FANFIC - NOVE MESES - CAPÍTULO 1

Oi pessoal! Chegando com o primeiro capítulo e nele vamos conhecer um pouco dos nossos personagens principais.

Título: Nove Meses
Autora(o): Anne Stewart
Shipper: Bellard
Gênero: Drama / Romance.
Censura: NC-18

Categorias: Saga Crepúsculo
Personagens: Alice Cullen, Bella Swan, Carlisle Cullen, Edward Cullen, Emmett Cullen, Esme Cullen, Rosalie Hale, Jessica Stanley, Angela , Jacob Black
Avisos: Sexo

NOVE MESES

By Anne Stewart

Atenção: Este conteúdo foi classificado 

como impróprio para menores de 18 anos.

"Estou ciente, quero continuar!"

Capítulo 1 – Start Again

Bella POV

As buzinas ressoavam pelo meu quarto. Era completamente irritante morar no segundo andar. Quer dizer, qualquer andar deste prédio era irritante. Pessoas que não valiam nada moravam aqui. Prostitutas, traficantes... Gente da pior laia que se podia imaginar.

Eu não aguentava mais esse lugar.

Apesar do meu esforço para manter meu quarto ajeitável, era impossível fazer com que isso durasse. Os odores das infiltrações das paredes e do esgoto "perfumavam" o lugar. Se esforçar para arrumar um chiqueiro era em vão. Patético.

Sou uma moradora do Brooklyn. Cresci nas ruas me virando para não morrer de fome. Tive que fugir do orfanato quando criança. Meus pais morreram em um acidente trágico de carro no qual apenas eu sobrevivi, e fui parar naquele lugar asqueroso, cheio de tarados. Desde então, me viro por aí.

Com muito esforço eu consegui terminar o colegial. Mas a faculdade pareceu impossível para mim. Desisti e fui tentar algo fácil. Sorte minha que eu sempre gostei de dançar – algo que herdei de Renée, minha mãe. - então uni o útil ao agradável. Faço apresentações de Poledance em uma boate do Centro.

Depois da minha primeira apresentação, num cabaré de quinta do meu bairro, muitos empresários – para não dizer cafetões, ficaram interessados em mim. Recusei todas as propostas, pois essas pessoas não eram confiáveis. Tentei lugares melhores para ver se a minha renda aumentava, foi quando descobri uma boate no Centro que era frequentada apenas pela high society – mas isso não fazia deles melhores que os cafetões do meu bairro. Enfim, consegui há três dias uma vaga nessa boate. Agora é só questão de tempo para eu sair daqui.

O relógio marcava dez da manhã. Me forcei a levantar  e fui ao banheiro. Escovei meus cabelos preguiçosamente, desfazendo os inúmeros nós que tinham se acumulado durante a noite. Eu podia cortá-los, mas meu chefe, Laurent, me proibiu terminantemente. Faz parte do seu charme, dissera ontem à noite. Escovei os dentes e tomei um belo banho frio.

Sai daquele muquifo morrendo de fome. Desci e fui à padaria.

Depois de me entupir de waffles, fui para o Centro fazer compras. Quem diria, eu, Isabella Swan, fazendo compras na Quinta Avenida. Nunca imaginei que iria fazer uma coisa dessas na vida.

Mas tudo isso era ideia de Laurent. Ele me deu uma boa quantia para fazer compras nas melhores lojas daquela rua. Ele disse que eu era linda, mas se tivesse um toque à La Moulin Rouge, provavelmente eu seria um estouro na sua boate. Eu ultrapassaria até mesmo Rosalie Hale, a dançarina/garçonete mais cobiçada da sua casa noturna.

Eu achava meio difícil ser mais cobiçada que Rosalie. Dava para notar sua beleza até mesmo no escuro. De altura mediana, pele pálida levemente corada, com seus cabelos incrivelmente loiros e longos que caíam em leves cachos em suas costas, e com olhos de um azul profundo e lábios rosados, era meio difícil ser mais linda que ela. Eu não imaginava ninguém com semelhante beleza.

Enfim, Laurent dissera que eu faria sucesso. Eu esperava que sim. Todas as meninas que trabalhavam na boate – Rosalie, Ângela Weber, Jessica Stanley, Zafrina Gomes, que chefiava o grupo, Lauren Mallory e muitas outras – viviam em condições melhores que a minha. Em todos os aspectos.

Eu tinha certeza de que eu conseguiria também. Depois de anos de sofrimento, já era hora de mudar. Afinal eu estava com 25 anos. Eu queria garantir um futuro em que certamente eu viveria sozinha, solitária.

É claro que a essa altura eu já devia ter arrumado um marido, namorado, que fosse. Mas eu não me interesso nunca por eles. São desprezíveis e só querem usar nosso corpo. Quero ter uma vida de liberdade, sem ter que se preocupar com o que meu companheiro irá pensar das minhas atitudes. Eu digo não por experiência própria, mas sim por que eu presenciei uma situação dessas por seis anos. Minha vizinha, Heidi, uma imigrante russa que sofreu nas mãos do marido por muito tempo até que não sei como ela conheceu Demetri Volturi, um turista italiano que se apaixonou pelas curvas dela. Casaram-se e recentemente ela me mandou um postal da Itália com uma foto de sua casa no campo. Sortuda.

Mas eu conseguiria me dar bem pelos meus esforços. Não estou nem um pouco a fim de que um bonitão, estrangeiro ou não, se apaixone por mim e me sustente. Não mesmo.

Andei por várias lojas e encontrei coisas simplesmente exuberantes. Espartilhos, meias e lingeries de renda de todas as cores, sapatos e alguns artigos extras para usar nas minhas apresentações.

Comprei várias coisas. Desde presilhas para cabelos até cintas liga. Talvez eu ficasse bonita nessas roupas e faria sucesso como Laurent me disse.

Hoje seria a minha grande estréia como dançarina. Nos últimos dois dias eu apenas trabalhei como garçonete. Eu estava ansiosa demais. Não seria uma apresentação para a ralé, mas para os ricaços mais cobiçados da cidade. Eu teria que arrasar.

Edward POV

Mais um dia de trabalho. Cansativo, mas que valia a pena. Valia à pena administrar a melhor agência de publicidade da cidade. Emmett, meu irmão mais velho, era meu sócio. Como eu, ele não quis seguir carreira na medicina, como fez meu pai, Carslile, nosso irmão mais novo, Jasper e sua esposa, Alice, que era cirurgiã dentista.

No fim do expediente, eu estava planejando ficar em casa. O cansaço tomava conta de mim depois de uma semana corrida.

É claro que Emmett queria arruinar meus planos.

- Então maninho, será que você me acompanha em uma aventura hoje à noite?

Eu ri.

- Não sou mais solteiro, lembra?

Emmett bufou.

- Eu sei que ela é gostosa, mas maninho, você precisa variar.

- Como você pode dizer uma coisa dessas? Eu sou casado. Se eu estivesse apenas saindo com ela, tudo bem. Mas não. Essa boa vida acabou.

Não que isso fosse algum problema. Tanya Denali e eu nos casamos unicamente por causa disso. Que ela me desse um filho. A conheci em uma recepção de uns amigos meus, e sua beleza me atraiu. Era isso que eu notava: a beleza. Depois de sairmos algumas vezes, propus a ela um trato. Ela casaria comigo, contanto que ela me desse filhos. Esse era meu objetivo desde... Sempre.

- Meu Deus Edward. Como você mudou cara. Você costumava ser o terror da faculdade. É sério. Cadê o meu irmão?

Eu apenas dei de ombros e respondi.

- Ficou na faculdade. – depois continuei: - E você sabe muito bem do que estou falando.

- Hmm... Tentando bajular a mulherzinha para poder ter o filho que você tanto sonha? – perguntou Emmett com um sorriso diabólico.

- Alguma coisa assim. Afinal, estamos casados há três anos e eu já estou beirando os trinta. Já passou da hora.

Emmett balançou a cabeça antes que eu terminasse de falar.

- Cara, você casou com a mulher errada. Ela nunca vai querer ficar trinta quilos mais gorda e depois de nove meses ficar acabada como maracujá maduro. Vai por mim, case com outra.

Emmett tinha razão. Tanya era superficial demais. Obcecada por beleza. Mas eu não queria saber. Dei a ela meu nome, minha casa e uma conta bancária, pois eu sabia que, apesar de ela aparentar ser rica e sofisticada, ela não tinha onde cair morta. Ela me deve isso. Ela se casou comigo sabendo que uma hora eu iria pedir a ela que me desse um filho.

Sorri diabolicamente para Emmett.

- Relaxa maninho, eu tenho um plano.

- Espero que funcione. Boa sorte.

Quando saímos do elevador e entramos no estacionamento, fiz uma pergunta a Emmett antes que ele entrasse no seu Jeep.

- Hey Emmett, para onde você vai hoje à noite?

Emmett fez uma expressão do tipo, você ainda pergunta?

- Vou para Sin City, lógico.

Sin City era uma boate/cabaré de luxo que se encontrava no Centro de Nova York. Era uma casa muito movimentada devido à decoração e ao tema usado para atrair clientes disposto a pagarem alto para ver belas mulheres dançando em postes. Algumas eram prostitutas, uma forma de ganharem um extra.

Emmett era frequentador assíduo da casa. Porque o dono era nosso amigo de longa data, Laurent, e porque ele nutria uma paixão avassaladora por Rosalie Hale, uma das dançarinas da casa. Não era de se esperar. Rosalie era a mulher mais linda que tinha lá. Não que as outras fossem feias. Cada uma delas possuía uma beleza singular. Rosalie com seus cabelos loiros como os de um anjo, mas com um corpo de uma tentadora; Ângela não era do tipo curvas robustas. Era esguia, mas tinha um corpo perfeito. A beleza latina da garota era um destaque na casa, com seus cabelos ondulados pretos e olhos castanho-escuros; Jessica era baixinha, mas tinha um corpo bonito também, dando destaque aos seus olhos azuis profundos; Zafrina era uma brasileira com belas curvas, empatando com Rosalie. Tinha traços indígenas da região de onde veio, a Amazônia, com cabelos incrivelmente lisos, longos e pretos como a noite. Sua pele era de um marrom beirando o chocolate; e Lauren era magra, mas não sem curvas, é claro. Com seus cabelos encaracolados, loiros claros e olhos verdes. Havia outras bonitas também, mas essas se destacavam. Enfim, Laurent soube escolher bem as dançarinas e garçonetes da sua casa.

Frequentei muito a casa de Laurent enquanto era solteiro. Apesar de não ter me casado por amor (muito menos Tanya), não era bom termos relações fora do casamento. Ela não queria ser traída, muito menos eu. Mas é claro que não precisávamos ter relações extraconjugais. Tanya era o suficiente para mim. Então chegamos a um acordo. Nada de traições. Se por acaso em algum momento no futuro não der mais certo, haveria divórcio.

- Quem sabe eu não passo por lá... – eu disse a Emmett enquanto entrava no meu Volvo. Eu tive um pressentimento de que eu e Tanya brigaríamos hoje. Eu iria pressioná-la a respeito do nosso trato. Já passou da hora de ela cumpri-lo.

Emmett sorriu.

- Aparece mesmo. Laurent me disse que hoje tem carne fresca na casa.

- Sério?

- Sim. Ele disse que ela é tão linda quanto às outras da casa.

Desta vez fiquei curioso. Tão linda quanto Rosalie? Essa eu queria ver.

- Se as coisas saírem do controle hoje, eu vou lá.

- Vai mesmo.

Na volta para casa, eu pensava no que eu tinha feito. Não sei se casar com Tanya com o propósito de ter um filho foi uma boa ideia. Eu poderia ter apenas alugado a barriga dela. Barriga de aluguel. Isso teria sido menos caro, apenas pagá-la para gerar um filho do que casar com ela. Mas apesar dos seus defeitos, eu gostava de Tanya. Combinávamos em muitas coisas. Quer dizer, poucas. Mas era suficiente para manter um bom relacionamento. Resumindo, Tanya era uma boa mulher.

Ela tinha sugerido fazer uma adoção, mas eu não concordava. Até poderíamos adotar uma criança, mas eu queria um filho com meu sangue, e ela não concordava comigo nesse ponto. Para ela, tanto faz. Ela odeia crianças.

Bom, eu devia ter escolhido uma mulher que concordasse comigo na parte mais crucial. E que gostasse de crianças.

Mas agora era tarde. Ou ela me dava um filho, ou me divorciava.

Só que eu não imaginava que iria me divorciar dela por um motivo no qual eu achava que ela concordava comigo.

Nada de traição.

Foi um choque chegar de surpresa e dar de cara com outro homem na cama que me pertencia. Como ela pode fazer isso?

Os gemidos que se ouviam da porta deram lugar ao arfar de surpresa e choque quando eu praticamente arrombei a porta.

Fiquei em silêncio encarando Tanya e Tyler Crowley, meu vizinho do andar de baixo.

Tanya cobria os seios com o lençol enquanto tentava se explicar. Tyler apenas encarava, com medo de que eu o esmurrasse até que ele perdesse todos os dentes.

- Edward, e-eu... Eu posso explicar.

Eu apenas sorria. Quando ela começou a gaguejar novamente, eu levantei uma mão e a interrompi.

- Deixe que eu explique para você. Você quebrou uma das regras mais importantes do nosso "casamento" – fiz aspas com as mãos – e isso significa que você sairá deste casamento com uma mão na frente e a outra atrás.

A face corada e suada de Tanya perdeu a cor.

- C-c-como é? Vai me abandonar?

Meu sorriso era diabólico.

- O que você acha? Você sabia muito bem que se você cometesse esse tipo de deslize você sairia desse casamento sem nada. Teria sido mais fácil para você me pedir o divórcio querida. – minha voz era fria.

- Por favor, Edward, me dê uma chance...

- Porque eu daria uma chance a você se nem foi capaz de cumprir sua parte no trato? Você estava me traindo! Pior! Estava se recusando a me dar um filho! Você tem até amanhã de manhã para sair daqui. Leve as suas coisas e aguarde a ligação de meu advogado. Vou ser bonzinho com você. – eu dizia enquanto fazia um cheque. – Isso é tudo que eu vou te dar. – fiz um cheque de vinte mil dólares. Era mais do que eu deveria dar a ela.

Joguei o cheque em cima da cama e saí.

- Não quero chegar aqui amanhã e te ver. Deixe a chave na portaria.

Enquanto deixava minha casa, liguei para Kate, a diarista que cuidava da minha casa.

- Sim Edward?

- Venha amanhã cedo fazer uma faxina no meu quarto. Troque todos os lençóis.

- Sim senhor.

Eu queria chegar em casa amanhã sentindo o perfume de lavanda. Aquele cheiro de sexo que emanava do meu quarto me deixava com nojo.

Assim que desliguei, disquei o numero de Emmett.

- Fala maninho.

O som de música estava quase me deixando surdo.

- Nem preciso perguntar onde você está. – eu disse rindo.

- Pois é maninho. Estou aqui admirando as belezinhas do clube, uma em especial quero dizer.

- Bom, primeiro quero dizer que eu vou dormir na sua casa hoje. Segundo, estou chegando aí.

- O que aconteceu?

- Eu te conto quando chegar.

No caminho eu tentava pensar. O que eu faria agora?

Eu queria muito ter um filho. Mas para isso eu precisava de uma mãe. Casar outra vez? Nem pensar. Acabei de ter uma experiência desagradável para chegar a essa conclusão. E casar por amor? Menos ainda. Eu não acreditava em tal coisa. Para mim, amor não existe.

Barriga de aluguel...

Era isso que eu faria. Conseguiria uma mulher de extrema confiança que aceitasse minha proposta. Eu não precisaria casar com ela. Tudo duraria apenas nove meses.

Enfim cheguei à casa de Laurent. Sin City era realmente um lugar deslumbrante. A fachada era de um estilo cabaré antigo, me lembrava filme Moulin Rouge. Luzes vermelhas davam um toque a mais no lugar, que tinha um grande caminho de tapete vermelho que levava até a entrada.

O manobrista veio até mim e eu entreguei as chaves. Fui recebido na porta por duas belas ruivas. Elas usavam vestidos justos e curtos pretos, colados ao corpo. Usavam coques frouxos deixando cair alguns fios nos rostos maquiados.

- Boa noite senhor. – uma delas me cumprimentou com uma voz sensual.

- Boa noite meninas. – respondi cortesmente, indo em direção ao interior do clube. A decoração nos levava há muitos anos atrás. Mesas e cadeiras no estilo anos quarenta, luzes coloridas rodeavam o palco onde se apresentavam dançarinas de can-can, um bar no canto estava cheios de homens com belas mulheres em seus colos. Era realmente uma cidade do pecado.

Fui em direção ao camarote que ficava no andar de cima. Encontrei Emmett conversando com Rosalie. Ela estava usando um típico traje característico do tema da boate, um espartilho preto com vermelho, um conjunto de babados vermelhos que pareciam uma saia tampava apenas a parte traseira, meias e cintas liga pretas e um sapato de salto alto.

Ela se virou e me cumprimentou de uma forma que faria Emmett subir pelas paredes.

Traje de Rosalie:

 http://25.media.tumblr.com/tumblr_m1r8kkwICx1roihsjo1_500.jpg

- Boa noite cunhadinho.

- Cunhadinho? Já está assim? – eu perguntei a Emmett enquanto me sentava ao lado de Rosalie.

Emmett corou.

- Estamos encaminhando isso. – disse Emmett com a voz trêmula. Eu entendia. Carslile provavelmente terá um infarto. Seu filho mais velho saindo com uma dançarina. Não era muito legal. Para meu pai pelo menos.

Emmett continuou.

- Então maninho, o que aconteceu?

Contei tudo à Emmett, inclusive meu mais novo plano.

- Cara, você é maluco. – disse Emmett. – essa sua obsessão por ter um filho está te deixando completamente sem noção alguma.

Eu balancei a cabeça.

- Não é isso Emmett. Está na hora de mudar um pouco o ritmo da minha vida. Me focar em algo tão importante quanto meu trabalho.

- Porque não se casa?

Eu lancei um olhar óbvio para Emmett.

- Oh sim cara! Desculpe. Mas entenda, nem todas as mulheres são como Tanya Denali. Talvez você deva apenas esperar que ela apareça. Então se case e tenha quantos filhos quiser.

Revirei os olhos.

- De jeito nenhum! Casamento? Nem pensar.

Só de pensar em tal palavra meu estômago revirava. As pessoas não se casavam por amor? O que era o amor, para início de conversa? Para falar a verdade, eu nem queria saber. O amor acabava com as pessoas. Veja meu pai. Apaixonou-se perdidamente por minha mãe, Esme, que por sua vez quase acabou com sua vida.

O amor acaba com a vida dos outros.

Meu irmão Jasper teve sorte. Alice era perfeita para ele.

Mas era questão de sorte. Só isso.

- Não adianta! Amanhã mesmo eu vou providenciar tudo.

Emmett balançou a cabeça antes de voltar a sua atenção para a loira escultural ao seu lado.

- Vai em frente. Você tem o meu apoio cara.

Pedi uma bebida forte para afastar a cena que eu vi em casa. Se não fosse tão humilhante, seria cômico.

De repente Laurent atraiu a atenção de todos que estavam na boate se posicionando no centro do palco onde havia um mastro de Poledance.

- Boa noite queridos amigos! Hoje teremos uma grande estréia. Vamos recebê-la com uma salva de palmas. Nossa querida Merlyn!

O que ocorreu nos minutos seguintes foi difícil de explicar.

Meus problemas saltaram para fora da minha mente quando uma morena misteriosa subiu ao palco e começou a dançar.

Continua...

Nossa mas o primeiro capítulo já começa com uma traição de Tânia? Imagino como serão os outros. Será que Edward vai conhecer Bella na Boate se interessar por ela? Por que ele vai escolhê-la para ser sua barriga de aluguel? Amanhã tem mias. Beijos e até mais tarde.

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