FANFIC - SEGUNDO PLANO - CAPÍTULO 21

Olá galera! Hoje Bella e Edward finalmente se tornam papais. Acompanhem o parto de Bella...

Título: Segundo Plano
Autora(o): Bruna Matheus
Shipper: Bellard
Gênero: Romance/Humor
Censura: NC-18

Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo

Segundo Plano

By Bruna Matheus

Atenção: Este conteúdo foi classificado 

como impróprio para menores de 18 anos.

"Estou ciente, quero continuar!"

Capítulo 21

Já estávamos no final da noite e parecia até piada, mas desde que chegamos ao hospital, meu trabalho de parto estacionou.

Já fazia horas que eu estava internada e continuava com 07 cm de dilatação.

Por um ponto de vista era até bom, porque eu conseguia tirar uns cochilos satisfatórios.

Edward e Rose ainda estavam comigo no quarto. Alice foi embora porque não estava se sentindo bem, ela também estava grávida, então achamos melhor ela ir. Jasper veio pegá-la e subiu pra me dar um beijo.

Assim que eu abri os olhos de um cochilo de 20 minutos vi o rosto de Edward.

- Oi... – eu sorri pra ele.

- Você está bem? – ele perguntou.

- Estou. – me mexi na cama.

- Bella, por favor, não minta. – ele pediu.

- Não estou mentindo Edward. – revirei os olhos. – Eu estou mesmo bem. – garanti.

- Qualquer coisa me conte, ok? – eu assenti e ele me deu um selinho demorado.

Rose lia uma revista sentada na poltrona e Edward alisava meus cabelos.

- Boa Noite! – Dr. Cox disse entrando no quarto.

Nós três o cumprimentamos e ele sentou na beirada da minha cama.

- Isabella, eu vou te dar outro toque, ok? Eu preciso saber se você evoluiu na última hora.

- Tudo bem. – respondi.

Ele calçou uma luva e levantou o lençol que me cobria.

Eu já tinha perdido as contas de quantos toques eu já levei hoje.

Será que alguém já disse a um obstetra que essa porra dói?

- Eu estou preocupado Isabella. – Dr. Cox disse me cobrindo e tirando a luva. – Tem 03 horas que você chegou e estacionamos, isso não é bom, nem pra você e nem para os bebês.

- Eles correm algum risco? – Edward perguntou.

- Sim. – o médico respondeu. – Sua bolsa já rompeu e isso aumenta o risco de infecção pros bebês. Eu tenho duas opções pra você. – ele disse. – Podemos fazer uma cesariana agora ou colocar um remédio no seu soro que irá acelerar o processo natural.

- Mas é certeza? – eu perguntei.

- Não querida. – Dr. Cox disse. – Pode ser que funcione como pode ser que não.

- E se não funcionar? – Edward perguntou.

- Se não funcionar teremos que fazer a cesárea Isabella. – o médico disse. – Eu sinto muito, eu sei qual é a sua vontade, mas se as circunstâncias não me ajudarem... a minha prioridade são vocês.

- Tudo bem. – eu disse com lágrimas nos olhos enquanto Edward segurava forte minha mão. – Eu quero o soro e se não der certo nós vamos à cesárea.

- É uma sábia decisão. – Dr. Cox deu um sorriso encorajador. – Vou mandar a enfermeira vir mexer no seu soro e daremos o prazo de uma hora, se nada acontecer vamos levá-la ao centro cirúrgico pra operação. – eu assenti. – Esses aparelhos que estão em você têm uma ligação com a sala de enfermagem, se algo acontecer com você ou com os bebês também não vamos poder esperar por uma hora, ok?

- Está tudo bem. – eu já chorava.

Eu estava me sentindo impotente. Nove meses me preparando pra uma coisa e chega na hora dá tudo errado.

É frustrante!

Mas eu precisava fazer isso por meus filhos.

Eu fiz questão de contar cada segundo da próxima hora.

Eu não sei se era bom ou ruim, mas a dor tinha voltado e com força total.

Eu acho que essa era intenção do "remedinho" no meu soro.

Rose e Edward tentavam me passar conforto e segurança, mas minhas forças estavam concentradas em não gritar.

Eu tinha certeza que se eu abrisse a boca eu gritaria.

A dor estava insuportável. Eu não sei de quanto em quanto tempo ela vinha, mas eu mal tinha tempo de respirar entre uma e outra.

- Eu não vou conseguir. – gemi soluçando enquanto Edward enxugava o suor na minha testa.

- Meu amor, você está indo muito bem. – ele disse com um sorriso nos lábios. – Eu prometo que logo irá acabar e vamos pra casa.

- Edward, eu estou exausta, não tenho mais força pra isso. – falei com a voz arrastada.

- Eu sei Bella, eu sei. – ele alisava minha barriga. – Mas já chegamos tão longe meu amor, eu juro que falta pouco agora, eu prometo pra você, ok?

Eu mordi os lábios e assenti.

20 minutos depois do remédio, meu corpo mandava que eu empurrasse.

- Edward... – o chamei tentando lutar contra meu próprio corpo. – Chame o médico... eu preciso... – fiz força.

- Vá chamá-lo. – Rose gritou com Edward. – Bella tente não empurrar. – ela me disse. – Oh meu Deus! Vamos ter um parto normal.

Nós rimos.

- Parece que sim. – eu disse. – Mas não consigo não empurrar.

Depois de uns 05 minutos Edward voltou com Dr. Cox e sua equipe.

- Como estamos? – ele me perguntou.

- Oh Deus! Eu preciso empurrar. – eu disse fazendo força.

O médico riu.

- Ainda não querida, espere alguns minutos. – ele disse tirando os aparelhos da minha barriga e colocando um gel gelado nela.

Soltei um gemido, mas logo depois senti o aparelho de ultrassom na minha barriga.

- Estamos prontos. – ele disse a uma enfermeira. – Olívia está encaixada, mas Nicolas está sentando. – ele disse e tirou o aparelho da minha barriga. – Isabella, Olívia irá nascer de parto normal e pode ser que Nicolas encaixe quando a irmã sair e ele tiver espaço, mas se isso não acontecer vamos fazer a cesárea, está bem? Não será saudável pra ele ficar aí por muito tempo.

- Ok. – respondi assustada.

A única coisa que eu pedia era que meu Nick colaborasse com a mamãe e virasse.

- Está tudo bem. – Edward sussurrou no meu ouvido. – Eu amo você e está tudo bem.

Eu virei meu rosto e beijei sua bochecha.

As enfermeiras me prepararam e colocaram meus pés naqueles apoios de maca ginecologia.

Edward estava a minha direita e Rose a minha esquerda. Cada um segurava uma mão minha. Eles seguravam e eu apertava a deles.

Dr. Cox me deu mais um toque e disse que eu estava pronta.

Mandou que eu fizesse força e depois de alguns minutos eu ouvi o chorinho da minha Olívia.

Edward cortou o cordão dela e a enfermeira a levou.

Dr. Cox saiu da minha frente e voltou a pegar o aparelho de ultrassom. Colocando na minha barriga junto com o gel.

Eu podia ver sua cara de concentração enquanto ele sussurrava como um mantra "Vamos lá Nicolas! Vamos lá Nicolas".

- Ele não vai virar! – ele disse por fim.

- Não. – eu disse. – Não tem nada que possa ser feito... Oh Nicolas, por favor... – comecei a chorar.

Ficamos uns 10 minutos vendo o médico concentrado no ultrassom.

Minha vontade era roer até as unhas dos pés. Eu não queria uma cesárea.

Edward sussurrava coisas no meu ouvido, me encorajando, me passando confiança e aquilo me acalmava um pouco.

Ele estava me surpreendendo. Nem parecia aquele homem de quando discutimos que me disse que não ia conseguir passar por isso.

- Vamos levá-la ao centro cirúrgico. – o médico disse limpando o gel da minha barriga.

- Não, por favor. – pedi olhando pra Edward.

- Eu sinto muito amor. – ele beijou minha testa. – Mas o Nick precisa nascer e eu vou estar com você.

- Eu não quero, por favor. – eu chorava como uma criança birrenta.

Pude ver Rose e a enfermeira cochichando com o médico e ele assentiu.

- Amiga... – Rose se aproximou de mim. – Tem uma coisa a ser feita, mas dói... – eu a olhei. ELA ESTAVA DE BRINCADEIRA COMIGO? O que pode doer mais que um trabalho de parto inteiro? – O Dr. Cox vai tentar virar Nicolas, mas você precisa ser forte, ok?

- Qualquer coisa... – eu gemi.

- Ok. – Dr. Cox disse. – Sam, vamos fazer a versão externa.

- O que é isso? – Edward tirou as palavras da minha boca.

- Vamos tentar virar o bebê. – ele disse. – Isabella, isso pode ser desconfortável e doer, ok?

Eu apenas assenti assustada.

O médico veio pro meu lado e colocou as duas mãos na minha barriga, mexendo Nicolas por fora da minha barriga.

- O peguei Sam. – ele disse pra enfermeira que estava sentada em minha frente. – Veja se você consegue.

A enfermeira, literalmente, enfiou a mão em mim.

PUTAQUEOPARIU!

Eu nunca mais vou ter outro filho!

O que é isso minha gente? Tortura?

Jesus!

Eu só percebi que tinha acabado quando abri meus olhos e vi a enfermeira com a mão que estava em mim pra cima.

O médico fez o ultrassom de novo e eu nunca fiquei tão feliz em ouvir suas palavras.

- O pequeno Nicolas virou. – ele disse. – Pronta pra trazer seu filho ao mundo Isabella?

Não, eu não estava.

Minha "menina" doía, minha cabeça doía, minha barriga doía e minha única vontade era fechar os olhos e dormir 24 horas seguidas.

- Eu não vou conseguir. – gemi chorando. – Eu não tenho forças.

- Bella, por favor, nós o viramos, não desista! – Rose me disse.

- Rose... eu não vou conseguir empurrá-lo. – eu disse.

- Eu sei que sim. – Edward disse. - Lembra? Eu prometi... logo vamos pra casa Bella, por favor.

Eu não precisei fazer muita coisa, depois que Nick encaixou meu corpo quis empurrá-lo.

E assim como Olívia, depois de poucos minutos eu ouvia o chorinho dele.

- Ele está bem? – perguntei a Edward.

- Vou vê-lo. – ele beijou minha testa e se afastou até o balcão onde as enfermeiras mantinham Olívia e cuidavam de Nicolas.

Dr. Cox acabou de cuidar de mim e eu finalmente pude abaixar minhas pernas, mais 05 minutos ali e eu sofreria de câimbra crônica.

- Eles são lindos! – Edward me disse com lágrimas nos olhos.

- Eu quero vê-los. – fiz um bico.

- Já vão trazê-los. – ele se inclinou. – Você foi maravilhosa Bella, eu estou orgulhoso de você... Oh meu Deus, eu te amo tanto... – ele me beijou. – Você me deu as coisas mais importantes da minha vida e eu nunca vou te agradecer o suficiente por isso.

- Eu também amo você Edward. – afaguei sua bochecha. – Obrigada por estar aqui, por ser minha força.

Ele me beijou de novo enquanto sussurrava em meus lábios "eu te amo" e "obrigado".

- Tem gente com fome mamãe. – a enfermeira disse atrás de Edward.

Ele se afastou e eu vi dois pacotinhos nos seus braços. Um azul e um rosa.

Edward pegou Nicolas e a enfermeira me deu Olívia.

Eu a coloquei em um seio e Edward me ajudou a tirar a outra alça da camisola e colocar Nicolas no outro seio.

Rose tinha um sorriso bobo nos lábios e suspirava como uma adolescente apaixonada.

Edward nos olhava com um brilho nos olhos. Eu pude ver ali carinho, veneração e principalmente amor.

- Isso é bom não é? – Rose sussurrou.

- Muito, eles são lindos! – disse babona.

Sou mãe há meia hora e já sou coruja.

Parei pra observar meus filhos e era incrível como eles nasceram a cara da descrição do meu doador, o que os levavam a serem parecidos com Edward, já que Edward parecia com o doador.

Que confusão!

- Vamos estar no posto de enfermagem, quando acabar de amamentar nos chame, iremos levá-los pro banho e para tomar algumas vacinas. – uma enfermeira disse. – Parabéns, eles são lindos e são a cara do pai. – ela olhou pra Edward e ele deu a ela o sorriso mais sincero que eu já vi em seu rosto.

Ali eu pude ver o quanto ele se importava com os bebês.

Meus filhos eram lindos. Nicolas e Olívia eram quase idênticos. Os dois eram extremamente brancos, olhos claros e uns poucos fios acobreados na cabeça.

Depois de amamentá-los, Edward chamou a enfermeira e ela os levou.

Rose foi embora. Já era quase madrugada e as trigêmeas estavam acordadas esperando por ela.

Alice ligou e eu disse que os bebês tinham nascido e estava tudo bem.

Esme e Zoe também ligaram e ficaram de vir nos visitar no dia seguinte.

Edward me ajudou a tomar um banho depois que pegaram os gêmeos. Ele me ensaboou e me secou depois do banho.

Coloquei uma das camisolas que eu havia trago na minha bolsa e nos deitamos na cama.

- Tente descansar. – ele disse fazendo cafuné na minha cabeça.

- Eu queria vê-los de novo. – fiz um bico.

- Eu vou dar uma olhada neles assim que você dormir. – ele disse e eu gemi de frustração. Eu queria meus filhos. – Bella, é por isso que eles estão no berçário, pra você descansar até amamentá-los de novo.

- Eu sei. – suspirei. – Mas agora que eu os conheci, não tenho vontade de ficar longe deles.

- Eu também amor. – ele beijou meus cabelos.

Bateram na porta e era uma moça com uma bandeja.

Só quando eu já estava comendo foi que percebi como estava faminta.

Logo depois que eu comi, eu apaguei.

Edward POV:

Bella dormiu assim que acabou de comer.

Eu já sabia que Bella tinha uma força extraordinária, mas vê-la passar por tudo que ela passou hoje, só aumentou a admiração e o amor que eu sentia por ela.

Eu não posso dizer que ela me surpreendeu, porque eu já esperava isso dela, mas ela foi incrível.

Se fosse comigo, eu já teria desistido há tempos, mas ela se manteve fiel ao que queria.

Eu fiquei ao seu lado o quanto eu pude. Eu estava me segurando pra não cair duro no chão porque eu sabia que ela precisava de mim, ela me queria ali e isso era o suficiente pra me motivar.

Lembro do desespero que eu senti quando Rose me ligou pela manhã. Eu tinha acabado de sair da clínica e meu pai havia me ligado pra ajudá-lo com um problema na fazenda. Foi eu chegar lá e Bella me ligou. Logo depois Rose disse que ela estava em trabalho de parto e minha mãe só me deixou sair de lá quando eu tinha me acalmado.

- Bella precisa de calma Edward e não de um louco pra deixá-la mais nervosa. – minha mãe me disse antes de eu deixar a fazenda essa manhã.

Olhei pra Bella e ela dormia calma e serena.

Dei um beijo em sua testa e sussurrei que a amava. Ela me surpreendeu mais uma vez e me respondeu.

- Eu também. – saiu quase inaudível, seguido de um sorriso nos seus lábios.

Ela ainda dormia e eu não sabia se ela tinha me respondido ou se ela estava falando dormindo mais uma vez.

Sai do quarto na ponta dos pés e segui até o berçário.

Quando cheguei a uma grande janela de vidro eu vi meus filhos.

Eles estavam em bercinhos separados, mas o bercinho deles estava colado um no outro. Meu sorriso se estendeu ao ver a placa em baixo do berço. Dizia:

"Pais: Isabella Marie Swan e Edward Anthony Cullen".

Eles me bastavam. Nicolas, Olívia e Bella, me bastavam.

Eu não precisava de confirmação pra me afirmar. Eles eram meus, independente de sangue ou de qualquer coisa.

E, meu Deus, eles se pareciam muito comigo.

Minha mãe tem uma foto minha de quando era bebê e é a cara deles.

Esme enlouqueceria quando visse os gêmeos.

Peguei meu telefone e disquei pra casa.

- Alô? – minha mãe atendeu sonolenta.

- Oi mãe.

- Edward? Aconteceu alguma coisa? – ela perguntou preocupada.

- Não mãe, eu só precisava conversar. – eu disse parado em frente ao berçário vendo meus filhos dormirem.

- O que houve querido? – ela disse serena.

- Eles são tão lindos mãe. Nada no mundo se compara ao que estou sentindo agora. Eu quero protegê-los do mundo e apenas amá-los. – suspirei.

- Eu sei querido. Bem vindo à paternidade. – nós sorrimos. – Já falou com Bella sobre a possibilidade de ser o doador dela? – ela perguntou.

- Não mãe. – eu disse. – Acho que não vou falar. Eles são meus mãe, independente do sangue.

- Edward essa decisão é sua querido, mas eu acho que deveria contar. – minha mãe disse.

- Nós estamos bem mãe. Eu não quero que Bella tenha um julgamento errado de mim por ter procurado essa informação. Eu só quero ficar com eles e viver pra eles nesse momento. Mas pra frente eu conto a ela.

- É a melhor coisa a fazer meu filho.

Olívia começou a chorar e uma enfermeira a pegou.

- Mãe, tenho que ir. – falei. – Obrigado por tudo e nos vemos amanhã.

Nos despedimos e eu desliguei.

A enfermeira ia saindo do berçário e eu a abordei.

- Vai levá-la pra Bella? – perguntei a ela.

- Sim, está na hora do mama. – a enfermeira sorriu.

- Posso levá-la? – pedi. – Eu sou o pai dela.

- Eu sei que sim. – ela assentiu e me deu Olívia.

Fiquei alguns minutos parado ali, hipnotizado por aquela coisa maravilhosa enroladinha num cobertor rosa.

- Oi anjo. – sussurrei pra ela. – Vamos acordar sua mãe? Ela é uma dorminhoca, não é? E Nicolas? – perguntei a enfermeira

- Irá assim que acordar. – ela me respondeu.

Eu saí do berçário e fui pro quarto de Bella com Olívia no colo.

Assim que entramos no quarto, Olívia voltou a chorar. O que fez com que Bella acordasse.

- Oi... – ela disse se ajeitando na cama.

- Me desculpe, mas ele está faminta. – ela pegou Olívia dos meus braços e a colocou no seio esquerdo. – Eu estava lá com eles quando ela chorou e a enfermeira me deixou trazê-la pra você.

- Obrigada. – ela afagou meu rosto e eu toquei seus lábios com os meus.

Sentei ao seu lado na cama e passei meu braço por traz das suas costas abraçando-a enquanto assistia nossa filha ser alimentada.

Depois de uns 20 minutos Olívia dormiu e a enfermeira trouxe Nicolas.

Bella o colocou no seio direito e eu pedi a enfermeira que deixasse Olívia com a gente e quando Nicolas acabasse ela viria pegá-los. Ela deixou e saiu do quarto.

Enquanto Bella amamentava Nicolas, Olívia dormia como um anjo em meu colo ao lado de Bella.

Nicolas estava com os olhos bem aberto e eu pude ver a intensidade do verde dos seus olhos, idênticos aos meus.

- É incrível! – Bella sussurrou. Eu a olhei. – Eles são a sua cara Edward... como? Como é possível?

- Talvez seja meu amor por eles. – fiz um carinho com o polegar na bochecha minúscula de Nicolas.

- Eu não mereço você. – Bella me olhou e mordeu os lábios. – Não depois de tudo que eu te disse e fiz a gente passar.

- Bella... vamos esquecer isso. Eu errei, você errou e agora vamos tentar apenas acertar... por eles. Eu amo você e quero ficar com vocês. – eu disse a ela.

- Permissão concedida! – ela sorriu. O sorriso lindo que só ela sabia dar. Bella sorri com os olhos.

Eu a beijei e Nicolas soltou um gemidinho.

Quando o olhamos ele dormia e sorria.

Nós ficamos ali. Os quatro no quarto.

Eu segurava Olívia e Bella Nicolas.

Naquele momento eu tomei minha decisão. Eu queria ser feliz com eles e não sabia qual seria a reação de Bella ao saber que eu fui procurar quem era seu doador.

Então, eu decidi que ela nunca saberia que um dia eu quis saber sobre isso.

Continua...

Nossa, que parto difícil a Bella teve... mas que bom que correu tudo bem. E será que isso de os bebês se parecerem com o Edward significa que são mesmo filhos dele, que ele é o doador? Acho certa a decisão dele, mas isso vai nos deixar curiosas... Vamos ver o que nos aguarda o capítulo de amanhã. Beijos.