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Tuesday, December 13, 2011

FANFIC - FINDING HAPPINESS - CAPÍTULO 5


Bom dia pessoas! Hoje o capítulo está lindo, imperdível...

Título: Finding Happiness
Autora(o): Belitta
Shipper: Robsten
Gênero: Romance/Drama
Censura: NC-18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Sexo; Violência

Finding Happiness
By Belitta

Atenção: Este conteúdo foi classificado 
como impróprio para menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"


CAPÍTULO 5

Eu não havia segurado as lágrimas por muito tempo.
Obvio.
E minha garrafa de vodka tinha me feito companhia mais uma vez.
Normal.
Eu recebi SMS’s a noite inteira... eu queria muito ter ignorado todas elas, o que eu fiz, parcialmente pelo menos, porque eu lia e não respondia.
‘’Você está bem? Fiquei preocupado... eu te ligo amanhã. Rob. ’’
‘’Já está em casa?’’
‘’Nos falamos depois então. ’’
E eu não sabia dizer por que, mas sua última mensagem havia me afetado mais, me fazendo beber ainda mais da minha bebida.
Eu não devia sentir aquela merda. Eu nem queria nada daquilo.
Na sexta eu não o vi, ele me mandou uma SMS... perguntando novamente se eu estava bem e o que tinha acontecido. É claro que eu não ia dizer.
E para piorar a minha sexta-feira minha mãe me ligou.
– Eu estou tentando Kristen, mas você não me dá noticias. Poderia por um segundo deixar sua rebeldia e atender ao telefone? – ouvi seu suspiro antes que ela desligasse o telefone deixando o recado na secretária eletrônica.
Rebeldia...
Se eu fosse rebelde teria colocado um fim naquele casamento idiota que ela tinha há muito tempo e teria estragado a vida boa dela em Miami contando a minha história.
Mas eu fui idiota o suficiente quando fugi de lá não querendo que ela sofresse com o que eu tinha passado, já tinha sido demais ver a cara de Taylor quando ele soube...

Eu passei meu final de semana inteiro deitada em meu quarto.
Aquele fim de semana em especial estava sendo difícil, seria o aniversário do meu pai, se ele ainda estivesse vivo...
Lembrar da morte dele era a mesma coisa que me lembrar de tudo.
Eu não estava lá quando ele se foi... e eu sabia que tinha culpa na história. Por que eles estavam atrás de mim, mais jamais conseguiram me achar...
Isso foi apenas matando-o aos poucos...
Eu sentia meu peito doer, minha cabeça explodia e se eu não arranjasse algo pra fazer, eu iria enlouquecer...
Ou entrar em depressão novamente...
E talvez até fosse o melhor. Eu passara tantos anos assim que acabei por me acostumar à comodidade que a depressão me causava, passou a ser confortável com o passar do tempo.
E no decorrer da semana eu me vi buscando algo, que eu não sabia bem o que era, pelos corredores da faculdade, eu passava mais tempo na cabine da biblioteca fumando meu cigarro - que agora era de canela – e olhando incansavelmente para a pequena porta.
Até que eu me xingava mentalmente e me odiava ainda mais por estar sendo idiota; e eu me levantava e saia dali.

Já era quinta-feira novamente e eu me sentia uma estúpida por estar sentindo falta dele.
Bufei irritada enquanto fazia um chocolate quente. Coloquei tudo na panela e estava mexendo há alguns minutos.
Meu telefone fixo tocou novamente e eu deixei tocá-lo até cair na secretária, mas quando vi que era meu irmão eu atendi... ainda devia um pedido de desculpas à ele.
– Hey Tay.
– Vejo que está melhor.
– É... bem sim... haam... escute... eu sinto muito ok... não devia ter falado daquele jeito.
– Não se preocupe com isso Kris. Você está bem?
– Sim, estou sim. Oh droga. – corri de volta pra cozinha desligando o fogo e vendo com alívio que não tinha estragado tudo.
– O que houve? – perguntou preocupado, eu suspirei.
– Nada, achei que estava queimando algo no fogo. – ele riu.
– Certo. Tenho que ir, me ligue ok. Melanie está te mandando um beijo.
– Mande outro pra ela. – respondi me referindo à sua esposa.
– Mandarei. Se cuida.
Nos despedimos e desligamos. Coloquei o chocolate quente em uma caneca e fui pra sala, sentei no meu sofá ligando a TV em algum canal idiota de perguntas e respostas.
Olhei pela minha janela e vi que ia chover, era tão raro chover em LA, mas acontecia às vezes.
Continuei tomando meu chocolate até que vi que já era tarde e resolvi tomar um banho. Devo ter adormecido na banheira por que meus dedos ficaram enrugados quando saí de lá, colocando uma calça larga cinza e uma blusa sem mangas.
Em casa era o único local onde eu me permitia ficar de short, mas naquela semana eu não suportaria ver minhas cicatrizes. Coloquei minha toalha na área de serviço e quando comecei a lavar a roupa a maldita da campainha tocou, me deixando irritado por que tinha certeza que seria algum carteiro idiota me entregando alguma coisa idiota.
Mas eu não podia estar mais errada, foi o meu pensamento quando abri a porta dando de cara com os olhos azuis esverdeados que encontraram com os meus.
– Robert? – perguntei incrédula.
– Eu acho que sim.
– Como...? Como você...?
– Eu disse que ia acabar batendo em cada apartamento, ainda bem que te encontrei a tempo, a senhora do andar debaixo deve estar me praguejando até agora. – ele disse com o seu sorriso no rosto e eu me permiti sorrir também.
Eu senti tanta falta daquilo.
– E aí posso entrar ou não?
Eu fiquei indecisa por meio segundo, minha razão debatendo em batalhas com o que eu queria. E no final eu apenas ignorei a voz do receio em minha cabeça e dei espaço pra que ele entrasse no apartamento.
Tentei me desligar do fato de que eu estava sozinha com um garoto em minha casa.
Fique calma.
Era a única coisa que minha mente falava.
– Então... – tentei começar a conversa. – É agora que você me diz o que veio fazer aqui? – perguntei mordendo os lábios para vê-lo sorrindo e mandando embora automaticamente meu medo anterior.
– Podemos começar com você me respondendo porque não atendia minhas ligações...
Eu suspirei indo pra cozinha, ele me seguiu.
– Pra que eu atenderia?
– Pra me informar que estava viva pelo menos, eu fiquei preocupado.
Rolei os olhos enquanto abria a geladeira pegando duas garrafas de cerveja, abrindo-as e oferecendo uma pra ele e pegando outra pra mim.
– Não precisava ficar preocupado, eu estou ótima.
– Certo. Ainda estou chateado.
Eu bufei não acreditando naquilo.
– Mas... você pode se redimir...
– Posso é?
– Pode. Vamos jantar hoje?
Eu quase engasguei com a cerveja.
Ele era doido?
– Você é doido? – verbalizei o pensamento. Ele riu, é claro.
– Não, é apenas um convite. Eu te pego às 20:00.
– Ainda não disse se vou.
– Não seja difícil, você passou mais de uma semana me ignorando completamente. Não vou deixar isso passar em branco.
Ele estava se divertindo, bebeu mais um gole da cerveja enquanto eu ainda não respondia.
– Às 20:00 Kristen. Em ponto.
Foi a última coisa que ele disse antes de se inclinar e me dá um beijo na testa para depois sair da cozinha e logo após pela porta.
Foi fácil sorrir depois disso enquanto ainda sentia minha pele formigando pelo seu contato.
Eu tinha realmente sentido falta dele.

– Você podia pelo menos ter me dito que íamos a um lugar assim.
– Qual o problema? Não gostou? – perguntou enquanto abria a porta do táxi pra mim em frente a um restaurante bonito. Eu não tinha entendido o nome, mas me parecia ser cubano.
O lugar não chegava a ser chique ou cheio de frescuras, mas eu achei que iríamos a uma lanchonete. Não que eu estivesse reclamando é claro.
– Não é isso... apenas acho que... ah esquece, vamos...
– Acha o quê? – ele me puxou de volta pelo pulso.
– Eu poderia ter colocado uma roupa melhor em vez de jeans e All Star.
– Mas você está linda. – ele disse enquanto tirava uma mecha de meu cabelo do meu rosto.
Eu tentei ignorar o toque e meu pulso acelerado.
Rolei os olhos fazendo-o rir, é claro.
– Vamos lá. – ele me puxou pela mão entrando comigo no lugar.
Eu tinha razão, era cubano.
– O que vai querer? – ele perguntou.
– Tortilhas. – ele sorriu.
– O mesmo. – respondeu ao garçom. – Ainda está incomodada com a roupa? – disse depois que o garçom foi embora.
– Eu não estou incomodada.
– Estamos mal humorados hoje? – perguntou divertido. Rolei os olhos. – A Dakota gostou de você. – ele disse mudando de assunto.
– Ela é legal. – respondi sincera.
– Ela é sim.
– Se conhecem há muito tempo?
– Ela nasceu aqui, mas foi pra Londres em um intercâmbio, foi lá que conheceu Tom e quando viemos pra cá, ela também voltou.
– Legal. Ela mora no campus não é?
– Sim, mas acho que é por pouco tempo...
– Ah sim.
– O que tem feito nessa semana? – suspirei, não querendo falar daquilo.
– Nada demais, faculdade, casa, faculdade, casa e etc... e você?
– Trabalho, faculdade, campus, ligar pra você, trabalho, faculdade, campus e ligar pra você...
– Você não me ligou tanto assim...
– Já olhou em seu celular?
– Não, ele deve estar perdido em algum lugar da casa. – respondi sincera recebendo um sorriso seu.
– Então não pode me afirmar isso.
Rolei os olhos, derrotada.
O garçom chegou com nossa comida e comemos em um silêncio reconfortante.
Eu pegava alguns de seus olhares em mim e retribuía da mesma forma.
– Vamos dar uma volta.
Ele disse quando voltamos ao lado de fora do restaurante.
Los Angeles era lindo, principalmente à noite.
Nós começamos a andar, conversando amenidades, falando besteiras e discutindo sobre cigarros.
– Nós devíamos realmente parar. – eu disse rindo quando voltamos à praia e ele acendia um cigarro.
– Nós vamos tentar. – eu ri de novo sabendo que aquilo não era verdade. Ele riu junto comigo.
– Você sorriu mais esta noite do que todos os outros dias em que te vi.
– Eu sorri mais hoje do que em todos os outros dias da minha vida.
Ele fingiu que não me ouviu, talvez ele percebesse que eu não iria lhe dar respostas.
– Então? Preparado para a formação? – ele rolou os olhos sorrindo.
– Não vejo a hora de isso acabar pra falar a verdade.
– Não gosta do curso?
– Aprendi a gostar com o tempo, não é tão ruim quanto parece.
– Entendo. Por que decidiu fazer? – ele deu de ombros pegando o cigarro entre os dedos e soltando a fumaça devagar.
– Eu tinha que fazer algo da vida. – ele riu. – Os bares de Londres não iriam me agüentar por muito tempo mais.
– E seus pais?
– Eles gostam do que faço. Mas gostariam de qualquer outro curso, eles aprovam minhas escolhas, algumas delas pelos menos. – ele riu de novo.
– Isso é legal.
– E sua família?
Suspirei, não queria falar, mas eu tinha perguntado primeiro, ele apenas revidou.
– Minha mãe mora em Miami com meu irmão mais novo e o marido dela. – tentei não me sentir sufocada falando nisso. - E meu irmão mais velho mora com a Mulher em NY. Nos falamos às vezes.
– Seu pai? – engoli em seco.
– Faleceu há alguns anos. – ele não disse nada, e eu gostei disso, ele não era clichê e não iria soltar um ‘’sinto muito’’. Era legal da parte dele, era a forma dele de dizer que sentia muito. – Quando acaba seu estágio? – mudei de assunto.
– Um pouco antes de me formar.
– Terá férias?
– Sim, as férias de verão, normal. – assenti com a cabeça e ele parou de repente se virando pra mim e sorrindo. – Vem comigo. – ele começou a me puxar pela mão e eu ri quando começamos a praticamente correr.
Subimos em uma determinada parte da praia que era mais alta que as outras e ele me ajudou a subir por sobre umas pedras que até então eram desconhecida pra mim.
– Uaal. – foi à única coisa que eu disse quando olhei a vista espetacular que tinha ali de cima, a lua cheia batia no mar fazendo o vasto caminho de luz, junto com vento leve da noite, nos trazendo o cheiro da maresia. – É lindo. – olhei pra ele que estava ao meu lado.
– A maioria das garotas diria que é romântico. – ele riu baixo fazendo uma careta se formar em meu rosto.
– Não sou a maioria das garotas.
– Não. Você não é. – ele se virou de frente pra mim.
Nossos olhos se encontraram e eu me senti tremer por dentro. Meus lábios estavam secos de repente e eu os umedeci de forma rápida, seus olhos acompanharam meu movimento voltando a me encarar no segundo seguinte.
Ele estava se aproximando e minha respiração não podia ser mais acelerada junto com meu coração, seus olhos se fixaram em minha boca para voltar depois voltar aos meus.
O formigamento em minha bochecha era pela sua mão que agora tocava meu rosto, enquanto a outra me abraçava pela cintura me trazendo cada vez mais pra perto...
Nossas respirações se misturavam e o hálito quente de canela me invadia, fazendo eu me sentir levemente tonta.
– Robert... – sussurrei embriagada com sua proximidade.
– Me deixe te levar. – ele pediu em um sussurro como o meu.
E eu me deixei levar por ele.
Minha mente se apagou quando seus lábios se encostaram aos meus.
Era indescritível a sensação de ser beijada por alguém que você quer que te beije. Sim por que aquele era o meu primeiro beijo que não era forçado ou algo assim.
E eu descobri que queria tê-lo beijado há muito tempo.
Esperei pelo medo quando seus dois braços de repente foram pra minha cintura, me abraçando e suas mãos se espalmaram na lateral do meu corpo, mas isso não aconteceu.
O gosto de canela era mais acentuado agora com sua língua pedindo passagem em meus lábios para logo depois se enroscar com a minha.
Me senti um pouco idiota por um segundo; eu não sabia fazer aquilo direito. Mas suas mãos subiram por minhas costas chegando ao meu cabelo, acariciando o couro cabeludo em movimento tão carinhoso que achei que fosse desmaiar com as sensações.
Seu gosto cada vez mais impregnado em mim me deixando leve e quente. Como eu nunca me senti antes.
Eu jamais esqueceria aquele gosto.
Minhas mãos ganharam vida e foram parar no seu cabelo e o beijo que até então era calmo, passou a ser mais apressado, sem deixar de ser carinhoso. Seu polegar fazia círculos em meu rosto e sua outra mão, continuava a alisar minha cintura.
Sentia minha cabeça girar, mas em momento algum parei o beijo.
Era delicioso...
O beijo e a sensação de estar em seus braços.
Eu nunca havia me sentido tão segura e protegida antes e enquanto ele me abraçava sem desgrudar os lábios dos meus, eu me perguntei se eu ainda teria uma chance nessa vida de ser feliz.
Ou de pelo menos, ser capaz de esquecer de tudo um dia.
Acabamos nos afastando eventualmente e quando abri os olhos ele me encarava com um sorriso de... fascinação nos lábios.
– Você com certeza não é como as outras garotas.
Eu sorri e ele voltou a me beijar.

– Nos vemos amanhã? – ele perguntou enquanto parávamos em frente ao meu prédio, tirando uma mecha de cabelo de meu rosto e colocando atrás da orelha.
– Vai pra Universidade? – perguntei vendo-o sorrir.
– Não. Mas posso passar aqui... se você quiser...
– Tudo bem.
Eu tentei, tentei mesmo, não sorrir muito com aquilo, mas não deve ter funcionado já que o sorriso dele se expandiu.
– Até amanhã então Kristen.
Até.
Ele se inclinou me dando um selinho demorado e depois um beijo na testa.
Eu era tão menor que ele, que era absurdo o quanto ele tinha que se abaixar pra chegar até meus lábios.
E isso me fez querer sorrir.
Entrei pelo prédio sentindo que ele me observava até que passei pelo portão, de onde ele me lançou mais um sorriso.
E quando cheguei ao meu apartamento, eu não podia estar com um sorriso maior no rosto.
Dormi pensando que talvez, apenas talvez, ainda pudesse haver uma chance pra mim afinal.

Continua...

Ahhh o primeiro beijo! E que lindo, tão romântico, num lugar tão lindo. Perfeito! Confesso que fiquei com receio dela sair correndo com medo, mas ela retribuiu e ao que parece, ele também gostou muito. Quero muitos outros momentos como esse. Beijos e até mais tarde.
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5 comments:

  1. AAAAAAAAAi q lindo! amei amei amei!!! Tão lindos esses dois <3

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  2. Aaaaaaai o Rob e mesmo muito romantico nee !
    que lindo esse casal ROBSTEN !

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  3. Tudo lindoooooooooooo!!1
    Ahhhhh primeiro beijo é sempre fofo!!!

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  4. Oh coisa linda !!! Amei !!

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  5. Tão perfeito!!

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Twilight Moms Brasil é parte de mim e espero que seja de você também, Forever.

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