FANFIC - BANDOLEIROS - CAPÍTULO 35

Bandoleiros

By Juliana Dantas

Título: Bandoleiros

Autora(o): Juliana Dantas

Contatos: @JuRobsten;

Shipper: Bellard
Gênero: Romance, drama, aventura, lemon, universo alternativo
Censura: NC-18

Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos:  Sexo

Atenção: Este conteúdo foi classificado 

como impróprio para menores de 18 anos.

"Estou ciente, quero continuar!"

Capítulo 35

–Oh... – Bella desviou o olhar contendo as batidas desenfreadas do coração. Mas o que aquilo significava? E encarou de novo -Por que? Não tem nenhum empregado aqui para nos espionar -a hospedaria esta cheia -Ah... Bella mordeu os lábios, irritada por ter pensado que ele estava ali porque queria estar. Era uma tola mesmo. Edward continuava o mesmo nobre inatingível de sempre Ela deu de ombros com uma expressão indiferente -Faça como quiser! Deslizou para baixo das coberta, virando de costas, ignorando os movimentos dele tirando a roupa. Fechou os olhos com força. Sentiu o colchão se mexer quando ele deitou ao seu lado e prendeu a respiração. Mas nada aconteceu. O silêncio do quarto era quebrado apenas pelos barulhos da noite lá fora. Bella piscou para afugenta as lágrimas traiçoeiras. Era realmente ridículo que conseguisse conter o pranto por Rene e justamente Edward a fizesse chorar. -Bella, esta acordada? – ela ouviu a voz dele a chamando e pensou em ignorar e fingir que estava dormindo mas se ouvi respondendo -estou. -Você quer falar sobre o que aconteceu? -Não -Bella.. Ela virou-se irritada -O que você acha que tem para falar? Ela já deve ter te contado tudo, como eu sou uma pessoa horrível e uma assassina! -então é verdade -é. Bella virou de costas para ele, abraçando os próprios joelhos junto ao corpo. Queria que ele fosse embora, que a deixasse em paz com seus fantasmas. Edward a viu ali, toda encolhida, a distancia entre eles aumentando de novo. Tinha vontade de estender a mão e tocá-la, mas não o fez. Queria que ela se abrisse com ele e contasse tudo. -O que aconteceu de verdade, Bella? -Eu o matei. -Ninguém mata ninguém por nada -ele não valia nada, batia na minha mãe -batia em você? -Não, porque eu fugia... sempre fui boa de fugas... -eu já comprovei isto Ela virou para encará-lo -mas não boa o suficiente para fugir de você – sussurrou Edward a fitou com um sorriso Edward a fitou com um sorriso -Você é boa o suficiente para o que quiser, Bella Bella prendeu a respiração. A mão dele tocou seu cabelo, deslizando para sua nuca e trazendo seu rosto para perto. Os lábios tocaram os seus muito levemente. Bella fechou os olhos, suspirando. Nada na vida parecia tão certo como aquele momento. Ele afastou-se e a fitou tão intensamente, com tanto desejo que Bella sentiu o corpo incendiar-se num calor sufocante, o coração disparou no peito e o ar tornou-se rarefeito. Era como se o momento estivesse suspenso no tempo e tudo o mais deixasse de existir, a não ser o desejo quase palpável que até aquele instante conseguira esconder, mas que não era mais capaz de controlar. E quando ele desceu a boca sobre a dela novamente, desta vez com paixão e urgência, Bella soltou um gemido sufocado e entreabriu os lábios para a língua quente e úmida invadir o interior macio de sua boca, provando-a como se fosse uma fruta rara. Os braços dele a enlaçaram e a puxaram para si, Bella passou a perna sobre ele e sentou em seu colo, as bocas unidas num beijo explorador. As mãos masculinas deslizaram por suas costas, trazendo-a para mais perto, deixando um rastro de fogo por onde passava, o calor do toque atravessando a camisola e incendiando seus sentidos. Ele parou de beijá-la e se perdeu nos olhos brilhantes. As mãos seguraram a barra da camisola e a desnudou com facilidade. Bella engoliu em seco com o olhar intenso sobre ela. -Você é tão linda... tão perfeita – ele deslizou as palmas da mão por seu rosto e ombros e Bella fechou os olhos confusa com a torrente de emoções que a invadiu -Eu não sou perfeita – respondeu fracamente, a mente enevoada com as mãos de Edward sobre ela -Abre os olhos  Bella –pediu e ela atendeu e o que viu em seu olhar foi tanto desejo que sentiu-se esquentar inteira -Você é a mulher mais perfeita que eu já vi... e tem me fascinado desde que pousou estes olhos desafiantes sobre mim – ele falava num tom rouco e envolvente que fez o coração e Bella se expandir no peito e o corpo derreter. Os lábios dele deslizaram por seu rosto, testa, desceram por sua garganta e Bella arquejou, ao sentir que ele a girava, fazendo-a deitar-se na cama para seguida e cobrir o seu corpo delgado com o dele, nu e excitado. -Edward... – Bella murmurou, perdida em sensações abrasadoras, subindo os braços para deslizar pelas costas fortes, sentindo os músculos se retesarem em suas mãos. Pela primeira vez podia tocá-lo como ele a tocava e estava adorando aquele desafio. A palma da mão dele, quente e levemente áspera, tocou os seios delicados e Bella gemeu alto. No minuto seguinte, ele trocou a mão pela boca, a língua envolvendo o mamilo duro e sugando a carne macia até Bella perder a noção da realidade. As mãos desceram mais e tocaram a junção entre as pernas, os dedos deslizando para dentro dela atiçando uma labareda em seu intimo. Bella gritou, arqueando os quadris sob as carícias lascivas, cada músculo interno retesou-se e ficou a espera. Edward observou o prazer estampado em seu rosto e perdeu o pouco controle que lhe restava. Ele precisava dela como precisava do ar para respirar. Sem mais agüentar, ele deslizou para o meio de suas coxas macias -Eu preciso estar dentro de você – sussurrou roucamente contra seus lábios, os dedos explorando o sexo úmido, pronto para ele e com um gemido entrecortado, a penetrou fundo. Bella enterrou as unhas nos ombros forte, as pernas cingindo sua cintura e Edward moveu-se. As estocadas do sexo cada vez mais urgentes e intensas. As mãos buscaram a de Bella e os dedos entrelaçaram-se delicadamente. Mais uma vez. E outra. Tudo deixou de existir enquanto seus corpos moviam-se juntos, as respirações se misturando, os corações batendo no mesmo ritmo. Até não restar mais nada, a não ser o prazer intenso e profundo.

Edward enterrou o rosto na curva de seu ombro e murmurou seu nome vezes sem fim na noite escura, e Bella deixou o corpo levitar e estremecer no mesmo delírio de um clímax profundo que a deixou com lágrimas nos olhos, ao perceber que, por mais que fugisse, ele sempre a encontraria, porque agora, estava dentro dela, em seu coração e ela não sabia o que fazer com este sentimento 

Bella acordou e a principio não se lembrou onde estava, ou com quem estava. Mas um braço masculino a enlaçava firmemente e podia ouvir o som ritmado de uma respiração morna em sua face. Abriu os olhos e a realidade do que tinha acontecido a atingiu como um raio. E agora? Como ficariam as coisas entre eles? 
E suas idéias de fuga? E a criança que estava esperando? Bella sentia-se mais confusa do que nunca. Poderia ser aquilo o começo de algo diferente e inesperado? O observou no sono. Parecia mais novo e relaxado, não um nobre inatingível. Teve vontade de esticar a mão e acariciar o rosto com barba por fazer. Mas então ouviu uma batida na porta e afastou-se ao mesmo tempo que Edward acordava e ia ver quem estava à porta. Bella pensou que o melhor a fazer era sair da cama. Percebeu que estava nua, vestiu rápido a camisola, mas ao colocar o pé no chão, sentiu uma tontura súbita e sentou-se, abaixando a cabeça a esperando que o mal estar passasse. Edward voltou para junto dela 
–Era o cocheiro que pedi para vir substituir o antigo... – começou a explicar e reparou na palidez de Bella – Bella, você esta bem? – ele tentou tocá-la, mas Bella se afastou bruscamente 
–Sim, estou ótima. Será que pode me deixar sozinha? – falou friamente, louca para se livrar dele. 
Edward a encarou confuso. Porque ela estava agindo assim? 
Pensava que as coisas tinham mudado entre eles, que podiam tentar viver juntos. 
Mas Bella nem o fitava e o tratava com frieza. Edward se perguntou se tinha se enganado e a noite passada não significava nada para ela.

Teve vontade de obrigá-la a encará-lo e dizer o que estava pensando. Mas se conteve. 
–Como quiser, milady – respondeu, colocando as roupas rapidamente e saindo do quarto. 
Bella o viu sair e fechou os olhos, segurando-se na cadeira mais próxima até que o enjôo passasse. Arrumou-se e desceu para o sol da manhã. Sorriu ao sentir os raios de sol em seu rosto, sentindo-se bem como há tempos não se sentia. Mas quando fitou Edward, ele estava série e taciturno e o sorriso desapareceu de seu rosto 
–Podemos ir? Quero chegar ainda pela manhã em Kent 
–Claro – ela respondeu entrando na carruagem 
Ele sentou a sua frente, calado, e prosseguiram viagem 
Bella o fitou de esguelha. Será que tudo voltaria a ser como antes? Iriam tratar-se com esta fria indiferença? Ela não tinha certeza se suportaria aquilo, pensou, amarga, voltando a sentir um enjôo incômodo. Fechou os olhos, encostando a cabeça no banco de couro, tentando livrar a mente dos pensamentos indesejados e acabou pegando no sono. Quando abriu os olhos novamente, tinham parado e a porta da carruagem estava aberta e Edward a fitava impaciente 
–Chegamos? – indagou e ele apenas meneou a cabeça concordando e estendeu a mão para ajudá-la a sair. 
Bella segurou a mão firme e saltou para um jardim muito verde e ao levantar os olhos estava em frente a um solar elegante e grandioso. 
–Edward! – a voz feminina gritou e Bella viu a irmã de Edward sair correndo de dentro da casa e se jogar em seus braços – eu não acredito que você veio! 
Edward sorriu carinhoso para Alice e Bella se perguntou se um dia ele sorriria assim para ela. 
–Eu mandei um mensageiro avisando de minha chegada, Alice 
–Eu sei, mas ainda não estava acreditando – a moça olhou para Bella e depois para Edward com um olhar indagador – mas esta não é...? 
–Você deve se lembrar de Bella, Alice 
–Sim, claro que me lembro, mas o que ela faz aqui? E com você? 
–Nós nos casamos 
Alice abriu a boca e arregalou os olhos chocada 
–Você se casou? Com uma bandoleira?

–Alice – Edward começou em tom de repreensão, mas no minuto seguinte a expressão incrédula era substituída por uma gargalhada 
–Mas por esta eu não esperava! 
E sem aviso a moça deu um grito e abraçou Bella, que encarou Edward através dos cabelos de Alice, sem saber como agir 
–Oh! Mas isto é maravilhoso! Agora devemos ser o principal escândalo de Londres! 
–Chega Alice – Edward afastou a irmã de Bella – estamos cansados da viagem 
–Claro, vamos entrar, já mandei preparar o quarto principal. 
Edward assentiu 
–Ótimo, leve Bella até lá, tenho alguns assuntos para resolver 
Edward desapareceu num corredor estreito e Bella seguiu Alice para o andar de cima até um quarto tão enorme e elegante quanto o de Londres 
–Este quarto é lindo - exclamou 
–Espero que goste daqui, Bella... Nossa, nem posso acreditar! 
Alice segurou a mão de Bella - quero que me conte tudo, todos os detalhes. Como meu irmão foi se casar com uma bandoleira! - ela riu – mais isto é incrível! Tão... romântico! 
Bella soltou a mão sem graça 
–Na verdade não é uma história romântica, Alice 
–Como não? Meu irmão duque de Buckinghan se casou com uma bandoleira! 
–Sim, mas só porque eu ia ser enforcada e ele me salvou 
–Jura? E como isto não é romântico?! Nunca pensei que Edward fosse tão heróico! 
Bella nada falou. Pelo jeito Edward ainda não havia contado a irmã que estava sendo ameaçado por Aro e por isto tinha se casado com ela. Então não seria Bella que iria contar. 
–Alice, se você me der licença estou muito cansada 
–Ah, sim, você esta meio pálida... 
–é só cansaço da viagem – respondeu rápido 
–Me desculpe. – ela falou se levantando – deixarei você descansar. Nos vemos no jantar 
Ela sorriu e abriu a porta, mas antes de sair virou-se para Bella mordendo os lábios 
–Posso te perguntar só mais uma coisa? 
–Sim? – Bella perguntou já começando a ficar cansada daquelas perguntas de Alice 
–Você teve notícias do irmão Jasper? 
Bella franziu o cenho. 
–Porque quer saber?

Alice deu de ombros 
–Bem, por nada, apenas... talvez te conte esta história algum dia, mas nos conhecemos num convento 
–Sei... Ele esta na Escócia. – Bella respondeu vagamente e Alice sorriu saindo do quarto 
Bella pensou ver alguma coisa estranha no olhar da irmã de Edward, mas não pensou muito nisto. No momento queria apenas tirar aquele vestido pesado e deitar naquela enorme cama, fechar os olhos e esquecer dos problemas.

Continua...