FANFIC - SEGUNDO PLANO - CAPÍTULO 4

Olá galerinha! O capítulo de hoje é muito lindinho... Vamos conhecer a vá da Bella e outros personagens também...

Título: Segundo Plano
Autora(o): Bruna Matheus
Shipper: Bellard
Gênero: Romance/Humor
Censura: NC-18

Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo

Segundo Plano

By Bruna Matheus

Atenção: Este conteúdo foi classificado 

como impróprio para menores de 18 anos.

"Estou ciente, quero continuar!"

Capítulo 4

No dia seguinte acordei animada e não era só porque era meu dia de folga, boa parcela da minha alegria tinha a ver com uma certa pessoa de olhos verdes.

Tomei um banho demorado, lavei meus cabelos, escovei os dentes e fui até o closet escolher uma roupa.

Eu não ia trabalhar hoje, mas ia aproveitar pra fazer umas compras e ir ao mercado, minha dispensa estava gritando pra que eu colocasse algo dentro dela.

Eu amava cozinhar, mas quase não fazia. Fosse por falta de tempo ou por mera preguiça mesmo.

Coloquei uma roupa e os sapatos de salto mais confortáveis que eu tinha.

Cuidei de Beka e fui pra loja.

- Meu Deus! – Jasper exclamou assim que me viu. – Você está... – ele ficou procurando as palavras.

- Reluzente! – Alice completou animada se aproximando de nós.

Eu revirei meus olhos.

- É por ai! – Jasper concordou abraçando sua noiva.

- Você precisa me contar tudo! – Alice já me puxava pra sentar em uma das mesas da cafeteria.

Jasper se afastou dizendo que ia deixar a gente à vontade e eu não tive outra saída a não ser contar tudo pra ela.

Desde o jantar maravilhoso no restaurante mexicano até o beijo delicioso no final da noite.

- Você não o convidou pra entrar? – Alice perguntou pasma.

- Alice não é assim! Eu o conheci ontem! – repreendi-a.

- Ah qual é Bella! Somos adultas não é? Você não teve vontade? – ela estreitou os olhos.

Ela era louca? Tive quase que me desgrudar dele ontem pra não jogá-lo na minha cama.

- Tive Ali! Mas você sabe... eu preciso saber o resultado da inseminação. – sussurrei.

- Argh! De novo isso Bella? – agora ela me repreendeu. – Você vai conseguir ficar com ele um mês se sexo?

- Eu nem sei se daqui a um mês eu estarei "com ele" Alice. – fiz aspas no “com ele”.

- E se tiver? Você acha que agüentará? – ela perguntou.

- Não! Com certeza não! – eu ri.

- Bells, eu só não quero que você se machuque ok? Você tem razão em querer ir devagar. – ela disse tristemente.

- Tudo bem Ali! – me levantei. – Vou indo, vou visitar a Zoe.

- Mande um beijo pra ela. – ela disse se levantando também.

Me despedi dela e de Jasper e saí da loja.

Assim que entrei no meu carro Rose me ligou e eu tive que contar tudo pra ela e ouvir dela as mesmas coisas que ouvi de Alice.

Quando finalmente desliguei a ligação de Rose, segui meu caminho.

Minha primeira parada foi para as compras. Eu estava mesmo precisando de roupas e lingeries novas.

Segunda parada foi na casa de repouso que minha avó morava.

Durante anos insisti que Zoe morasse comigo, mas ela amava aquele lugar e seu noivo Mark também morava lá, então eu decidi fazer o que ela queria.

Apesar de Zoe ter 91 anos ela era completamente lúcida, então eu deixava o controle de sua vida em suas próprias mãos.

- Oi Zoe! – a cumprimentei assim que eu a vi se exercitando no pátio do asilo.

- Oh querida! Eu não te esperava aqui hoje! – ela disse surpresa.

- Eu sei vó... – sorri. – Acho que eu só precisava de um colinho. – fiz um bico.

- Venha! – ela me puxou pelo jardim até sentarmos num banco/balanço branco de madeira. – O que houve querida? – ela perguntou assim que nos sentamos.

Eu contei a ela que finalmente tinha feito a inseminação e ela me apoiou, sempre me apoiou, desde quando eu contei que eu faria se fosse preciso. Contei a ela de Edward e de como ele entrou na minha vida e a bendita atração que eu sentia por ele, como se fossemos imãs, me puxando pra ele. Contei pra ela a sensação do beijo dele e como aquilo me balançou.

- Eu acho que você está se precipitando! – ela deu de ombros. – E se ele for um grande idiota que não vale à pena?

- Vó! – sorri. – Eu sei que não... ele é diferente. – ela arqueou as sobrancelhas. – Eu apenas sinto. – dei de ombros.

- Querida... – ela segurou minhas mãos. – Vou lhe dar um conselho, permita-se sentir com ou sem bebê Bella. Quanto tempo você esperou pra ser amada? – eu sorri pra ela. – Essa pode ser a hora querida... de repente isso tudo tinha que acontecer pra vocês se encontrarem. De repente se você não tivesse ido a clínica fazer a inseminação, você nunca teria cruzado com esse Edward. Apenas permita-se... – ela pousou a mão em meu coração. – E se ele for um grande idiota a gente da um jeito nele. – ela deu uma gargalhada.

- Obrigada vovó! – a abracei me aconchegando em seu colo.

- Que isso querida! – ela afagou meus cabelos. – Eu só quero que você seja feliz e você sabe que eu te apoiarei sempre não é? – eu assenti. – Isso é o que importa.

Ficamos alguns minutos em silêncio, até ouvirmos a voz de Mark.

Mark era um senhor adorável e apesar dos seus 93 anos tinha a vitalidade de um adolescente de 18.

- Não acreditei quando disseram que minha Bella estava aqui! – ela disse e eu soltei o abraço que dava em Zoe.

- Oi Mark! – me levantei e o abracei.

- Oi querida! Problemas? – ele olhou de Zoe pra mim.

- Não querido! – ela respondeu a ele. – Assunto de garotas. – ela piscou pra mim e eu sorri pra ela.

- Já marcaram o casamento? – perguntei a Mark.

- Não. – ele bufou. – Sua avó continua a me enrolar. 2 anos e ela ainda me enrola. – nós rimos.

- Vó! Tem que resolver isso... tadinho do Mark. – ele fez um falso bico pra ela.

- Oh querida, acredite, ele gosta da sensação de ter uma namorada no auge dos seus 90 e tantos anos. – ela disse divertida.

- 93! – Mark a corrigir.

Ele me soltou do abraço que me dava e abraçou Zoe depositando um beijo cheio de carinho em seus lábios.

Olhando eles dois eu percebi o quanto valia a pena não desistir de amar.

Meu avô morreu e eu ainda nem era nascida, mas minha mãe e Zoe sempre falavam muito bem dele e como ele era um homem integro e respeitado por todos da cidade. Desde que eu nasci Zoe sempre foi sozinha, ela nunca aceitou ou inúmeros convites que Charlie e Renée lhe faziam pra morar com a gente, mas quando minha mãe morreu e meu pai se entregou a depressão eu fui morar com Zoe e só então eu percebi como era triste a solidão, não ter com quem partilhar, não ter a quem amar.

A minha infância, adolescência e o início da minha fase adulta eu sempre vi Zoe sozinha, mas há dois anos Zoe encontrou o amor com Mark e não sei porque ela tinha medo de casar com ele, mas eu sabia que ela o amava.

Nunca é tarde!

De repente ainda não é tarde pra mim.

As palavras de Zoe dançaram na minha mente... Permita-se.

Era isso!

Eu ia permitir, tentar e se não fosse Edward eu continuaria tentando até achar alguém que me completasse, que me amasse.

Mas por enquanto eu tentaria com Edward e bom, se a inseminação desse certo eu conversaria com ele, esclareceria as coisas e a decisão ficaria por conta dele.

Foi com esse pensamento que me despedi de Zoe e Mark e sai do asilo, cheia de confiança.

Quando cheguei à calçada pra pegar meu carro, já estava anoitecendo e só então eu me lembrei que Edward havia dito que ia me ligar.

Olhei o relógio, quase 05 da tarde.

Olhei o visor do meu celular, nem uma chamada perdida ou uma mensagem recebida.

Deixei pra lá, de repente ele estava ocupado ou vai ver descobriu que eu não era interessante.

Esse último pensamento me incomodou porque eu queria vê-lo de novo, queria sentir seus lábios outra vez, ouvir sua risada, seu corpo quente...

Eu só tinha uma saída... esperar.

Nem morta eu procuraria por ele.

Dei partida no carro e segui até o Wal-Mart fiz as compras de mês e aproveitei pra comprar umas coisas pra fazer um jantar.

Enquanto ainda estava pegando as coisas liguei pra Alice e Rose convidando-os pra jantar lá em casa.

Marcamos as oito.

Só faltava um item da minha lista, o manjericão.

Como estava em cima da hora eu faria uma massa simples com ervas e pra isso eu precisava de manjericão.

Quando cheguei à sessão de verduras eu tive um lampejo de um cabelo dourado. No início eu achei que estivesse ficando louca, mas assim que eu olhei pro lado e vi uma loira pendurada em seu ombro, eu sabia que era ele. Ele e a loira que estava na livraria.

Em milésimos de segundos eu considerei todas as minhas opções enquanto, é claro, meu coração batia furioso no peito.

Pensei e decidi na melhor opção, dar a volta e sair dali.

Tentei fazer o mínimo de barulho possível com meu carrinho, girei do meu lugar e sai dali. Eles estavam a uns 04 metros de mim.

Parei no primeiro corredor e soltei o carrinho.

A primeira coisa que veio na minha cabeça foi xingar Edward de todos os palavrões que minha mente conseguiu encontrar naquele momento. Eu estava sentindo minhas bochechas quentes e minhas mãos tremiam.

Eu, numa briga interna, tentando preservar o que quer que a gente pudesse ter e o imbecil tinha uma namorada.

Você sabia disso ontem quando o beijou. – minha consciência me lembrou.

- Cala a boca! – falei em vão pra mim mesma.

Ouvi passos próximos a mim e tentei me recompor, ajeitando minha postura e tentando normalizar minha respiração.

Pra minha infelicidade o casal do ano resolveu entrar junto no corredor que eu estava.

- Bella! – Edward me chamou surpreso.

- Uh... oi! – eu fiz um breve aceno com a cabeça.

- O que faz aqui? – ele perguntou confuso.

Olhei pra pessoa ao seu lado e ela media cada centímetro meu.

- Compras? – minha voz saiu falhada.

- Lógico que sim! – ele sorriu e pousou a mão nas costas da loira.

- Tânia, essa Bella. Bella, essa é Tânia. – ele nos apresentou.

Tem como ficar pior?

Eu tinha que ser gentil com ela, é isso?

- Oi Tânia. – estendi minha mão a ela.

- Oh oi! – ela apertou minha mão por pura educação, seu rosto não demonstrava emoção nenhuma.

Também pudera, o namorado dela estava ali super contente em me ver fazendo compras, era aceitável que ela me odiasse.

Ah se ela soubesse de ontem...

- Eu tenho que ir! – agarrei meu carrinho e antes que alguém falasse alguma coisa eu já tinha saído dali.

Graças a Deus, os caixas estavam vazios.

Por alguns segundos eu considerei a hipótese de desistir das compras e ir embora correndo como uma garotinha, mas eu havia marcado a merda do jantar e agora não podia ligar simplesmente desmarcando.

Se contenha Bella. – pensei. – Foi apenas um beijo!

Paguei pelas minhas compras, as coloquei no carrinho e fui até me carro, colocando-as na mala.

- Bella! – alguém me gritou.

Apertei com força minhas mãos no volante e bati minha testa contra ele, eu sabia que era ele.

Ele não podia apenas esquecer de ontem e me deixar ir?

- Oi. – ele disse quando alcançou minha janela.

- Oi Edward. – fui seca.

- Desculpe não ter te ligado hoje, a livraria... – eu o cortei.

- Você não precisa se explicar! – eu disse sendo grossa. – Não a mim!

Dei partida no carro.

- Bella... – ele me chamou. – Você está chateada por causa da Tânia?

Idiota!

- Eu preciso mesmo ir! – engatei a ré e parti com o carro sem me importar com seus braços debruçados na minha janela.

Assim que estava segura a uma distância boa do Wal-Mart, liguei pra Alice e coloquei no viva-voz.

- Oi Bells! – ela atendeu animada.

- Ele tem namorada Alice! – eu disse exasperada. – Ele tem uma porra de namorada! Urgh que ódio de mim!

- Ei... calminha aí! Me conta o que houve. – ela pediu.

- Eu fui ao mercado comprar as coisas pro nosso jantar e ele estava lá pousando com uma loira estonteante, o modelo de um casal perfeito. – bufei.

- Como você sabe que era namorada dele? De repente não era? Ele te disse isso? – ela me jogou suas perguntas.

- Não, mas ele não precisa me dizer... a mulher se apossa dele como um encosto! – falei e ela riu. – Não ri Alice é sério! Quer saber? É melhor assim... te espero as 8. – e desliguei sem me despedir dela.

Fui pra casa, fiz o jantar, coloquei um vinho tinto no balde com gelo, fui tomar um banho e me arrumar.

Coloquei um vestido tomara que caia branco, com saia em camadas e um cinto marrom na cintura, pra completar, saltos beges.

A campainha tocou no exato momento que eu acabei de colocar meus sapatos.

Olhei o relógio e faltavam 15 minutos pras oito. Eles estavam adiantados.

Sai do meu quarto e fui em direção a porta da sala, mas eu tive uma grande surpresa ao ver quem estava ali.

Era Edward.

- Edward! – quase engasguei ao pronunciar seu nome.

- Oi. – ele sorriu. – Cheguei numa hora ruim? – ele fez uma careta.

Provavelmente ele estava se referindo ao fato de eu estar arrumada em casa.

- Não! – respondi. – Você quer entrar?

- Posso? – ele perguntou cauteloso.

- Claro, entre! – dei passagem a ele pela porta.

Eu sou uma idiota mesmo, passei o final da tarde xingando-o de tudo que a nome sujo, aí basta ele sorrir que eu esqueço tudo.

- Quer beber alguma coisa? – perguntei a ele.

- Bella... eu só precisava te dizer uma coisa, mas se for uma hora ruim pode ficar pra depois. – ele disse.

- Tudo bem Edward, só estou esperando uns amigos pra jantar. – falei.

- Eu não quero atrapalhar. – ele sorriu.

- E então? O que queria me dizer? – perguntei.

- É sobre Tânia... ela é apenas uma amiga. – eu levantei uma sobrancelha pra ele. – Ok, nós já tivemos algo, mas hoje, agora ela é apenas uma amiga e... eu estou interessado em outra mulher. – ele deu alguns passos, ficando mais perto de mim.

- E quem seria? – perguntei.

- Oh você não a conhece. – ele passou a mão pelos cabelos. – Mas ela é linda, pequena e tem incríveis olhos da cor de chocolate.

Eu sorri e ele me acompanhou.

- Me desculpe por deixar você pensar que eu e Tânia tínhamos alguma coisa. – ele deu mais um passo.

- Você não precisa se explicar Edward. – eu disse. – Você não me deve nada.

- Eu realmente não preciso te explicar Bella, o fato é que... eu quero me explicar. Não quero que você se distancie de mim por suposições... – ele tocou meu rosto. – E eu também quero te dever alguma coisa, se você me permitir é claro.

- Ok. – foi a única coisa que me permiti dizer com seu hálito me inebriando.

- Posso te beijar? – ele sussurrou próximo a minha boca.

Eu não disse nada, mas diminui os centímetros que separavam nossos lábios e o beijei.

Ele moldou seu corpo no meu e passou seus braços pela minha cintura me erguendo um pouco do chão.

Uma de suas mãos subiu por toda extensão da minha coluna até entrar por baixo do meu cabelo, enroscando meus fios em seus dedos e eu fiz o mesmo em seus cabelos enquanto nosso beijo se transformava em pura luxúria.

Ele nos moveu e se sentou no sofá me fazendo sentar em seu colo de frente pra ele, sem nunca quebrar nosso beijo.

- Você é tão cheirosa! – ele sussurrou contra a pele do meu pescoço.

Deus! Porque eu tinha que ter inventado esse jantar?

Não podíamos continuar porque logo todos chegariam e eu não queria transar com ele até saber o resultado da inseminação.

- Edward? – o chamei enquanto ele beijava meu colo e uma de suas mãos apertava meu quadril. Soltei um gemido sem querer. – Uhm... Edward. – sussurrei.

Mas acho que aquilo foi um estimulo pra ele.

Ele voltou seus lábios pros meus atacando minha boca com sede. Um beijo faminto e cheio de desejo.

Oh Deus!

A campainha tocou.

Obrigada!

Ele diminuiu o ritmo do beijo e finalmente me olhou.

- Desculpe, eu perdi o controle. – ele deu um sorriso torto passando a mão pelos cabelos.

- Só preciso que você tenha um pouco de paciência, ok? – pedi e ele assentiu. – Lembra que eu te disse que o problema sou eu? – ele assentiu mais uma vez. – Eu só preciso resolver umas coisas antes de fazermos isso... – apontei pra nós dois.

- Ok. – ele me deu um selinho demorado. – Eu espero e se você quiser conversar sobre isso estarei aqui.

- Obrigada! – dessa vez eu beijei ele. – Fica pro jantar?

- Eu devo? – ele sorriu divertido.

- Claro que sim. Eles vão adorar você. – falei saindo do seu colo.

A campainha tocou de novo.

Eu ajeitei meu cabelo, meu vestido, passei a mão nos meus lábios e tentei ajeitar o cabelo de Edward, em vão lógico.

Fui até a porta e lá estavam. Emm, Rose, Alice e Jasper.

- Hey Bells! – Emmett invadiu minha sala como um ogro. – A fome tá me matando! – um ogro faminto.

- Pode se comportar Emmett? – Rose o repreendeu.

Dei um beijo em cada um deles e quando olhei pra dentro da sala meus amigos cumprimentavam Edward.

Rose e Alice o conheciam e eu tinha a leve impressão que Emmett e Jasper já ouviram o nome dele algumas vezes.

- Pessoal esse é o Edward. – apontei pra ele e ele deu aquele sorriso lindo. – Edward, esses são meus amigos Emmett, Rose, Alice e Jasper. – apontei cada um deles.

- E então Edward, você e a Bella uhn? – Emmett abriu aquele seu bocão.

Eu me freei pra não lembrá-lo que ele já tinha quase 40 anos e não 17 na frente de Edward.

- Nós estamos namorando. – ele disse e passou seu braço pela minha cintura, me abraçando de lado.

- Estão? – Alice quase gritou.

- Estamos? – olhei surpresa pra ele.

- A menos que você não queira. – ele fez um bico que devia ser proibido.

Ok, eu confesso, Edward Cullen me deslumbrava totalmente.

- Tudo bem. – sorri pra ele.

Ele me deu um beijo rápido antes de Emmett me lembrar que sua barriga estava nas costas.

Fomos pra sala de jantar e eu servi o espaguete com ervas que eu tinha feito junto com um vinho tinto. De sobremesa eu havia comprado uma torta de chocolate no mercado.

O jantar correu super bem e quando acabamos os homens se sentaram na sala de estar e Rose e Alice me ajudaram na cozinha, como a gente sempre fazia umas com as outras quando dávamos esses jantares.

- Me conta! – Alice pediu. – Antes que eu exploda!

- Bom... – comecei passando um prato lavado pra Rose enxugar. – Ele veio até aqui me explicar que a loira do mercado é uma amiga, mas que também é ex... – Alice deu uns pulinhos. – Disse que não quer nada com ela, mas quer comigo... e fiquei sabendo que estávamos namorando no mesmo minuto que vocês. – eu disse.

- Isso é tão legal! – Alice disse animada. – Finalmente somos seis.

- Vai com calma Bells, só isso que eu te peço, ok? – Rose me advertiu.

- Eu sei Rose. – sorri pra ela.

- Ursinha... – Emmett apareceu na porta da cozinha. – Precisamos ir, Valery tem que ir embora. – ele lembrou Rose.

- Vá. – eu disse a ela. – Eu termino aqui.

Ela deu um beijo em mim e em Alice e foi embora.

- Acho que também vamos. – Alice disse. – Você sabe... – ela apontou com a cabeça pra sala.

- Não precisa ir Alice! – revirei os olhos.

Agora ela secava a louça pra mim.

- Vamos baby. – agora era Jazz chamando Alice. – Estou exausto.

- Já vou amor, deixa eu acabar de ajudar a Bella. – ela jogou um beijinho pra ele.

- Pode deixar Alice. – era a voz de Edward.

- Você a ajuda? – ela perguntou a Edward.

- Com certeza!

Ela e Jasper se despediram e também foram embora.

Senti o corpo de Edward sendo moldado atrás do meu e suas mãos frias subindo pelo meu braço, ombro, pescoço e afastar o cabelo que estava ali, depositando beijos molhados e estalados no meu pescoço.

- Isso não é, tecnicamente, uma ajuda. – falei colocando minhas mãos em cima das suas que serpenteavam pela minha barriga.

- Me dê um minuto, estou com saudade do seu cheiro. – ele arrastou seu nariz preguiçosamente do meu ombro nu até o lóbulo da minha orelha.

Me cheirando e depois beijando onde a ponta do seu nariz passava.

- Agora sim. – ele se afastou de mim. – Me dê uma toalha e eu te ajudarei.

Eu passei o pano que antes Rose usava pra secar a louça pra ele.

Conversamos durante todo o processo de arrumar a cozinha.

Ele me disse que foi casado, com outra mulher que não era a tal Tânia, com uma italiana e chegou a abrir uma pousada por lá, mas a mulher o traiu com um dos funcionários e ele abandonou a ela e a pousada na Itália e que por isso morava com os pais.

Me contou que além da fazenda seus pais tinham uma casa no centro de Sacramento e que seus pais eram ricos, mas como ele não gostava de usar o dinheiro deles, abriu a livraria com suas economias e tem dado certo.

Quando acabamos na cozinha, Edward pegou sua taça e me serviu mais vinho.

Ainda ficamos horas conversando na minha sala. Edward estava sentado com as costas no braço do sofá e eu tinha minhas costas apoiada em seu peito.

Entre beijos, carícias e vinho eu adormeci consciente que ele estava ali.

Continua...

Que fofos esses dois. Só espero que essa Tânia não atrapalhe o relacionamento deles. Amanhã tem mais. Beijocas.