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Wednesday, October 05, 2011

FANFIC - WAKE UP - CAPÍTULO 11


Ola pessoal! Hoje Kristen conta a novidade para sua família e se prepara para voltar para Nova York... 

Título: Wake Up
Autora(o): Juliana Dantas
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo

Wake Up
By Juliana Dantas

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
Capítulo 11

POV Kristen

Nós voltamos para Los Angeles ainda naquela noite.
-Eu terei que voltar a LA pra deixar tudo acertado já que teremos que ficar aqui por um tempo. – Rob dissera assim que chegamos ao hotel.
-Sim, você tem razão. Eu terei que voltar também.
Assim nós nos separamos, eu liguei para o John, e agora estávamos a caminho de LA.
Era estranho deixar New York, porque significava deixar Ava para trás. Nem que fosse provisoriamente. Mas me dava uma certa angústia.
-Em breve estaremos de volta Kris. – Rob disse ao meu lado.
-E se o Juiz não concordar? O que faremos?
-Não tem porque não concordar.
-Espero que esteja certo.
John me buscou no aeroporto.
-Achei que tinha fugido pra Nova York. – comentou pegando minhas malas.
Eu ri.
-Quase isto. Mas eu te conto tudo.
John olhou pra Rob.
-Quer uma carona?
Rob deu de ombros.
Ninguém tinha vindo buscá-lo. Geralmente era Nick que fazia isto. Mas depois da sujeira que aprontara acho que ele não era mais agente do Rob.
-Sim, a gente te leva. – falei.
Nós o deixamos no hotel.
-Eu te ligo ok? – falou.
-Ok
John me encarou quando Rob se foi.
-Por que sinto que tem algo acontecendo aqui?
-Tem muita coisa acontecendo aqui e você nem imagina! Mas vamos pra casa e eu te conto tudo.
-Sua mãe me ligou, perguntando o que estava acontecendo com você. – John falou enquanto eu acendia um cigarro e ele fazia um lanche pra mim.
Eu fiz uma careta.
-Saco. Eu preciso contar tudo a ela.
-Então vai mesmo morar em Nova York.
-Provisoriamente, até que tenhamos a guarda dela definitiva.
-Você e Rob?
Eu o fitei.
-Sim, eu e Rob, qual o problema?
-Nada...
-Eu sei o que está pensando. Isto não é... - eu tentei achar as palavras para expressar aquilo que até pra mim ainda era nebuloso – algum tipo de reconciliação. Eu e Rob... estamos fazendo isto pela Ava. Precisamos fingir que estamos juntos, porque o juiz pode não nos conceder a guarda dela.
-Ok, entendi.
-Não me critique, John, por favor. Esta situação já é suficientemente difícil! Eu preciso que verifique se tenho algum compromisso aqui, e adie tudo o que der pra adiar. Nós vamos pra Nova York, precisamos alugar um apartamento. Deixar tudo pronto. 
-Tudo bem. Que diferença hein? Há poucos dias estava pedindo pra eu arranjar mais trabalho pra você.
-Agora as coisas mudaram. Agora eu tenho algo para o que viver além do trabalho. – falei. E era sério.
Nada mais me interessava agora a não ser ter Ava comigo.
No dia seguinte eu fui até a casa da minha mãe.
Ela estava no fundo do quintal, ocupada em pintar cerâmicas.
Eu acendi um cigarro e me aproximei.
-Olha só quem ainda está viva.
Eu sorri.
-Oi pra você também...
Ela ficou em silêncio e eu suspirei pesadamente.
-Não fica brava comigo. Eu preciso... preciso conversar com você sobre o que está acontecendo...
-Pode falar, sou toda ouvidos. – disse, mantendo o olhar no trabalho.
Eu mordi os lábios nervosamente. Como começar?
-Mãe, minha filha está viva.
Ela parou de pintar e então me encarou, confusa.
-O que disse?
-Você não ouviu errado. O nome dela é Ava, e mora em Nova York.
Ela se levantou me encarando.
-Kristen, do que está falando?
-Eu fui enganada. Pela Summit. Meu bebê não nasceu morto. Eles a deram pra um casal em NY.
-Como isto pode ser possível?
-Eu também achei absurdo quando Robert...
-Rob?
-Sim, ele descobriu tudo na casa do Nick. Foi... um choque. Quando ele me contou, foi horrível. Mas agora tudo ficará bem... nós a conhecemos em Nova York, ela é linda. Ela pinta, como você, não legal?
Eu falava sem parar e minha mãe me encarava como se eu fosse louca.
Mas não era pra menos.
-Kristen, tem certeza disto que está falando? Nós estávamos lá com você quando...
-Sim, todos nós fomos enganados. E o Nick tinha dedo nisto. O maldito. 
-Está dizendo que eles falaram que sua filha estava morta, mas ela foi adotada por um casal em Nova York?
-Sim, e este casal morreu num acidente e ela tem uma tia horrível que é responsável por ela, mas a deixa num colégio e...
-Kristen, pare! Está me deixando tonta! Vamos entrar e você me conta tudo desde o começo e pare de falar rápido e gaguejar! 
Uma hora depois minha mãe encarava a foto de Ava em nossa cozinha.
Ainda parecia tão chocada quando nós ficamos quando descobrimos.
Mas claro que eu sabia que era só olhar aquela foto para ver eu e Rob ali. 
-Ela parece com você e Rob.
-Eu sei.
Ela me encarou.
-E o que vão fazer agora?
-Claro que a Summit nos ameaçou de tudo quanto é jeito. Mas nós achamos uma maneira. Nós vamos adotá-la.
-Adotá-la?
-É. Ela é uma órfã. A tia é uma bruxa e não gosta dela e já assinou a permissão. Agora dependemos do juiz.
-Podia ter me contado desde o começo Kristen, não devia ter passado por isto sozinha.
-Eu não estava sozinha. Estava com Rob.
-Rob é?
-Sim, o Rob. Estamos juntos nisto. É nossa filha e faremos qualquer coisa para tê-la de volta.
Eu não falei pra minha mãe que eu e Rob estávamos fingindo ser um casal para conseguir a guarda. Era melhor assim.
-Então agora estou ajeitando tudo aqui em LA, para voltar a Nova York, conseguir um apartamento e rezar para que o juiz nos dê a guarda de Ava.
Minha mãe ficou em silêncio por um tempo.
E eu me perguntei se ela estava achando que tudo aquilo era loucura.
-Você não acha que deveríamos deixar para lá não é? Que nove anos são demais para serem resgatados? - eu disse baixinho, formalizando meus próprios medos.
Ela me encarou e se levantou.
-Venha comigo.
Nós subimos as escadas e entramos em seu ateliê.
Havia várias coisas pelo chão e prateleiras, e ela remexeu em várias telas empilhadas num canto até pegar uma coberta por um tecido branco.
Ela descobriu e eu vi uma pintura de Alice no País das Maravilhas. Minha mãe era vidrada nesta história.
-É linda... mas nunca a vi antes?
-Olhe a data que pintei.
Eu olhei de perto e vi. Era de nove anos atrás.
-Eu pintei para seu bebê. Seria um presente. Mas depois... Depois não tinha razão de ser. Agora, pode ser dela finalmente. 
Eu a encarei e não consegui mais me conter.
E chorei.
Ela largou a pintura e me abraçou.
Eu chorava por tudo o que podia ter sido em nove anos e não foi.
Nove anos que foram roubados não só de mim, mas todos que a cercariam.
-Vai dar tudo certo, querida. – minha mãe afagou meu cabelo e eu quis muito acreditar em suas palavras.
Eu passei três dias ajeitando tudo para voltar a NY e o tempo inteiro esperando uma ligação da assistente social e também morrendo de medo de ter uma resposta negativa. 
Naquela noite mesmo eu contei a minha família sobre Ava e todos ficaram estupefatos, mas depois eu tive que conter o entusiasmo, já que todos queriam ir até Nova York comigo para conhecê-la.
-Por enquanto é melhor não. Assim que tudo estiver resolvido, com certeza voltaremos pra cá.
John fora pra Nova York dias antes para tentar encontrar o apartamento.
E nada de Rob me ligar.
Tudo bem que ele não precisava falar comigo toda hora, mas eu me perguntava se ele ainda estava naquela comigo.
Na noite anterior antes de viajar, eu liguei pra ele. 
-Oi Kristen. – ele falou.
-Oi, eu viajo amanhã para Nova York...
-Eu sei. Eu queria poder ir com você, mas ainda não posso.
De repente ouvi uma voz feminina e senti algo estranho revirando por dentro.
-Onde você está? Estou atrapalhando alguma coisa?
-Estou com uns amigos...
-Tom?
-Sim, o Tom. 
-Certo. Vou deixar vocês se divertirem então.
-Por que não vêm pra cá?
-Eu?
-É; Tom gostaria de ver você.
-Eu... - eu hesitei por um momento.
Por que não?
-Ok, onde estão?
-No bar do Chateau.
-Tinha que ser. Eu encontro vocês em meia hora.
Desliguei e me olhei no espelho.
Podia trocar de roupa, mas não fiz isto.
Não era um encontro ou algo assim.
Apenas peguei minha blusa com capuz, meu celular, cigarro e as chaves do carro.
E quando estava chegando lá me lembrei da voz feminina.
Será que eles estavam com alguma mulher? E quem seria?
De repente me perguntei se Rob teria uma namorada. 
Não era improvável, mas ele teria dito, não teria?
Ou seria alguém que ele conhecera agora? Por isto tinha sumido?
Eu senti uma pontada de dor por dentro. Algo bem parecido com ciúmes.
Mas eu não tinha porque ter ciúmes. Ele era livre pra fazer o que bem entendesse.
Estacionei o carro e entrei no hotel.
Logo avistei Rob e Tom e como eu previra, uma moça loira junto.
Eu tive vontade de dar meia volta e sumir.
-Quem é vivo sempre aparece. – Tom me viu.
Eu sorri sem graça e me aproximei da mesa deles.
Tom foi o primeiro a se levantar e me abraçou.
Eu podia ter curtido aquele momento. Gostava mesmo de Tom e sentira falta dele, depois que eu e Rob nos separamos.
Mas minha mente estava totalmente voltada para a loira.
-Oi Tom. – falei me desvencilhando.
-Você continua a mesma. - e então ele apontou para a loira – Esta é a Carey, minha namorada.
Namorada?
Namorada dele e não do Rob?
Eu quase suspirei de alívio.
A moça se levantou e me cumprimentou.
-Nós nos conhecemos brevemente, mas acho que não lembra de mim, faz anos já.
Ah sim, agora eu me lembrava. Eu realmente a conhecia.
-É verdade, me desculpa...
-Tudo bem. – ela riu.
-Vai beber alguma coisa? - Rob indagou.
-O mesmo que vocês.
-E aí, Kris, pronta para Nova York? Estou louco pra conhecer a Ava e ver se ela se parece com você mesmo...
Eu encarei Rob acusadoramente.
Como assim ele contara ao Tom?
-Não me olhe com esta cara.
-Achei que combinamos não contar a ninguém. – falei num tom gelado.
-Ops – Tom sussurrou e Carey fez um “cala a boca”.
-Tom não é “ninguém”. É meu melhor amigo, se já esqueceu. E ele sabe de toda esta história desde o começo.
Eu respirei fundo, tentando ficar calma.
Claro que ele tinha razão. Eu só não estava preparada pra dividir aquela história ainda.
-E se está preocupada com a Carey, estamos entre amigos. Ela e o Tom estão juntos há anos.
-Desculpem, eu exagerei. – murmurei.
-Tudo bem. Nós entendemos que é uma situação difícil. – Carey falou.
Eu acendi um cigarro.
-Difícil é pouco.
-Vamos mudar de assunto então... - Tom sorriu e não falamos mais sobre Ava.
As horas foram passando e foi fácil ficar ali, jogando conversa fora.
Até que meu celular tocou.
Meu coração parou. 
-É de Nova York. - murmurei.
Rob me fitou muito sério e apreensivo.
Eu atendi trêmula.
-Alô.
-Boa noite, desculpa ligar a esta hora, - era a assistente social. - mas acho que gostaria de saber que saiu a autorização do juiz. Poderão ficar com Ava em caráter provisório.
Eu não sabia se ria ou gritava. Ou chorava. Encarei Rob, sem conseguir falar.
Ele arrancou o celular da minha mão.
-Aqui é Robert... sim... certo. Entendemos. Entraremos em contato assim que voltarmos pra NY.
Ele desligou e sorriu pra mim.
-Eu disse que íamos conseguir.
-Sim, conseguimos... por enquanto – murmurei ainda sem acreditar.
Era bom demais pra ser verdade.
-Temos que comemorar! - Tom falou – Garçom, mais cerveja aqui.
Eu ri, feito uma idiota.
Sim, hoje podíamos comemorar.
Eu queria tirar aquele peso da minha cabeça.
Aquele medo irracional de que estava sonhando.
E que acordaria sozinha em minha existência fria. Sem Ava.
Sem Rob. Sem nada. 
-Vai dar tudo certo Kris. – a voz de Rob chegou até mim e eu o encarei – Não se preocupe com nada hoje. 
-Sim, tem razão.
E eu bebi e ri com eles, absolutamente feliz.
E algum momento, alguém, eu não me lembro quem, deu a idéia de subirmos para o quarto de Rob já que o bar estava fechando.
E nós subimos, com os braços cheios de garrafas e rindo pelo corredor.
Isto me lembrou um outro tempo, que parecia pertencer a outra vida, mas não importava. Eu estava feliz. 
Absurdamente feliz.
Acordei devagar, a luz se infiltrava pelas janelas e eu me espreguicei. Uma dor horrível me fez fechar os olhos, assim que os abri.
Mas eu me obriguei acordar quando me lembrei que hoje era dia de voltar a Nova York.
-Fuck! - murmurei, me sentando, ignorando a dor na minha cabeça.
E algo se mexeu no meu lado.
Ou melhor. Alguém.
Eu olhei me volta. Eu estava num quarto de hotel.
E nem precisei olhar de novo para perceber que o alguém ao meu lado era Rob.

Continua...

Ah que bom que eles conseguiram a guarda, mesmo que seja provisória. Agora eles poderão conhecer melhor a filha e conquistar seu afeto. Vamos ver amanhã como será esse reencontro. Beijocas.
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2 comments:

  1. EBAAAA, A Ava merece ter pais como eles! Tomara que ela goste da notícia!!

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  2. Uhuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!! Eles dormiram só dormiram juntosss

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