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Thursday, August 18, 2011

FANFIC - DOOMED LOVE - CAPÍTULO 46


Boa Tarde galera! Hoje temos um capítulo enorme e começamos com uma surpresa. E depois seguimos com muitas e muitas emoções...

Título: Doomed Love
Autora(o): Juliana
Shipper: Robert Pattinson & Kristen Stewart
Gênero: romance, drama
Censura: NC-17
Doomed Love
By Juliana Dantas

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"

Capítulo 46 – Para Sempre?

POV do Rob

Quando entrei no carro para irmos pra outro evento, me surpreendi ao vê-la entrando também.
-É o seguinte... – ela tomou fôlego e despejou – esta situação esta ficando ridícula. Se temos que passar por este circo por mais alguns meses, precisamos ao menos fingir que nos suportamos. E então?
Eu desviei o olhar, bebendo um longo gole de água mineral e tentando ganhar tempo.
Eu era mesmo um idiota por estar secretamente feliz por ela estar ali comigo?
Sim, eu era.
-Ok. – respondi por fim.
-Olha Rob, eu sinto muito que as coisas tenham chegado a isto. Eu só quero não ter que brigar mais. Você acha possível... tentarmos?
Eu fiquei em silêncio, enquanto a paisagem de Roma ia passando por nós pela janela do carro. Mas nenhum dos dois prestava atenção.
-Eu não quero brigar com você também. – eu disse por fim. E era a mais absoluta verdade. Se estávamos assim agora, não era por mim.
-Então estamos... combinados? - indagou ainda insegura.
Eu sorri pra ela.
-Talvez queira que eu assine um contrato.
Mas Kris desviou o olhar.
-Não precisa tanto.
Eu olhei seus cabelos, meus dedos coçando de vontade de tocá-los.
Era tão estranho. Estar com ela assim. Tão perto. E ao mesmo tempo tão longe.
Era tão... triste.
O carro parou e Kris pulou sem olhar para trás.
A tarde passou rápido e eu me sentia melhor por não estarmos nos digladiando em silêncio. Ela até sorria pra mim de vez em quando.
Era um progresso. Mas eu não devia tirar conclusões precipitadas. O namoradinho ainda estava por ali. Eu não podia esquecer.
Voltamos para o hotel e eu fui até o quarto do Tom e tentei acordá-lo para sairmos e darmos uma volta pela cidade, mas ele parecia desmaiado, então resolvi subir até o terraço do hotel pra fumar.
E me deparei com Kristen no elevador.
Tentando fugir Kristen? - indaguei
Ela deu de ombros.
-Tentei. Mas com aquela balburdia lá fora. Que nem é por mim... - falou irônica saindo do elevador, mas eu a chamei de súbito, sem pensar.
-Entra aqui, eu sei de um lugar onde pra onde pode fugir.
Ela hesitou, mas entrou no elevador de novo.
-Onde estamos indo? - indagou quando o elevador parou no último andar.
-Você verá.
Nós saímos do elevador e seguimos o corredor até o último lance de escadas e chegamos ao telhado.
-Uau. Como sabia disto aqui? - ela disse impressionada.
Eu dei de ombros, pegando um maço de cigarros.
-Perguntando.
-Entendi. Coisas de fumante. Que feio.
Eu ri.
-Sabia que eu fumava? – Ela falou de repente.
Eu a fitei surpreso.
-Kristen, a provinciana, fumando?
-Pois é. Mas eu estava tentando parar quando conheci você. Por isto ficava te criticando. Sabe como é. Tentações.
Eu acendi o cigarro e dei uma longa tragada.
-Eu entendo disto... - falei olhando para a vista, para não olhar pra ela. Para não sucumbir as tentações, como ela mesma tinha dito – o que mais andou escondendo? Algum cadáver no seu armário.
Ela riu.
-Vários.
Nós ficamos em silêncio, olhando para o nada.
O vento soprou mais forte e ela se encolheu de frio.
Eu tirei minha jaqueta e ofereci a ela.
-Não, não...
-Apenas vista Kristen.
Ela suspirou e pegou a blusa, vestindo-a.
-Me dá um cigarro? – Ela pediu de repente.
Eu levantei as sobrancelhas.
-Anda logo Pattz. - insistiu e eu ri passando o que estava fumando.
-Era o último... – expliquei.
-Dane-se. – resmungou pegando o cigarro da minha mão, tragando e passando de novo pra mim.
Eu traguei e lhe devolvi.
-A culpa é sua se virar uma viciada novamente.
Eu ri.
-Você já me culpa de tanta coisa mesmo, mais uma...
Ops. Coisa errada a se dizer, eu percebi na hora e fiz uma careta.
Ela se retraiu quase automaticamente.
Passei a mão pelos cabelos, frustrado.
-Eu não devia ter dito isto, não é?
Ela respirou fundo, se apoiando no muro a nossa frente, olhando a cidade.
-Não, não devia. - respondeu por fim – Mas tudo bem.
Eu me apoiei no muro ao seu lado e lhe entreguei o cigarro.
-Tudo bem mesmo? Eu não tinha a intenção...
-Eu sei. - cortou – A gente superou.
Eu quase ri daquele absurdo. Superamos?
-Achei que estávamos fingindo. – falei.
-Você está?
-Não. E você?
-Não. – respondeu.
Certo. Íamos continuar com o fingimento então.
Mas se era assim que ela queria. Era melhor que nada.
O cigarro acabou e ficamos em silêncio por um longo tempo.
-Preciso ir.
-Kris eu... - eu precisava aproveitar que ela estava ali pra falar, pra tentar explicar.
Nem que fosse pra estragar tudo de novo.
Mas Tom apareceu.
-Hei Pattz... olha só quem está aqui... – ele riu, mas então parou – ops, acho que vou descer...
-Não! Fica. – Kristen cortou se afastando – Eu já estava de saída.
E ela desapareceu.
Tom se aproximou.
-Não sabia que ela estava aqui... me desculpa.. aliás, que porra ela estava fazendo aqui?
-Não é da sua conta. – respondi irritado.
-Hei, também não precisa descontar em mim. Está irritadinho porque ela está com o tal namoradinho?
-Chega Tom.
-Cara, eu achei que estivesse superando isto...
-Eu também.
-Então deixe-a ir. Simplesmente... esqueça.
Eu ri.
-Não posso. É... como uma droga.
Ele sacudiu a cabeça.
-Eu desisto. Vou descer. Vamos?
-Não, vou ficar aqui mais um pouco.
-Certo, nos vemos depois.
Sim, Tom tinha razão. O melhor que eu fazia era esquecer.
Mas como esquecer de alguém que era parte de você mesmo?
-Rob! - eu ouvi sua voz e me virei. E lá estava ela, segurando algo nas mãos.
-Eu achei isto em seu bolso.
E então eu reconheci o anel.
O maldito anel que era dela.

POV Kris

Eu desci do terraço e voltei para o quarto e percebi que estava com a jaqueta de Rob, pensei em voltar e entregá-la, mas resolvi deixar para o dia seguinte.
Tirei a jaqueta e me deitei, mas não resisti e peguei-a de novo para ver se encontrava um perfume diferente, sabe como é... de repente ele já teria outra pessoa, sei lá… aí notei um objeto no bolso esquerdo do casaco e curiosa peguei para ver o que era… para minha surpresa era um anel.
Eu fiquei olhando para aquele anel sem entender.
O que Rob estaria fazendo com um anel daqueles no bolso da jaqueta?
E aquele anel… Não era um anel qualquer. Era tão… brilhante. Parecia um anel de…
Eu senti meu coração falhar.
Sem pensar em nada, eu sai correndo do quarto e entrei no elevador em direção ao topo do prédio.
Estava nas escadas quando topei com Tom.
-Rob ainda está aí em cima? – indaguei sem fôlego.
Em vez de rir e fazer alguma piadinha como sempre fazia, Tom me encarou com hostilidade.
-Acho melhor você não perturbá-lo mais.
-O que? Sai da minha frente!
-Ele está superando. Depois do que você fez, ele finalmente está superando. Não estraga tudo.
-Ah claro, ele está superando tanto que vai pedir alguém em casamento? – indaguei sacudindo a caixa na frente dele.
-Ele ia pedir você! Isto está no bolso dele desde aquela manhã que fugiu do apartamento dele em Oregon.
Eu parei, sem saber o que dizer, toda a cor fugindo do meu rosto.
Tom saiu da minha frente.
-Faça como quiser.
Mas eu não me mexi enquanto ele desaparecia escada abaixo.
Minha mente girava num turbilhão.
Por fim eu obriguei meus pés a se mexerem e subi o restante dos degraus.
Rob ainda estava no mesmo lugar, de costas para mim, olhando a cidade.
O vento gelado soprou meus cabelos, mas eu não me importei.
-Rob! – gritei.
Ele se virou para me encarar, as mãos no bolso na blusa.
-Eu achei isto em seu bolso.
Ele olhou a caixa na minha mão e deu de ombros.
-Pode ficar. É seu.
-Quando… – eu não conseguia articular um pensamento coerente – o Tom me disse… fala pra mim que é mais uma das brincadeiras dele... – pedi.
-Isto te faria se sentir melhor?
-Droga! Eu não quero me sentir melhor eu quero… eu quero a verdade... – sussurrei. – Rob! – gritei.
Ele se virou para me encarar, as mãos no bolso da blusa.
Ele tirou a mão do bolso para passar pelos cabelos, desviando o olhar do meu por um instante e quando ele voltou a me encarar, tinha os olhos tão turbulentos quanto uma tempestade.
-Você quer saber a verdade. Eu amo você. Quero ficar com você. Pra sempre.
Meu coração parou de bater. O ar se recusava a sair dos meus pulmões.
Mil sentimentos passaram por mim.
Era como estar caindo e não ter onde me apegar.
-Mas você… este anel… – balbuciei, sentindo-me sem chão.
Ele riu suavemente, tristemente.
-Eu ia pedir pra casar comigo, não é absurdo? E eu que sempre te chamei de absurda. Eu acordei naquela manha e pensei que não havia outra coisa que eu quisesse no mundo e eu voltei na mesma loja que comprei o outro anel e quando eu voltei pra casa, você tinha ido embora.
Eu podia facilmente imaginar a cena.
Droga! Eu podia imaginar tudo perfeitamente.
E sentia uma espécie de... pesar.
Um dolorido e sofrido pesar.
-Eu não sabia…
-E quando eu te encontrei de novo, lá estava você. Com seu namorado e eu… caí na real.
Sim, eu me lembrava.
E me perguntei o que teria acontecido se eu não tivesse ido embora. Se eu tivesse esperado…
-Por que nunca me disse? – indaguei.
-Eu disse. Naquela última noite em Oregon. 04 vezes pra ser mais exato.
-Aquilo não era sério…
-Não era sério pra quem, Kris?
Eu queria gritar que era sério pra mim. Eu queria bater na cara dele e dizer que se eu estava um trapo agora era justamente por causa disto.
Porque ele tinha me feito acreditar que era sério.
E agora aquilo não existia mais. Nós não existíamos mais.
Mas porque aquele maldito anel ainda continuava ali?
-Nada disso importa mais agora – ele disse por fim.
-Se não importa porque estava com ele no seu bolso?
-Eu não sei. Acho que estava esperando que o momento voltasse. O momento que eu pudesse pedir pra você ficar comigo. Mas você não acredita em mim não é?
Eu o fitei sem saber mais o que eu mesma pensava.
Até a poucos minutos atrás eu sabia exatamente a que pé andava a situação.
Nos tínhamos dado um passo para sermos apenas amigos.
E eu tinha certeza que estava deixando tudo para trás.
Mas agora… Eu não tinha tanta certeza assim.
-Eu não sei o que pensar... – sussurrei fracamente.
-Não pense. Faça como sempre fez, jogue isto para debaixo do tapete. Como jogou tudo entre nós.
-Eu não… Droga! Porque eu não consigo me livrar disto?
-Talvez pelo mesmo motivo que eu não consiga me livrar deste anel. É amor, Kris. Sempre foi... sempre será... – disse suavemente, com aquele riso de lado que virava meu mundo do avesso, seja onde fosse ou como fosse.
Eu fechei os olhos com força. Eu só queria bater a cabeça na parede e chorar, chorar, chorar...
-Acha que isto é suficiente? – murmurei.
-É suficiente pra mim. Pra mim, basta você.
Eu tinha ciência que minhas defesas firmemente erguidas a custo de muito sofrimento estavam sendo destruídas. E não conseguia fazer nada para parar.
Eu abri os olhos. Perdida.
Tão perdida como nunca estivera antes.
E ele ainda estava ali. E sorria.
Um sorriso diferente de tudo o que eu já tinha visto. Era um sorriso inseguro. Era um sorriso esperançoso.
Era o sorriso que eu amava.
Eu senti um nó fechando minha garganta.
Fuja daqui. Faça o que ele falou. Corra e se esconda; o mais longe possível.
Então eu olhei o anel, na caixa ainda aberta em minhas mãos trêmulas.
E o nó dentro de mim se intensificou.
Fuja. Fuja. Fuja.
“É amor Kris. Sempre foi... sempre será...”
As palavras dançavam a minha volta.
Eu peguei o anel de dentro da caixa e o fitei, despedaçada. As lágrimas que eu não podia mais conter escorriam por meu rosto.
E então eu dei um passo para o precipício, sem me importar se chegaria viva lá embaixo.
Sem desgrudar os olhos do dele, eu coloquei anel no meu dedo.
Por um momento ele olhou pra mim sem acreditar.
Eu mesma olhava para aquele anel em minha mão trêmula.
Era como se tempo tivesse parado naquele exato momento.
Eu tinha feito, não tinha?
Colocando aquele anel no meu dedo eu estava concordando com o que ele pedia.
Eu estava concordando em ficar com ele.
Eu estava literalmente passando por cima de tudo.
Oh, Deus. Eu tinha mesmo feito isto!
Respirei lentamente e o encarei.
Não havia mais nada a ser feito. A não ser terminar o que o tinha começado.
Ele me encarava como se eu fosse mudar de idéia a qualquer momento.
Mas eu sorri. Eu não ia mudar. Eu estava apavorada. Mas não ia voltar atrás.
Havia uma única certeza dentro de mim. Eu era dele. Isto era inevitável.
Então ele sorriu de volta e tudo voltou ao lugar lentamente e eu cheguei a dar um passo em sua direção, quando ouvi alguém chamar meu nome atrás de mim.
-Kristen?
Eu me virei e me deparei com Michael olhando de mim para o Rob com um olhar interrogador.
Droga! Eu tinha me esquecido de Michael.
Automaticamente enfiei a mão com o anel no bolso.
-Michael. O que faz aqui? – indaguei aparvalhadamente.
-Eu estava te procurando… alguém disse que viu você subindo.
-Eu já ia descer. – falei rápido.
Michael hesitou, olhando para Rob e então pra mim.
Eu nem ousava olhar pra Rob.
-Nós precisamos… precisamos ir… – Michael balbuciou e eu e lembrei que realmente já devia estar atrasada para me arrumar pra ir ao evento da tarde.
-Sim, nós precisamos. – falei e me virei para Rob.
Ele me encarava duramente.
Eu não sabia o que dizer.
O que eu poderia dizer na frente do Michael?
-A gente continua esta conversa depois. – falei por fim.
E ele apenas sacudiu a cabeça afirmativamente, muito sério.
Eu segui Michael escada abaixo e se ele achou estranho eu estar naquele lugar com Rob, não comentou.
Eu me arrumei em tempo recorde. O tempo inteiro minha mente girando em torno do que tinha acontecido no terraço.
Eu tinha mesmo feito aquilo?
O anel do meu dedo não me deixava esquecer.
Enquanto saía para a tarde fria de Roma e entrava no carro com Michael, eu oscilava entre a felicidade total e o medo aterrador.
Michael me fitou estranhamente.
-Sei que não é da minha conta, mas o que estava rolando lá em cima entre você e Pattinson?
Como responder se nem eu sabia? Passei a mão pelos cabelos nervosa.
-Você tem razão não é da sua conta.
Então Michael segurou minha mão, olhando para o anel que continuava ali.
-Isto significa que você o perdoou, suponho?
Eu puxei minha mão com força.
-Você não sabe de nada.
Mas ele pegou no ponto franco.
Sim, eu o estava perdoando? Ou passando por cima de tudo? Eu acreditava que ele gostava de mim, não acreditava?
Então nada mais importava.
-Kris, apenas pense no que está fazendo…
Eu me virei pra ele.
-Eu sei o que estou fazendo. – menti.
-Sabe nada! Dá pra ver na sua cara! Eu te conheço, Kris. Você está com medo.
-E se estiver? O problema é de quem? Eu sei por que está fazendo isto, você está com ciúmes!
-Sim, eu estou. Mas acima de tudo eu estou de saco cheio de ter que segurar suas pontas quando ele apronta com você!
O carro parou naquele momento e alguém abriu a porta.
-Nós ainda não estamos prontos pra sair. – falei acidamente fechando a porta novamente.
-Acho melhor a gente sair daqui sim. – Michael falou
-Não. Agora que começou termina.
-O que você quer que eu fale? Você parece outra quando está perto deste cara.
-Talvez esta seja eu mesma.
-Ele te faz sofrer.
-Isto é problema meu, não seu.
-Então o que estou fazendo aqui?
Eu desviei o olhar.
Sim, Michael não deveria estar ali.
Eu convidei porque era fraca, porque temia estar sozinha com Rob.
E no final servira pra que?
Pra nada.
-Não quero mais falar neste assunto. – cortei e bati no vidro.
Abriram a porta, antes de sair eu tirei o anel e botei no bolso da jaqueta.
O publico gritava e aquilo me deixou anda mais nervosa.
Michael se afastou sem dizer nada e Catherine me abraçou.
-Está tudo bem?
-Mais ou menos. Estou com pouco nervosa.
Talvez um pouco nervosa fosse amenizar bem a situação.
Eu estava tão nervosa que minhas mãos até tremiam, mas então a gritaria aumentou e o carro do Rob apareceu.
Meu coração disparou. E se havia alguma dúvida do que eu estava fazendo, ela desapareceu quando ele saiu do carro. Era como se eu estivesse incompleta até ele estar perto de mim.
Eu precisava estar perto dele de qualquer maneira.
Ele se posicionou para as fotos e então olhou pra mim me chamando.
Eu fui até ele, sentindo seu braço a minha volta.
-Eu amo você. – ele disse de repente, como se soubesse que eu precisava ouvir isto.
-Eu também... – respondi rápido – eu discuti com o Michael no carro. – ele não falou nada – Aí meu Deus!  Estou tão cansada.
Sua mão apertou minha cintura com mais força e eu tinha vontade de deitar minha cabeça em seu ombro. Mas eu não podia.
Nos separamos para tirar mais foto e tudo o que eu queria era desaparecer dali.
E terminar nossos assuntos inacabados.
Mas o dia parecia não terminar nunca e quando finalmente acabou o evento, alguém inventou que tínhamos que ir para uma balada.
Michael entrou no carro comigo e um silêncio constrangedor se instalou entre nós.
-Eu sinto muito Michael. – falei me sentindo ligeiramente culpada – As coisas não deveriam ser assim. Eu não deveria ter te arrastado até aqui.
-Você não me obrigou a estar aqui. A culpa é minha também. Eu deveria saber que algo assim poderia acontecer. Me desculpe por brigar com você.
-Tudo bem.
Como eu previa aquela noite estava se transformando num completo desastre.
Apesar de estarmos numa área vip, todos os olhos pareciam estar voltados para nós.
Eu nem ousei chegar perto de Rob, que bebia um copo atrás do outro e ficava lançando olhares duros pra mim e Michael.
E eu não podia mandar o Michael passear porque ele tivera a brilhante idéia de deixar algumas fãs ficarem ali com a gente.
Então eu agüentei aquele martírio, até podermos ir embora.
Olhei em volta, não havia nem sinal de Rob. Onde ele tinha se metido?
-Cadê o Rob? – Perguntei para Catherine.
-Ele já foi embora, estava com aquele amigo dele. Ou foram pra outro lugar, vai saber?
Eu me irritei. Será que ele tinha saído com o Tom? E para onde?
Eu nem olhei para o Michael, tinha medo que ele falasse algo como “eu te avisei”.
Finalmente chegamos no hotel e eu dei um boa noite seco para o Michael e fui para meu quarto.
E estaquei ao ver um bilhetinho grudado a porta.
“Suba até o telhado.”
Meu coração falhou uma batida e eu sorri.
Nem pensei em mais nada enquanto entrava no elevador e apertava o último andar.
Droga, porque os elevadores eram tão lentos?
Eu quase corri pelo corredor até as escadas e finalmente voltei a respirar quando cheguei ao terraço escuro.
Quer dizer. Eu paralisei no lugar ao ver o cenário a minha frente.
Havia velas por todo lado e um cobertor no chão.
E Rob de costas pra mim.
Ele se virou quando me viu.
O sorriso estava lá. O meu sorriso.
Minhas pernas amoleceram.
-Ainda temos uma conversa inacabada. – ele disse.
Eu corri para ele, meus braços enlaçando seu pescoço e minha boca procurando a dele.
Ele me beijou de volta, as mãos segurando meu rosto.
Foi o beijo mais doce de todos.
-Acho que podemos deixar esta conversa pra depois... – sussurrei quando sua boca deixou a minha por alguns segundos.
-Tudo o que você quiser. – ele disse antes de me beijar de novo, os braços me apertando contra ele. Meus próprios dedos se enterraram em seus cabelos, trazendo-o para mais perto.
Minha mente girava num turbilhão. Nada mais importava quando ele me beijava assim, suas mãos em mim, seu corpo tão próximo do meu.
Sua boca descolou da minha para deslizar por meu rosto docemente e eu respirei ofegante, sentindo seu hálito em minha pele, esquentando tudo por onde passava.
-Eu senti tanta falta de você, Kris… – murmurou quando me deitou no cobertor no chão, os dedos abrindo minha jaqueta.
-Espera. – eu disse e peguei a jaqueta de suas mãos, enfiando a mão no bolso eu retirei o anel e o coloquei no meu dedo. – Faltava isto.
Ele pegou minha mão e beijou meus dedos, a palma, meu pulso e voltou a me encarar.
-Pra sempre?
Eu dei de ombros.
-Algo assim... – murmurei e ele sorriu, os lábios em meu ouvido, enquanto deslizava as alças do meu vestido para baixo.
-Isto parece ótimo pra mim.
Eu não consegui mais falar.
Tudo tremia dentro de mim.
A noite fria me envolveu quando meu vestido desapareceu.
Seus dedos quentes cobriram meus seios, seus lábios deslizaram por meu pescoço, enquanto o resto de nossas roupas ia desaparecendo rapidamente também.
Sem perda de tempo, ele estava dentro de mim, os olhos presos no meu, completando meu mundo totalmente, até não restar nada a não ser o que ele sempre me fazia sentir, e tudo explodisse em sensações…
Continua…
Gostaram da surpresa? É bom saber os sentimentos do Rob também. Espero que vocês tenham curtido esse capítulo imenso onde aconteceram tantas coisas. Amanhã eu volto com mais. Beijos.
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6 comments:

  1. esses dois sao malucos mesmooooooooo

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  2. eu amei o capitulo de hoje foi muita supresa nesse capitulo to morrendo de ansiedade pra ler a mais capitulos

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  3. Ju vc e muito boa nisso garota parabens; mais deixa eles bem juntinhos dessa vez please

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  4. adoreiiii eu falei q eles iao acabar na cama!!! beijusculo

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  5. liiindo esse capitulo, adorei o pov do Rob e levei um susto quando vi!! é tao bom ve eles assim se declarando um pro outro e sem akela xata da Nikki

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  6. nossa to amando essa historia principalmente esse capitulo

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Forever

É difícil às vezes olhar para trás e ver quanto tempo passou. As amizades conquistadas e algumas perdidas no caminho. A maturidade que inevitável atinge nossas vidas e altera nossos rumos. Aquilo que nos atingiu não podemos mudar, apenas aproveitar para encher nossa história de belos momentos vividos e aprendidos.
Twilight Moms Brasil é parte de mim e espero que seja de você também, Forever.

TwiMom Indica

TWIMOMS BRASIL INDICA: "PROCURA-SE UM MARIDO" DE CARINA RISSI

Uma joia deliciosa de se ler, fluente e brilhante que prende você do inicio ao fim. Desde seu lançamento, fiquei muito curiosa para le...