Oi pessoal! Hoje termos os preparativos e o início do casamento de
Rosalie e Emmet, mas as coisas não saem como planejadas...
Título: Nove Meses
Autora(o): Anne Stewart
Shipper: Bellard
Gênero: Drama / Romance.
Censura: NC-18
Autora(o): Anne Stewart
Shipper: Bellard
Gênero: Drama / Romance.
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Personagens: Alice Cullen, Bella Swan, Carlisle Cullen, Edward Cullen, Emmett Cullen, Esme Cullen, Rosalie Hale, Jessica Stanley, Angela , Jacob Black
Avisos: Sexo
Personagens: Alice Cullen, Bella Swan, Carlisle Cullen, Edward Cullen, Emmett Cullen, Esme Cullen, Rosalie Hale, Jessica Stanley, Angela , Jacob Black
Avisos: Sexo
Nove Meses
By Anne
Stewart
Atenção: Este conteúdo
foi classificado
como impróprio para
menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero
continuar!"
Capítulo 19 - The Big Day
PlayList: ChristinaPerri - Jar of Hearts; Greg Laswell - Comes and Goes; Heart vacancy – TheWanted; Kate Nash - Nicest Thing; Aerosmith – Angel; OneRepublic - Say (All I Need); AllThe Lovers - Kylie Minogue; SecondhandSerenade- Fall For You; Only Hope – Mandy Moore
Looks:
Vestido de Rosalie:
Vestido de Zafrina e Jessica:
Vestido de Esme e Lauren:
Vestido de Bella e Alice:
BELLA
POV
Estou
no oitavo mês de gestação. Eu estava quase duas vezes maior, e minhas roupas
não estavam mais servindo. Abandonei as calças e passei a usar apenas vestidos.
Eu
estava na minha última consulta. Eu estava deitada em uma maca, fitando o
monitor da ultrassonografia. Minha barriga estava exposta, enquanto Vicky
passava um gel gelado nela, e Edward estava do meu lado, segurando minha mão.
-
Bom, estamos no oitavo mês, e o bebê está com cerca de 41 centímetros e com
1,740g, aproximadamente. E olhe, ela já está em apresentação cefálica, com a
cabecinha para baixo!
Fitamos
a tela do monitor, sorrindo abobadamente. Renesmee estava chupando o dedo
novamente. E novamente, uma onda de emoção extremamente forte me dominou, pois
era diferente. Mesmo sem perceber, nas consultas anteriores eu sempre
aproveitava ao máximo esses momentos, pois eu sabia que não ficaria para vê-la
crescer. Mas isso não aconteceria mais, agora era diferente. Eu ficaria para
sempre na vida de Renesmee, e de Edward, que estava com os olhos marejados e um
sorriso bobo.
Sentindo
que eu olhava para ele, Edward se virou na minha direção e seu sorriso
aumentou.
- E
então, já escolheram o nome? – Victoria perguntou.
Edward
respondeu, explicando o significado do nome de Renesmee. Victoria pareceu
fascinada.
-
Uau, isso é... lindo, criativo.
Depois
que saímos do consultório, Edward me deixou em casa e foi para seu escritório.
Vinte minutos depois Alice apareceu.
Sua
barriga estava maior, um pouco maior para uma barriga de seis meses normal.
Jasper
havia ficado eufórico quando Alice dissera que eles esperavam gêmeos. Pela
primeira vez eu o vi chorar, e murmurou entre lágrimas que estava feliz por um
de seus filhos ser um menino.
-
Bom, eu vim conferir se meu trabalho foi bem feito. – ela disse passando pela
porta, feito um furacão. Alice se ofereceu para preparar o enxoval de Renesmee
e fazer o quarto dela. Temi que essa reforma no quarto trouxesse caos, mas
Alice deu um jeito de que o trabalho fosse feito sem qualquer bagunça.
- Boa
tarde para você também, Mary Alice Brandon Cullen. – eu disse com sarcasmo,
sabendo que ela odiava ser chamada de Mary Alice. Não entendo, Mary é um nome
lindo em minha opinião.
-
Pare de me chamar de Mary criatura, você sabe que eu odeio esse nome! – ela
disse fingindo estar irritada. Eu ri ruidosamente.
- Não
seja boba Alice, Mary é um nome tão bonito.
- Que
seja. Vamos, eu quero ver como está o quarto. Caso seja preciso ser feito mais
alguma coisa, temos que providenciar o mais rápido possível, Nessie está quase
chegando. – ela disse, tocando a minha barriga, conversando com ela. – Titia Alice está tão ansiosa para te ver garotinha... Mal posso esperar para que você e
seus primos cheguem logo.
Depois
dessa sessão melosa por parte de Alice, fomos em direção ao quarto. Ela me
proibiu de entrar até que tudo ficasse pronto. Não confiando em minhas
palavras, ela se apoderou das chaves. Tampinha safada.
-
Hmm, tomara que esteja como eu planejei, pois eu acho que não dará tempo para
reparar alguma coisa... – Alice disse pensativa.
-
Isso não importa Alice, o importante é ter um berço e um armário.
Alice
revirou os olhos.
- Se
prepare futura Sra. Cullen, você ainda tem muito a aprender com a cunhadinha
aqui. Começando pela sua falta de senso de moda.
Gemi
em protesto. Eu tinha certeza que não irei conseguir fugir de Alice.
Abrimos
a porta do quarto e meu queixo quase caiu.
As
paredes eram cor de rosa escuro, e uma dessas paredes tinha faixas brancas em
sua extensão; o guarda-roupa, a cômoda e a estante eram brancos com as gavetas
rosa; um tapete felpudo ficava no centro do quarto, onde estava o berço branco,
coberto com um mosqueteiro rosa suave. Bichos de pelúcia estavam pelos cantos.
-
Minha nossa Alice! É perfeito!
-
Uau! Ficou exatamente como eu planejei... Hmm... gostei. – Seu sorriso continha
satisfação.
- Alice,
já te disse que você nunca deveria ter seguido carreira odontológica?
-
Sim, e é por isso que estou abandonando a carreira. Meus pais que me desculpem.
– ela disse dando de ombros.
Alice
me dissera que iria para a faculdade novamente, desta vez cursando Moda, na
Universidade de Nova York. Ela estava eufórica em expectativa, mas esperaria
seus gêmeos nascerem.
Ficamos
o resto da tarde na cozinha, com Alice me ajudando a preparar o jantar. Jacob e
Emily viriam esta noite. Alice me sugeriu que fizesse filé de salmão ao molho
de maracujá, arroz marroquino e fondue de chocolate de sobremesa. Durante esses
meses sem ter nada para fazer, fiquei expert em pratos sofisticados. Convidei Alice
para vir e trazer Jasper, mas ela recusou, dizendo que iria para a casa dos
pais.
- Eu
adoraria ficar e provar seu filé de salmão, mas hoje eu vou jantar na casa dos
meus pais, é noite de noivado de uma prima minha que acabou de se mudar para
cá. Ela e o namorado vieram estudar na faculdade daqui, e eles estão muito
animados com a possibilidade de morar na cidade que nunca dorme. – ela disse
revirando os olhos, com cara de tédio.
- Ain
Alice, você fica assim porque você sempre morou aqui, deixe eles serem felizes!
– eu disse jogando o pano de prato nela.
Edward
chegou duas horas depois. Ele demorou um pouco mais hoje, pois eu o fiz dar
meia volta e passar na Starbucks para mim. Eu precisava de um cappuccino com
raspas de chocolate por cima.
Jacob
chegou uma hora depois de Edward. Não dava para perceber que Emily estava
grávida, pois ela ainda estava de dois meses. Mas ela reclamou comigo que
estava estranha. Não pude deixar de sorrir.
- Mas
é assim mesmo Emily, – eu dizia a ela enquanto tirava os filés do forno –
oscilações de humor, fome descontrolada, desejos estranhos...
-
Pois é, eu sei como funciona, – Emily me dizia enquanto bebia um gole de suco
de uva – mas é estranho sentir, ao invés de ver.
- É
sim, demorei um pouco para me acostumar também, principalmente porque eu não
esperava que isso fosse acontecer tão cedo. Para ser sincera, eu não conseguia
enxergar um futuro no qual eu estaria casada e esperando um bebê.
Nossa
conversa se baseou apenas nesse tópico. Falamos sobre os nossos desejos
estranhos, e eu quase engasguei com a própria saliva quando ela disse que
sentiu desejo de comer ovo cru com chocolate em pó. Ri ruidosamente quando ela
disse que Jacob quase vomitou de tanto nojo.
-
Certamente você ultrapassou o meu desejo de comer feijão preto com coco ralado.
– eu disse balançando a cabeça.
-
Nossa, eu não posso nem lembrar que comi isso... – Emily faz cara de nojo – só
de pensar que eu comi ovo cru, meu estômago embrulha.
Emily
me ajudou a colocar a mesa, e observamos o quanto Edward e Jacob estavam se
dando bem. Pelo modo como conversavam, parecia que se conheciam há anos. Emily
sussurrou.
-
Nossa, eles estão se dando bem, não é?
-
Sim... – tive vontade de gargalhar, me lembrando da cena de ciúmes de Edward
meses atrás. Contei à Emily.
- Não
diga? Mesmo ele sabendo que Jacob e eu estávamos juntos?
- Sim.
– balancei a cabeça afirmativamente – Até tirei sarro da cara dele, dizendo: 'por
acaso acha que vou participar de um ménage a trois?' Ver a cara dele não teve
preço.
Durante
o jantar, falávamos de assuntos diversos, de filmes até os resultados dos
últimos jogos da liga de basquete. Aproveitei a ocasião para convidar Jake e Emily
para o casamento de Rosalie e Emmett. Eles confirmaram presença.
-
Então Jacob, desde quando você conhece a Bella? – Edward perguntou de repente.
Jacob
respondeu tranquilamente. Agora sabíamos, Edward principalmente, que ele não
tinha motivo algum para se enciumar.
-
Bom, meus pais moram na Península de Olympic, em uma comunidade indígena
Quileute perto de Forks. Eu nunca me dei bem com eles, pois eles eram bêbados,
brigões e indiferentes com relação a mim. A coisa piorou quando meu pai, Billy,
descobriu que minha mãe o havia traído com meu tio. Descobrimos que eu era
filho de Johnny Black. Eu tinha quinze anos e fugi de casa. Descobri uns amigos
que estavam vindo para Nova York e resolvi vir com eles. Nós fomos morar em um
bairro pobre, e lá eu conheci a Bella.
"Ela
parecia uma garota antipática, com a cara sempre amarrada, e então um dia eu
fui a um bar procurar emprego de garçom, e descobri que ela se apresentava lá.
"No
primeiro momento eu pensei em chegar nela e convidá-la para sair, mas assim que
eu me apresentei, percebi que algo íntimo entre nós nunca daria certo. Era como
se eu soubesse desde aquele momento que eu a consideraria como minha irmã.
Depois disso, nós passamos a ser inseparáveis, até eu conhecer Emily."
Enquanto
Jake contava a história, eu viajei, lembrando dos poucos momentos felizes que
tive naquela época. Principalmente das horas que Jacob me defendia dos bêbados
e cafetões que sempre me ameaçavam. Jake sempre teve o porte másculo, e metia
medo em qualquer um que pensasse em desafiá-lo.
Jacob
continuou.
- Eu
prometi a ela que eu voltaria para buscá-la, eu a ajudaria a sair daquela
sarjeta. Mas ela me ameaçou me deixar estéril se eu voltasse. – Jacob terminou
dando uma risadinha. Não pude deixar de sorrir também.
- Oh
sim, eu me lembro, ameacei chutar suas bolas se você voltasse e quisesse me
fazer caridade.
- Foi
com muito esforço que eu não voltei Marie.
- Jacob me chamou pelo
apelido que só ele usava, e que eu não ouvia há anos. – E me senti muito
aliviado quando encontrei você naquele dia, parecendo uma dondoca...
- É,
e a lanchonete inteira pensou que você era pai do meu filho. – Edward e Emily
nos encararam sem entender, e então me lembrei – Nossa! Eu nunca contei essa,
Edward?
-
Acho que não... – ele murmurou confuso.
-
Acontece que eu expliquei a esse maluco o que eu estava fazendo, e eu tinha
acabado de descobrir que estava grávida. Ele simplesmente deu um show.
Todos
caímos na gargalhada quando eu dei detalhes de como a cena cômica se desenrolou
no dia.
- Eu
daria tudo para ver isso. – Emily disse em meio a lágrimas, de tanto que ela
riu.
Depois
da sobremesa, Emily e eu fomos à cozinha arrumar a bagunça, dispensando
terminantemente a ajuda de Edward e Jacob, que se ofereceram para trabalhar em
nossos lugares. Fizemos cara feia, dizendo que estávamos grávidas, não doentes.
De
repente Emily perguntou:
-
Bella, como anda a vida sexual?
Tossi
com a água que estava bebendo, surpresa.
- Hã?
Emily
sorriu.
- Eu
sei que nem deveria perguntar, mas... Sei lá, é que eu preciso de uns conselhos.
– ela mordeu o lábio inferior, sua face cor de café com leite ficando
ruborizada.
Respirei
fundo e respondi.
-
Bom, eu não sei se sou a melhor pessoa para falar sobre isso, pois... eu e
Edward ainda não, ainda não... – eu corava violentamente enquanto tentava
responder a pergunta de Emily, me sentindo idiota. Isso era ridículo, não era
como seu fosse virgem!
-
Mas, por quê? – Emily ergueu a sobrancelha.
-
Bom, quando eu e Edward resolvemos ficar juntos, eu já estava com uma barriga
enorme, e não sei se você acha a mesma coisa que eu, mas uma barriga desse
tamanho é até broxante.
Eu e Emily
caímos na risada, atraindo a atenção dos nossos companheiros. Gesticulamos para
que nos ignorassem.
-
Pode até ser, mas Bella – ela me encarava – eu nunca senti tanta vontade na
vida. Já ouvi dizer que é normal...
-...
e é normal Emmy – eu respondi – a doutora com quem eu me consulto disse que eu
sentiria essas vontades, só que mais fortes. O nosso corpo sente tudo
multiplicado por 10, raiva, ansiedade, desejos, fome...
- É,
a doutora Julie me disse isso, – Emily suspirou – mas Jacob não quer nem saber.
Ele acha que vai machucar o bebê!
-
Céus, como ele é...
-
Burro! Ignorante! Idiota!...
-
Calma Emily! Ele só está nervoso! Ele nunca foi pai, dê um tempinho...
- Até
lá já entrei em combustão espontânea. – ela murmurou irritada. Eu estava me
vendo ali, meses atrás. E era pior, pois eu sabia que nunca seria tocada por
Edward.
Mas
agora era diferente.
Nós
estávamos juntos agora. Eu não era mais considerada barriga de aluguel. Ele me
pedira em casamento, e o anel brilhante e reluzente em meu dedo me lembrava disso
o tempo todo. E isso tudo me deixava ansiosa e nervosa, pois a intimidade era
um tópico que eu e Edward ainda não havíamos tocado.
Antes
de nós nos declararmos e ficarmos juntos de vez, eu sempre tinha sonhos vivos e
quentes, que Edward me tocava com paixão e devoção. Depois que tudo mudou,
esses sonhos se tornaram frequentes. Eu sempre acordava ofegante, e eu tinha
certeza de que Edward sabia o que eu sonhava. Eu sempre demonstro reações
enquanto durmo.
Eu
não queria admitir, mas eu estava insegura. Eu não sabia se deveria tomar a
iniciativa, mas eu sabia que a essa altura eu e Edward não teríamos uma
intimidade confortável, por causa da barriga. E isso só aumentava a minha
insegurança.
Até
eu e Edward nos deitarmos na cama colossal dele.
Estávamos
conversando sobre o quarto de Renesmee que Alice havia planejado quando o clima
esquentou.
Eu
estava sentada entre as pernas de Edward, e já estávamos de pijama. No meu caso,
era uma camisola enorme de renda cinza clara, Edward estava apenas com a calça
do pijama, e seu peito nu prensava minhas costas.
Edward
fazia singelos carinhos em minha barriga e beijava de leve meu pescoço. Eu
ansiava por mais, e inconscientemente, minha mão direita foi para seu cabelo
rebelde e macio. Os beijos leves de Edward em meu pescoço se transformaram e
beijos molhados, seguido de leves mordidas, arrancando gemidos audíveis do
fundo da minha garganta.
As
mãos de Edward, que estavam em minha barriga, subiram até meus seios,
massageando-os levemente. Meus mamilos endureceram em expectativa, e logo
Edward estava massageando-os com seus dedos longos e finos.
Involuntariamente
– ou não – os quadris de Edward se movimentaram em minha direção, e foi quando
percebi que ele estava completamente excitado.
Fiquei
sem fôlego.
-
Bella... – ele gemeu meu nome, e eu fiz menção de me virar, mas ele segurou
meus ombros com força.
-
Não, não vire, quero fazer algo. – ele respirou fundo em meu pescoço, sugando-o
enquanto mordia levemente.
Lentamente
torturante, as mãos de Edward foram até as minhas pernas, puxando delicadamente
o tecido fino da minha camisola, logo senti sua pele queimar a minha. Eu já
sentia o interior das minhas coxas latejarem, e a essa altura eu não conseguia
respirar com facilidade.
Por
fim as mãos de Edward chegaram até aonde eu mais precisava de alívio. Tive um
sobressalto ao ouvir um rosnado em meu ouvido.
-
Droga Bella! Você está sem calcinha!
– abri os olhos rapidamente, me lembrando de que deveria ter colocado uma
calcinha de algodão, pois a que eu costumava usar estava me dando alergia.
Eu
nunca me senti tão excitada em minha vida. Era como se meu corpo tivesse sido
preparado apenas para isso, para ele, para Edward. Tudo em mim correspondia a
ele, desde o começo. Mas eu era cega, estava cega pelo bom senso.
E
agora eu estava ali, dominada pelos seus dedos, que massageavam minha
intimidade com demasiado cuidado e carinho. Seus movimentos eram ritmados,
porém delicados, e era extremamente torturante. Era como se ele estivesse se
controlando, para não me machucar.
Mas
eu queria mais.
Como
se tivesse lido meus pensamentos, Edward introduziu um dedo em minha
feminilidade que gritava por ele. Minha respiração ficou alterada e comecei a
gemer alto enquanto os dedos mágicos de Edward trabalhavam em mim.
Seu
dedo entrava e saia, e eu estava a ponto de explodir, tamanha era a sensação
que eu estava sentindo naquele momento. Nossos quadris se mexiam em um ritmo
frenético, nossas respirações saiam entre arquejos, os lábios de Edward
beijavam, mordiam e sugavam cada parte de meu pescoço.
Ele
estava em todo o lugar, e estar entre seus braços era a melhor sensação que já
havia sentido. Seu calor, seu perfume me inebriava, me dopava. Eu me sentia
enfeitiçada.
De repente
eu comecei a sentir uma sensação de que iria explodir. Minha respiração começou
a fraquejar e meus músculos se esticavam. Meus dedinhos dos pés se encurvaram e
algo subiu pelo meu peito. Senti que Edward estava frenético atrás de mim
também, até que eu percebi que havíamos chegado ao ápice.
Logo
me senti mole, nossas peles estavam pegajosas de suor. Desabei sobre o peito de
Edward e logo ele estava fazendo carinhos em meus cabelos, tirando de minha
pele molhada.
Quando
nossas respirações voltaram ao normal e eu me senti forte o suficiente para me
levantar, me separei de Edward e o encarei. Suas bochechas estavam coradas e
alguns fios de seu cabelo acobreado estavam colados em sua testa suada. Seus
olhos verdes pareciam serenos, diferente do negro luxuriante que eu vi antes de
tudo. Ele sorriu e passou a mão em meu rosto, me fazendo fechar os olhos e
ronronar como um gato.
Quando
percebi que poderia falar, perguntei.
- O
que acha de tomarmos um banho? – perguntei, com ar de inocência.
Edward
sorriu, entendendo a minha intenção.
-
Acho uma boa ideia, tendo em vista que está fazendo calor... – ele deixou a
frase morrer enquanto se levantava e me ajudava a sair da cama.
Apesar
de estarmos com uma enorme vontade, nós apenas pretendíamos tomar um banho
relaxante na banheira majestosa de hidromassagem de Edward. Misturamos vários
sais de banho e esperamos que a espuma tomasse conta, para enfim podermos
desfrutar desse pequeno momento. Ultimamente eu me sentia uma garota inocente,
e naquele momento temi estragar tudo com minha vergonha que nem sabia que
tinha, mas tudo ocorreu bem. Deixei que Edward me despisse e logo ele se livrou
de sua calça de pijama, revelando o corpo escultural que estava sempre
escondido em seus ternos Armani. Era como se ele tivesse sido esculpido por um
artista talentoso, de tão perfeitas que suas curvas eram.
E
essas curvas eram todas minhas. Só minhas.
Edward
também admirou meu corpo, que a essa altura estava mais redonda e duas vezes
maior. Minha barriga reluzia à escassa luz do enorme banheiro de mármore, e
meus seios estavam enormes e doloridos. Sem falar na coluna que estava doendo
desde o sétimo mês.
Sorri
envergonhada ao olhar minucioso de Edward.
- O
que foi?
-
Nada, só estava admirando... O quanto a minha noiva é linda. – ele disse arqueando as
sobrancelhas e com um sorriso perverso.
- Uau
– eu coloquei a mão em meio peito nu – obrigada futuro marido.
Ele
se aproximou de mim e me beijou fervorosamente. Seus lábios abriram os meus de
forma delicada, porém ansiosa, e nossas línguas dançavam freneticamente em
nossas bocas. O ar ficou escasso em segundos e decidimos entrar na banheira,
que estava tomada por espumas.
Ficamos
na mesma posição que estávamos na cama, e Edward passava a esponja pelas minhas
costas, espalhando água quente, me fazendo relaxar. Suas mãos trabalhavam em
mim e por pouco não adormeci ali mesmo.
Mas
essa calmaria durou pouco, pois logo me deu uma vontade imensa de explorar seu
corpo perfeito com minhas mãos trêmulas de nervosismo. Me virei de frente para
ele e tomei a esponja de suas mãos, e comecei a explorar.
Passei
a esponja pelo seu peito, braços, pescoço, enquanto ele me encarava com olhos
famintos. O verde esmeralda cristalino de seus olhos se transformou novamente
em um verde escuro brilhante e quente. A força de seu olhar me deixou
envergonhada e fascinada, pois eu sabia que ele estava adorando os meus
carinhos.
Ficamos
ali por um bom tempo, explorando, conhecendo. A cada toque, beijo, eu me sentia
como se estivesse sendo puxada por um fio invisível até o céu, a cada vez que
eu sentia aquela sensação gostosa que significava que mais uma vez chegava ao
topo, e caia fraca e satisfeita nos braços de Edward, respirando com
dificuldade em seu pescoço coberto de espuma de aroma relaxante. Além de me
proporcionar sensações inesquecíveis, Edward também desfrutava de meus toques,
que se tornavam mais audaciosos a cada vez que minha inevitável timidez se
esvaia de mim como um balão perdendo ar.
Estava
bom demais ali, naquela água quente, sucumbida às sensações que as mãos mágicas
de Edward proporcionavam, mas tínhamos que dormir.
Depois
desses momentos íntimos com Edward eu me senti mais leve, como se toda a minha
tensão estivesse a quilômetro de distância de mim. Era a primeira vez que
trocávamos carícias tão íntimas, que só não chegou até o fim por causa do
estágio final da minha gravidez.
Enquanto
Edward ressonava tranquilamente ao meu lado, eu encarava seu rosto angelical
enquanto esperava meu sono vir. Sua expressão estava calma, serena, e havia um
leve sorriso em seus lábios. Seus braços estavam protetoramente ao meu redor,
em um aperto leve.
De
repente toda a minha vida estava passando como um filme mudo em minha mente. A
tragédia que levou meus pais, as consequências de tudo o que aconteceu depois,
as formas que tive que arranjar para sobreviver, os perigos que enfrentei, a
minha chance de mudar de vida, a primeira vez que vi Edward, nossa primeira
conversa, nosso primeiro beijo...
Eu
sempre achei que tudo estava contra mim. Nada em minha vida dava certo, e eu
sempre me machucava. Mas de repente tudo mudou. Agora estou aqui, vivendo uma
vida que jamais imaginei ter. Era como se eu tivesse sido recompensada depois
de lutar por tantos anos achando que eu não seria feliz.
Senti
lágrimas escorrendo dramaticamente pelo meu rosto, mas desta vez eu chorava de felicidade. Eu desconhecia esse
tipo de reação, tudo era novo e pedia para ser explorado.
Eu
não tinha mais medo de que a qualquer momento tudo desmoronaria, de que eu
deveria tomar cuidado com o que me era oferecido, como se fosse quebrar em mil
pedaços assim que eu estivesse confiante de que tudo era seguro.
Eu
não via a hora de minha filha nascer, de me casar e viver a vida que sempre
quis, mesmo sem saber disso.
Minha
filha...
Quem
diria, uma dançarina de Pole Dance, sujeita a morrer solitária na sarjeta, é
escolhida por um homem amargurado para ser uma barriga de aluguel. Mas o
destino mudou o rumo da história, fazendo os dois se apaixonarem perdidamente,
fazendo-os ter uma segunda chance de serem felizes, à suas respectivas
maneiras.
Bufei,
rindo silenciosamente. Eu me sentia em uma novela ou em uma produção
hollywoodiana. E cá entre nós, eu estava amando cada segundo.
Finalmente
em anos eu descobri o significado da frase Felizes
Para Sempre.
Acordei
com batidas frenéticas na porta. Minha mente estava funcionando de maneira
lenta, e eu estava prestes a xingar alguém quando ouvi a voz da fadinha ao
longe.
-
Vamos Bella! Pelo amor de Deus, você não sai dessa cama, só quero ver se seu
vestido ainda serve...
Hoje
era o dia do casamento de Rosalie e Emmett. Alice se comportava como se ela
fosse se casar.
- Não
enche Alice – eu rosnei protestando – ainda são... – olhei no relógio do meu
celular – nove horas da manhã...
- E
você acha que está cedo? – Alice colocou as mãos na cintura, me encarando com
uma expressão irritada – não vejo a hora da minha sobrinha nascer, você parece
uma zumbi! A preguiça em pessoa!
Tive
uma crise de riso, mas a minha voz saiu estranha, por causa do sono. Me
levantei e Renesmee deu um sinal de vida, me chutando tão fortemente que me fez
até derrubar meu celular no chão.
Alice
veio até mim, sua expressão de preocupação substituindo a irritação.
-
Está tudo bem Bella?
-
Está sim, às vezes Renesmee me pega de surpresa. – eu disse enquanto ia até o
banheiro fazer minha higiene matinal.
Depois
que tomamos um café reforçado eu e Alice fomos para a sua casa, nos arrumarmos
para o casamento, que seria no seu jardim. Edward havia saído mais cedo para
finalizar algumas coisas em seu escritório, e nos encontraríamos na casa de
Alice, que resmungou algo sobre Edward não precisar trabalhar em pleno sábado.
A
casa de Alice estava mais tumultuada que bastidores de desfile de moda. A
equipe de decoração corria freneticamente por todos os lados, com arranjos,
bandejas de doces e garrafas de champanhe. Todos iam em direção ao jardim. O
casamento começaria às quatro da tarde, mas os funcionários da equipe de bufe e
decoração agiam como se os convidados já estivessem chegando.
Depois
que tomamos um belo banho, fizemos maquiagem e nos preparávamos para nos
vestir, Alice resolveu fazer uma visitinha no quarto onde Rosalie se preparava.
Entrei no quarto e percebi que ela não estava sozinha: várias mulheres de um
uniforme chique preto carvão estavam em volta dela, arrumando cabelo,
maquiagem, e ajeitando o vestido.
- Meu
Deus! Para que tanta comoção só para eu colocar o vestido?! – ela disse assim
que eu e Alice entramos no quarto de hóspedes.
- Mas
é preciso futura sra. Cullen. – Alice revirou os olhos – Você precisa estar
perfeita!
Conversamos
por uns vinte minutos até Alice me arrastar até o quarto e colocar meu vestido.
Graças a Deus ele não ficou apertado, pois eu parecia ganhar peso a cada
piscada de meus olhos.
Finalmente
descemos para tomar nossos lugares na cerimônia. Edward me esperava perto do
altar, vestido de um terno cinza grafite e gravata roxa, do mesmo tom do meu
vestido. Seus cabelos estavam do mesmo jeito de sempre, rebeldes e muito sexys.
Seus lábios foram tomados por um enorme sorriso ao me ver no meio dos
convidados.
- Oi.
– ele disse assim que fiquei ao seu lado.
- Oi.
– respondi – Senti saudades.
Edward
suspirou.
- Eu
também. Fiquei com medo do que Alice pudesse fazer com você. Ela chegou em casa
parecendo o furacão Katrina.
Ri
discretamente, lembrando da forma que Alice me acordou hoje. Típico dela.
- É
cunhado dela há tanto tempo e você ainda não se acostumou com ela?
Edward
deu um sorriso torto, me fazendo hiperventilar por alguns segundos e respondeu.
- É
difícil se acostumar com alguém como Alice.
Lancei
meu olhar para os convidados que se sentavam nas confortáveis cadeiras
alinhadas à minha frente. Logo reconheci alguns amigos de Emmett, localizei
também Esme, com um elegante vestido preto, e Carlisle, sentados na fila da
frente, de mãos dadas; nas filas seguintes estavam Laurent, em um elegante
traje azul marinho; Zafrina, que estava espetacular num vestido creme de frente
única. Seus cabelos longos e negros estavam presos em um coque elegante; ao seu
lado estava Lauren, com um vestido cor verde piscina; Angela com um vestido
simples prata, e Jessica, com um vestido cor salmão com detalhes em renda preta
no corpete.
Eu
acenava animadamente para eles quando Jacob e Emily entraram em meu campo de
visão. Jacob estava lindo em um terno cinza escuro e gravata azul turquesa, e Emily
estava linda em um vestido simples azul escuro.
Jacob
sorriu e veio em minha direção, enquanto Emily se sentava e acenava para mim.
- Oi
Bells! Edward. – ele cumprimentou Edward em um tom demasiadamente educado, me
fazendo revirar os olhos.
- Oi
Jake, está elegante. – eu elogiei enquanto avaliava seu traje. Ele sorriu.
-
Você também, quer dizer, você parece enorme desde o dia em que te vi pela
última vez.
-
Pois é, estágio final da gravidez... – eu comecei.
-
Sim, eu sei como é.
Revirei
os olhos de novo. Até parece que ele já havia acompanhado alguma gravidez para
saber de alguma coisa a respeito.
Vinte
minutos depois o pastor Jones chegou para realizar a cerimônia. E dez minutos
depois, Esme ressurgiu, acompanhando Emmett até o altar.
Assim
que ele chegou, os músicos começaram a tocar Only
Hope, da Mandy Moore. A cantora da banda musical tinha uma voz incrível, e
todos pareciam fascinados com sua performance, até Rosalie aparecer no fundo do
pequeno salão montado no jardim, parecendo uma rainha.
Ela
andava lentamente, e seus olhos liberavam lágrimas discretas em seu rosto
perfeito. Suas mãos tremiam em nervosismo, balançando levemente o buquê de
rosas vermelhas.
Todos
estavam emocionados, eu e Alice principalmente. Nossos olhos ficaram marejados
em segundos.
Logo
Rosalie foi recebida no altar por Emmett, que a fitava com amor e admiração.
A
cerimônia começou e eu me recusei a sentar na cadeira que haviam arranjado para
mim. Estava cansada de ficar sentada, apesar da barriga estar pesando.
De
repente comecei a sentir Renesmee se mexer freneticamente dentro de mim, e
desta vez havia lago diferente.
Uma
sensação de que algo estava pressionando meu útero era imensa, e de repente um
chute forte me atingiu de dentro para fora e algo líquido e quente saiu de mim
em um rompante.
Merda.
- Se
há alguém que tenha algo contra esse casamento, que fale agora ou cale-se para
sempre. - o pastor pronunciou.
- Eu!
– gritei em plenos pulmões, segurando minha barriga.
Todos
olharam na minha direção, com expressões confusas e chocadas.
-
Como? – Emmett, Rosalie e Edward disseram ao mesmo tempo.
Respirei
fundo antes de responder.
-
M-m-minha bolsa estourou.
Continua...
Mas que hora boa
pra Renesmee nascer, bem quando o pastor faz a tradicional pergunta... já estou
até imaginando o corre, corre que vai ser agora. Espero que corra tudo bem e
que Edward consiga acompanhar o parto. Vamos ver amanhã. Beijos e até mais
tarde.
kkkkkkkkkkkkkkk OMG!! so imagina a cena cara nossa mega ilaria!! Adoreiiiiii nossa Nessie vai vir al mundo!! hora perfeita neh pra ela começar a da trabalho kkkkkkkkkkkkkkk. ate amanha Beijusculo♥
ReplyDeleteNossa adoorei....
ReplyDelete