Bom dia amores! Hoje saberemos o que realmente aconteceu com Bella e se ela vai sobreviver a mais um tiro...
Título: Faz de Conta Que Foi Assim – By Valentina
Autora(o): Valentina LB
Shipper: Bellard
Gênero: Romance.
Censura: NC-18
Autora(o): Valentina LB
Shipper: Bellard
Gênero: Romance.
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Personagens: Alice Cullen, Bella Swan, Carlisle Cullen, Edward Cullen, Emmet Cullen, Esme Cullen, Rosalie Hale, Jacob Black, Renée Dwyer
Avisos: Sexo
Personagens: Alice Cullen, Bella Swan, Carlisle Cullen, Edward Cullen, Emmet Cullen, Esme Cullen, Rosalie Hale, Jacob Black, Renée Dwyer
Avisos: Sexo
Faz de Conta Que Foi Assim
By Valentina LB
Atenção: Este conteúdo foi classificado
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
CAPÍTULO 25 – Um mais um são três
- Eu não viveria sem você, Edward... Não me deixe morrer... Não posso morrer agora... Vamos ter um filho.
Uma lágrima rolou do canto do olho e sua cabeça pendeu para o lado, inerte.
O grito de Edward ecoou pela casa.
Jake entrou correndo no escritório e viu Edward debruçado sobre o corpo de Bella, chorando convulsivamente, enquanto falava coisas desconexas sobre amor e filhos.
- Ela está morta? – Perguntou, levando a mão à boca, como se quisesse segurar um grito de desespero.
- Eu acho que sim... Ela e nosso bebê... – Edward murmurou entre soluços, entorpecido pela dor.
- Como acha? Saia de cima dela, Edward, me deixa ver se ela está respirando.
Jake o puxou com força, ajoelhando ao lado de Bella. Havia muito sangue sob sua cabeça. Colocou a mão em seu pulso e percebeu, aliviado, que havia pulsação, ainda que um pouco lenta.
- Ela está viva, só desmaiou! – Falou aliviado.
- OBRIGADO, DEUS!! – Edward gritou, andando em círculos, com as mãos na cabeça.
- Ela está grávida, Jacob! Nós vamos ter um filho... Eu vou ser pai!!! – Uma euforia desmedida tomava conta de Edward, numa mistura de alegria e descontrole.
Nesse instante dois paramédicos entraram e já começaram a examiná-la, dando início aos primeiros procedimentos de socorro.
- Ela levou um tiro. – Jake avisou.
Edward estava agoniado, já fazia mais de uma hora que Bella tinha dado entrada no hospital e ainda não tinha nenhuma informação sobre seu estado.
- Você é policial, vá lá e os obriga a falarem alguma coisa. – Falou para Jacob, que andava de lá pra cá, deixando-o mais nervoso ainda.
- Eu já fui lá, você não viu? Eles só sabem dizer que ainda estão fazendo exames. – Jake respondeu irritado.
- Então senta, pelo amor de Deus! Você já está me dando nos nervos andando desse jeito.
- Eu fico assim quando estou nervoso, não consigo controlar.
- O que você tinha ido fazer na minha casa? – Edward perguntou, sentindo-se curioso de repente.
Jake contou a ele o que haviam descoberto.
- Meu Deus!! Então o cara que queria me matar era o mesmo que andava rondando a casa? Mas por que eu, não era a Bella o seu alvo?
- Edward, tem uma coisa que eu ainda não te contei.
- O quê?
- Quem atirou na Bella foi o pai dela. Era você quem ele queria matar. Ele disse se chamar Charlie Scott e planejava deixar a filha viúva para que herdasse a sua fortuna e assim ele pudesse usufruir do dinheiro ao lado dela. Ele confessou tudo lá na delegacia. O chefe ligou me contando.
Edward ficou pasmo.
- O “pai” dela? Ela nunca o conheceu... Isso vai deixá-la arrasada.
- Estava pensando em não contar isso a ela, principalmente agora que está grávida.
Edward encarou Jake por um tempo, com uma expressão indecifrável.
- Você a ama muito, não é?
- Amo, mas já me convenci que esse sentimento não tem futuro nenhum. Ela é louca por você, Edward. Não tenho como competir com um amor tão forte quanto o de vocês. Ela é uma pessoa incrível e espero que a faça muito feliz. Conheci uma garota há algumas semanas e vou investir nessa relação. Não se preocupe, não vou mais tentar nada com Bella. Ela será só uma amiga pra mim, daqui pra frente.
- Gostei que tivesse sido honesto, Jacob... Eu também a amo muito, de uma forma que não sei nem explicar. Eu não consigo nem imaginar o que será da minha vida se eu perdê-la. – Edward começou a chorar. – Eu estou aqui ileso, graças à loucura da Bella de pular na frente daquela bala, enquanto ela e o bebê estão lá dentro, lutando para sobreviver. Se acontecer alguma coisa vai ser culpa minha, só minha... – Ele agora soluçava de desespero.
Jake sentou-se ao seu lado e segurou no ombro de Edward.
- Calma, vai dar tudo certo. Você não viu o paramédico falando que a tiro pegou de raspão.
- Mas então porque não dão nenhuma notícia?
- Porque devem estar fazendo muitos exames. Fique calmo, Edward, eu vou lá perguntar mais uma vez.
Jake ia se levantando quando o médico apareceu.
- Bom, Sr. Cullen, sua esposa e seu filho estão fora de perigo. A bala passou de raspão, mas com a queda ela teve um corte grande na cabeça, por isso a perda de sangue. Apesar da batida forte, a tomografia mostrou que não há lesões cerebrais. Acreditamos que ela logo acordará. Em se tratando do cérebro, não podemos ser categóricos em nossos prognósticos, então a deixaremos em observação por um dia aqui no hospital.
- Oh, Deus, que alívio! – Edward falou, abraçando discretamente Jacob.
De uma forma que ele não entendia, estava agradecido por contar com o apoio dele durante o tempo torturante que ficaram sem notícias.
- Nossas preces foram ouvidas, eles estão bem. – Jake falou, com os olhos marejados de emoção.
- Quando é que eu posso vê-la? – Edward perguntou aflito.
- Ela já está no quarto. Pode ir lá agora.
- Obrigado, doutor.
- O pior já passou rapaz! Vá lá ver sua esposa. Parabéns pelo bebê. Acabei de ouvir o coraçãozinho dele. – O médico falou, descontraindo um pouco a tensão de Edward.
- Ouviu o co-coração do me-meu filho?
- É, ouvi sim... E bate forte. Não tanto quanto o seu deve estar batendo agora. – Brincou, dando um tapa leve no braço de Edward. – Isabella deve acordar logo e vai gostar de te ver ao seu lado. Vá logo pro quarto.
Edward saiu feito um louco pelo corredor, sorrindo de orelha a orelha e repetindo no peito a velocidade das batidas do coração de seu bebê.
Dessa vez Bella tinha bem menos aparelhos ligados a seu corpo. Havia um curativo um pouco acima da testa e outro perto da nuca. Sua cabeça estava virada de lado, provavelmente para não doer no local em que tinha levado os pontos devido ao corte na queda. Em um de seus dedos estava preso um fio ligado a um monitor que mostrava seus batimentos e pressão arterial. Ela respirava normalmente.
Edward se aproximou de Bella e cariciou seu rosto. Depois fez círculos com os dedos em sua barriga, delicadamente. Não notou nenhum sinal de gravidez ali, ainda. Bella continuava magrinha como sempre. Custava a acreditar que ali dentro se desenvolvia um ser gerado do amor deles.
Sentou-se na poltrona ao lado da cama e ficou esperando que ela acordasse.
Bella despertou se lembrando que havia sonhado com a mãe. Sentiu o peito se apertar de saudade. De repente uma seqüência de pensamentos foi invadindo sua cabeça. Um grande jardim, uma cozinha, a Inglaterra, o Kansas, a faculdade, James, o aeroporto... Tudo o que Edward havia lhe contado tinha agora uma imagem própria, que vinha ligada a sentimentos específicos: dor, saudade, alegria, rancor. Bella percebeu estarrecida que estava recuperando sua memória. Era como se tivessem aberto as comportas de suas lembranças. Ouviu um sinal sonoro começar a tocar alto e notou, sem abrir os olhos, que alguém tinha acendido a luz do local onde estava.
Edward ficou apavorado quando acordou com aquela máquina apitando. Em segundos uma enfermeira entrou no quarto, aproximando-se da cama.
Bella desconfiou que aquele barulho tinha a ver com os batimentos acelerados de seu coração, mas mesmo assim não quis abrir os olhos. Não estava preparada para encarar o mundo agora que começava a se lembrar de tudo, inclusive o porquê de estar ali.
Ouviu a voz de Edward perguntando, aflito, o que estava acontecendo.
- Ela teve uma arritmia, mas os batimentos já estão voltando ao normal.
- Por que ela ainda não acordou?
- Não sabemos. Já era para isso ter acontecido. Clinicamente ela está bem, não dá para entender. Amanhã o médico provavelmente fará novos exames.
Bella queria poder dizer que estava mais acordada do que nunca... Mais do que eles podiam imaginar, mas preferiu fingir que dormia. Não queria despertar enquanto não soubesse o que fazer com tudo o que havia recordado.
Assim que a luz foi apagada, percebeu a mão de Edward acariciar seu rosto. Era reconfortante sentir sua presença ao seu lado, mas ao mesmo tempo lhe causava um sentimento de mágoa.
Agora entendia porque ele se punia tanto pelo que tinha lhe feito. A dor e a solidão que sentiu quando foi abandonada estavam ali, vivas em sua mente e coração. Mas também ainda se lembrava do quanto fora feliz com ele nos dias que viveram como marido e mulher... E no fruto que carregava na barriga em decorrência do amor que viveram. Por horas seguidas comparou os momentos bons e ruins que passou com Edward.
Pela claridade do quarto, percebida pela fina pele de suas pálpebras, Bella soube que tinha amanhecido. Precisava de mais tempo, por isso continuou fingindo. Ouviu os médicos dizerem a Edward, após chamarem seu nome várias vezes, que a única coisa que podiam fazer era esperar.
O medo tinha voltado em Edward. Temia que algo muito grave tivesse acontecido com ela... Algo que a fizesse dormir para sempre, assim como num conto de fadas. Na dúvida, beijou-a nos lábios, sentindo-se ridículo; não pelo beijo, mas por se imaginar o príncipe. Não adiantou... Ou sim?
Quando Bella sentiu os lábios macios dele nos seus, percebeu que, independente do que já tivesse se passado com eles, era com aquele homem que queria viver o resto de sua vida. Se ele tinha errado, já se redimira. Tinha provado a ela o quanto a amava e isso era o que importava. Resolveu que ninguém nunca saberia que tinha se curado de sua amnésia, sabe-se lá como. Talvez tivesse bloqueado suas lembranças propositalmente, até que tivesse condições de aceitá-las, como agora, ou talvez algo dentro de seu cérebro tivesse voltado ao lugar. O motivo da recuperação nunca descobriria, mas isso não era o que importava naquele momento. Ia deixar as tristezas no passado, aproveitar os momentos bons e se entregar ao amor que sentiam. Amava Edward desesperadamente e agora teria um filho dele. O passado que ficasse em seu lugar... No passado.
Abriu os olhos bem devagar, acostumando-se aos poucos com a luz.
- Edward... – Chamou-o.
- Bella! Você acordou meu amor!
Ela esticou o braço, desprendo-se do fio que a ligava à máquina e mostrou que queria um abraço.
Edward a apertou em seus braços e foi correspondido com a mesma força.
Tudo o que Bella queria era sair dali e voltar para casa, junto com o amor da sua vida.
- Vamos voltar pra nossa casa – pediu.
- Vamos sim, Bella. Nada mais vai nos separar.
- Nada...
Bella teve certeza, naquele instante, que ele nunca precisaria saber que ela se lembrava do garoto fraco que ele tinha sido, afinal era o homem no qual tinha se tornado que merecia o seu perdão.
“Esquecer é uma necessidade. A vida é uma lousa em que o destino, para escrever um novo caso, precisa apagar o caso escrito.”
(Machado de Assis)
Continua...
Bella recuperou a memória, por essa eu não esperava, achei que era irreversível. Mas foi bom por que assim ela tomou a decisão de ficar com Edward mesmo sabendo de tudo que passaram. Acho que agora eles poderão finalmente viver seu conto de fadas. Amanhã ainda tem mais. Beijos.
AMEEEEEEEEI sabe eu ja desconfiava nisso quando soube q o tiro tinha pegado na cabeça!! concerteza agora ela e o Edward vao ser muuuuito felizes!! ate amanha
ReplyDeleteEbaaaaaaaaa! Ainda bem que ela sobreviveu, lembrou do passado e ainda perdoou Edward!!! Agora eu quero ver como vai ficar esse conto de fadas... e com o bb agora!! Muito lindooo,aww
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