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Wednesday, December 14, 2011

FANFIC - LOVE YOU'TILL THE END - CAPÍTULO 9


Oi gente! Hoje o capítulo está bem quente e meio confuso, mas vocês vão entender por que depois...

Título: Love you´till the end
Autora(o): Janni
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo; heterossexualidade

Love You´till The End
By Janni

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"


CAPÍTULO 9

Robert´s Pov

O dia não foi um dos piores. As cenas foram até que tranquilas de se gravar. Nada muito elaborado.
Voltei pra casa e um silêncio pairava. 
– KRIS? – nada – FILHA? – nem grilo tinha naquela casa pra fazer a trilha sonora de abandono com o “cri cri cri.”
Ótimo, paz e sossego.
Não, isso não era ótimo, gosto mais da minha agitação diária.
Fui para o quarto e larguei minhas coisas sobre a mesa do computador.
Fui para o banheiro, tomei um banho rápido, vesti uma cueca surrada e meio frouxa e me joguei na cama, sob os lençóis e dormi. 
Não sei se demorou muito ou não, não tenho noção de tempo quando estou dormindo.

Acordei com um perfume doce no quarto, um cheiro que não reconhecia, abri os olhos e vi uma moça alta, magra, de cabelos longos, lisos e loiros até o meio das costas. Olhei pela janela e já era noite. Ela vestia um vestido no meio da coxa, entrou no closet e voltou com um sobretudo preto nas mãos.
– Ah. – falou ao me ver acordado – Oi Pai. Vim pegar um agasalho da mamãe.
Pai? Fixei meu olhar em seu rosto maquiado de dezesseis anos e reconheci os traços da minha pequena.
– Melissa? Aonde vai?
– Pai, não sou a Mel. O senhor e suas manias de confundir nossos nomes. – olhei-a confuso e li seu nome preso em um cordão em seu pescoço.
– Clarisse, desculpe. Aonde vai?
– Sair com o Doug.
– Doug? – eu tinha outra filha e ela saia com um tal de Doug? Quem era Doug?
Pra mim Doug era um desenho dos anos 90, de um narigudo magrelo apaixonado pela Patty Maionese. 
– Pai, não comece com seus discursos, já pedi da mamãe e ela deixou. – ela beijou meu rosto e eu beijei sua cabeça – Vou nessa.
– Cuidado... – ela apenas sorriu e foi em direção a porta – espere. Cadê sua irmã? 
– Pai... – ela falou meio triste – você sabe, ela não gosta daqui, ela prefere morar com a madrasta a morar com a própria mãe. 
– Do que está falando? – fiquei confuso.
– Pai... a Melissa mora em Los Angeles com a Kristen, lembra? Ela só vem nos verões. – ela parecia não entender nada, sorriu e se virou, saiu do quarto me deixando sozinho.
Que merda era essa que estava acontecendo? Como assim Melissa e Kristen moravam em Los Angeles? Levantei e vesti uma calça de moletom que estava sobre uma cadeira, fui até a janela e vi Clarisse saindo de casa, com um cara que parecia uns três anos mais velho que ela, estava parado, encostado em um carro preto, cabelos castanhos bagunçados, ela chegou perto dele e beijou seus lábios, ele abriu a porta do passageiro. Espera, a porta do passageiro estava do lado esquerdo? Não seria do lado direito? Ele entrou no lado direito do carro e deu partida. Direção do lado direito? Foi aí que me dei conta da cidade que se formava a minha frente, os postes de luzes eram antigos, a casa em frente a minha era de tijolos, com aquela tonalidade de vermelho que lembra barro. Os telhados pontiagudos e cercas de plantas na frente da casa. Eu estava em Londres. Olhei novamente para meu quarto, ao lado da cama, no criado mudo tinha uma foto minha, com ela, Sophie, abraçados, um bebê em seus braços, deveria ser Clarisse. Senti um nó no estômago, passei por um espelho e vi meu rosto, algumas rugas mais acentuadas no canto dos olhos e fios de cabelos brancos espalhados entre os dourados, quantos anos eu tinha? 40? Desci as escadas e ouvi uma voz tristonha falando ao telefone.
– Minha filha, por favor, volte, venha morar conosco. Me dê uma oportunidade. - alguém respondeu do outro lado. – Ok, só liguei para te desejar feliz aniversário, não é todo dia que se faz vinte e um anos. – a mulher de cabelos loiros que me olhou e sorriu era Sophie. Mais velha, mas era ela. – Vou passar para seu pai.
Peguei o telefone, sem saber o que dizer, coloquei o telefone próximo ao ouvido e sussurrei, a minha voz mal saia.
– Alô.
– Pai... – uma voz animada soou do outro lado e eu a reconheci, era minha filha, meu anjo, minha princesa. 
– Melissa, como está? O que anda fazendo? Nossa, que saudades... – falei involuntariamente no mesmo nível de empolgação.
– Estou ótima, hoje fui na casa dos meus avós Stewart, vovô Richard e vovó Clare já me ligaram pra desejar os parabéns. Pai, você não tem idéia do que a mamãe conseguiu!
– Mamãe? – olhei para Sophie ao meu lado, ela sorriu tristonha e saiu.
– É pai, minha mãe, lembra? A Kristen.
– Ah... o que ela conseguiu?
– Vou fazer uma audição na Universal Music amanhã. Nossa, estou super empolgada. 
– Nossa... que ótimo! Isso vai ser muito bom.
– Vai ser demais. – ela respirou fundo e senti a animação sendo deixada de lado – Papai, você está chateado comigo?
– Por que estaria?
– Bom, a peste da Clarisse falou que se ela fosse você, nunca me perdoaria, por não escolher a nossa... bom, por escolher a Kristen como mãe ao invés da Sophie, que é minha mãe biológica.
– Eu vou sempre te apoiar em tudo Melissa. E isso já foi há dezessete anos.
– Obrigada Pai, eu te amo.
– Também te amo princesa. – olhei ao redor e estava sozinho. – Como ela está?
– Mamãe está bem, fazendo muitos filmes, e ela está me apoiando bastante com a banda, assim como a tia Lizzy, nossa a titia está pirando com a idéia de eu querer ser cantora.
– Melissa. - senti o nó na garganta e os olhos inundarem.
– Oi pai.
– Eu queria muito estar aí com você. Te abraçar e te desejar parabéns. Você foi a melhor coisa que aconteceu em minha vida filha. – senti sua respiração pesada do outro lado, deveria estar chorando ou prendendo o choro igual a mim.
– Pai, por que você quis voltar pra ela? Você a preferiu a gente. A Sophie não me amava, mas o senhor sim. Por que voltou pra ela? Lembro de quando era criança, eu via o senhor e a mamãe juntos, era bom, eu adorava quando você sentava no chão da sala com o violão e cantava pra ela, eu sempre ficava deitada nas pernas da mamãe, enquanto ela me fazia cafuné e eu ficava admirando-a com os cabelos castanhos e os olhos verdes. Eu queria ser tanto igual a ela, mas não era, eu não tinha nenhum traço dela, mas mesmo assim ela me chamava de filha, ainda me chama de filha. 
– Bons tempos.
– Que não vão mais voltar. – ela respirou fundo – Preciso desligar, vou sair com o pessoal da banda pra comemorar meu aniversário.
– Feliz aniversário princesa.
– Obrigada pai, te amo.
– Eu também.
Desliguei o telefone e respirei fundo tentando espantar as lágrimas dos meus olhos. Fui para cozinha beber um copo d’água, quando cheguei encontrei Sophie com uma xícara de chá a sua frente, sentada à mesa. 
– Ela nunca vai me perdoar, não é? – falou de cabeça baixa.
– Ela precisa de tempo, só isso.
– Quanto tempo mais? Ela ama mais uma estranha do que a própria mãe.
– Kristen não é uma estranha, principalmente pra ela, elas sempre se...
– Não a defenda! – ela me interrompeu.- Tenho certeza que ela fica fazendo a cabeça da nossa filha contra mim.
– Não é do caráter dela fazer isso. 
– Você deveria dar mais atenção a Clarisse, ela sente a diferença que você faz entre ela e a irmã.
Ela deu um gole no chá e se levantou, veio em minha direção e beijou meus lábios. Eu não consegui retribuir, não era o mesmo beijo que eu estava acostumado. Minha mente não estava em Londres, estava a milhares de quilômetros dali, em Los Angeles para ser mais exato, imaginei minha filha tocando em uma banda, em um pub qualquer, como todas as bandas já fizeram um dia, Kristen sentada perto do palco, algum drink sobre a mesa para distrair seu paladar. Ela aplaudia apoiando a filha em cada nota alcançada.
– Amor? – ela me chamava. Mas essa voz não era de Sophie. – Amor? Rob? 

Senti meu corpo se mexer e abri os olhos.
E lá estava ela, seus cabelos loiros por causa da personagem, seus olhos verdes e suas pequenas sardas espalhadas pela bochecha, sorri ao reconhecer seu cheiro.
Puxei-a para cima de mim e beijei seus lábios, a necessidade de sentir aquele gosto me dominava.
Tudo fora um sonho, não, foi um pesadelo.
Ela estava ali, eu estava ali com ela.
Eu a beijava com fervor e necessidade, sua pele macia em atrito com meu peito nu me acalmava.
– Hey... – ela falou entre o beijo – calma... – riu envergonhada- não consigo respirar assim. – dei-lhe mais um selinho e sorri encarando aquelas pedras verdes.
Olhava fixamente para seu rosto, tentando guardar na memória, cada milímetro que fosse.
Ela estava vestindo um vestidinho cinza folgado, descansei minha mão sobre sua coxa.
– Não me olha assim. – ela me deu um tapa no braço.
– Assim como?
– Do jeito que estava olhando. – ela sorriu sem jeito, passou as mãos pelos cabelos jogando-os para trás – Com o que você tava sonhando? Estava agitado.
– Nada – mordi os lábios, não iria contar nada desse sonho bizarro para ela. – Foi só um pesadelo, nada demais.
– Tem certeza?
– Sim.
Puxei seu corpo que caiu sobre a cama, fiquei em cima dela e beijei sua boca, nossas línguas se entrelaçaram. 
– Isso tudo é saudade? Nos vimos hoje pela manhã.
– Eu sempre tenho saudades de você, amor. – mordi seu pescoço, fazendo-a arfar.
– Rob – ela prendeu o riso – que cueca é essa?
– Você e seus problemas com minhas cuecas velhas. – continuei beijando seu pescoço, era tão bom fazer aquilo.
– Roupas velhas tudo bem, mas cueca já é demais. – ela se divertia.
– Então ta, você quem sabe. – fiquei em pé e me livrei da peça. Ela me olhou fixamente... melhor, olhou-o fixamente e mordeu o lábio inferior – Melhor Stewart?
– Bem melhor. – levantou-se e veio até mim.
Puxei seu corpo para cima do meu e suas pernas prenderam ao redor da minha cintura, minhas mãos passeavam por suas coxas, fazendo com que o vestido subisse até a cintura.
– Rob...
Ela gemeu meu nome enquanto eu mordiscava seu colo.
Toquei sua intimidade e senti o tecido que a cobria úmido.
Apoiei-a sobre a mesa onde estava seu laptop e controlei o meu sorriso de satisfação. Afastei sua calcinha e a penetrei sem pensar duas vezes. 
– ROBERT!
Ela gritou meu nome e puxou meus cabelos, aquilo não me provocava dor, me provocava mais prazer ainda.
Seu corpo todo coberto pela roupa e mesmo assim eu a penetrando era uma espécie de fantasia.
Aquilo tinha um ar meio que “sem vergonha” e era muito excitante.
Meu corpo batendo contra o seu e o suor brotando em minha testa, seus lábios estavam secos e os meus também.
Nossa... aquela mulher ia me fazer pirar.
Comecei a perder meu controle e eu sabia como aquilo iria acabar, e eu queria.
– Kris... Kristen... – gemi seu nome contra seu ouvido – eu... eu vou...
– Vai Rob – sua voz saiu em um suspiro.
Senti seu corpo tremer sob e junto ao meu.
Um calafrio me subiu a espinha e senti aquela tensão sexual se esvair.
Continuei com alguns movimentos mais, diminuindo o ritmo até parar, meu corpo caiu sobre o seu colo e deitei minha cabeça ali, ouvindo seu coração desesperado.
– Nós somos loucos. – ela falou rindo.
– Eu não, você é... – ri e beijei seus lábios rapidamente. – minha louca.
Peguei seu corpo pequeno nos braços e voltamos para cama, deitei-a e beijei seus lábios.
– Que tal se a gente se livrar desse vestido?
– Você acha uma boa idéia?
– Ótima idéia... – ela riu e eu puxei o tecido – é bem melhor assim – admirei seu corpo, coberto apenas pela sua calcinha branca.
– Vem cá. – ela mordeu os lábios e me chamou com o dedo.
Me aproximei do seu corpo cheiroso e beijei seus lábios macios, vermelhos e doces.
Desci os beijos para o pescoço, enquanto minhas mãos a livravam do único tecido que insistia em tocar seu corpo, ela espalmou a mão em meu peito, desvencilhando-se de mim.
– Não. – ela falou.
– O que foi?
– É minha vez. 
Deitei na cama e ela ficou sobre meu corpo, seu rosto tinha linhas delicadas que o desenhavam perfeitamente, ela sorriu e pude ver os meus dentinhos de coelho preferido.
Ela sugou meus lábios, deixando-os quentes e provavelmente vermelhos.
Seus beijos fizeram caminho intercalando com mordidas leves, até minha cintura.
Eu esperava que sua boca me tocasse, eu gostava se senti-la assim, sua boca macia e quente me envolvendo. Mas ela parou antes de chegar lá.
Eu já estava pronto para explodir, só por causa de seus beijos.
– Kris... – protestei quando ela parou.
– Já está assim? – falou me provocando, olhando-me.
– Você me deixa assim.
– Ótimo saber.
Ela levantou e foi para o banheiro.
– KRISTEN! – não acreditei. – Vai me deixar assim? – ela colocou a cabeça para fora do banheiro e sorriu maldosa.
– Vai ter que esperar até depois do nosso jantar, lembra que iríamos sair hoje? Já é tarde, acho melhor nos arrumarmos. Ah, a Melissa pediu pra ficar na casa dos meus pais, e eu deixei.
– Tá... – me aproximei dela e a prendi contra a parede – é sério? É sério que vai me deixar assim, Kristen?
– Vou... – ela riu – depois do jantar a gente resolve seu probleminha.
– Ah é? Então aguarde Kristen Stewart, você vai pagar por todos os seus pecados, principalmente por esse. – apontei em direção a minha virilha, ela gargalhou alto.
– Isso é uma ameaça Pattinson? Se for uma ameaça, ela parece bem excitante.
– Ah é? – ri de canto - Aguarde.

Continua...

Preciso comentar alguma coisa? Acho que não né... até por que, estou sem condições de formular qualquer pensamento. Mal posso esperar por essa ameaça dele. Então até amanhã. Beijos.
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2 comments:

  1. Eita lele!!!q esse trem ta bom de mais zero comts! Adooooooooooooooorei. Beijusculo

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  2. kkkkkkkkkk' kristen safadinhaaa

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