Boa tarde pessoas! Hoje veremos as reações
dos dois com a possibilidade dela estar mesmo grávida...
Título: Whitout You
Autora(o): Juliana Dantas
Autora(o): Juliana Dantas
Contatos: @JuRobsten;
Shipper: Robsten
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
Without You
By Juliana Dantas
Atenção: Este conteúdo
foi classificado
como impróprio para
menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
Capítulo 8
Era como estar
sufocando.
Por um momento, a
possibilidade passou pela minha mente e por mais estranho que parecesse foi
depois que as palavras saíram da minha boca.
Eu podia mesmo estar
grávida.
A constatação
aterradora me deixou com um nó no estômago que nada tinha a ver com o enjoo que
eu acabara de passar.
Eu estava apavorada.
O ar saiu pesado e
rarefeito do meu peito e eu senti minha mente girando.
Oh Deus. Oh Deus.
E então eu fixei o
olhar na última pessoa que queria que estivesse comigo naquele momento.
Rob me encarava de um
jeito que eu nem soube definir.
Era como se estivesse
tão paralisado quanto eu.
A situação era tão
bizarra e estranha que eu teria rido, não fosse meu terror.
-Oh Deus. – murmurei
por fim, levando a mão ao peito, onde meu coração batia feito chumbo.
Arrastei meus pés até
a cama e me sentei, antes que caísse, ainda tentando sair do estupor.
-Kristen, eu… – Rob
começou a falar, mas parou.
Talvez ele também não
soubesse o que dizer.
Eu o fitei.
-Me deixa sozinha. –
pedi num sussurro.
Eu não podia de
maneira alguma encará-lo naquele momento.
Por um instante, eu
achei que ele ia se opor, mas ele apenas saiu do quarto silenciosamente,
fechando a porta atrás de si.
Assim que Rob saiu, eu
olhei para fora. O dia amanhecia mais claro e sem sinal de chuva.
Mas dentro de mim
estava tudo escuro.
Será que se eu me
deparasse com esta suspeita em outro lugar, sem saber da existência de Rob eu
estaria do meu jeito? Acho que eu nunca saberia. E na verdade não importava.
Eu tinha uma questão
séria em minhas mãos e precisava achar um jeito de conviver com aquilo.
Estando ou não
grávida.
Grávida. A palavra
revirou meu estômago de novo.
Fechei os olhos com
força lutando para respirar normalmente.
Entrar em pânico de
nada ia adiantar.
Era uma suspeita bem
real. Apavorante ou não.
E era realmente muito
irônico que justamente agora eu me deparasse com aquilo
E a única pessoa
testemunha do meu infortúnio fosse Rob.
Mas o que eu podia
fazer agora?
Estava presa ali no
meio do nada, até que a estrada voltasse a ser transitável.
E então eu partiria.
Rob voltaria a ser apenas uma lembrança.
Mas não mais de alguém
que eu amei e perdi e sim de alguém que me abandonou e continua por aí,
enquanto eu sigo minha vida.
Com outro homem. E
talvez mais alguém.
Fechei meus punhos com
força. Tentando visualizar aquele futuro. Mas era impossível pra mim.
E tentar achar alguma
solução era inútil.
Eu apenas podia torcer
pra poder partir o mais rápido possível.
Me sentindo
extremamente cansada emocionalmente, eu me deitei. Talvez devesse tentar dormir.
Mas tinha certeza que não conseguiria.
Depois de um tempo eu
desisti e me levantei, saindo do quarto.
Rob estava na cozinha
e me encarou impassível.
-Está se sentindo
melhor? – indagou.
Eu sacudi a cabeça
afirmativamente.
Embora não soubesse
dizer se ele perguntara sobre meu estado físico ou emocional.
-Sente-se e coma.
Eu fiz o que ele
pediu, mesmo com medo de ficar enjoada de novo, mas isto não aconteceu.
Ele ficou ali comigo
num silêncio tenso.
Será que não íamos
mais tocar no assunto?
Eu sinceramente
esperava que sim.
Falar com Rob sob
aquela possibilidade era demais pra mim.
Mas, para meu
assombro, ele quebrou o silêncio assim que eu acabei de comer.
-Kris… Se você quiser,
eu posso levá-la até um vilarejo aqui perto, as estradas estão boas até lá.
Eu o fitei surpresa.
Ele parecia estar com
uma dificuldade de se fazer entender.
-Se você quiser…
comprar um teste.
Eu desviei meu olhar
de novo, o rosto queimando.
Ele tinha mesmo que
tocar naquele assunto, quando eu estava tentando esquecer?
Mordi os lábios com
força. O que podia dizer?
De certa forma eu
queria mesmo acabar logo com aquela dúvida. Então porque não aceitar a oferta
dele?
Mas seria justo? Ou
certo?
-Eu não posso… querer
que você faça isto. – respondi por fim.
-Apenas faça se você
quiser. Eu pensei que deve ser difícil ficar com esta dúvida.
-Eu sei… é realmente...
– eu suspirei – muito ruim… eu realmente não sei o que pensar.
-Então faça.
Ele se levantou.
-Vou pegar as chaves
do carro.
-Você tem um carro?
-Por que não teria?
Eu dei de ombros.
-Sei lá. Apenas
pensei… deixa pra lá.
Ele me fitou meio
divertido.
-Não escondi isto
propositalmente, Kristen. De qualquer maneira não tinha pra onde ir com aquela
chuva.
-Eu sei… esquece.
Eu o esperei em frente
a casa quando ele apareceu com um carro que lembrava bastante a BMW super
antiga que ele tinha em Los Angeles.
Eu tive que rir ao
entrar.
-Parece aquele seu
carro.
Ele sorriu também,
dando partida.
-Antigos hábitos.
Nós seguimos pela
estrada, e o sol começou a sair.
Deixei a janela aberta,
o vento soprando meus cabelos e de novo meu estômago dando um nó. Não de enjoo,
mas de puro medo.
E se eu tivesse
grávida? O que faria.
Tentei racionalizar
sensatamente.
Até chegar ali, tudo
parecia muito fácil e certo.
Eu estava feliz. Eu
queria mesmo construir minha vida com outra pessoa e deixar o passado pra trás.
Ou não?
Eu ainda podia fazer
aquilo. Seguir em frente.
Então porque o simples
fato de poder estar grávida estava acabando comigo?
Não seria a ordem
natural das coisas?
Eu apenas queria que
tudo voltasse a ser fácil.
Queria que aquela
situação fosse fácil.
Mas claro que não era
nada natural.
O homem ao meu lado
não era de maneira alguma o pai da suposta criança que eu podia estar
esperando.
E de repente eu
entendi, com uma dor que suplantava o racional, que havia uma parte de mim que
queria que eu estivesse fazendo um teste pra um filho nosso, meu e de Rob.
E por um momento
insano eu cheguei a vislumbrar.
A sonhar que era
verdade.
Que àqueles três anos
não tinham existido. Que ele não me abandonara e se fingira de morto.
Que ele ainda me
amava.
E que eu podia mesmo
estar esperando um bebê nosso.
Mas nada daquilo era
real ou possível.
Sim, eu podia estar
grávida.
Mas este bebe não era
de Rob.
Rob não fazia mais
parte da minha vida e nunca mais faria.
Eu senti um vazio
dolorido me corroendo por dentro.
-Chegamos.
Eu saí dos meus
devaneios doentios e tínhamos parado o carro em frente ao que parecia uma
farmácia.
-Você está bem? – Rob
perguntou perscrutando meu rosto.
Eu sacudi a cabeça
afirmativamente, tentando sorrir, mas foi só um engasgo.
-Estou… não, a quem
estou tentando enganar... – murmurei como que pra mim mesma – estou apavorada...
eu não… de maneira alguma esperava por isto. – confessei.
Rob fechou a porta do
carro, que estava aberta para ele sair. Os dedos passaram febrilmente pelos
cabelos desgrenhados.
-Kristen, talvez eu
não seja a pessoa mais indicada a estar com você aqui, ou tentar dizer alguma
coisa que a faça se sentir melhor. Droga, eu nem sei o que fazer com o fato de
você estar aqui primeiramente, quanto mais estar levando você pra fazer um
teste de gravidez.
-De um bebê que não
tem nada a ver com você. – completei.
E estas palavras
pairaram entre nós por um tempo como nuvens antevendo uma tempestade.
-Não deveria estar
aqui. – murmurei por fim.
-Mas eu estou.
Eu o fitei.
E percebi o que ele
queria me dizer.
Não interessa o que
tinha acontecido entre nós até aquele dia. O quanto de sofrimento e rancor que
havia.
Ele estava ali por
mim.
E eu nem sei dizer o
que foi que eu senti.
Foi um misto de
sentimentos tão conflitantes e confusos que eu sacudia a cabeça.
-Vamos logo com isto.
– falei, saindo do carro rápido.
Eu pedi para o atendente
o que precisava, sem encará-lo.
Sabia que Rob estava bem
atrás de mim e sabia bem o que o atendente deveria estar pensando.
Peguei o pacote e
voltamos para o carro no mais absoluto silêncio.
Nós dirigimos naquele
silêncio tenso até a casa.
Eu pulei do carro e
fui para o quarto e me surpreendi ao ver Rob atrás de mim.
-Acho que eu… preciso
fazer isto logo. – amassei o pacote nas minhas mãos trêmulas.
Rob deu um passo na
minha direção.
-Kristen, eu… – ele
parou, como se pensando no que dizer – eu sei que gostaria que outro cara
estivesse aqui com você… mas se você… quiser… precisar… eu posso esperar o
resultado com você.
A voz dele era tão
cheia de uma resignação desolada que ameaçou romper com o pouco controle que eu
ainda tinha.
Sacudi a cabeça
negativamente.
-Prefiro fazer isto
sozinha.
E sozinha, eu entrei
no banheiro e fechei a porta atrás de mim.
Continua...
Putz, imagina como deve
ser difícil pra eles essa situação. Descobrir uma gravidez que nada tem haver
com eles, com a história deles... Eu espero que a Kristen não esteja grávida,
por que se estiver, isso vai complicar bastante toda essa confusão. Beijos e
até amanhã.
poxa, o cap tinha q acabar logo agora ??? :( adianta um ai pra hj ainda!! :DDD hehe rsrs
ReplyDelete(yn) cruza os dedos, pq eu tbm ñ quero q ela esteja grávida... pq ai q ñ vai ter jeito pra eles mesmo... ou ñ ... Aaaaai, essa fic me deixa nervosa! kkkkk essa situação tensa deles é muito complicada...
~~ e eu acho q uso reticências demais ... kkkk
Beijooos
Boa noite! Gente que agonia em... será que ela ta mesmo grávida? Ai... seja o que Deus quiser! Beijinhos!
ReplyDeleteUauuuuuu...
ReplyDeleteAi meu De-Deus...