FANFIC - SEGUNDO PLANO - CAPÍTULO 6

Oi galera! O capítulo de hoje está pegando fogo... Queimem-se com eles...

Título: Segundo Plano
Autora(o): Bruna Matheus
Shipper: Bellard
Gênero: Romance/Humor
Censura: NC-18

Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo

Segundo Plano

By Bruna Matheus

Atenção: Este conteúdo foi classificado 

como impróprio para menores de 18 anos.

"Estou ciente, quero continuar!"

Capítulo 6

A fazenda era linda. Enorme e linda.

Estava escuro, mas o pouco que eu vi, eu gostei.

Na esquerda havia um imenso lago e o céu estava claro fazendo a lua iluminar a noite e deixar um rastro prata sobre a água.

Edward desceu do carro e abriu a porta, me dando um beijo em seguida.

Pude sentir a mudança no ar assim que inspirei fora do carro. Um cheiro novo. Ar puro, terra e girassóis.

- Vem. – Edward pegou minha mão e me puxou pra dentro da casa.

Por dentro a casa era linda e ali eu soube que iria me dar muito bem com a mãe de Edward. A decoração era fantástica. Apesar de a casa ser pequena, o espaço era incrível.

- Quer alguma coisa? – Edward me perguntou.

Quando eu o olhei, ele abria um vinho.

Oh Deus, eu não posso beber posso? Não, acho que não.

- Água. – eu disse. Ele me olhou surpreso e sorriu.

Edward se aproximou de mim com sua taça de vinho e na minha tinha água.

- Obrigada. – pedi e em seguida eu dei um gole.

Eu deveria falar... vou falar agora.

- Edward eu... – ele me cortou.

- Quer ir a um lugar comigo? – ele perguntou colocando sua taça sobre um móvel.

Eu apenas assenti.

- Vá se trocar então, coloque uma roupa confortável. – com uma mão ele pegou minha bolsa e com outra segurou minha mão, me levando pela casa. – Vamos, até o celeiro.

Chegamos a um quarto e ele me deixou lá.

Coloquei um jeans, botas e um casaco. Estava um pouco frio lá fora, já estávamos entrando na madrugada.

- Vamos? – o chamei assim que entrei na sala.

Ele veio até mim me deu um beijo longo e apaixonado e entrelaçou seus dedos do meu.

O celeiro não era próximo da casa e nós fomos a pé, o que nos rendeu uma boa conversa.

- Me fala mais sobre sua época na Itália. – pedi.

- Não tem muita coisa pra se dizer. – ele deu de ombros. – Basicamente foi o que eu já te disse. Eu fui pra lá estudar, conheci a Anna, larguei a faculdade por causa dela e abrimos a pousada, ela me traiu e eu deixei tudo pra trás. – ele me olhou e sorriu. – Dou graças a Deus de não termos filhos, senão estaria preso a ela ainda. – ele deu uma risada.

Eu parei quando ele mencionou "filhos" e tentei não reparar na cara de repulsa que ele fez ao anunciar a palavra.

Ele também parou ao meu lado.

- Você... não quer ter filhos? – perguntei sem graça e com meu coração na mão.

- Acho que não. – ele disse. – Na verdade nunca tive vontade, pelo menos com Anna, mas as coisas mudam. – ele me olhou.

O que ele quis dizer com isso?

Que comigo ele quer?

Dá pra ser mais especifico Edward, por favor?

- Vem, vamos deixar isso pro futuro. – ele deu alguns passos, mas eu estaqueei.

- O futuro é daqui a alguns minutos Edward. – pisquei meus olhos pra que aquelas malditas lágrimas não saíssem.

- Bella, o que houve? – ele se aproximou e tocou meu rosto. – Você está estranha desde que saímos da sua casa.

- Eu... eu preciso te dizer uma coisa. – falei.

- Pode ser amanhã? – ele sorriu. – Tem algo que eu quero te amostrar.

Ele me puxou e eu deixei que ele me levasse.

- Essa é uma das mulheres da minha vida. – Edward disse com os olhos brilhando enquanto alisava um cavalo lindo e tão branco que chegava a ofuscar.

- É ela? – perguntei.

- Sim, é uma égua. – ele sorriu enquanto afagava a égua com tanto carinho que me deu até ciúmes.

- Tem nome? – perguntei.

- Não. – ele fez uma careta. – Tenho-a há anos e nunca dei um nome a ela. – ele sorriu e com sua mão livre pegou minha outra mão. – Quer dar?

- Ahn?

- O nome? Quer dar um a ela? – ele perguntou.

Pensei por uns segundos e me veio um perfeito em mente.

- Hope. – eu disse.

- Perfeito! – ele sorriu. – Olá Hope. – ele disse a égua ainda a afagando. – Porque Hope? – ele se voltou a mim.

Eu gostaria de dizer a ele que escolhi esperança, porque eu tenho esperança. Esperança de ter meus sonhos realizados e esperança, principalmente, que ele fique comigo acima de qualquer coisa.

- Eu gosto. – dei de ombros.

Ele pareceu acreditar e continuou afagando Hope.

- Me dê sua mão. – ele pediu.

Eu estendi minha mão a ele e ele me puxou, posicionando meu corpo na frente do seu colando minhas costas em seu peito e esticou nossas mãos sobrepostas pra afagar Hope.

Deus! Eu sentia sua respiração quente, sentia sua excitação atrás de mim e aquilo não estava me ajudando nem um pouco.

Comecei a perder o controle da minha respiração e ela começou a ficar ofegante.

Senti a mão livre de Edward pousar na minha cintura fazendo uma pressão no local e só aquilo já me acendeu.

Ele subiu a mão por toda a lateral do meu corpo até chegar ao meu ombro e afastou o meu cabelo que estava tampando meu pescoço, pra no instante seguinte depositar beijos molhados ali.

Sua boca explorava meu pescoço, ele traçava sua língua do lóbulo da minha orelha até a ponta do meu ombro, me queimando por dentro.

Oh Deus! Eu não vou agüentar!

Ele puxou nossas mãos que estavam em Hope. A minha caiu ao lado do corpo e a de foi até a minha barriga, subindo lentamente até alcançar meu seio por cima do casaco que eu vestia.

Fim da linha!

Soltei um gemido involuntário e relaxei meu corpo em seus braços.

Subi uma de minhas mãos e agarrei os cabelos da sua nuca e dessa vez foi ele que gemeu contra a pele do meu pescoço.

Minha mão direita ganhou vida e foi entre nossos corpos segurando e massageando sua ereção, fazendo a pressão que eu sabia que o enlouquecia.

- Bella... – ele me repreendeu. – Por favor, vamos parar por aqui. Eu não sei se... – o cortei.

- Eu quero Edward. – me virei de frente pra ele. – Eu quero você... aqui.

Ele fechou os olhos e deu um sorriso cheio de malícia.

- Tem certeza? – ele perguntou.

Mordi os lábios e assenti.

Ele colou seus lábios nos meus num beijo intenso, ardente, cheio de luxúria.

Sua língua era gentil contra a minha, mas o contato entre elas me fazia tremer de prazer.

Senti Edward me erguer e me pegar no colo, na mesma hora eu o abracei com os braços e as pernas.

Ele deitou meu corpo em uma mesa que havia no celeiro e desfez os botões do meu casaco e logo depois me ergueu pra soltar meu sutiã.

Ele se inclinou sobre mim e abocanhou meu seio, enrolando meus mamilos em sua língua quente ou os puxando entre os dentes, me fazendo queimar mais ainda.

- Edward... – umedeci meus lábios falando fracamente. – Eu estou pronta, por favor. – pedi.

Ele tirou sua camisa e tirou lenta e tortuosamente meu jeans e minha calcinha.

Mordicando minha barriga, meus seios, pescoço e depois desceu fazendo todo o caminho de novo.

Suas mãos subiram pelas minhas coxas e eu senti seu polegar tocar minha entrada, mas nunca onde um realmente necessitava dele.

- Por favor... – o olhei nos olhos.

Ele me invadiu com dois dedos e o polegar da sua outra mão circulava meu ponto sensível, me fazendo arquear as costas e gemer de prazer.

- Deus Bella! Posso ver como você está pronta. – ele arfou. – Mas não podemos fazer isso... – o olhei incrédula. – Eu não tenho camisinha. – ele me olhou como se pedisse desculpas.

- Por mim... oh céus... – seus dedos rodavam em mim. – Tudo bem... eu... – não conseguia mais falar nada coerente.

Eu podia dizer que tomava pílula, mas estaria mentindo.

Mas também não podia dizer a verdade.

"Oh querido vamos lá, goze em mim, eu já estou grávida mesmo!"

- Você toma pílula? – ele perguntou contra a pele da minha barriga, onde arrastava seus dentes na minha pele.

- Uhum... – respondi.

Oh eu vou pro inferno por mentir assim.

Mas se ele parasse agora eu com certeza morreria de um caso único de combustão pré-orgasmo.

No instante que eu o respondi senti a sua pele quente roçando minha entrada e acomodei Edward entre minhas pernas, abrindo-as um pouco mais e colocando meus tornozelos na beirada da mesa.

- Como você está molhada Bella. – ele sussurro estimulando meu clitóris com seu membro.

- Deus! Por favor, Edward! – revirei meus olhos.

Ele me queria de joelhos, implorando?

Oh Deus eu fico! Qualquer coisa, diga que eu faço, só, por favor... me invada!

Meus hormônios estão me traindo! Meu corpo está pegando fogo e eu necessito de um orgasmo!

Deus, há tempos que eu não sei o que é um!

- O que você quer Bella? – ele perguntou. Eu o olhei e ele sorria, cheio malícia.

Cretino!

- Você... – gemi. – Porra Edward se você não fizer, eu faço. – disse irritada.

- Paciência meu amor. – ele pediu dando uma risada.

Me ergui e apoiei nos meus cotovelos.

- Querido, esperei um mês por esse momento. Nem sei quando foi a última vez que eu tive sexo em minha vida, eu estou explodindo a ponto de eu mesma querer me tocar... – ele sorriu divertido. – Portanto, se você não me foder eu vou fazer.

Aquilo foi o suficiente porque segundos depois ele me invadiu de uma vez só, fazendo meu corpo fraquejar e eu não ter mais força pra me sustentar nos cotovelos.

Minha cabeça caiu e eu a bati contra a mesa, mas a dor que eu senti não foi nada comparada com o prazer que Edward me dava.

Ele entrava forte em mim, segurando minhas coxas com força e me puxando pra ele, com elas.

Eu o olhei e vi a coisa mais sensual da minha vida. Edward concentrado enquanto me tomava, olhos fechados e sua boca... sua deliciosa boca, ora mordia os lábios, ora os lambia ou ele mordia a língua de uma forma tão sexy que puta que pariu.

Deus! Tô virando uma pervertida!

Eu o mandei me foder e acreditem, ele estava fazendo...

Ele passou a mão pelas minhas costas e segurou minha cintura, se aprofundando mais em mim, me enlouquecendo.

Enrosquei minhas pernas em seu quadril diminuindo a distância entre nossos corpos no mesmo momento que ele pressionou meu ponto sensível com seu polegar.

Ohhhh, ai não!

- Edward...oh Deus! – gemi consciente da voz horrível que saia da minha boca.

- Diga Bella... – ele também gemia, mas sua voz saía rouca e sexy. – É assim? Está bom assim?

Ele me olhou nos olhos.

- Oh Deus...está! Não... não para.

- Goza amor, eu quero ver você gozar! – ele aumentou suas investidas e a pressão entre nossos corpos.

Oh Deus!

OH DEUS!

Meu orgasmo foi tão intenso que eu não senti quando Edward se derramou dentro de mim e jogou seu corpo em cima do meu, fazendo a mesa desabar com o peso dos nossos corpos.

Juro por Deus que eu não senti. A perna da mesa poderia ser fincada nas minhas costas que eu não sentiria.

Eu estava anestesiada, meu corpo mole, e eu podia sentir cada miligrama de adrenalina correndo no meu sangue.

Edward levantou sua cabeça e me fitou. Ah ele gargalhava.

- Você está bem? – ele perguntou entre uma risada e outra.

Fodidamente bem!

- Ótima! – lhe garanti.

- Vamos entrar antes que a gente fique com hipotermia. – ele saiu de dentro de mim e pegou suas roupas, vestindo-os.

- Me dê alguns minutos, ok? – pedi ofegante.

Passei a mão nos cabelos e umedeci meus lábios.

- Você é absurda! – ele sorriu.

Depois de recuperada, vesti minhas roupas e entramos.

Edward ainda deu uma volta a cavalo – sozinho – pela fazenda pra ver se estava tudo bem e prometeu que no dia seguinte me ensinaria a cavalgar.

Ele pegou o vinho e nos sentamos na sala, à beira da lareira acessa.

Tenho que confessar... Edward nu com o reflexo do fogo avermelhado em seu corpo fica ainda mais bonito.

Naquela noite eu tive um conflito.

Uma metade de mim quis dormir bem... algo me dizia que tinha haver com os três orgasmos que Edward havia me dado.

Mas outra parte – a parte consciente do meu corpo – não deixou. Eu precisava contar a ele.

E de amanhã não passava.

Continua...

Nossa! Isso é que é pegada! Quase incendiaram o celeiro! Só espero que tudo isso não termine quando Bella contar sobre a gravidez. Amanhã tem mais. Beijos.