, eu não me sentia preparada para
nada.
Edward não pegou o jornal para
ler, bebericou o café com os olhos em mim.
–Não encontrei você no quarto.
Fui ao seu quarto e notei que a sua cama estava desarrumada. Você dormiu lá? –
apesar da forma despreocupada com que perguntou pude sentir algo mais profundo,
como se Edward estivesse queimando em curiosidade pela minha resposta.
–Eu só consigo dormir em meu
quarto. – disse olhando para a cozinha. Onde estão Magdalena e Eli quando se
precisa delas?
–Você não está com uma expressão
boa no rosto. Parece que quase não dormiu. – ele disse. Suspirei. Mentir não
iria me levar a lugar nenhum até por que o cansaço que antes não parecia me
incomodar já estava fazendo efeito no meu corpo.
–Não dormi nada. – confessei.
Senti a mão de Edward pousar em cima da minha e vi em seus olhos preocupação.
–Então seria melhor você ficar e
descansar amor. – disse. Eu não conseguia manter uma neutralidade quando via
Edward falar palavras tão carinhosas comigo.
–Eu estou bem, além disso, tenho
trabalho acumulado. Agora que a Jess não está lá tenho mais trabalho. – levantei.
Por algum motivo eu estava meio nervosa na presença de Edward, talvez fosse por
que ele tivera aquele desabafo comigo deixando claro o quanto queria que eu
agisse como esposa perfeita. O problema era que eu não sabia como proceder.
–Ei. Já vai? – perguntou
segurando-me pela mão. – Eu não vou demorar com o café. Pode me esperar um
pouco? – notei a irritação na voz. Sentei em minha cadeira. Eu não queria
discutir por isso o obedeci sem hesitar.
–Já que está tão cansada e se
recusa a ficar aqui, deveria ir comigo para a empresa ao invés de ir de moto.
Pode ser perigoso. – Edward sugeriu. Meu corpo se preparou para recusar, era
automático. Respirei fundo, eu precisava tentar ser um pouco mais... Amável.
–Tudo bem.
...
Eu me sentia tão estranha! Aquele
Edward era um completo desconhecido para mim. Agora mesmo pegou minha mão
enquanto me olhava e sorria. Fomos de mãos dadas para o estacionamento sem
dizer nada um para o outro. Edward abriu a porta do carro para mim, seu luxuoso
carro que ainda me intimidava, e logo estávamos seguindo para a empresa.
Seu rosto era risonho, feliz por
eu não estar sendo tão difícil. Enquanto suas mãos estavam no volante, eu
olhava para minha mão esquerda, para a grossa aliança no dedo anelar.
Seria real? De fato Edward e eu
seriamos felizes para sempre, como acreditei no dia em que me casei com ele?
Poderia alguém que antes parecia desprezá-la amar você a tal ponto e mudar
completamente?
Por que Edward me submeteu a toda
essa confusão?
–Chegamos. – Edward disse
desafivelando o seu cinto de segurança. Olhei em volta só agora notando que nós
estávamos no estacionamento da empresa, na vaga reservada a Edward. Retirei meu
cinto de segurança e peguei minha bolsa no banco de trás. Tentei sair, mas não
consegui abrir a porta. Notei que a trava estava fechada.
–Edward, você pode abrir a porta
pra mim? – pedi. Como não vi nenhum barulho que indicasse que Edward estava
acatando meu pedido, virei para olhá-lo. Ele me olhava com expressão maliciosa.
Assustei-me. – O que foi?
–Abro a porta... Se você me der
um beijo. – disse numa voz baixa, sedutora. Congelei. Eu sabia do poder de
sedução de Edward, eu fui seduzida por ele quando eu não era nada para ele. No
entanto eu nunca senti tanto seu poder de sedução como agora.
Fiquei parada, os olhos nos olhos
ocres de Edward. Ele subitamente pegou minha mão e me puxou para a prisão dos
seus braços. Antes que eu pudesse dizer algo, Edward me beijou de um jeito
intenso, poderoso. Seus lábios moviam-se com força, suas mãos em mim,
prendendo-me mais a ele. Uma mão puxava gentilmente meus cabelos bagunçando-os
enquanto a outra estava na base das minhas costas me apertando contra seu corpo
mais e mais. Edward foi se inclinando, deitando-se sobre mim. Nossas línguas
dançavam de um modo único, íntimo. Minhas mãos, até então paradas, migraram
para sua nuca e quando eu pretendia puxá-lo para mim... Um barulho de buzina
soa.
Assustada, eu o afastei. Edward
me olhou contrariado, mas como o barulho de buzinas estava mais e mais
evidente, afastou-se. Olhei para os lados e notei que o estacionamento estava
movimentado.
–Droga. – murmurei tentando
consertar com os dedos o caos que era o meu cabelo. Eu podia sentir os olhos de
Edward em mim.
–Não sei o porquê do estresse.
Somos marido e mulher. É perfeitamente normal um casal...
Ergui a mão e Edward calou-se.
–Não começa. Eu preciso ir. – disse
e saí do carro. Edward logo saiu. Caminhou lado a lado comigo.
–Por que está braba comigo? – perguntou.
Apressei o passo. Não queria que ele visse o quanto meu rosto estava corado e o
quanto eu estava constrangida. Edward apressou o passo mais ainda e ficou de
frente para mim, olhando meu rosto vermelho como pimentão e o modo insistente
como eu fitava o chão.
Ouvi sua risadinha e então voltou
a caminhar ao meu lado. Apertei o botão do elevador e quando Edward fez menção
de entrar comigo, eu o barrei com o braço.
–Você é um executivo. Seu
elevador é o outro ali, mas luxuoso. – apontei para o elevador de Edward. Ele
olhou para seu luxuoso elevador especulativo.
–Pego aquele elevador se você
jantar comigo. – seu corpo estava inclinado em minha direção, às mãos prendendo
a porta. Suspirei.
–Não posso prometer. Estou com
sono, ao final da noite estarei acabada.
Edward não poderia me contestar
achando que eu o evitava, estava claro que eu estava incrivelmente cansada.
–Você definitivamente deveria
ficar descansando em casa. Se forçar desse jeito não é nada bom. – disse
preocupado.
–Vou ficar bem com um pouco de
café.
Eu o vi entrar no elevador e
apertar o botão do nosso andar. Bufei.
–Nem adianta reclamar. Eu disse
que pegaria meu elevador se você aceitasse sair comigo e você não aceitou. – sorriu
enquanto encostava-se nos fundos do elevador. Um barulho soou e mais duas
pessoas entraram. Ficaram surpresas ao ver Edward, o cumprimentaram e
cumprimentaram a mim também. Edward me puxou pelo braço para mais perto dele.
Seu toque me passava confiança, tranquilidade, pelo menos foi o que eu senti
naquele momento. Claro que quando eu saísse tudo voltaria a ser desconfiança e
caos.
Edward me acompanhou até o meu
cubículo. Eu me movia devagar, como uma velha, e sentei em minha poltrona
pesadamente. Liguei meu computador e deixei minha bolsa em cima da minha
mesinha.
–Bella... – Edward chamou, mas
uma voz feminina nos interrompeu.
–Senhor Cullen, bom dia. Estava a
sua espera. Há uma reunião importante agora. – era a secretária de Edward.
Edward suspirou e me deu um sorriso meio tristonho.
–Preciso ir, nos vemos a noite. –
aproximou-se de mim e me beijou nos lábios. Desapareceu para dentro de sua
sala.
...
–Merda! Como ela soube? – perguntei
a Ângela.
–Não sei Bella. Acho que o Jacob
deve ter falado. Jess me ligou três vezes, disse que não conseguiu falar com você.
– disse e se ocupou em comer mais um pouco de sua salada.
Ótimo, Jessica soube e não foi
pela minha boca. Ela iria me matar quando soubesse com detalhes como deixei
alguém tão bom como Jacob para ficar com Edward, o ex-patrão que ela odiava.
Mexi distraidamente minha comida com o garfo.
–O que eu devo dizer a ela? Não
estou querendo ouvir o que eu já sei, que fiz uma grande besteira.
–Simples: diga a Jess que o
Edward é bem dotado e bom de cama. Ela vai parar de criticá-la. – Ângela disse
tranquilamente. Fiquei vermelha como um pimentão.
–Não vou dizer algo assim. Não
vou conseguir. – balbuciei. Vi Ângela sorrir.
–Vai mudar de idéia quando ouvir
a gritaria da Jessica. Ela está realmente agitada com a notícia.
–Imagino. Eu vou ligar para ela
assim que eu chegar a minha mesa. Acho que meu celular deve ter descarregado
para eu não ter ouvido. – olhei o relógio. Nosso horário de almoço acabara. Eu
me despedi de Ângela e fui trabalhar ciente e que eu tinha MUITA coisa para
fazer.
...
Meu celular de fato estava
descarregado em minha bolsa. Eu o coloquei para carregar e o liguei, havia
varias ligações de Jessica. Eu não liguei para Jessica, mandei apenas uma mensagem.
Prontamente Jessica ligou. Não atendi. Ao invés disso estabeleci uma conversa
por mensagem. Jessica estava fula comigo e queria me ver. Tentei dissuadi-la a
um encontro hoje alegando cansaço, mas ela não me deu muito espaço.
Nós iríamos nos encontrar após
meu expediente em um barzinho ao lado da empresa em que ela trabalhava. Eu
estava absurdamente cansada, mas não poderia dizer não. Quando Jess queria algo
era difícil negar a ela.
“Vamos lá Bella, acabe logo com
isso!” – pensei. Fechei o celular após confirmar que iria. Eu o deixei
carregando em cima da minha mesa e voltei ao meu trabalho.
...
Cansaço, muito cansaço.
Fim do expediente. Eu estava o
bagaço. Desde que Jess foi demitida meu trabalho como contadora cresceu muito.
Tentando ficar acordada, eu desliguei meu computador e recolhi meus pertences.
Olhei o relógio do meu celular enquanto o desconectava do carregador. Jess
certamente estava me esperando.
Agradeci por não ter trazido a
moto, eu não estava em condições de dirigir. A única coisa que faltava era
comunicar a Edward sobre os meus planos para aquela noite. Eu já imaginava seu
aborrecimento, visto que recusei seu convite de sair para jantar. Levantei da
cadeira e tive que me segurar para não cair, eu estava tão cansada que me
manter ereta parecia um grande sacrifício. Peguei minha bolsa e segui para fora
do meu cubículo. Meu celular soava indicando uma nova mensagem. Eu o peguei e
li a mensagem de Jessica me ameaçado de morte caso eu não fosse ao encontro.
Sorri. Respondi que estava a caminho. Fui até o corredor que me levaria à sala
de Edward. Cambaleante, olhei para o chão enquanto caminhava o que agravou
ainda mais o cansaço de meus olhos.
Um tropeço e meu corpo foi para
frente. Eu teria ido ao chão se braços não tivessem me amparado. Eu reconheci o
cheiro e o calor antes mesmo de ouvir sua voz.
–BELLA! VOCÊ ESTÁ BEM? – disse me
firmando de pé. Eu encontrei os olhos cor de ocre de Edward me fitando com
preocupação.
–Eu estou bem eu só... – murmurei
tentando me fazer entender.
–Eu não imaginei que você ficaria
tão cansada. Deve ser por que você não dormiu bem. Vamos para casa. – ele disse
segurando minha mão e guiando-me para caminhar até o elevador.
–Eu não irei para casa. – disse e
Edward parou num solavanco.
–Por que não? – perguntou
surpreso e levemente irritado.
–Jessica descobriu que Jacob e eu
terminamos e está me cobrando um encontro. Se eu não for ela vai me azucrinar.
Eu vou me encontrar com ela em um barzinho próximo a empresa que ela trabalha.
Entramos no elevador executivo.
Edward segurou minha mão. O rosto mostrava sua tensão.
–Eu posso ir com você? – pediu.
Suspirei pesadamente.
–Jess não gosta de você. Melhor
não. – vi Edward sacudir a cabeça em negativa.
–Bella, eu... – Edward começou.
–Olha, eu não vou demorar. Eu vou
conversar com ela por alguns minutos e vou para casa.
–Acho uma bobagem isso. Você está
cansada, deveria ir para casa descansar.
Estava claro para mim que Edward tentava
me dissuadir de sair. Ele queria ficar comigo, suas atitudes amorosas sempre me
surpreendiam.
–Eu até o ouviria, mas se cancelasse
eu não dormiria hoje. Jessica iria me atormentar. A fim de ter uma boa noite de
sono preciso logo contar a ela minha versão dos fatos. Após conversar com ela
irei de táxi para casa.
Edward fechou os olhos e com a
mão livre colocou os dedos em suas têmporas.
–Vou levá-la ao lugar. Não
aceitarei sua negativa. – falou com convicção. Eu não queria que ele me
levasse, mas também não queria discutir. Com os lábios franzidos pelo desgosto,
balancei a cabeça para cima e para baixo em afirmação. O rosto de Edward
suavizou-se ante meu comportamento quase simpático.
–Eu a levo e posso buscá-la. Se
você quiser eu posso até ficar em algum lugar nas proximidades assim quando
você acabar de falar com sua amiga eu irei...
–Nem pensar Edward. Você me deixa
lá e vai para casa. Ponto. – fui incisiva. Edward certamente não gostou, ele
não gostava quando as coisas não eram do seu jeito, mas não disse nada.
Logo estávamos em seu carro.
Edward dirigiu em silêncio até o barzinho onde Jessica me esperava. De fato o
lugar era ao lado da empresa, devia ser o point onde os funcionários se
encontravam ao final do dia. Naquele momento me ocorreu que eu poderia
encontrar Jacob. Era bem verdade que eu sugeri a ele mantermos contato, mas eu
não estava preparada para encontrá-lo. Após estacionar em frente do lugar
Edward suspirou pesadamente. Recostou-se em seu banco e olhou para frente. Eu o
encarei sem entender o seu mal humor. Só por que nós estávamos juntos não
significa que tudo seria como ele queria e que eu deixaria de ver meus amigos.
–Por que esse aborrecimento? Eu
não entendo. – após ouvir minhas palavras Edward se dignou a olhar para mim. – Não
vou deixar de viver a minha vida por que você quer. Eu não serei mais aquela
Bella que tinha você como o centro do mundo. – meu tom de voz era calmo, bem
diferente do normal. Eu não queria que ele achasse que eu estava sendo
grosseira.
Pelo medo como Edward me olhava
ele interpretou minhas palavras exatamente como eu queria.
–Eu sou o pior, você sabe. Tenho
muitas características que me classificam como um ser desprezível ou pelo menos
eu tinha tais características. Se tem algo que não mudou em mim é o meu
egoísmo. E, embora ele esteja sempre presente, não é ele que está se
manifestando agora.
–Então quem seria? Essa sua nova
persona eu não conheço. – falei com sarcasmo, mas me contive ao ver a expressão
de Edward, era um misto de preocupação e tristeza.
–Jacob está aí? – perguntou.
–Não sei, talvez sim. Jess não
disse nada e eu não perguntei. Mas e se ele estiver? Eu não vou proibi-lo de
estar nos mesmos lugares que eu. – protestei. Subitamente minha mão foi
capturada por Edward. Ele a colocou gentilmente no lado direito do seu rosto.
–Eu sei que nada está garantido
pra mim apesar de você ter me escolhido. Tenho medo que você o encontre e Jacob
a convença a voltar atrás.
Eu me mantive parada, olhando
para ele enquanto minha mão ainda estava em seu rosto.
–Isso não vai acontecer. Jacob me
odeia, não quer nem a minha amizade. Ele não vai voltar atrás, eu sei.
–Mas e se ele voltasse atrás? Se
ele dissesse a você que me escolher foi uma grande besteira e tentasse
reconquistá-la?
–Eu não vou voltar para ele.
Primeiro por que Jacob não vai voltar atrás e mesmo que ele voltasse, eu não
voltaria. – disse convicta com meus olhos nos seus. Edward sorriu.
–Por que você não voltaria atrás?
– perguntou fechando os olhos e beijando a palma da minha mão.
Era a hora. Era hora de dizer que
eu o amava. Mesmo que isso pudesse me prejudicar eu precisava...
–Hei, não pode estacionar aqui! –
a voz masculina disse batendo no vidro. Eu olhei para a carranca de um homem
bem vestido, devia trabalhar no bar. Edward se afastou de mim e ligou o carro
seguindo para a lateral do bar. Estacionou lá.
–Eu preciso ir. – disse
desafivelando meu cinto de segurança. – Eu não vou demorar, pegarei um táxi e
irei para casa. Espere-me lá. – disse. Eu ouvi a voz de Edward, ele disse “eu
te amo”. Fingi não ouvir. Eu tinha medo de confessar o que eu sentia. Medo por
que se Edward percebesse que eu o amava e estava na palma da sua mão, ele
poderia me chutar novamente.
Eu não aguentaria ser magoada
novamente.
Entrei no bar. Estava lotado, a
maioria das pessoas no bar eram funcionários da empresa de Jess e Jacob. Temi
encontrá-lo, não queria ver seu olhar magoado. Não o vi e logo avistei Jess
sentada em uma mesa com dois rapazes a ladeando.
–Jess? – chamei. Ela desviou os
olhos de um cara com quem até então estava conversando e me olhou. Seus olhos
antes simpáticos passaram para furiosos.
–Olha quem está aí, a destruidora
de corações! – falou relativamente alto. Os rapazes sentados ao lado dela
olharam para mim, um com desinteresse e o outro, o que não estava conversando
com ela quando eu cheguei, me olhou com malícia.
–Que amiga linda! – ele disse.
Não dei trela para eles.
–Vamos conversar. – pedi sentando
do outro lado. Jessica levantou puxando o cara ao seu lado pela mão.
–Eu ainda tô muito irritada.
Preciso dançar um pouco antes de falar naquele assunto. – falou indo para um
espaço reservado para os casais que queriam dançar. Uma música lenta soava pelo
barzinho. O outro cara veio se sentar em uma cadeira ao meu lado.
–E aí meu bem, quer uma bebida?
Pago com maior prazer para você. – falou e notei que seu hálito era puro
álcool. Eu me afastei.
–Eu não bebo. Preciso ir ao
toalete. – levantei. O cara me segurou pelo braço.
–Não desaparece tá? Gostei de
você. – falou com uma voz chata tentando soar sexy. Eu me afastei.
Não fui para o toalete, fui até
Jessica que dançava com o outro carinha, um rapaz que aparentava ser mais jovem
do que ela. Eu a puxei pelo braço.
–Jess se não conversar comigo
agora eu vou embora! – disse firme. Jess me olhou azeda e se afastou comigo
para uma mesa vazia. O carinha que dançava com ela ficou nos olhando no meio da
pista de dança. Sentamos em uma das mesas. A princípio ficamos caladas.
–Eu... – balbuciei querendo
começar um diálogo. Jess começou por nós.
–Como pôde fazer isso com ele
Bella! Ele te ama e sempre foi legal com você, mas você o desprezou para ficar
com aquele filho da puta que te sacaneou! Bella, você se lembra? Fui EU que o mostrei
traindo você com a vaca da Tânia! E ela não foi à única! Como perdoou o que ele
fez? Ele não merece você! Viu o que ele fez para te prejudicar? ELE ME DEMITIU!
Ok, eu estava cansada, com dor de
cabeça e nenhum pouco disposta a ouvir as lamúrias de Jess. Eu tentei
desconectá-la da minha cabeça, mas não consegui. Ela continuou a berrar,
criticando-me pesadamente. Suspirei e disse o que eu havia dito a Ângela que
não falaria.
–Ele é bom de cama. – murmurei.
Jess parou de falar no ato.
–O que? – perguntou com olhos e
ouvidos arregalados.
–Eu perdi a minha virgindade com
ele, você sabe, e ele é extremamente bom de cama e é bem dotado. – eu estava a
ponto de explodir de vergonha. Pensei que Jess diria algo construtivo como “e
daí?”, mas...
–Sério! AIMEUDEUS! PÁRA TUDO! Ele
é bom mesmo? Então está tudo bem. Agora você tem um marido lindo, rico, vaidoso
e que é bom de cama. Que sorte a sua! – ela falou ruidosamente. Definitivamente
Jessica era uma incógnita. Eu pretendia criticá-la, mas não queria incitá-la a
uma nova discussão sobre minhas escolhas.
–Conte-me os detalhes! Tudo! – ela
falou com os olhos brilhando.
–Eu contaria, mas estou esgotada.
Só vim para dizer algo para você.
–AH BELLAAAA! – ela murmurou num lamurio.
–Eu prometo que no nosso próximo
encontro conto tudo. Eu preciso ir. – levantei-me.
–Espera! Tem algo que preciso
contar. – Jessica disse. Voltei a sentar. Ela parecia pouco a vontade e não me
olhava nos olhos.
–O que foi? – perguntei
estranhando seu súbito silêncio.
–Não fica com raiva de mim, tá? É
que no dia em que você sairia com Jacob para perder a virgindade com ele eu
encontrei com o Edward no RH.
–O que? Você o encontrou?
–Sim. Ele me provocou e eu estava
irritada. Eu falei para ele o que você pretendia fazer. Eu sentia pelo modo
como ele se comportava que ele sentia algo por você. Eu sinto muito Bella por
ter contado, sei que não deveria, mas...
Refleti sobre as palavras de
Jess. Então foi por causa dela que Edward reagiu e que estamos juntos? Eu não
esperava por isso.
–Você está com raiva de mim? – Jess
perguntou com a voz trêmula. Eu teria ficado com raiva dela certamente, mas
depois de tudo o que vivi com Edward, todos os momentos felizes, eu não poderia
ficar com raiva. Eu deveria agradecê-la. Sorri.
–Então tenho que agradecê-la.
Obrigada. – falei segurando sua mão na mesa. Jess sorriu.
–Que bom por que eu não quero
sair do seu apartamento ainda. – falou no seu tom Jess de sempre. Rimos juntas.
–Agora eu preciso ir. – eu me
levantei.
–Já? Você acabou de chegar!
–Eu estou muito cansada. Se
quiser chegar consciente em casa preciso sair agora. – abracei Jess. – Até logo
amiga.
–Até logo Bella. Cuide-se. – ela
disse. Eu me afastei e acenei.
Meu encontro com Jessica fora
rápido. Provavelmente eu chegaria um pouco depois de Edward. Eu precisava estar
em casa o quanto antes. Caminhei cambaleante até a frente do bar e olhei para
os lados a fim de avistar um táxi.
Apesar de não ser muito tarde,
não havia movimentação em frente ao bar. Mexi em minha bolsa e pensei em ligar
para Edward, mas logo desisti. Eu não iria incomodá-lo. Recostei-me na parede
do bar enquanto esperava um táxi. Fechei os olhos por alguns instantes. O
barulho de pessoas que antes me cercava pareceu se resumir a um zumbido. E
então senti o corpo amolecer e minhas pernas falharem.
Eu iria cair no chão, de cara.
Doeria e muito, mas eu me vi incapaz de parar o movimento.
Algo me amparou.
Minha memória alertou que aqueles
braços que me amparavam eram conhecidos, mas eu estava tão desnorteada que de
início não percebi. Quando eu abri os olhos eu o vi. Edward com as mesmas
roupas; olhava-me preocupado.
–Bella, tudo bem? – ele me firmou
no chão.
–O que você está fazendo aqui? –
perguntei numa voz falha. Não consegui fazer minha pergunta soar severa.
–O carro não quis pegar, fiquei
esperando que ligasse. – mentiu descaradamente puxando-me pela calçada. Eu o
acompanhei trôpega até o carro estacionado na rua ao lado do bar.
–Como se eu fosse acreditar em
você... – murmurei.
Edward abriu a porta e me ajudou
a entrar em seu carro. Afivelou o meu cinto e logo estava ao meu lado ligando
com facilidade o carro. Eu me recostei no banco fechando os olhos.
–O carro não estava com problema?
Por que o ligou com tanta facilidade? – perguntei já sabendo a resposta. Estava
claro para mim que Edward mentiu. Mesmo com os olhos fechados eu sabia que ele
sorria, reprimindo um riso.
–Tudo bem, eu confesso. Eu fiquei
meio receoso de deixá-la aqui então resolvi ficar. Acho que fiz bem. Não há
nenhum táxi nas ruas e você nem consegue ficar de pé.
Edward continuou a falar? Sua voz
parecia fazer parte dos demais ruídos que iam silenciando pouco a pouco. Eu
iria adormecer. Eu estava tão cansada que...
–Bella, amor, acorde. – sua voz
gentil dizia. Minhas pálpebras abriram e vi o seu rosto a centímetros do meu.
Edward afagava meu rosto com meiguice.
Olhei em volta e notei que
estávamos na garagem do condomínio.
–Nossa isso foi rápido. – murmurei.
–Você acabou cochilando. Quer que
eu a carregue?
–Não. Acho que posso ir andando.
– com a ajuda de Edward fui içada de seu carro. Segui lentamente para o
elevador que nos levaria ao nosso andar. Edward segurava minha mão, parecia
atento, pronto para me impedir de cair no chão. Ficamos em frente ao elevador e
prontamente Edward apertou o botão, mas o elevador não veio.
–Que estranho... – Edward
murmurou apertando o botão novamente. Nada.
–Deve ter acontecido algo. Melhor
irmos ao térreo. – recomendei seguindo para as escadas de emergência que nos
levariam ao térreo. Cada degrau que pisei parecia um esforço hercúleo, mas me
forcei a seguir com Edward logo atrás de mim. Quando chegamos ao térreo
avistamos de imediato um dos funcionários do condomínio, um oriental.
–Erick. – Edward o chamou. Fiquei
surpresa por ele saber o nome do rapaz, Edward não costumava se aproximar de
funcionários. O rapaz o olhou e sorriu.
–Olá senhor Cullen. – Erick o
cumprimentou. Logo seus olhos me encontraram. – Boa noite senhora Cullen.
–Boa noite. – murmurei.
–O que está acontecendo? Tentei
ir ao meu andar pelo elevador, mas nada aconteceu.
–Os dois elevadores apresentaram
um problema agora a pouco e estão sendo avaliados por um técnico. Daqui a
quinze minutos no máximo estarão liberados para serem usados. Será que o senhor
e sua senhora poderiam aguardar um pouco no hall?
–Claro. Nós esperaremos. Vamos
amor. – Edward saiu me puxando delicadamente pela mão levando-nos em direção a
um bonito espaço do hall repleto de aconchegantes poltronas. Sentou-se em uma
poltrona de couro marrom e me puxou para sentar ao lado dele. Sentei e de
imediato relaxei. O pouco de energia que tinha eu havia gastado ao subir alguns
degraus em direção ao térreo.
–Pode dormir se quiser. Eu
carregarei você. – Edward disse. Bufei fechando os olhos e afundando no sofá.
–Eu agradeço a oferta, mas
prefiro caminhar.
–Eu sei que prefere caminhar
Bella, mas se conseguirá é outra história. Vamos, você pode deitar.
Olhei envolta, não havia ninguém
nas proximidades. Eu queria bancar a garota birrenta e ficar de olhos abertos,
mas meu corpo não queria cooperar. Então acabei deitando e minha cabeça foi
para o colo de Edward. Fechei os olhos e senti a exaustão e tomar de uma forma
avassaladora.
Não perdi a consciência como
pensei. Pude sentir em meus cabelos o passeio dos dedos de Edward num afago
continuo.
Sorri.
Lembrei de minha mãe, ela
costumava afagar meus cabelos até eu dormir quando era pequena. Aquele
sentimento de nostalgia conseguiu trazer um pouco mais de paz e felicidade para
mim.
...
Quando abri meus olhos me senti
sendo embalada nos braços de alguém. Edward deve estar me carregando para nosso
apartamento, pensei. Aconcheguei-me melhor em seus braços sentindo aquele calor
já conhecido e o cheiro de perfume masculino caro. Senti seus lábios em minha
testa.
Enquanto minha mente variava da
consciência a inconsciência tudo pareceu rápido, como se estivéssemos correndo
ao algo assim. Logo senti embaixo de mim a textura do meu edredom e o cheiro de
lavanda que impregnava meu quarto. Meus sapatos foram tirados e me acomodei
melhor na cama deitando-me de lado.
Um peso adicional surgiu ao meu
lado, de frente para mim.
–Eu vou tomar um banho. Posso vir
para cá e dormir com você? – Edward perguntou. Seu rosto tão próximo do meu que
senti o hálito com cheiro de hortelã em meu rosto.
–Tudo bem. – murmurei antes mesmo
de pensar a respeito do seu pedido; meus olhos fechados.
–Logo estarei aqui. – prometeu
beijando-me na testa. Pude sentir quando Edward deixou o quarto, era como se
ele emanasse uma energia estranha, boa até, que desaparecia quando ele se
afastava. Tentei despertar da letargia do sono após a sua saída. Eu precisava
de um banho. Levantei cambaleante apoiando-me nos móveis. Felizmente meu roupão
já estava pendurado em um gancho próximo ao chuveiro. Retirei as roupas
lentamente, empregando uma rapidez que eu não tinha.
Não me importei com as roupas no
chão do banheiro, só queria tomar um banho e dormir. A água morna me despertou
um pouco, assim como o cheiro de meu sabonete. Não queria molhar os cabelos,
mas estava grogue demais para me preocupar em prendê-los. Passei pouco tempo no
banho. Vesti meu roupão, fui diretamente para o meu closet, peguei a primeira
camisola que vi e fui para a cama. Joguei-me e não me importei se meus cabelos
ainda estavam úmidos, ou se deveria me cobrir com um edredom.
Um barulho chamou minha atenção,
após alguns minutos abri um pouco os olhos. As luzes do meu quarto estavam
desligadas agora, mas a luz mortiça da Lua que entrava pela persiana de vidro
mantinha o quarto iluminado. Edward deitava-se em minha cama, o mais próximo
possível de mim. Ele nos cobriu com o edredom e ficou deitado de lado, em
frente a mim. Puxou-me para seus braços e não resisti, não tinha forças e,
embora não admitisse a ele, não queria.
Aspirei seu perfume. Beijos
curtos eram depositados em meu rosto por Edward. Senti que um pouco do cansaço
se esvaiu, mas não o suficiente para que eu abrisse meus olhos.
–Se você ficou próximo ao
barzinho, o que ficou fazendo enquanto eu conversava com a Jess? – perguntei
numa voz fraquinha.
–Pensei que estivesse dormindo. –
Edward sussurrou apertando-me ainda mais contra seu corpo.
–Vou dormir quando você me
responder...
–Eu entrei no bar e fiquei
sentado bem afastado de você. Eu queria ter certeza de que você ficaria bem.
–Mentiroso. Queria ver se Jacob
estava lá... – suspirei; não consegui terminar meu sermão.
–Também. Não é pecado o que eu
estou fazendo. Só quero garantir que tudo fique na santa paz como agora. Se eu
puder evitar males como Jacob ou qualquer outro, eu o farei.
–Isso soa meio terrorista. – murmurei
e acho que sorri. Pude ouvir o riso baixo de Edward. Novamente ele me beijou no
rosto, na testa.
–Mais alguma pergunta? Antes que
você desmaie?
Havia sim uma pergunta que eu
queria, não, que eu precisava fazer.
“Edward, por que você fez tudo
àquilo comigo?”
Pensei. Cheguei a balbuciar seu
nome, mas não devo ter feito a pergunta. Fui engolida pelo cansaço
esquecendo-me que não gostava de dividir minha cama com Edward e que eu nunca
tinha minhas dúvidas respondidas por ele.
Continua...
Estou adorando esse Edward. Tão
cuidadoso, e tão mais leve do que o anterior. Gosto de ver como ele se preocupa
com ela e da maneira como ele cuida de seu bem estar. Espero que esse clima
entre eles duro bastante. Agora, mudando um pouco de assunto... Essa Jessica é
doida mesmo. Esqueceu a bronca da Bella em um segundo... Só pra saber sobre o
Edward na cama. Doidinha. Encontro vocês amanhã. Beijos.
Amei esse capítulo, e também estou amando esse novo Edward!!
ReplyDeleteAnsiosa pelo próximo capítulo! rs'
Fico feliz que você esteja gostando tanto da fic quanto da mudança do Edward. Vamos torcer para que essa felicidade dure bastante e nada consiga abalar esse novo recomeço.
DeleteBeijos
Oi honey!! Estou amando o novo Ed! essa Jess completamente surtada ne! Adoreiii ate amanha beijusculo:)
ReplyDeleteOi Nessie!
DeleteEu morro de rir com esse jeito maluco da Jessica, acho que ela e a Ângela fazem um contraponto bem legal para ajudar a Bella.
Beijos.
kkkkkkkk
ReplyDeleteGostou né? kkkkk
DeleteBeijos.
Adoro o jeito maluco da Jess, esse novo Ed é tudo de bom.... O que será que vai acontecer agora?! O curiosidade !! Rsrsrrsrs to adorando desde o 1 capitulo.
ReplyDeleteNão é Amanda... Essa Jessica é muito figura mesmo. Ela e a Ângela fezem uma dupla tanto.
DeleteSegura sua curiosidade até as 17:00 e vem correndo pra ler o capítulo de hoje.
Beijos.