
DESTINOS CRUZADOS.
BIA FANFICS.
Classificação: +13
Categorias: Saga Crepúsculo
Personagens: Alice Cullen, Bella Swan, Carlisle Cullen, Charlie Swan, Edward Cullen, Emmet Cullen, Jacob Black, Renée Dwyer, Rosalie Hale, Tanya
Gêneros: Amizade, Drama, Fantasia
Categorias: Saga Crepúsculo
Personagens: Alice Cullen, Bella Swan, Carlisle Cullen, Charlie Swan, Edward Cullen, Emmet Cullen, Jacob Black, Renée Dwyer, Rosalie Hale, Tanya
Gêneros: Amizade, Drama, Fantasia
POV ALICE
_Tem certeza amor? – Jazz me perguntou assim que estacionou o carro em frente a porta de entrada da casa de Edmund.
_Tenho sim Jazz eu preciso – falei e suspirei saindo do carro, Jazz saiu e veio ate mim enlaçando minha cintura.
_Estou ao seu lado sempre e não solto sua mão para nada – falou me dando um selinho.
_Eu sei que sim meu amor – uma empregada nos recepcionou e nos guiou ate uma sala mais reservada dizendo que Edmund já estaria descendo, meu coração estava acelerado de nervoso.
_Boa tarde – ouvi a voz dele soar e me virei para a porta, Tom estava ao seu lado o sustentando de certa forma.
_Boa tarde Edmund – respondeu Jazz.
_Você esta bem? – perguntei vendo sua expressão de dor mudar levemente para um sorriso.
_Estou sim fil... querida – se corrigiu no meio da frase me fazendo suspirar era difícil para mim mas para ele devia esta sendo também, olhei para Tom que ate então se manteve calado e me aproximei dele o vendo me olhar meio temeroso, desde nosso encontro desastroso não havíamos trocado mais do que um –oi- e um -tudo bem.
_Oi – falou me olhando serio, antes mesmo de pensar no que estava fazendo o abracei de inicio o vi ficar imóvel para logo em seguida colocar a cabeça no meu pescoço, ele permaneceu por um momento em silencio e quando senti meu pescoço meio molhado entende o por que.
_Não precisa chorar Tom – falei baixinho para ele me sentindo mal, eu havia o culpado e julgado e não parei para pensar no quanto toda aquela situação o estava esgotando tanto quanto a mim, éramos vitimas de uma escolha mal feita.
_Pensei que havia te perdido – falou olhando em meus olhos, as lagrimas ainda escorriam por seu rosto sem parar – você não imagina como foi difícil todo esse tempo.
_Me desculpe eu pensei só em mim – falei passando a mão em seu rosto tentando inutilmente secar suas lagrimas – foi tudo de repente e eu não consegue assimilar tudo muito bem no inicio.
Depois de jurar que nunca estive com raiva dele me sentei perto de Jazz que segurou minha mão e sorriu isso não havia sido planejado o meu intuito indo ate ali era somente poder falar com Edmund melhor e conhecer as coisas por seu lado, mas ver Tom ali, seu olhar triste me fez agir sem pensar mas que de certo modo me fez bem, Edmund sorria para nos e depois de um momento em silencio pediu que Tom buscasse uma caixa que estava em seu quarto, durante o período que Tom foi buscar nada foi dito e mesmo não olhando para Edmund eu sentia seu olhar sobre mim, Tom voltou alguns minutos depois com uma caixa em madeira como se fosse um baú, Edmund pediu que colocasse ao meu lado e eu olhei meio confusa.
_Abra – falou simplesmente, quando abri a caixa arfei em choque, havia fotos minhas e de Tom espalhadas por todo o interior do Baú, Tom também olhava tudo surpreso e assim como eu se colocou a pegar as fotos a cada uma que víamos soltávamos exclamações em surpresa.
_Foi tudo que juntei ao longo da vida das duas únicas pessoas que mais amei e amo neste mundo – Edmund disse chamando nossa atenção para ele – eu posso não ter sido presente e nem ter sido um pai de verdade pra nenhum dos dois, mas eu sempre amei e amo vocês mais que minha vida.
Eu abaixei a cabeça sentindo o peso de suas palavras eu podia não ter escolhido tudo aquilo, mas vê-lo assim dizendo nos amar me deixou estranha ainda mais, olhei pra Jazz meio desesperada e o vi sorri em compreensão, Tom e eu conversamos por mais alguns momentos ate que Edmund pediu para falar comigo a sós, eu me levantei assentindo e segui com Tom e Edmund ate o escritório assim que Tom saiu me sentei à frente da cadeira onde Edmund estava e o vi respirar fundo.
_Você deve me odiar – falou olhando em meus olhos.
_Nunca te odiei, nem quando soube eu só não consigo entender o por quê? Foi pelo seu casamento? Por Tom? Eu tenho duvidas entende, por que pelo o que eu sei tudo isso fracassou – falei um pouco alterada.
_Eu melhor que ninguém sei disso – murmurou me fazendo recuar um pouco – Nesses anos todos estive te acompanhando, lembro de sua formatura na faculdade, você estava abraçada ao seu irmão mais velho chorando e quando falou o nome de Steve me senti mal, eu estava atrás de vocês e foi um dos momentos em que mais me arrependi da escolha que eu fiz no passado, por que mesmo eu não tendo ficado com sua mãe você devia ter sido mais importante, eu deveria ter feito muita coisa antigamente mas a principal teria sido a escolha de ser um pai de verdade. Já fiz esta pergunta uma vez, mas eu preciso da verdade Alice, você acha que será capaz de me ver como um pai algum dia?
_Edmund eu não sei se um dia vou te considerar um pai, por que na verdade o único que eu tive minha vida toda foi Steve e mesmo que eu saiba agora não diminui o fato de que só o tive como presença de pai em minha vida, não tenho raiva como já disse, mas também não sei mais em que posso te considerar, desculpe – falei me sentindo mal, mas era o melhor, ele não precisava esperar que eu chegaria o chamando de pai e o aceitando assim em minha vida.
_Eu compreendo – falou e depois um silêncio incomodo se fez presente.
_Bem já esta ficando tarde eu tenho que ir – falei quebrando o silencio, Edmund assentiu – quer que eu chame o Tom para te ajudar a andar? – perguntei enquanto me levantava.
_Não tudo bem, vou ficar mais um pouco por aqui – respondeu e sorriu fraco, concordei e dei um breve tchau e sai do escritório.
_Bom nos temos que ir agora já esta ficando tarde e temos um compromisso agora– falei assim que voltei a sala, Jazz e Tom se mantinham calados pelo jeito.
_Vou te ver logo? – Tom perguntou sem jeito.
_Vai sim Tom – falei e sorri.
Despedimos-nos dele e quando estávamos longe senti a mão de Jazz na minha e sorri.
_Você já o perdoou – não foi uma pergunta e sim uma confirmação.
_Não sei Jazz, não sei realmente – falei olhando pela janela, eu realmente não sabia se sim, mas meu coração esse com certeza já sabia.
Fomos pra casa de Jazz e como não havia ninguém seguimos direto pro quarto, me joguei na cama revirando todas as palavras ditas hoje, eu sabia de certa forma que não estava pronta para aceitar, mas também tinha a certeza que toda aquela confissão havia mexido ainda mais comigo.
_Amor vou tomar um banho rápido tudo bem? – Jazz falou me tirando dos pensamentos bagunçados.
_Tudo bem – falei e o olhei sorrindo, eu a cada dia que se passava tinha mais certeza que ele era o homem da minha vida, só que também estava com medo desde que tudo aconteceu somente ele cuidava de mim e eu as vezes parecia me esquecer que ele também precisava de cuidados, quando ele entrou no banheiro me lembrei de uma lingerie que eu havia comprado para usar no nosso aniversario de namoro mas nunca havia conseguido e devia estar com certeza no mesmo lugar, fui ate o closet e procurei o embrulho que eu havia escondido, assim que o achei sorri e resolvi coloca-lo, abri uma porta há minha frente e retirei a camiseta mas antes de coloca-la, olhei para o closet e algo me chamou atenção, peguei o embrulho da Tiffany e puxei a caixinha para fora, assim que abri as lagrimas desceram em abundancia.
_Alice? – olhei pra Jasper que me olhava da porta e quando viu meu rosto banhado em lagrimas veio rápido ate mim – eu te chamei mas... – parou no meio da frase ao ver o conteúdo em minha mão.
_Você ia fazer o pedido – sussurrei com a voz embargada.
_Não era para você ter visto – falou baixo passando as mãos no cabelo nervoso – eu iria fazer o pedido no dia do acidente de Edmund – o choque veio junto com, mas lagrimas.
_Você desistiu? – perguntei sentindo meu coração se apertar.
_Não amor – falou pegando em meu rosto assustado – eu só não acho que você esteja pronta para me dar uma resposta
_Desculpe – falei e ele levantou meu queixo fazendo que eu o encarasse.
_Eu te amo Alice, desde o primeiro momento em que te vi em Nova York e nada me fará mais feliz e completo do que ter a mulher da minha vida me dizendo sim ao aceitar ser minha esposa – falou e secou as lagrimas em meu rosto – você poderia me dizer uma reposta neste momento sem pestanejar?
_Não – falei sentindo o peso da verdade numa simples palavra, eu realmente não poderia eu estava sobrecarregada psicologicamente e não seria o certo a se fazer.
_Por isso eu resolve adiar só mais um pouco este sonho, mas minha fada eu sou o homem mais feliz deste mundo somente por ter você por isso quando for nossa vez tudo será encaminhado – falou me dando um selinho, o abracei apertado e afundei meu rosto em seu pescoço sentindo seu cheiro me invadir trazendo calma _ Eu te amo – disse me apertando forte contra si, eu só pedia para que nada pudesse me fazer perde-lo pois se isso viesse a acontecer eu realmente desistiria de tudo.
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