FANFIC - BANDOLEIROS - CAPÍTULO 18

Oi amores! O que será que vai acontecer no quarto do Edward? Será que finalmente eles se deixarão levar pela paixão?

Título: Bandoleiros
Autora(o): Juliana Dantas

Contatos: @JuRobsten;

Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama, aventura, lemon, universo alternativo
Censura: NC-18

Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos:  Sexo

Bandoleiros

By Juliana Dantas

Atenção: Este conteúdo foi classificado 

como impróprio para menores de 18 anos.

"Estou ciente, quero continuar!"

Capítulo 18

Alice acordou sobressaltada com um barulho. 

Assustada, levou a mão ao peito. O barulho de novo.

Na janela! Alguém jogava pedras na janela. 

Ela conhecia bem aquele barulho, pois o cocheiro que namorara a acordara assim muitas vezes. 

Levantou-se e espiou e arregalou os olhos ao ver Jasper.

–Jasper? - cochichou - O que faz aqui?

–Preciso falar com você.

Alice soltou uma sonora gargalhada.

–Por esta eu não esperava! 

–Shii, quer acordar a todos? 

–Mas é por demais assombroso vê-lo aqui! - Alice mal podia acreditar.

Jasper deveria ter pensado melhor na sua oferta.

Ela sentiu um reboliço por dentro.

–Suba por estes galhos! - ela pediu baixo.

Jasper começou a subir e Alice esperou sorrindo em expectativa.

Quando ele entrou no quarto, Alice prendeu a respiração.

Então ele estreitou o olhar, muito sério.

–Onde está a Bella? 

–O que? Do que está falando? 

–Bella. Ela mandou um bilhete dizendo que estava sendo mantida aqui. Preciso que me diga onde ela está.

Alice mal podia conter a decepção. Então ele não tinha vindo atrás dela. 

Tinha vindo atrás da tal Bella! 

–Não tem nenhuma Bella aqui.

–Não brinque comigo, milady. Ou você diz onde ela está ou eu mesmo teria que procurá-la.

–Por que sua amiguinha estaria aqui? 

–Por que ela estava com o seu pai. 

–Meu pai? - Alice indagou incrédula.

–Sim, mas agora eu não tenho tempo para explicar. 

Alice cruzou os braços em frente ao peito.

–Espera um pouco. Você me usou para subir aqui não é? 

–Alice, não começa... 

–Eu não acredito! Eu achei que quisesse me ver! 

–Alice, o que aconteceu naquela hospedaria não vai voltar a acontecer.

–Então por que está aqui? 

–Vim buscar a Bella e sabia que a única maneira de entrar na sua casa seria por você.

Alice estava irritada. E humilhada.

–Ah é? - ela foi até a porta e a trancou com a chave. 

–Alice, o que está fazendo? Me dê esta chave! 

Ela virou-se para ele e jogou a chave dentro do decote da camisola.

–Você quer a chave? Vem pegar! 

***

Edward encarou o rosto da bandoleira.

–Você?! - estreitou o olhar ainda sem poder acreditar que a bandoleira estava ali. Na sua casa. Em seu quarto. Em sua cama. 

Por um momento nenhum dos dois se mexeu. 

Até que ela pareceu se refazer do susto e tentou libertar-se.

Mas Edward a segurou firmemente.

–Me solta, seu... 

–Não. Não antes de me explicar o que faz aqui! 

–Eu não vou te explicar nada! - Bella se debateu com mais força, o que surpreendeu Edward por um instante e ela conseguiu soltar um braço, dando-lhe um safanão. Edward usou todo o peso do corpo para prensá-la na cama e conseguiu segurar seus braços acima da cabeça novamente.

Ela arfava do esforço de soltar-se e seus olhos soltavam faíscas, escuros de raiva.

Edward deu uma risada irônica.

–O que faz aqui, milady? Devo concluir que seus colegas estão à espreita? Isto é algum tipo de plano sórdido para roubar-me? Ou matar-me? 

–Eu não estou aqui por você! 

–A não? 

–O senhor é muito presunçoso! Agora solte-me! – pediu. Mas Edward não iria deixá-la escapar tão facilmente. 

Existia algum motivo para ela estar ali. Ele só não sabia qual. Provavelmente era algum plano dela. Ou até mesmo de seus comparsas. O certo a fazer era chamar os guardas. 

Mas alguma coisa dentro dele o impedia. 

Os olhos castanhos o fitavam com fúria mal contida. Os seios arfavam ameaçando romper do decote do vestido. Ela tinha um cheiro bom de sais que impregnou sua narina e Edward aspirou sentindo o sangue correr mais rápido na veia.

Os olhares se encontraram e se prenderam. Ele mirou sua boca. 

Bella viu o olhar do Duque brilhar perigosamente. 

Se amaldiçoava mil vezes por deixar-se ser pegar naquela situação.

Deveria ter fugido enquanto era tempo. Mas não, ela ficara embasbacada pelo Duque e ele agora a prendia embaixo dele. Os braços seguravam seu pulso com força, o peito largo a prensava, as pernas prendiam as dela, impedindo-a de se mexer. De repente, ela sentiu dificuldade de respirar. Em algum ligar dentro de sua mente, tinha plena consciência de que ele estava nu e que a única coisa que separavam seus corpos era seu vestido. 

Um calor súbito a inundou sem aviso, o coração disparou no peito e uma estranha fraqueza a dominou; viu quando o olhar dele mudou sobre ela, e prendeu em sua boca. Bella conteve o impulso de passar a língua sobre os lábios ressequidos. 
Deus, não podia deixar acontecer de novo! 

Um medo terrível suplantou o desejo e Bella o empurrou com força redobrada, conseguindo se libertar. Rápida, tentou sair da cama, mas o Duque também era rápido e a puxou pelo cabelo.

–Não vai conseguir se livrar de mim tão fácil moça! 

Bella gritou e partiu pra cima dele com os punhos em riste. 

–Seu miserável! Seu bastardo! 

Talvez Edward não esperasse que ela agisse com tanta fúria e por um momento ele deixou-se estapear. 

Mas segurou seus braços deitando-a novamente. Bella esperneou e se debateu conseguindo inverter as posições e aproveitando da pequena vitória, ela lembrou-se do punhal que guardava na meia e, rápida, pegou a pequena arma e colocou no pescoço do Duque.

–Quieto! 
Edward parou no mesmo instante, surpreso. 

Ela arfava em cima dele, a mão delicada segurando o punhal contra sua jugular. 

O rosto vermelho e os cabelos desgrenhados. 

–Solte-me agora. - ela ordenou.

Edward tirou as mãos dela devagar.

Bella regozijou-se da vitória. Agora era hora de dar o fora dali. 

Mas contrariando o que ordenava sua mente, permaneceu no mesmo lugar. Não conseguia desgrudar os olhos do dele, como se uma força imaginária os ligasse irreversivelmente. 
Era como se o tempo estivesse suspenso enquanto estavam ali, juntos, encarando-se com fúria e... desejo.

Bella engoliu em seco. 

Não podia estar atraída por aquele nobre. Não queria.

–Vai cortar minha garganta, milady? - ele perguntou perigosamente baixo e Bella sentiu um arrepio subir pela espinha.

–É o que você merecia. – ameaçou, mas até para seus ouvidos a voz soou como uma carícia. 

–Então, já que vou morrer, acho que mereço um último pedido. - enquanto falava ele subia as mãos pelo corpete do vestido e sem aviso puxou para baixo desnudando os seios de Bella.

–Oh! O que pensa que está fazendo... Oh Deus! – ela fechou os olhos sem conseguir prosseguir ao sentir a boca masculina em sua pele. 

Bella gemeu, perdida, enquanto os lábios firmes rodeavam o mamilo ereto, a língua quente e úmida torturando a pele sensível. 

Ainda teve um último resquício de sanidade e juntando todo seu alto controle ela sussurrou.

–Vou matá-lo por isto... 

Em resposta, ele segurou seu braço tirando-o de seu pescoço e Bella não ofereceu resistência.

–Vale à pena morrer por isto... - ele falou enquanto num movimento ágil, ele rolava por cima dela invertendo as posições e os lábios sôfregos cobriam os dela num beijo urgente, as línguas se encontrando e se acariciando numa exploração mutua. As mãos desceram para acariciar os seios com os dedos hábeis, a boca separou-se da sua para trilhar um caminho de beijos úmidos por sua face, pálpebras, têmpora. Rodeou o lóbulo de sua orelha com a língua atrevida antes de sussurrar numa voz rouca que a tirou totalmente do prumo.

–Eu a quero Bella, a quero como nunca quis nenhuma outra antes... e duvido  que eu vá querer depois... 

Bella fechou os olhos com força lutando contra a onda de euforia e excitação que dominava seus sentidos.

Aquilo era impróprio, insano. Impossível.

Mas os beijos prosseguiam cada vez mais intensos, as mãos deslizavam por seu corpo por cima do tecido do vestido, deixando-a trêmula e fraca. O cheiro dele a intoxicava. Tudo nele era pura força e masculinidade pulsante.

Quando as mãos se imiscuíram para debaixo da saia do vestido, prendeu a respiração. Podia sentir a palma quente subindo por suas pernas, tocando o interior macio de suas coxas e ela arquejou quando os dedos rodearam o elástico da fina peça íntima. 

Então ele levantou totalmente seu vestido e encaixou-se no meio de suas pernas e Bella derreteu ao sentir a ereção exigente contra si. 

–Não faça isto, por favor. - ela pediu sem fôlego.

Ele levantou a cabeça e a fitou. Os olhos queimavam em sua pele.

–Não faça o que? Não a toque, não a beije? Não a possua? 

–Sabe que não pode fazer isto... - murmurou num fio de voz, apelando para o resto de bom senso que ainda lhe restava. 

–Pode dizer com certeza que não é isto que você quer? 

Bella não foi capaz de negar. 

O queria com todo seu corpo, com toda sua alma, que Deus a perdoasse! 

–O desejo que sentimos vai muito além de qualquer outra coisa Bella... você não vê? Não adianta lutar contra, nós sempre acabaremos assim... 

As palavras dele adentravam em sua mente como uma droga, entorpecendo sua razão, deixando lugar apenas para o desejo que a queimava por dentro. 

Ela levantou a mão e tocou seu rosto, a barba por fazer arranhando sua pele, traçou as linhas duras, a boca perfeita. 

Sim, ele tinha razão. Porque lutar contra aquela força que a arrastava para ele? 

Era um desejo proibido, inconfessável, mas irresistível. 

Como num contive mudo, suas pernas se abriram um pouco mais, seus corpos se encaixavam com perfeição. Ela viu o desejo brilhar nos olhos de lince e arfou.

–Sim, eu também quero você... 

Então, com um gemido rouco, ele a beijou.

***

Alice sorriu, satisfeita com sua própria temeridade. 

Queria que ele a desejasse, para então rejeitá-lo. Como ele fazia com ela agora.

–O que foi? Está com medo, irmão Jasper? 

–Vou pedir somente mais uma vez Alice, me dê esta chave. - ele falou com mal contida fúria.

–Eu já falei: vem pegar! 

Alice mordeu os lábios, com uma imensa vontade de rir.

Mas de repente, ele caminhou com passos firmes até ela e Alice vibrou de satisfação.

Mas quando ele a alcançou, não foi de jeito nenhum como esperava. Sem nenhuma cerimônia ele a pegou no colo.

–Hei o que está fazendo...? 

–Eu vim pegar a chave, milady...

E então sem o menor aviso ele a virou de cabeça para baixo e sacudiu. Alice gritou e a chave caiu no chão com um baque.

Jasper a colocou no lugar e Alice arquejou de ultraje.

–Oras seu... bastardo! – gritou. Sua revolta não tinha tamanho. Porém Jasper não parecia muito preocupado, pois já estava ocupado abrindo a porta. – Vai pagar por isto, eu vou gritar para que toda a casa escute e você vai ver... 

Já no corredor ele voltou-se.

–Se fizer isto vai se arrepender.

–Se tem uma coisa que me arrependo foi de ter conhecido o senhor! - ela quase cuspiu as palavras e abrindo a boca pôs-se a gritar em todos os pulmões.

–Socorro! Socorro! Tem um bandido no meu quarto! 

Jasper avançou par cima dela e tampou sua boca com a mão rezando para que ninguém tivesse escutado seu pequeno show, mas era tarde. Ele ouviu o barulho de portas se abrindo e ficou alerta. 

Tinha que encontrar Bella e dar o fora dali. 

Segurou a mão de Alice com força e a arrastou.

–Hei, me solta, o que pensa que está fazendo? 

–Vai me ajudar a encontrar Bella.

–Já disse que ela não está aqui! 

–Você não diz coisa com coisa milady.

Um criado apareceu na escada e Jasper virou dois socos e o homem caiu desacordado.

Continuou pelo corredor abrindo todas as portas.

Só esperava conseguir encontrar Bella antes que os guardas aparecessem.

***

Edward ouviu o grito de Alice e soltou Bella.

–Mas o que...? 

O grito de Alice se fez ouvir de novo agora mais audível.

–Socorro! Tem um bandido em meu quarto! 

–Diabos! - ele levantou-se vestindo a calça as pressas. Ainda lançou um olhar para a mulher seminua em sua cama e então uma desconfiança fria o tomou.

–O que está armando? - perguntou friamente.

Bella engoliu em seco finalmente saindo da névoa de desejo que a envolvia.

–Não sei do que está falando! - ela levantou-se de um pulo ajeitando as roupas. 

Edward a fitou furioso.

–Tem bandidos na minha casa e para o seu bem eu espero que nada tenham feito a minha irmã! 

Ele pegou a espada e saiu porta afora.

Bella ainda ficou parada no mesmo lugar por um minuto.

Então era assim? Ele a beijava, a tocava, praticamente fazia amor ela e depois lhe virava as coisas, fazendo acusações vis? 

Onde estava com a cabeça por se deixar envolver por aquele Duque paspalhão? 

Os sons da confusão chegaram aos seus ouvidos e ela voltou à realidade. 

Precisava sair dali. Provavelmente o grito da irmã do Duque fora o aviso de que os companheiros receberam sua mensagem e vieram resgatá-la.

Correu para o corredor apressadamente e respirou aliviada ao ver Jasper.

–Jasper aqui! - ela chamou.

–Bella! Ainda bem que te achei, precisamos sair daqui.

–Sim, por aqui! - ela indicou o lado oposto de onde o Duque tinha ido.

Jasper olhou para Alice e a empurrou.

–Vá, corra! E nem pense e fazer qualquer bobagem milady.

Alice levantou a cabeça.

–Estou morrendo de medo! Mas pode fugir. Deixe que eu distraia meu irmão. Nem sei por que te ajudo, porque não merece!

Não pensou duas vezes em seguir os conselhos de Alice, não perderia tempo analisando seu comportamento confuso. Mas ela o chamou.

–Irmão Jasper? Lembre-se que fica me devendo uma! - ela piscou e desapareceu no corredor.

Ele e Bella correram e pularam a primeira janela que encontraram. 

Jasper jogou uma espada para ela quando viram alguns guardas, mas conseguiram se livrar de todos e correram para sua montaria, finalmente conseguindo escapar. 

***

Jacob estava sentado na varanda quando Jessica entrou.

–Oh, me desculpa não sabia que estava aqui... Estou procurando o Mike.

–Ele está com Riley lá em cima.

–Obrigada! – ela ia se afastar, mas Jacob a chamou.

–Queria te perguntar uma coisa... Você deve conhecer a Leah...

–Leah? 
–Sim, Leah, uma das moças do Clube.

–Não tem nenhuma Leah no Clube! 

–Como não? Eu estive com ela, no seu quarto... 

–Você deve estar confundindo o nome.

–Não, eu ouvi bem, era Leah. É uma morena... 

–Não, não tem nenhuma moça assim no Clube. Agora se me der licença... - ela se afastou, mas Jacob foi atrás dela. 

–Hei, mas isto não é possível. Eu estive com esta tal Leah em um dos quartos do Clube.

–Então deveria estar bêbado e nem lembra o nome da moça! 

–Será? - Jacob não se lembrava de estar tão bêbado naquela noite.

–Olha, eu posso investigar para você, posso fazer algumas perguntas.

–Você faria isto? 

Ela deu de ombros.

–Sim, por que não? Parece que você ficou impressionado com esta tal Leah... 

Jacob fez uma careta.

–Não fiquei não.

Jessica riu.

–Ok, se você diz... 

Jacob já ia retrucar, quando ouviram o barulho de cavalos se aproximando.

–Será que Jasper encontrou a Bella? 

Eles foram para o vestíbulo e chegaram lá ao mesmo tempo em que a porta se abria e Jasper e Bella surgiam.

–Quer dizer que conseguiu se meter em mais encrenca do que eu, Bells? 

–Cala a boca Jacob. 

Riley desceu as escadas acompanhado por Mike e sua carranca demonstrava que não estava no melhor dos humores. 

–Não acredito que desafiou as minhas ordens, Bella.

–Você queria o que? Que eu deixasse um inocente morrer? 

–Quem disse que ele era inocente? Você nem o conhece! 

–Que seja! Você me conhece e sabe que jamais deixaria algo assim acontecer sem tentar impedir.

–Só que agora você foi longe demais. Colocou sua vida em risco, poderia ter sido presa, ido para a forca.

–Mas eu não fui. - ela respondeu secamente e se afastou, subindo as escadas.

Bateu a porta do quarto e sentou na cama. Estava irritada consigo mesma, pois sabia que Riley tinha razão. Arriscara demais para salvar o Conde. E uma hora desta poderia estar presa na torre mais alta de Londres.

Mas não estava. Porque Carlisle Cullen a salvara. 

E ela fora tonta o bastante para se enfiar justo no quarto de Edward.

O que teria acontecido se Alice não tivesse gritado? 

Ela fechou os olhos com força para obstruir os pensamentos confusos.

Ouviu uma batida na porta e Riley entrou.

–Se vai continuar a ladainha... 

–Não, eu vim te pedir desculpas.

Bella nada falou e ele aproximou-se e sentou ao seu lado.

–Eu entendo você, Bella. E sinto orgulho. Mas deve ter consciência que poderia ter perdido a vida neste embate. 

–Eu sei. Mas... não podia deixar acontecer, simplesmente não podia.

–Você é uma bandoleira, Bella. Escolheu esta vida. Estamos no lado de lá da lei. 

–Você já pensou em outra vida? - ela perguntou de repente.

Ele não respondeu de pronto. 

–Porque está perguntando isto? 

–Não sei... tenho pensado muito nisto ultimamente. Acha possível, pessoas como nós terem uma segunda chance? 

–Acredito que todos têm uma segunda chance. 

–Por que entrou nesta vida? 

–Eu não lembro muito bem. Não há muito oportunidade pra quem nasce pobre.

–Nem para mulheres.

Ele sorriu.

–Por que estamos tendo esta conversa? 

Bella desviou o olhar.

–Temos que decidir o que fazer. – ela mudou de assunto deliberadamente.

–Sim, vamos reunir a todos daqui a pouco. 

Continua...

Mas a Alice tinha que gritar na hora errada?! E por que o Jasper também não aproveitou que ela estava toda se oferecendo e se entregou à paixão que eles viveram na estalagem? Todos teriam lucrado. Agora Edward vai ficar pensando que Bella o usou para facilitar a entrada do bandoleiro na sua casa. A menos que Carlisle conte toda a verdade sobre a tentativa de assassinato ele vai desconfiar da Bella de novo. Queria tanto que eles se acertassem de uma vez. Beijos e até mais tarde.

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