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Friday, January 13, 2012

FANFIC - FINDING HAPPINESS - CAPÍTULO 35


Olá pessoas! Hoje sai o resultado do exame e saberemos se ela está mesmo grávida...

Título: Finding Happiness
Autora(o): Belitta
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo; Violência

Finding Happiness
By Belitta

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"

CAPÍTULO 35

"O amor cura. A quem o dá e a quem o recebe."
(Karl Menninger)

Acordar naquele dia seguinte fora um pouco pior do que eu pensava.
O nervosismo rolava em ondas fortes por todo meu corpo, reverberando por cada célula da minha pele e se expondo para fora do meu organismo em espasmos dolorosos de pura ansiedade.
Sim, eu não podia negar que estava ansiosa.
Não que isso me desse esperanças, mas me fazia sentir viva por pelo menos alguns minutos.
Eu ainda estava deitada, minha bochecha encostada no peito quente de Robert ouvindo as batidas um pouco erráticas do seu coração, junto com o movimento suave que seu corpo fazia por conta do oxigênio entrando e saindo de seus pulmões.
Não queria sair dali jamais.
Deixei minhas mãos brincarem com sua pele, fazendo desenhos aleatórios em seu abdômen e peitoral, meus olhos focavam os movimentos de meus dedos e tudo o que eu conseguia fazer era um bebê. Como nos sonhos que eu tivera com Rob e uma menininha com seus cabelos e meus olhos.
Minha mão que estava inerte na lateral de seu quadril, subiu para minha barriga e libertei meus pensamentos para que pudessem voar bem distante da realidade na qual eu vivia.
Se houvesse uma chance pra mim ainda, aquele resultado seria positivo e neste momento havia um bebê, bem pequenininho dentro de mim, sendo acolhido e protegido por todo meu coração cheio de amor para recebê-lo e quando ele crescesse, teria os mesmos traços de Robert.
A beleza, o gênio e todo aquele charme que me fez enlouquecer desde quando o vi.
E que apesar de ter os meus olhos, seria tão bonito quanto ele.
Sorri involuntariamente para a imagem surreal que se formava em minha imaginação, um bebê lindo, uma menininha que Robert iria mimar assim como fazia comigo e ela seria levada e esperta e protegida com unhas e dentes, por mim e por ele, de todos que a pudessem machucar, teria os meus olhos com seu cabelo de areia dourada e puxaria nossa mania de passar a mão por eles sempre que estivesse nervosa.
- Baby?
Abri meus olhos de repente com o sorriso alegre se esvaindo de meu rosto.
- Está tudo bem? – ele perguntou.
- Sim. – respondi meio atordoada encontrando seus olhos. - Acho que estava sonhando. - Disse e ele assentiu, parecia me entender, mas não perguntei o motivo, algo me dizia que eu não gostaria de saber.
- Vou preparar um café pra gente.
- Não precisa. Eu faço isso. – falei pra ele que já se levantava da cama.
- Tudo bem. Vou resolver algumas coisas da empresa e já saímos ok?
Apenas assenti e me ergui na ponta dos pés para receber seu beijo.
Peguei a bandeja que havia deixado ali ontem e saí do quarto entrando logo na cozinha.
Abri a geladeira no mesmo momento depois de deixar a bandeja na pia, eu precisava desesperadamente me ocupar com algo, eu ficaria louca com toda aquela atmosfera pairando sobre nós dois.
Fiz ovos mexidos com salsichas e torradas e preparei um suco de laranja que Rob gostava, coloquei tudo na mesa preparando uma caneca de leite quente pra mim.
Estava um pouco sem fome, mas tinha que comer por medo que a azia ou os enjôos voltassem.
- Rob? – gritei no apartamento seguindo até o pequeno escritório. – Hey. Vem comer.
Ele me olhou por cima dos papéis e sorriu de leve assentindo com a cabeça.
- Eu já vou baby.
Ainda não havia descoberto como ele conseguia se organizar em meio a todas aquelas planilhas e balanços com cada vez mais contas e contas pra fazer, tudo ali dentro era uma bagunça e só ele mesmo para se achar nas suas coisas, apesar de que eu sempre estava ali, tentando ajeitar tudo e entendia um pouco de toda a sua própria desorganização.
Talvez por que eu fosse tão bagunceira quanto ele.
Ele se levantou e me abraçou enquanto seguíamos para a cozinha de novo.
- Não quer cereal? – perguntou depois de ter sentado.
- Não. Só vou tomar um leite com cookies.
- Está enjoada?
Neguei com a cabeça simplesmente, baixando meu olhar para a mesa de vidro.
- Hey. – dois de seus dedos levantaram meu rosto, se colocando debaixo de meu queixo. - Ainda não sabemos como estão as coisas.
- Eu sei.
Respondi apenas para que ele não ficasse preocupado, mas o gosto amargo na minha boca não saía de maneira nenhuma.
Eu já sabia como estavam as coisas há quatro anos.
Aquele teste, só iria confirmar minhas certezas.
E o gosto amargo ficou de repente, insuportável demais pra mim.

Em todo o tempo que eu já morava em Los Angeles, eu nunca tinha visto o céu tão limpo e brilhante como estava agora. O azul anil seria capaz de cegar quem o olhasse por muito tempo e ele não era um reflexo meu naquele instante.
Meus olhos estavam vidrados no oceano em minha frente, meus joelhos flexionados em meu peito enquanto ele tentava não se partir ao meio.
Pequenos grãos de areia branca grudavam na minha calça jeans e o sol estava alto demais, batendo em meu rosto e clareando minha visão para a imensidão a minha frente.
Eu havia pedido a Robert que me deixasse ali quando saímos de casa, ele seguiria para pegar os exames com os resultados e se encontraria comigo logo depois.
Ele tinha hesitado muito até concordar comigo. Parecia estar considerando se eu iria ou não fazer alguma besteira estando sozinha em frente à praia, mas ele conseguiu ver a minha necessidade de ficar ali e sozinha por alguns instantes.
Não teria coragem para encarar aquele hospital de novo, não estando tão desestruturada com estava agora e desde ontem.
Sentia o medo, com a ansiedade de mais cedo se esvaindo do meu corpo dando lugar ao terror de esperar por algo que eu já sabia a resposta. Mas a confirmação só iria me fazer ficar pior.
Não era como algo que podia ser reversível, eu não podia fazer o propósito para o que fora criada, com essa coisa toda de “crescei e multiplicai-vos”. Não que eu fosse muito religiosa, mas tinha as minhas crenças e agora eu também tinha a minha própria fé.
Grávida.
Uma palavra nunca teve o poder de me machucar tanto.
Levei minhas mãos a minha barriga, sem desviar meus olhos do mar e pedi silenciosamente que eu ainda fosse capaz de dar uma família a Robert. Seja por qualquer método, por qualquer meio.
Eu poderia adotar. Isso seria simples e fácil. Como respirar.
Eu teria uma família junto com Robert e o meu bebê seria tão amado como se tivesse nascido de mim.
Nada seria fácil e nada abrandaria a minha própria dor, mas eu poderia amar, eu ainda tinha essa capacidade dentro de mim.
Suspirei fechando meus olhos, uma rajada fraca de vento passava por mim, balançando meus cabelos que agora estavam num tom meio avermelhado por conta do sol.
Preferi ficar num lugar mais afastado da direção principal de Santa Mônica, do outro lado do píer onde era tudo mais tranqüilo e calmo, eu podia respirar fundo ali tendo apenas o mar e aquele sol incrível como companhia.
Às vezes parecia que tudo girava em círculos, como se ninguém nunca saísse do lugar por mais que andassem léguas e léguas. Isso acontecia com as coisas também, elas jamais mudavam ou se transformavam...
Ou era apenas eu que ficara congelada no tempo, sem notar os movimentos a minha volta.

- Hey.
Ao contrário do que pensei a voz rouca e repentina não me assustou, era como se eu já identificasse a sua presença perto de mim e o meu coração já o reconhecia a quilômetros e ficava sempre disparado como agora.
Não respondi, nem olhei pra ele.
Via pelo canto do olho os papéis do hospital em sua mão, mas não perguntei nada, seu silêncio já me era uma resposta mais do que certa.
Ele estava sentado assim como eu, sem me encarar... com os olhos vidrados no oceano que praticamente brilhava agora fazendo um contraste perfeito contra aquela areia branca.
- Podemos ir pra casa?
Perguntei simplesmente continuando da mesma forma que antes.
- Ainda não.
Limitei-me a dar um suspiro e me levantar. Segurei minhas sandálias baixas na mão direita e comecei a andar na direção dos carros estacionados.
Até que ele segurou meu pulso.
- Espera.
Apenas o olhei esperando que ele dissesse o que queria dizer.
E que fosse rápido, eu queria mesmo ir pra casa.
- Três meses.
- O quê? – perguntei totalmente confusa.
Um sorriso pequeno se formou em seu rosto, ele estava se contendo em alguma coisa me deixando ainda mais atordoada.
- Você está grávida de três meses.
Eu não conseguia mais vê-lo, me desvencilhei de suas mãos que me apertavam no pulso e lhe dei as costas, voltando a andar.
- Hey. Você não me escutou?
Ele me virou de novo.
- Não é uma boa hora pra brincadeiras Robert, você não precisa me enganar para que eu fique bem... eu estou bem ok... aliás eu estou bem até dem...
- Shii, shii. Dá pra ficar quieta baby? – disse sorrindo de novo colocando um dedo nos meus lábios. – Você está grávida Kris. Olhe aqui. – ele me estendeu os exames que eu não peguei. – Pegue logo, eu conversei com a médica, ela me disse que pelos sintomas.. você está grávida de três meses meu amor... você estava errada Kristen... você não é estéril.
- Isso é impossível.
- Veja. Veja por você mesma.
Ele não disfarçava mais o sorriso, lágrimas eram produzidas em meus olhos enquanto ele me entregava o envelope.
Rápido demais eu o abri, mesmo que eu ainda não acreditasse muito naquela história. Não conseguia entender muita coisa que estava ali, mas no final da folha verde com os símbolos do hospital, estava escrito em letras de forma.
POSITIVO.
Olhei pra Robert num átimo, um olhar confuso e arregalado, de pura surpresa e o que eu achei ser... emoção... se agitando dentro de mim.
- Isso não é real Robert...
- Você sabe que é Kristen.
- Oh meu Deus.
Levei minha mão aos lábios enquanto a outra ainda segurava o papel nas mãos, tentando acalmar meu pranto e os milhares de sentimentos que se explodiam dentro de mim.
Eu estava errada. Eu estivera errada esse tempo todo.
Emoção. Realidade. Amor. Cura.
Tudo era uma mistura em meus olhos e nos de Robert quando o encarei.
Eu vi minha vida inteira se passar pelos olhos dele.
A felicidade em minha família, o horror de ser levada de casa, todo o terror que eu passei no México, meu sofrimento ao pensar que era estéril.
Estava tudo ali, sendo exposto pelos olhos que eu mais amava na vida, os azuis esverdeados também estavam marejados, limpando meu passado e com um dom incrível de me curar do que quer que fosse.
- Grávida... – sussurrei.
- Grávida, meu amor.
Solucei violentamente, mas agora era da emoção que reverberavam por cada poro do meu corpo.
Meus joelhos cederam e se encontraram com a areia da praia, eu estava me desmoronando em felicidade e pura gratidão, eu ainda não podia acreditar.
Robert se ajoelhou em minha frente e seus braços me enlaçaram.
- Eu não mereço isso Rob... é demais pra...
- Shii. Shii. Ninguém merece mais do que você Kris. – ele disse suave em meu ouvido.
A emoção na sua voz era um puro reflexo da minha.
- Nós vamos ser pais... – solucei me escondendo em seu pescoço. – Eu que pensava que jamais sentiria isso...
- Você estava errada...
Ele estava tão feliz.
O mundo poderia explodir agora que eu não me importaria nem um pouco.

Contando que ele ainda estivesse me abraçando e que sua mão direita ainda estivesse debaixo da minha blusa, espalmadas delicadamente em minha barriga.
- Olha pra mim. – ele pediu e eu o fiz sem me incomodar com as marcas vermelhas em meu rosto, elas eram a prova da minha felicidade naquele momento. – Nós ainda temos que ir ao médico, eu já marquei um obstetra pra você, para amanhã ok?
- Tudo o que for preciso Rob.
Ele sorriu brilhantemente e me ergueu em seus braços, levantando meu corpo no ar enquanto eu grudava meus lábios nos seus.
- Um bebê Rob. Nós vamos ter um bebê.
- Vai ser uma menina.
- Mas pode ser um menino.
- Sim. E nós vamos mudar de casa. – ele disse sorrindo, comigo ainda em seu colo.
- Vamos? – lhe dei um beijo.
- Vamos. Filhos precisam de espaço, além do quê, eu não quero você se cansando subindo e descendo do apartamento.
- Mas lá tem elevador Rob. – respondi rindo divertida já imaginando seu cuidado totalmente excessivo.
- Não importa.
- Ok. Vamos mudar de casa então.
Ele sorriu de novo e nada mais foi dito.
Nós seriamos uma família agora.
Eu não podia ser mais feliz.

Ficamos na praia ainda por muito, muito tempo... até o pôr-do-sol para ser mais exata.
Nada poderia se comparar a estar encostada no peito de Robert com toda aquela imensidão bonita de Los Angeles em nossa frente.
Sentindo a felicidade de sermos três, a partir de agora.
As mãos deles estavam espalmadas em minha barriga onde, depois de olhar muito tempo, vimos que já tinha um pequeno volume por ali.
- Como não percebemos isso antes?
- Acho que não esperávamos baby.
- É. Quer mesmo que seja uma menina? – virei meu rosto pra ele recebendo seu beijo em meus lábios.
- Não importa o que for.
- Nem pra mim. Temos que pensar nos nomes. – sorri brilhantemente pra ele que me retribuiu.
- Podemos comprar aqueles livros de significados.
- Não Rob. Significados não. – resmunguei o fazendo rir baixo.
- Nada de significados então.
- Obrigada.
Dei-lhe um beijo rápido e voltei a ficar de frente pra praia.
- Vamos? Já estamos aqui a tempo demais.
- Ok.
Ele me ajudou a levantar puxando minha mão e pegou minhas sandálias carregando-as, me enlaçou pela cintura e nossos rostos não perdiam o sorriso.
- Imagine quando Dakota souber. – eu disse me sentando no carro e fechando a porta.
- Já posso escutar os gritos dela.
- Ela será a madrinha.
- Agora eu posso mesmo escutar os gritos dela.
Eu ri olhando a paisagem de LA enquanto seguíamos pelas ruas, Rob pegou minha mão e as entrelaçou no meu banco, deixando as duas ali.
Eu sorria igual uma idiota.
- Quer comer alguma coisa? Não comemos nada desde manhã. – ele perguntou quando chegamos ao apartamento.
- Salsichas, ovos e torradas.
- Ok.
Sorri pra ele e me deitei no sofá ligando a TV, passava The Big Bang Theory e eu sentia muito, muito sono.

- Não está queimado está?
Perguntei quando ele apareceu na sala com um prato em mãos.
- Não. – respondeu sorrindo.
Peguei o prato e comi tudo, tudo mesmo e ainda pedi mais.
Não sabia se era por causa da adrenalina e felicidade que ainda corriam por meu corpo ou se já era efeito da gravidez.
Gravidez.
Eu sentia vontade de gritar.
Pus minhas mãos na barriga e senti os olhos de Robert em cima de mim.
- O que foi? – perguntei a ele.
Nos deitamos aconchegados no sofá, seu peito moldava todo meu corpo na parte de trás e seus braços me circulavam, com as mãos na minha barriga junto com as minhas próprias.
- Estava imaginando você com a barriga grande. – ele riu baixo em meu pescoço. – Tão pequena e baixinha assim.
- Hey. Eu não sou baixinha.
- Não fique com complexos amor, mas você não foi agraciada com tamanho.
- Está reclamando?
- Não. Já disse que você é linda baixinha.
Sorri e seus braços me apertaram dando um beijo em meu rosto.
- Você não vai comer nada?
- Agora não.
- Acho que estou com sono.
- Pode dormir.
A última coisa que senti foi um beijo em meu cabelo e nossas pernas serem entrelaçadas.

Pra variar, nós dois dormimos no sofá. Eu tinha que agradecer que minha barriga ainda não estivesse enorme ou então acordaria com uma bela dor nas costas.
Sorri involuntariamente levando minhas mãos a barriga e encontrando as mãos de Robert ali também.
Nosso bebê.
Crescia pequenininho dentro de mim e nossa felicidade não podia ser maior.
Descobrir que estava errada sobre ser estéril, foi uma das melhores coisas que já tinham me acontecido. Agora eu podia dar uma família a Rob e realizar o nosso sonho de ter um time inteiro de futebol. Eu não me importaria com o corpo nem com essas coisas todas que muitas mulheres pensam antes de ter um filho.
Ser mãe era maravilhoso e só agora eu percebia isso.
Agora que eu também era mãe.
Pensei em acordá-lo, mas deixei-o dormir mais um pouco, afinal era domingo e nossa consulta com o obstetra era apenas mais tarde.
Beijei-o de novo e mexi um pouco no cabelo bagunçado e depois fui pra cozinha, eu estava morrendo de fome. Sem exageros.

Fiz algumas torradas com ovos e salsichas, mas depois de vomitar por causa do cheiro do último, eu desisti fazendo apenas alguns hash browns e um suco de melancia com laranja.
- Por que não me acordou?
Me virei para a porta da cozinha com um sorriso no rosto, para vê-lo com a cara de sono, os olhos ainda um pouco pesados e um bico de dar inveja a qualquer criança.
- Eu ia fazer baby. Mas fiquei com uma fome enorme e você também não comeu nada ontem. Vim fazer nosso café da manhã. – sorri e lhe mostrei a cafeteira que estava ligada e preparava o seu café preto, como ele gostava.
- Humpf.
- Eu te acordo da próxima vez.
Ele veio em minha direção e eu sorri mais uma vez recebendo seus braços ao meu redor e seu rosto de afundando em meu pescoço e cabelo.
- Como você está?
- Estou ótima. – senti que ele sorria.
- Isso é bom.
Passei minhas mãos por sua nuca fazendo carinho em seu cabelo e costas.
- Tome café baby.
- Obrigado.
Nos sentamos e tomamos nosso café.
- Como conseguiu uma consulta pra hoje?
Perguntei já que aquilo estava realmente me intrigando. Afinal, era domingo.
- Digamos que... foi uma consulta a mais...
- Você subornou o médico? – eu ri da cara de inocente que ele fez.
- É claro que não amor.
- Sei.
- O importante é que conseguimos. – ele sorriu e eu assenti bebendo meu suco enquanto ele comia e elogiava o bolinho de batata palha que eu havia feito.
- Já dá pra ver sua barriga. – ele disse de repente.
- Sério?
- É. Não sei como não percebemos antes. – me virei, sorrindo, pra cozinha, começando a lavar a louça e sentia sua presença atrás de mim.
- Acho que é por que não esperávamos.
Ele sorriu na minha nuca me abraçando.
Seus lábios sorridentes se abaixaram e eu me deixei levar, esquecendo todo o resto a minha volta enquanto seu gosto me inebriava, me deixando tonta... e sem respiração.
A língua quente e habilidosa se enroscando daquela maneira experiente com a minha me levando a loucura e me fazendo abrir ainda mais meus lábios para que ele me tomasse por inteira.
- Vamos nos atrasar pra consulta. – ele disse contra, mas seus lábios desceram por meu pescoço e suas mãos se espalmaram em meu quadril largo.
- Uhuum.
Foi a única coisa coerente que eu consegui dizer quando minhas mãos se travaram em punho no seu cabelo e eu puxava novamente seus lábios para o meu.
- O que acha de um banho baby?
Não respondi.
Ele não precisava de uma resposta para me fazer dele.
Minhas pernas se entrelaçaram com força em sua cintura quando ele me ergueu nos braços, suas mãos em meu bumbum sustentando meu peso enquanto caminhávamos até o banheiro, em meio a beijos quentes e profundos. Chegando quase a urgência.
Nossas roupas já não existiam, eu sentia sua excitação em meu baixo-ventre quando ele me imprensou contra a parede fria do Box e a água morna caia sobre nossos corpos.
Eu estava enlouquecendo antes mesmo dele se colocar dentro de mim, lento e torturante.
E delicioso.
Seus beijos em minha pele, em meus seios e pescoço, com os dentes me arranhando e me mordendo onde podia, com força e vontade, me fazendo perder a sanidade.
Talvez fosse a gravidez, mas eu podia sentir seu toque perfeito como nunca havia sentido antes.
- Devagar baby.
Ele disse quando beijei seu queixo e levei minhas mãos até onde eu queria, passando por seus braços.
Eles pareciam maiores e mais tonificados... e a cada dia ele ficava melhor... com meu corpo em brasa, pegando fogo me deixando suada apenas com seu olhar de luxúria em cima de mim.
- Robert... por fav...
A frase foi esquecida pela invasão de seu corpo no meu. Era forte, mas era delicada.
Nossos gemidos preencheram o cômodo e minhas costas se arrastavam pra cima e baixo no azulejo do banheiro. A parede fria era um calmante para minha alma febril naquele momento.
Uma mordida no meu pescoço me avisou que ele estava perto e na mesma hora suas mãos – que estavam travadas no meu quadril, ajudando-a a ir mais fundo nas investidas – vieram para meu ponto mais sensível, me estimulando, me instigando a chegar junto com ele.
Não foi preciso fazer muito no final das contas.
Nós dois caímos juntos em queda livre de pura emoção e eletricidade.
Meu corpo sofria espasmos poderosos com as ondas quentes que eram enviadas de onde estávamos unidos, para cada poro de minha pele e cada célula que eu tivesse.
Era encantador. Era perfeito e sublime.
Robert beijou minha boca para abafar os gemidos altos que eu soltava, ele continuou investindo dentro de mim depois do ápice, me fazendo chegar de novo, com ele me acompanhando. Suas mordidas em minha língua me enlouqueciam e pensei que nunca mais fosse voltar a Terra.
- Você precisa respirar baby.
Engoli o excesso de saliva em minha boca e ele me beijou novamente, calmo e carinhoso, com as mãos em meu rosto até que eu estivesse mais tranqüila e de volta ao meu próprio corpo.
Vi seu sorriso quando abri os olhos e senti de novo a água caindo em cima de nós dois, ele me beijou de novo e me deu um banho delicioso.
Me vestiu com uma calça de pano azul marinho que amarrava no quadril e com uma blusa branca de alças mais grossas e que grudava no corpo.
Quando me deitei, olhei pra baixo e vi que havia mesmo uma barriga e que já estava “grande” consideravelmente pra quem já tinha mais ou menos 3 meses de gestação.
Eu ainda ficava tão alegre com a palavra gestação que eu tinha vontade de sair pulando e gritando pra todo mundo que eu estava grávida.
- Nós podemos procurar a casa no próximo fim de semana o que acha?
Rob perguntou se deitando ao meu lado, sorri me aconchegando em seu peito e recebendo seus braços em minha volta.
- Posso procurar por esses dias... assim que voltar da faculdade.
- Posso te ajudar...
- O que vamos fazer com o apartamento?
- Estava pensando em vender...
- Acho que é legal... não precisamos ficar aqui e com outra casa.
- Ok. – ele sorriu me beijando na testa. – Durma um pouco, te acordo na hora da consulta.
Apenas sorri e passei meus braços a sua volta também, me encolhendo totalmente em seu corpo e sentindo o seu cheiro de banho com o de sua camisa preta.
- Eu te amo.
Foi à última coisa que escutei.

Continua...

Que lindo esse capítulo. Eu sabia que eles iriam surtar de felicidade com a notícia. E também posso ouvir os gritos da Dakota quando souber da novidade e que será a madrinha. Agora a felicidade deles está quase completa. Só falta a Kris contar a verdade pra mãe e colocar o monstro na cadeia. Até mais tarde. Beijos.
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3 comments:

  1. aaah , cadda vez essa historia esta ficando melhoor ! .. HAhaha '

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    1. Não é? E ainda vem muita coisa por aí... tem muita coisa pra acontecer ainda. Continue lendo e vc vai adorar.

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  2. Aaaaaaaaaaaaahhh... que lindoooooo...

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Forever

É difícil às vezes olhar para trás e ver quanto tempo passou. As amizades conquistadas e algumas perdidas no caminho. A maturidade que inevitável atinge nossas vidas e altera nossos rumos. Aquilo que nos atingiu não podemos mudar, apenas aproveitar para encher nossa história de belos momentos vividos e aprendidos.
Twilight Moms Brasil é parte de mim e espero que seja de você também, Forever.

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