Oi pessoas! Preparem os lencinhos por que o
capítulo de hoje é de despedida...
Título: Whitout You
Autora(o): Juliana Dantas
Autora(o): Juliana Dantas
Contatos: @JuRobsten;
Shipper: Robsten
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
Without You
By Juliana Dantas
Atenção: Este conteúdo
foi classificado
como impróprio para
menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
Capítulo 11
Eu não sei o que esperava.
Mas com certeza não
estava preparada para a miríade de sensações que passaram por mim em questão de
segundos.
Decepção, alívio,
resignação...
E tristeza.
Claro que eu sabia o
tempo inteiro que aquilo não era real. Rob não era mais real pra mim.
Há três anos. Porque
ele escolhera assim.
Pensar nisto me fez
sentir de novo aquela ponta de amargura.
Mas agora era apenas
isto. Uma ponta de amargura, misturado com tristeza pelo o que não mais podia
ser.
Rob não só matara a si
mesmo. Ele matara o que tínhamos.
Voltei a fitá-lo.
Tentando manter meu rosto vazio de qualquer emoção, sacudi a cabeça
afirmativamente.
-Certo. Eu vou me
arrumar.
Por um momento, ele
não se mexeu.
E eu esperei.
Nem sei pelo o que.
Mas então ele também
vestiu uma máscara de fria imparcialidade e sacudiu a cabeça.
-Vou esperá-la lá
embaixo.
E ele se afastou
fechando a porta atrás de si.
Eu suspirei
pesadamente.
Então era isto.
O fim.
Como um zumbi, eu
tomei um banho e me arrumei.
Ao arrumar minha mala,
eu vi o anel de noivado.
E o recoloquei no meu
dedo.
E por um momento ele
pareceu muito inadequado ali.
Como as coisas podiam
mudar tanto num intervalo de poucos dias?
Enquanto pegava minha
mala e descia as escadas, sentia como se houvesse um peso horrível nas minhas
costas.
Droga. Era pra eu
sentir alívio, não pesar.
Mas ia passar.
Era até normal eu me
sentir assim.
Rob fora uma parte
importante na minha vida e eu passara três anos achando que ele estava morto.
E do nada, ele aparece
vivo na minha frente e eu vejo que tudo o que acreditei durante três anos era
uma mentira descarada.
Acho que ninguém na
vida passou por isto pra dizer como é. Alguém que você amou voltando do nada,
dos mortos.
Natural que eu ainda
achasse que havia algum sentimento.
Que eu me deixasse
levar por isto, como me deixara levar uma vez na noite passada.
Ok, várias vezes.
Mas agora acabou. Eu
vou voltar pra minha vida.
A vida que eu tenho
agora. Com outro cara.
Só não sei como vou
fazer para esquecer que Rob está vivo em algum lugar do mundo.
Ele estava lá na
cozinha me esperando.
Em silêncio, me passou
uma xícara de café.
Era tão estranho,
estar tão perto e tão distante ao mesmo tempo.
E pensar que a poucas
horas estávamos tão perto que não havia espaço entre nossos corpos.
-Você quer comer?
Eu sacudi a cabeça
negativamente, não confiando na minha voz.
Eu só queria que
aquilo acabasse rápido, antes que eu desmoronasse de vez.
Tomei todo o café
rapidamente, não me incomodando em queimar a língua e coloquei a xícara na pia.
-Vamos? – indaguei
ansiosa.
Rob apenas me olhou
por um momento, impassível, e então sacudiu a cabeça afirmativamente e passou
por mim, pegando minha mala.
Eu o segui para fora
da casa e vi seu carro parado.
-E o meu carro?
-Eu já liguei para a
loja que você alugou. Eles irão mandar rebocar. Mas não se preocupe. Eu levo
você.
Caminhamos em silêncio
e entramos em seu carro.
Eu sentia como se meus
pés pesassem como chumbo.
Meu coração pesava
como chumbo.
Rob deu partida e de
repente eu exclamei...
– Pare! - ele olhou
pra mim - Não é uma boa ideia, fazer isto… me levar.
-Não há outra maneira,
Kristen.
-Você sabe onde está
me levando Rob?
-Achei que tivesse o
endereço.
-Não é disto que estou
falando!
Sim, ele entendeu
agora, porque seu olhar estava tão sombrio como breu.
Por um momento ele
olhou pra frente e nada falou.
A tensão era quase
palpável.
-Eu sei, sim, Kristen.
Estou levando você pra outro cara. – ele olhou pra mim – Não foi isto que veio
fazer aqui?
Eu sacudi a cabeça
afirmativamente.
-Então é isto que vai
fazer.
Ok eu queria tornar
aquilo mais fácil, mas, sinceramente, acho que o tempo das facilidades tinha
passado a pra mim há muito tempo.
Não havia maneira de
ser fácil.
-Certo. Então vamos. –
eu mexi na minha bolsa e entreguei o endereço a ele.
-Não é longe. – Rob
falou e deu partida no carro de novo.
Não era longe. Era
esquisito pensar que minha outra vida estivera tão perto enquanto tudo se
desintegrava ali.
Era mesmo uma grande
ironia que vindo encontrar o homem com que eu pretendia passar o resto das
minha vida, eu encontrasse Rob.
Mas agora estava tudo
acabado.
Era isto.
Eu estava indo embora.
Olhei a paisagem a
minha volta, enquanto o carro prosseguia e minha mente ia relembrando
lentamente todos aqueles dias com Rob.
Tão surreal.
Dias que teriam que
ser esquecidos e enterrados no fundo da minha mente.
-É isto.
Eu voltei à realidade
e o carro tinha parado em frente a um imenso gramado e uma casa ao fundo.
Oh Deus. Por um
momento eu senti um apavoramento sem sentido. Como uma criança que é deixada
pelos pais na escola no primeiro dia de aula.
Mas eu não era uma
criança.
E eu tinha que saltar
daquele carro. Agora.
-Obrigada. – sussurrei
por fim. Sem dramas.
Rob não falou nada.
Eu respirei fundo e
minhas mãos tremeram quando tocaram a porta do carro.
-Espera...
A voz dele ao meu lado
pareceu saída da minha imaginação.
Eu o fitei.
Meu coração falhou uma
batida e eu esperei.
Rob me olhou por um
momento, antes de desviar o olhar.
E eu achei mesmo que
eu tinha imaginado ele me chamando.
-Eu fico vendo você ir
e a ironia é que eu queria que você ficasse. É como se fosse pior. Pior do que
deixar você da primeira vez.
-Eu não fui a lugar
algum. Você quem foi. – murmurei.
-Eu sei. Eu sei que o
que eu fiz não tem perdão. Nem volta. E lido com isto há três malditos anos. Eu
nunca… quis te fazer mal e talvez eu nunca, até a hora que a vi naquele carro tenha
percebido o quanto mal eu fiz a você. O mal que eu fiz a mim mesmo, este eu
terei que conviver com ele. Eu só queria dizer… eu sinto muito.
Eu não disse nada. O
que eu poderia dizer? Eu só tinha vontade de chorar.
Chorar até que não
houvesse mais nada dentro de mim. Nem sentimento. Nem dor.
Todas as palavras dele
era muito corretas.
Não havia perdão. E
não havia volta.
Havia apenas o caminho
a minha frente.
Eu tinha que sair
daquele carro. Mas era como se eu estivesse amarrada ali. Meus olhos se
fecharam, para impedir as lágrimas de caírem.
Fuja. Era só o que meu
senso de autopreservação gritava.
-Eu preciso ir. –
murmurei abrindo os olhos.
Eu olhava fixo para
frente, nunca para ele.
E da onde eu estava eu
o vi.
Ben estava vindo em
nossa direção.
Eu nunca me senti tão
mal na minha vida.
Nem quando eu descobri
que Rob estava morto. E nem que estava vivo.
Meu peito doeu.
Rob seguiu meu olhar.
-Vá, Kristen. Eu quero
apenas… que você seja feliz. Eu sempre quis isto. Acima de qualquer coisa. Se
eu souber que você está bem…
-Eu ficarei bem. –
garanti. Como se tentasse convencer a mim mesma.
Meus dedos voltaram
para a porta e eu a abri.
-Quando você disse pra
mim que estava grávida... eu também desejei que você não estivesse. – sua voz
agora era apenas um sussurro também e o nó na minha garganta se intensificou e
eu parei por um instante – Eu também desejei que fosse possível…
Eu não ouvi o resto.
Eu pulei para fora do carro, batendo a porta com força e forçando meus passos
em direção a outro homem.
A cada passo que eu
dava, eu sentia algo morrendo dentro de mim.
De novo.
Fixei meus olhos em
Ben e ele sorriu, mas tudo o que eu consegui foi não chorar.
Eu nunca mais choraria
por Rob.
Por que ele não ia
existir mais pra mim.
-Finalmente você
chegou.
Suas mãos me
encontraram e eu deixei que ele me abraçasse e tentei sentir a mesma coisa de
antes.
Mas eu não senti.
Eu não senti nada.
Apenas um vazio.
Ele me encarou.
-Você está bem? O que
aconteceu?
-Eu… a chuva… fiquei
presa…
De repente seu olhar
passou além de mim.
-Quem é aquele?
Eu me virei.
Rob ainda estava ali,
encoberto pelas sombras do carro.
Mas eu podia sentir
seus olhos fixos em nós.
Respirei fundo.
-Não é ninguém. É
apenas… uma cara me ajudou. – murmurei, enquanto ele finalmente dava partida e
se afastava.
Eu lutei contra o
desejo inútil de chamá-lo de volta.
-Ele me lembra alguém…
– Ben comentou.
Eu pisquei pra
afugentar as lágrimas e nada falei, eu não conseguiria falar o que quer que
fosse naquele momento.
-Você está gelada, –
seus braços me envolveram. – vamos entrar. Meus pais querem conhecê-la.
Eu deixei que ele me
levasse e olhei para trás uma última vez.
Mas o carro tinha
desaparecido.
Rob tinha desaparecido
da minha vida de novo.
Eu o acompanhei para
dentro da casa arejada e estranha.
O tempo inteiro ele
falava comigo e eu acho que respondia, mas na verdade eu não conseguia absorver
nada. As coisas passavam por mim como um borrão indistinto.
Seus pais foram
apresentados a mim e muitas perguntas foram feitas.
Eu sorri, conversei.
Por fora era a Kristen
de antes de o meu carro quebrar na Irlanda.
A Kristen que tinha
finalmente aceitado que Rob morrera e que precisava seguir com sua vida.
Que tinha encontrado alguém
que, não sendo a mesma coisa, porque nunca seria, pelo menos a fazia feliz.
Mas por dentro eu
estava gritando.
Estava tudo errado.
Eu não queria nada
daquilo. Eu não queria estar ali.
Eu não queria este
cara do meu lado.
Eu queria a vida que
fora roubada de mim há três anos.
Eu queria Rob.
-Kristen? Kristen?
Eu voltei à realidade
com a voz de Ben me chamando e fixei nele meu olhar perdido.
Ele sorriu.
-Você está bem? Está
distraída.
-Talvez esteja com
sono. – o pai dele comentou e eu acenei, achando a saída perfeita.
-Sim. – eu me levantei
da mesa onde acabávamos de jantar e eu mal tocara na comida. – Se me derem
licença
-Eu vou com você. –
Ben falou preocupado.
-Não, fique. Está
cedo.
-Tudo bem, eu subo
daqui a pouco.
Eu assenti, distraída,
louca para sair dali e subi as escadas.
Ouvi o barulho da
chuva que começava a cair novamente.
Entrei no quarto que
dividiríamos.
Olhei a janela aberta.
Meus olhos percorrendo os campos sem fim. Querendo enxergar além.
O vento frio soprou
meus cabelos.
A chuva havia voltado
a cair com força total agora.
Pensei em como
conseguiria agir com Ben como antes. Quando pensava que Rob estava morto.
Quando eu achava que o
amava.
Porque a verdade agora
era clara como água.
De repente eu soube o
que precisava fazer.
Abri a porta do quarto
e desci as escadas silenciosamente.
Podia ouvir a conversa
de Ben e seus pais através do corredor.
A chave do carro dele
estava em cima do aparador e eu a peguei.
Saí para o jardim,
ignorando a chuva que me molhava.
Não foi difícil
localizar o carro.
Eu dei partida.
Não havia mais volta
agora.
Eu estava indo atrás
de Rob.
Continua…
Ahhh ela vai atrás
dele!! Nossa, depois de chorar até dizer chega com o capítulo, imaginando a dor
do Rob em ter que deixá-la novamente e ainda vendo-a com outro e também a dor
dela tendo que representar uma Kristen que não existia mais, achando mesmo que
esse era o fim deles, saber que ela foi atrás dele me deu outro ânimo. Não sei
como ela vai fazer pra ficar com o Rob, mas acho que ela não vai mesmo conseguir
seguir com a vida de antes, não sem o Rob. Beijos e até amanhã.
Nossaaaaa....cada dia melhor essa fic!!!!
ReplyDeleteoii eba ela foi atraz dele amei amei amei sinceramente ela nao ia conseguir ficar loge dele msm ate amanha cedo Beijusculo
ReplyDeleteAhhhhhhhhhhhhhh, perfeito, nao sei nem como ela conseguiu sair de dentro do carro?!
ReplyDeleteBeijocas!!
AAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!!! u.u Cause baby you're a firewoooooooork ♫ ~nada a ver, mas tdo bem.. to pra animar aq kkkkkkkk
ReplyDeleteEu chorei o cap todinho e no final essa lok sai correndo atras do amor da vida dela!!! É MUITA FELICIDADE BRASEW!! AAAAAHAHAH
Eles ñ podem viver separados, ñ mesmo! o Ben q se lasque pra la! É ROBSTEN PORRA! <33
~~e ela ainda vai descobrir q ta grávida ~~ shiiu, ninguém falou nada kkk 'sou vidente né gente :*
kkkkkkkkk
Beijooos
Acho que ela vai morrer para ficar com o pseudo morto.
ReplyDeleteBjs.
Estou chorando muito!!
ReplyDeleteEspero que tudo de certo pra eles!!