Olá amores! Hoje saberemos o resultado do
exame e as consequências desse resultado...
Título: Whitout You
Autora(o): Juliana Dantas
Autora(o): Juliana Dantas
Contatos: @JuRobsten;
Shipper: Robsten
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
Gênero: Romance, drama
Censura: NC-18
Without You
By Juliana Dantas
Atenção: Este conteúdo
foi classificado
como impróprio para
menores de 18 anos.
"Estou ciente, quero continuar!"
Capítulo 9
Eu olhei
para o teste a minha frente, mordendo os lábios com força.
Enquanto esperava aqueles malditos minutos, de repente passou
pela minha cabeça jogar no lixo sem saber de nada.
Continuar na ignorância, até sair dali.
Mas eu não consegui. Eu precisava saber.
O tempo inteiro eu me perguntava o que eu faria se fosse
positivo.
E eu realmente não sabia ainda o que pensar.
Meus olhos voaram para a porta fechada. Rob estava do outro
lado.
E isto apenas me deixava mais nervosa.
Simplesmente eu não iria aguentar toda aquela pressão por
muito tempo sem cair.
Por que no fundo eu sabia sim o que eu estava sentindo, eu só
não queria encarar de frente.
Não quando havia a possibilidade de ser em vão.
Voltei meus olhos de novo para o teste e lá estava.
O ar saiu lentamente dos meus pulmões e eu percebi só naquele
momento, como uma vertigem que estivera prendendo a respiração.
Negativo.
Eu não estava grávida.
Meus joelhos tremeram sob todo o nervosismo e eu deslizei
pela parede até o chão. Todo meu corpo tremia agora e os soluços romperam do
meu peito sem que eu tivesse como contê-los.
Eu não sei por quanto tempo eu chorei sozinha até que a porta
se abrisse.
-Kristen? – ele chamou meu nome e eu levantei a cabeça e o
fitei – Você está bem?
Eu enxuguei o rosto, me levantando.
-Acho que não é isto que quer saber. Mas a resposta e não, eu
não estou grávida. – eu joguei o teste no lixo enquanto Rob permanecia em
silêncio. De repente aquilo foi demais pra mim e eu me virei e o fitei com os
olhos inchados – Sabe o que e mais irônico? Eu não queria estar grávida! – meu
tom de voz foi aumentando conforme eu sentia a explosão se formando dentro de
mim e as lágrimas voltando numa enxurrada – Eu não queria estar grávida de um
filho que não fosse seu! E você me sacaneou. Eu devia odiar você. Deus, porque
você voltou pra bagunçar minha vida? Eu estava feliz sem você!
Eu não via mais nada na minha frente a não ser borrões
vermelhos enquanto sentia tudo desabando..
E então, braços dolorosamente conhecidos estavam a minha
volta.
-Shii… – a voz que eu só escutara em sonho por três anos,
estava em meu ouvido.
Tudo dentro de mim estava tremendo e quando eu senti os
lábios mornos em direção aos meus, eu apenas fechei os olhos e deixei que ele
me beijasse.
Como se minha vida dependesse daquele beijo.
Como se fosse possível acabar com tudo de horrível que eu
sentia.
Meus dedos crisparam em sua camisa, enquanto minha mente
girava sobre a pressão da sua boca sobre a minha. Eram beijos famintos e
devoradores.
Eu já não mais respirava, eu apenas precisava sentir aquela
excitação febril e intensa, dominando meus sentidos, as mãos dele queimando em
minha pele através do tecido de suas próprias roupas que eu usava.
E tudo desapareceu a minha volta. Nossas línguas se buscaram,
se encontraram e eu estremeci, enquanto Rob me encostava na pia.
Os beijos tornaram-se ainda mais urgentes, cheio de uma
paixão represada, não me dando escolha a não ser retribuir no mesmo ritmo, com a
mesma fome. Eu não podia pensar em nada, eu não queria pensar em nada. E minhas
mãos voaram como se tivessem vontade própria para os botões de sua camisa e em
um minuto ela estava no chão e espalmei a mão sobre seu peito. Eu conhecia a
textura daquela pele tão bem quanto a minha e o ritmo do coração era o mesmo do
meu.
Finalmente a boca dele largou a minha para deslizar por meu
rosto, minha garganta, enquanto suas mãos faziam o mesmo que as minhas, se
ocupavam em abrir a minha camisa de qualquer jeito, até que meus seios saltaram
livres em direção aos dedos quentes.
Eu gemi, perdida e meus joelhos tremeram quando as mãos
insaciáveis continuaram, sem se dar ao trabalho de tirar a camisa aberta,
descendo por minha barriga e abrindo o jeans, que deslizou para o chão. Joguei
a cabeça para trás, gemendo alto, enquanto ele descia por minha garganta, a
barba arranhando, os lábios encontrando meus seios e os sugando, os dentes
machucando de leve e eu gritei, uma excitação úmida e quente percorrendo minha
pele e se alojando em meio a minhas pernas, num latejar doído e desesperado.
Nada importava mais, quando sua boca voltou a devorar a minha
e suas mãos deslizaram por minhas costas e pousavam em meus quadris, me
erguendo do chão. Meus dedos apressados abriram sua calça e tocaram a ereção e
foi a vez dele gemer. Não havia mais tempo para conjecturas, culpas ou algo
mais que não fosse acabar com aquele desejo insano entre nós. E eu ofeguei, a
espera, quando os dedos longos deslizaram minha calcinha para baixo e ele me
penetrava com força. Uma, duas, várias vezes. E mesmo assim, eu fui em direção
a ele, independente de qualquer dor, meus dedos ora enterrados em seus cabelos,
ora em suas costas, minhas pernas a sua volta, enquanto ele movia-se dentro de
mim num ritmo alucinante, meu corpo arquejando e queimando até que um clímax
intenso e efêmero nos dominasse.
E depois, enquanto Rob ainda me segurava contra si e nossos
corações voltavam ao ritmo normal, a realidade invadiu minha mente quando um
raio de sol iluminou o anel em meus dedos.
O anel de outro homem.
Eu retesei o corpo e Rob me soltou um pouco, me encarando.
E desviei o olhar para o chão.
-Kristen, eu…
-Não Rob. – eu o empurrei – Apenas me solta e sai daqui.
Ele me soltou e eu pulei para o chão, pegando minhas roupas
sem encará-lo.
Ele fez o mesmo e saiu do banheiro fechando a porta atrás de
si.
Eu me olhei no espelho.
Meu cabelo desgrenhado e o rosto corado.
Eu tinha acabado de transar certamente.
E com alguém que eu achara que nunca mais ia ver quanto mais
fazer sexo.
Um cara que me abandonou da forma mais vil.
E eu ainda tinha deixado aquilo acontecer.
E o pior.
Eu nem estava mal por isto.
Era como se em algum lugar dentro de mim, eu soubesse desde a
hora que o encontrei novamente que aquilo ia acontecer.
Era inevitável.
Fora uma vez e o era agora.
Mas isto não queria dizer que eu o perdoava ou que eu ainda o
amava.
Nada ia fazer o tempo voltar.
E muita água havia passado. Rob era outra pessoa. Eu era
outra pessoa.
E eu pertencia à outra pessoa. O peso do anel no meu dedo não
me deixava esquecer.
Respirando fundo, eu entrei no chuveiro e deixei a água
quente escorrer sobre mim.
Depois de muito tempo eu saí de lá e me vesti.
Olhei o anel no meu dedo e sem pensar muito, eu o retirei e
guardei.
Nem sabia por que fazia isto, mas parecia estranho continuar
com ele no dedo depois do que tinha acontecido.
Olhei o céu através da janela. Estava límpido.
Faltava pouco para eu poder ir embora, podia sentir.
E não soube definir o que isto me causava.
Bem, eu não podia ficar ali escondida o dia inteiro.
Era melhor descer e encarar Rob logo.
Mas não precisei encará-lo. Havia uma bandeja em cima da mesa
e um bilhete.
“Apenas coma. Fui verificar se a estrada está transitável”.
Apenas isto. Eu suspirei, e comecei a comer.
Se a estrada estivesse ok, este seria meu último dia ali.
Depois eu fui dar uma volta.
Só para ter o que fazer e não ficar ali, naquela casa
sozinha, pensando em coisas que não deveria pensar.
Como o fato de ter ficado aliviada por não estar grávida.
E ter confessado isto a Rob e ainda por cima dizer que se
tivesse grávida gostaria que o bebê fosse dele.
Que idiotice.
Eu tentava dizer a mim mesma que estava sobre forte pressão
emocional pra ter dito uma coisa daquela.
Por que algo assim jamais seria possível. E eu ignorei a
dorzinha no fundo do peito.
Não sei por quanto tempo eu andei, mas quando voltei, já
anoitecia.
O carro de Rob estava em frente a casa. Meu coração disparou
um pouquinho ao perceber que ele estava de volta.
Respirando fundo, eu entrei e ele estava no sofá, tocando
violão.
E levantou a cabeça assim que me viu;
-Estava me perguntando se tinha decidido fugir a pé.
Eu ri.
-Talvez devesse mesmo. Mas preferi boas notícias. As
estradas?
-Sinto muito, mas ainda estão intransitáveis. Mas não se
preocupe, talvez amanhã você consiga ir embora.
Bom, eu torci as mãos nervosamente.
Eu teria mais uma noite ali.
Não seria tão ruim seria? Era só mais uma noite.
Rob colocou o violão de lado e se levantou.
-Deve estar com fome. – de novo ele pegou aquelas folhas e
colocou numa gaveta – Vou preparar algo pra você comer.
Sem mais uma palavra, ele se afastou pra cozinha.
Então seria assim? Não falaríamos sobre o que acontecera no
banheiro?
Estava tudo bem pra mim, já que eu não sabia mesmo o que
falar.
Se é que tinha alguma coisa a discutir sobre o assunto.
Andei pela sala, sem ter o que fazer. De maneira alguma eu
iria atrás dele na cozinha.
Quanto mais distância, melhor.
Então eu parei em frente a gaveta. Curiosa, eu a abri.
Continua...
Ahhh eu sabia que era só uma
questão de tempo pra eles se entregarem a paixão. Demorou até demais. E que
ótimo que ela não está grávida, assim a possibilidade de ficarem juntos aumenta
um pouquinho. Agora, alguém percebeu que não usaram preservativo? Será que ela
toma algum anticoncepcional? Será que há a possibilidade de ela engravidar
dessa vez? Mistério que saberemos mais tarde. Beijos e até amanhã.
+ FANFICS ROBSTEN E BELLARD
Eu tive que rir ao
entrar.
-Parece aquele seu
carro.
Ele sorriu também,
dando partida.
-Antigos hábitos.
Nós seguimos pela
estrada, e o sol começou a sair.
Deixei a janela aberta,
o vento soprando meus cabelos e de novo meu estômago dando um nó. Não de enjoo,
mas de puro medo.
E se eu tivesse
grávida? O que faria.
Tentei racionalizar
sensatamente.
Até chegar ali, tudo
parecia muito fácil e certo.
Eu estava feliz. Eu
queria mesmo construir minha vida com outra pessoa e deixar o passado pra trás.
Ou não?
Eu ainda podia fazer
aquilo. Seguir em frente.
Então porque o simples
fato de poder estar grávida estava acabando comigo?
Não seria a ordem
natural das coisas?
Eu apenas queria que
tudo voltasse a ser fácil.
Queria que aquela
situação fosse fácil.
Mas claro que não era
nada natural.
O homem ao meu lado
não era de maneira alguma o pai da suposta criança que eu podia estar
esperando.
E de repente eu
entendi, com uma dor que suplantava o racional, que havia uma parte de mim que
queria que eu estivesse fazendo um teste pra um filho nosso, meu e de Rob.
E por um momento
insano eu cheguei a vislumbrar.
A sonhar que era
verdade.
Que àqueles três anos
não tinham existido. Que ele não me abandonara e se fingira de morto.
Que ele ainda me
amava.
E que eu podia mesmo
estar esperando um bebê nosso.
Mas nada daquilo era
real ou possível.
Sim, eu podia estar
grávida.
Mas este bebe não era
de Rob.
Rob não fazia mais
parte da minha vida e nunca mais faria.
Eu senti um vazio
dolorido me corroendo por dentro.
-Chegamos.
Eu saí dos meus
devaneios doentios e tínhamos parado o carro em frente ao que parecia uma
farmácia.
-Você está bem? – Rob
perguntou perscrutando meu rosto.
Eu sacudi a cabeça
afirmativamente, tentando sorrir, mas foi só um engasgo.
-Estou… não, a quem
estou tentando enganar... – murmurei como que pra mim mesma – estou apavorada...
eu não… de maneira alguma esperava por isto. – confessei.
Rob fechou a porta do
carro, que estava aberta para ele sair. Os dedos passaram febrilmente pelos
cabelos desgrenhados.
-Kristen, talvez eu
não seja a pessoa mais indicada a estar com você aqui, ou tentar dizer alguma
coisa que a faça se sentir melhor. Droga, eu nem sei o que fazer com o fato de
você estar aqui primeiramente, quanto mais estar levando você pra fazer um
teste de gravidez.
-De um bebê que não
tem nada a ver com você. – completei.
E estas palavras
pairaram entre nós por um tempo como nuvens antevendo uma tempestade.
-Não deveria estar
aqui. – murmurei por fim.
-Mas eu estou.
Eu o fitei.
E percebi o que ele
queria me dizer.
Não interessa o que
tinha acontecido entre nós até aquele dia. O quanto de sofrimento e rancor que
havia.
Ele estava ali por
mim.
E eu nem sei dizer o
que foi que eu senti.
Foi um misto de
sentimentos tão conflitantes e confusos que eu sacudia a cabeça.
-Vamos logo com isto.
– falei, saindo do carro rápido.
Eu pedi para o atendente
o que precisava, sem encará-lo.
Sabia que Rob estava bem
atrás de mim e sabia bem o que o atendente deveria estar pensando.
Peguei o pacote e
voltamos para o carro no mais absoluto silêncio.
Nós dirigimos naquele
silêncio tenso até a casa.
Eu pulei do carro e
fui para o quarto e me surpreendi ao ver Rob atrás de mim.
-Acho que eu… preciso
fazer isto logo. – amassei o pacote nas minhas mãos trêmulas.
Rob deu um passo na
minha direção.
-Kristen, eu… – ele
parou, como se pensando no que dizer – eu sei que gostaria que outro cara
estivesse aqui com você… mas se você… quiser… precisar… eu posso esperar o
resultado com você.
A voz dele era tão
cheia de uma resignação desolada que ameaçou romper com o pouco controle que eu
ainda tinha.
Sacudi a cabeça
negativamente.
-Prefiro fazer isto
sozinha.
E sozinha, eu entrei
no banheiro e fechei a porta atrás de mim.
Continua...
Putz, imagina como deve
ser difícil pra eles essa situação. Descobrir uma gravidez que nada tem haver
com eles, com a história deles... Eu espero que a Kristen não esteja grávida,
por que se estiver, isso vai complicar bastante toda essa confusão. Beijos e
até amanhã.
AAAAAAAAAAAAAAAH DEUS! Que cap maravilhoso! Eu tive que ler ele trançando meu cabelo pra aliviar o nervosismo, graças a Deus ela não esta grávida e realmente aninha eles não usaram preservativo, será que tem possibilidade dela ficar grávida dele? Espero que sim! Sabe qual meu palpite? Ela vai embora e depois ela voltará dizendo a ela que estar grávida... AAAAAAAAAAAAAAH TOMARA NÉ?
ReplyDeleteBeijinhos, até amanhã!
oi moms!! eu ja estava surtando sem esses caps adoreii saber q ela nao estava gravida ne agora quem sabe ela vai ter o q ela queria um dele ai q cute!!! ate amanha beijusculo
ReplyDeleteHAHAHAHAH EU PERCEBII!!! aaaaaaah, ñ usaram nadinhaa!! e ainda bem q ela ñ ta grávida do outro... prevejo um baby! kkkkk
ReplyDeleteBeijoos
Estou muito triste pelo Rob!!
ReplyDeleteEles tem que se acertarem!!!